Sport derrota o Goiás em partida de um tempo e quebra longo jejum
Em partida de um tempo só, o Sport acabou com o jejum de oito jogos - não vencia desde 14 de setembro, contra o Figueirense - ao derrotar o Goiás neste domingo por 2 a 1 (assista aos gols), na Ilha do Retiro, pela 34ª rodada do Brasileirão. O resultado mantém o Leão, com 45 pontos, em 11º. Já o Alviverde aguarda o fim da rodada para saber se cairá para décimo ou nono. Todos os três gols saíram na movimentada primeira etapa.
O próximo compromisso do Sport é o Ipatinga, sábado, às 18h30m (horário de Brasília), no Ipatingão. O Goiás, no entanto, recebe o Botafogo, no domingo, às 17h, em Itumbiara, já que o clube foi punido com a perda de um mando de campo pela invasão de um torcedor na derrota para o Vasco no Serra Dourada.
Leão dá o bote, mas relaxa
O Sport começou a partida em cima do recuado Goiás, que, com um bloqueio defensivo, impossibilitava o Leão de criar jogadas. Aos três minutos, o zagueiro Rafael Marques levantou o pé na grande área e o árbitro Luiz Antônio Silva Santos assinalou jogada perigosa. Carlinhos Bala desperdiçou boa chance na barreira. No minuto seguinte, o atacante lançou Roger, mas o goleiro Harlei estava atento e saiu do gol na hora certa.
A pressão continuou. Aos 16, Fumagalli fez bom lançamento para Sidny, que dominou no peito e tocou para Carlinhos Bala. Impedido, o atacante chutou na rede do lado de fora. O gol parecia ser questão de tempo.
Mais precisamente seis minutos. Aos 22, Sidny chutou para a grande área. O zagueiro César, sozinho, teve tempo de dominar e mandar para o fundo das redes. A bola ainda passou entre as pernas de Harlei. Se já não conseguia atacar, a defesa do Goiás sofreu um baque. Aos 24, Fumagalli deixou Roger livre para tocar a bola por cima do goleiro esmeraldino e ampliar.
Estava tão fácil que o Sport relaxou. Júnior Maranhão teve ótima chance, mas a preciosidade o atrapalhou ao tentar encobrir Harlei. Quem não faz... Leva. Na primeira finalização do Goiás no jogo, o Alviverde descontou. Paulo Baier, que completou 200 partidas com a camisa esmeraldina, cobrou escanteio aos 34 e Fahel, sozinho, mandou de cabeça para as redes. Aos 45, Durval aproveitou passe de Carlinhos Bala na área e marcou o terceiro, mas a arbitragem assinalou impedimento duvidoso.
Segunda etapa é o oposto do primeiro tempo
Se os primeiros 45 minutos foram animadores, o segundo tempo deixou a desejar. Os dois times mudaram. Sandro Goiano substituiu o apagado Andrade, enquanto o técnico Hélio dos Anjos pôs a equipe um pouco à frente com o atacante Fausto, no lugar do jovem Lusmar. Curiosamente o ânimo foi outro.
Em apenas 11 minutos, o árbitro Luis Antonio Silva Santos distribuiu quatro cartões amarelos por reclamação e faltas, principalmente por parte do time da casa. E nada de chances de gol.
Os goleiros só foram ameaçados depois dos 20 minutos. Júnior Maranhão soltou uma bomba de fora da área e assustou Harlei. No minuto seguinte, Fahel chutou rasteiro e Magrão só acompanhou. A partir daí, o que mais chamou atenção foram as substituições. Relaxado, o time da casa pouco tentava, enquanto o Goiás se limitava a esperar o Leão para encontrar espaços. Resultado que, no fim, acabou agradando ao Sport, que acabou com o jejum, e não incomodou tanto o Alviverde, ainda na zona da Copa Sul-Americana.
Ficha técnica:
SPORT 2x1 GOIÁS
SPORT
Magrão, Igor, César e Durval; Sidney, Andrade (Sandro Goiano), Júnior Maranhão, Fumagalli (Fábio Gomes) e Dutra; Carlinhos Bala (Enílton) e Roger.
Técnico: Nelsinho Baptista.
GOIÁS
Harlei, Ernando, Henrique e Rafael Marques; Fábio Bahia (Leandro), Fahel, Ramalho, Lusmar (Fausto), Paulo Baier e Thiago Feltri; Iarley (Alex Terra).
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: César, aos 22, Roger, aos 24 e Fahel aos 34 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Iarley, Fahel e Ramalho (Goiás); Andrade, Carlinhos Bala, Durval, Fumagalli e Fabio Gomes (Sport)
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Luís Antônio Silva dos Santos (RJ).
Auxiliares: Alecio Aparecido Lezo (MS) e Hilton Moutinho Rodrigues (RJ).

Em jogo sonolento, Coritiba e Náutico ficam no 0 a 0 no Couto Pereira
Coritiba e Náutico fizeram um jogo sonolento no Couto Pereira, neste domingo, e mostraram pouca disposição para tirar o placar do zero. Como conseqüência, ficaram no 0 a 0. O empate joga os pernambucanos na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com 37 pontos. Já os paranaenses, sem muita ambição no Campeonato Brasileiro, somam 50 pontos, na sétima colocação.
O fato que chamou mais a atenção foi a atuação do meia Carlinhos Paraíba, que até pouco tempo vinha sendo um dos destaques do Coxa. Barrado por Dorival Júnior, ele começou no banco de reservas e entrou em campo para o início do segundo tempo. Após 24 minutos e um desempenho apático, foi substituído.
Na próxima rodada, os dois times pegam concorrentes ao título. O Náutico recebe o Cruzeiro no sábado, e o Coritiba enfrenta o Grêmio no Olímpico, no dia seguinte.
Náutico fica na defensiva
Preocupado com o risco de rebaixamento, o Náutico jogou, antes de mais nada, para não perder. Fechou-se na defesa e pouco se arriscou na frente, mesmo em contra-ataques. Em geral, atacava apenas com Felipe, Clodoaldo e William. E foi com o último que poderia ter chegado ao gol, logo aos cinco minutos, quando levou um puxão de Felipe na área. Carlos Eugênio Simon mandou o lance seguir.
O Coritiba tomou a iniciativa da partida e teve maior posse de bola, mas não criou uma única jogada de perigo - o adversário também não, com exceção do lance do pênalti não marcado. João Henrique substituiu Carlinhos Paraíba, barrado, e se esforçou. Procurou sempre os espaços vazios, mas não conseguiu criar, até por falta de opções. Entre seus companheiros, apenas Marlos se movimentava.
Na frente, Keirrison se mostrou sonolento e errou todos os lances de que participou. Aos dez minutos, ele recebeu ótimo passe e ficou livre no campo de ataque, mas demorou para concluir e foi travado. Ariel se esforçou mais, mas só chamou a atenção pelas vezes em que foi flagrado em impedimento.
Paraíba entra... e sai
No intervalo, o técnico Dorival Júnior puniu a apatia de Keirrison e trocou-o por Henrique Dias. Também substituiu João Henrique por Carlinhos Paraíba. Na frente, Henrique Dias mostrou um pouco mais de disposição do que Keirrison, o que também não era difícil.
No meio-campo, Carlinhos Paraíba poderia provar que merecia começar a partida. Mas se mostrou desinteressado. Não se apresentou para criar jogadas e não ajudou na marcação. Com isso, o Náutico foi ganhando espaço, pouco a pouco. Chegou mais ao campo de ataque e fez com que Vanderlei trabalhasse um pouco, em defesas fáceis aos três minutos, em chute de William, e aos 18, em cobrança de falta de Felipe.
A paciência de Dorival Júnior com Carlinhos Paraíba não durou muito. Depois de ficar 24 minutos em campo, ele deu lugar a Leandro Donizete. Com a substituição, o Coritiba voltou a dominar o setor, mas continuou sem vontade de buscar a vitória. A exceção continuava sendo Marlos, que se movimentava e arriscava. Aos 28 minutos, ele fez boa jogada pela direita e chutou com força. Eduardo espalmou para escanteio.
Aos 45 minutos, Kuki conseguiu a melhor chance do Náutico, com um chute rasteiro e cruzado, assustando Vanderlei. No minuto seguinte, Ariel cabeceou na trave. Mas o placar não merecia mesmo sair do zero.
Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 0 NÁUTICO
CORITIBA
Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha e Felipe; Marcos Tamandaré, Alê, João Henrique (Carlinhos Paraíba, depois Leandro Donizete), Marlos e Ricardinho; Ariel e Keirrison (Henrique Dias).
Técnico: Dorival Júnior.
NÁUTICO
Eduardo, Adriano, Titi e Vágner e Anderson Santana (Caju); Reinaldo, Derley, Willian e Gilmar (Kuki); Felipe e Clodoaldo (André).
Técnico: Roberto Fernandes.
Cartões amarelos: Felipe (Coritiba); William (Náutico).
Estádio: Couto Pereira. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Katiuscia Mayer Berger Mendonça (Fifa/ES) e Marcio Eustáquio S. Santiago (MG).
PALMEIRAS 0X1 GRÊMIO
Valente, Grêmio derruba o Palmeiras no Palestra e segue na cola do São Paulo
Valeu a garra gaúcha. Em um jogo fraco tecnicamente, mas extremamente tenso, o Grêmio venceu o Palmeiras por 1 a 0, neste domingo, no Palestra Itália, com um gol esquisito de Tcheco (assista ao lance no vídeo ao lado), e segue na cola do São Paulo na luta pelo título do Brasileirão 2008. O Tricolor gaúcho foi a 63 pontos, dois a menos que o xará paulista, que lidera com 65. Já o Verdão, com 61, caiu para o quarto lugar, perdendo para o Cruzeiro, que derrotou o Fluminense por 1 a 0 no Mineirão, no número de vitórias, primeiro critério de desempate: 18 contra 19 da Raposa.
Pela 35ª rodada da competição, o Palmeiras enfrenta o Flamengo, às 17h, no Maracanã. Já o Grêmio recebe o Coritiba no estádio Olímpico, às 19h10m. Ambos os jogos acontecem no próximo domingo.
O jogo começou truncado, com as duas equipes demonstrando nervosismo, mais preocupadas em desarmar o adversário do que em colocar a bola no chão e criar jogadas. Com isso, o que se viu nos primeiros 15 minutos foi um festival de chutões para o alto. A disputa estava tão acirrada que, com apenas cinco minutos de partida, o palmeirense Martinez já estava com a cabeça enfaixada por causa de um corte provocado pelo choque com o atacante gremista Reinaldo. No lance seguinte, foi a fez de Alex Mineiro acertar uma cotovelada em Amaral.
Verdão tem a bola, mas quem ameaça é o Tricolor
Passada a tensão inicial, o Palmeiras colocou a bola no chão e tentou pressionar, mas sentiu muito a falta de Diego Souza, que cumpriu suspensão. Evandro jogou em seu lugar, tentou se movimentar, mas foi presa fácil para a fortíssima marcação do Grêmio, que não deu moleza em nenhum lance. Essa marcação fazia com que o time gaúcho roubasse bolas no meio-campo e explorasse contra-ataques, sobretudo pelo lado direito, com Souza e Tcheco combinando boas jogadas. Dessa forma, apesar da pressão paulista, foram os gaúchos que criaram as melhores chances do primeiro tempo.
A principal delas aos 25 minutos. Reinaldo entrou pelo meio, livre de marcação, invadiu a área e rolou para Marcel marcar. O camisa 9 estava sozinho e teve tempo para dominar e escolher o canto direito. Mas acabou errando o alvo e mandando a bola para fora. A segunda aos 41, quando Reinaldo recebeu pela direita e encheu o pé. Marcos, bem colocado, espalmou, salvando o Verdão.
Sufocado pela marcação adversária, o Palmeiras só conseguiu ameaçar pelo alto, em jogadas de bola parada. Aos 40, até chegou a balançar as redes, com Alex Mineiro completando cruzamento de Evandro, mas o atacante estava impedindo e o lance foi invalidado (assista ao lance no vídeo acima).
Gol do Grêmio leva Alviverde ao desespero
O segundo tempo era monótono. O Grêmio seguia marcando muito forte, e o Palmeiras apresentava sérios problemas na armação de jogadas. A diferença para o primeiro tempo é que o Tricolor não conseguia armar contra-ataques. Ainda assim, o jogo era nervoso. Principalmente pelo lado do Verdão, que acabou pagando um preço alto por isso.
Aos 27, Tcheco cobrou falta da esquerda. A bola subiu muito, cruzou toda a área e acabou entrando no gol, sem que ninguém encostasse nela. O Grêmio saía na frente. Nesse momento, Vanderlei Luxemburgo, que já havia substituído Jumar e Denílson por Maicossuel e Jorge Preá, respectivamente, abriu de vez o time ao tirar o volante Pierre para colocar o atacante Lenny.
O nervosismo alviverde era tamanho que Marcos passou a ir para a área gremista a cada oportunidade de bola parada, irritando profundamente Luxa, que gritava ordenando que o camisa 12 voltasse para o gol. Em vão. O goleiro continuou abandonando o gol, ignorando solenemente os berros do chefe.
Cheio de atacantes, mas todo aberto atrás, o Palmeiras dava vários espaços para o Grêmio, que tinha Souza aberto pela direita e Helder pela esquerda. O jogo estava a caráter para o os gaúchos até ampliarem o placar, O Verdão, por sua vez, tropeçou em seu próprio desespero. Errou passes demais e não conseguiu sequer chutar a gol.
Aos 45, Leandro tentava sair com velocidade e foi atropelado pelo zagueiro gremista Jean, que acabou expulso. O árbitro Heber Roberto Lopes deu mais cinco minutos de acréscimo, e o jogo ficou ainda mais dramático. Marcos, fora de controle, desistiu do gol e foi atuar como centroavante. Com um a mais, o Palmeiras foi todo para a frente, mas insistia nos erros de passe e de finalização. Aos 48, Preá teve a chance para empatar, mas chutou para fora. Um suspiro de frustração no Palestra. Sorte do Grêmio, que continua vivo na competição.
Tabela Dinâmica! Simule a classificação do Brasileirão
Ficha Técnica
PALMEIRAS 0 x 1 GRÊMIO
PALMEIRAS
Marcos; Gustavo, Jéci e Martinez; Elder Granja, Pierre (Lenny), Jumar (Maicossuel), Evandro e Leandro; Alex Mineiro e Denílson (Jorge Preá)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
GRÊMIO
Victor, Amaral, Jean e Héverton; Souza, Rafael Carioca, William Magrão, Tcheco e Helder (Adílson); Reinaldo (André Luís) e Marcel (Orteman)
Técnico: Celso Roth
Gols: Tcheco, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Helder, Amaral, Rafael Carioca, Marcel e Tcheco (Grêmio), Martinez e Maicossuel (Palmeiras).
Cartão vermelho: Jean (Grêmio).
Estádio: Palestra Itália.Data: 09/11/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Erich Bandeira (Fifa/PE).
Renda: R$ 761.095.Público: 25.945 pagantes.
CRUZEIRO 1X0 FLUMINENSE
Cruzeiro derrota o Fluminense e ainda sonha com o título
Um gol de cabeça de Ramires, aos 20 minutos do segundo tempo, fez com que o Cruzeiro continuasse sonhando com a conquista do título do Campeonato Brasileiro. A Raposa venceu o Fluminense por 1 a 0, chegou aos 61 pontos e assumiu o terceiro lugar na tabela de classificação, já que o Palmeiras perdeu por 1 a 0 para o Grêmio, no Palestra Itália, e apesar de ter o mesmo número de pontos, o Verdão tem 18 vitórias contra 19 da equipe celeste.
Mesmo com a derrota, o Fluminense permanece fora da zona de rebaixamento, na 16ª posição. O Tricolor tem 37 pontos, a mesma pontuação do Náutico, que empatou por 0 a 0 diante do Coritiba. Mas o saldo de gols é melhor: - 3 contra –13.
Na próxima rodada, o Fluminense vai receber a Portuguesa, sábado, às 18h30m, no Maracanã. Já o Cruzeiro enfrentará o Náutico, no mesmo dia e horário, nos Aflitos, em Recife.
Início de jogo animado e polêmica no fim da etapa
O primeiro tempo começou com um ritmo frenético, com o Cruzeiro e Fluminense criando boas oportunidades de gol. As duas primeiras foram do time tricolor. Aos dois minutos, João Paulo cruzou e Everton Santos chutou forte, por cima do travessão. Três minutos depois, Washington recebeu dentro da pequena área, mas dominou e permitiu a defesa do goleiro Fábio.
A primeira chance do Cruzeiro foi também a melhor da equipe nos primeiros 45 minutos. Aos sete, Guilherme foi lançado nas costas de Thiago Silva, cortou o zagueiro e chutou para Fernando Henrique espalmar a bola. No rebote, Wagner chutou rasteiro e o volante Fabinho salvou o gol quase em cima da linha.
Depois do bom início, o jogo teve uma caída na parte técnica por causa do forte calor que fazia em Belo Horizonte. Aos 20, o Cruzeiro fez uma boa troca de passes na intermediária tricolor e Jajá deixou Jonathan na cara de Fernando Henrique. Ele soltou a bomba, mas a bola passou raspando a trave direita do goleiro. Depois da parada feita pelo árbitro Leonardo Gaciba, para os jogadores se refrescarem, Jajá cabeceou com estilo, aos 33, e obrigou FH a fazer outra defesa difícil. No minuto seguinte, Arouca avançou com a bola e chutou para Fábio defender.
Aos 47 minutos, o lance mais polêmico do primeiro tempo. Guilherme recebeu na entrada da área e chutou. A bola bateu em Jajá e entrou no gol, enganando Fernando Henrique. Mas o auxiliar Milton Otaviano dos Santos marcou, corretamente, o impedimento, anulando o gol da Raposa.
Ramires decide para a Raposa

O Cruzeiro melhorou em campo e fez uma blitz de quase três minutos na defesa do Fluminense. Com muitos cruzamentos sobre a área, os zagueiros tricolores levaram a melhor por causa da boa estatura. Mas de tanto insistir nas jogadas aéreas, o time mineiro conseguiu abrir o placar.
Aos 20 minutos, Guilherme dominou a bola na entrada da área e fez um cruzamento perfeito. Ramires apareceu como um foguete na segunda trave e cabeceou no canto esquerdo, sem chance de defesa para Fernando Henrique.
Depois do gol, o Fluminense não demonstrou nenhum tipo de reação em campo e o Cruzeiro passou a dominar ainda mais as ações dentro de campo. Errando poucos passes, a Raposa entrava com facilidade na defesa tricolor. Aos 29, Guilherme recebeu lançamento, ganhou no corpo de Thiago Silva e rolou a bola para a entrada da área. Wagner chutou colocado e acertou a trave direita Fernando Henrique.
No fim da partida, o Fluminense tentou fazer uma pressão no Cruzeiro, mas esbarrou na falta de pontaria de seus atacantes.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 0 FLUMINENSE
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Thiago Heleno (Thiago Martinelli), Léo Fortunato e Fernandinho (Carlinhos); Marquinhos Paraná, Henrique, Ramires e Wágner; Jajá e Guilherme.
Técnico: Adilson Batista.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto e João Paulo; Wellington Monteiro, Fabinho, Arouca (David) e Conca; Everton Santos (Ciel) e Washington.
Técnico: René Simões.
Gols: Ramires, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlinhos (Fluminense).
Estádio: Mineirão. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba.
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos e José Antônio Chaves Franco Filho.
Renda: R$ 236.955,00.Público: 16,345.

Atlético-MG não se intimida no Barradão e derrota o Vitória
Quando o Vitória entra no Barradão, a torcida rubro-negra está acostumada a ver um time agressivo e vibrante. Mas não foi o que aconteceu neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, pela 34ª rodada do Brasileirão.
Apático, especialmente no primeiro tempo, o Leão não conseguiu a vitória e fica com 45 pontos na tabela, em 10º. O Galo, que se distancia da zona de rebaixamento, chega a 44, é o 12º. Os dois times continuam na área de classificação para a Copa Sul-Americana.
Na próxima rodada, os mineiros recebem o Vasco, quarta-feira, no Mineirão. No domingo, o Vitória visita o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
Galo parte para o ataque
No primeiro minuto de jogo, o Atlético-MG criou duas chances de gol e mostrou que estava mesmo disposto a surpreender. Renan Oliveira e Welton Felipe levaram perigo para Viafara.
Aos 6, a nova dupla de ataque de Vágner Mancini tentou chegar ao gol mineiro. Muriqui recebeu de Adriano, se antecipou aos zagueiros para chutar, mas a bola foi desviada pela linha de fundo.
Seis minutos depois, a chance mais clara de gol. Castillo ficou livre na área, tentou passar por Viafara, mas, como perdeu o ângulo, rolou para Renan Oliveira bater. O chute parou na retranca baiana.
O Galo continuava melhor, mas os donos da casa ainda tentavam mostrar força. Aos 19, Rafael bateu de fora da área e Juninho, revelado pelo Vitória, foi buscar no cantinho. Uma grande e difícil defesa. Renan também decidiu testar o goleirão. Em chute de longe, o camisa 1 do Galo foi bem novamente.
Em mais uma tentativa de fora da área, Jackson pegou a sobra de primeira, mas a bola subiu demais, aos 37. Como a pontaria estava muito ruim, a torcida pediu o goleiro Viafara no ataque. Aos 43, ele tentou acertar o gol em cobrança de falta, passou perto, mas não o suficiente.
Subiu a bandeira! Mas subiu na hora errada
O Vitória resolveu jogar no segundo tempo. Aos 10, Marquinhos, muito vaiado pela torcida rubro-negra, ficou livre na área, mas não conseguiu chegar na bola. Dois minutos depois, um lance que poderia ter mudado a partida e prejudicado demais o Atlético. Castillo recebeu livre na entrada da área, fez o gol, mas o auxiliar Alcides Zawaski Pazetto marcou impedimento de forma equivocada.
Aos 16, Adriano e Muriqui foram substituídos. Ramon e Robert entraram. As mudanças mudaram o desempenho do setor ofensivo do Vitória imediatamente. Aos 18, Marquinhos recebeu um bom passe na área, se livrou da marcação, mas chutou mal. Mais vaias no Barradão. Aos 31, Marcelo Cordeiro apareceu na segunda trave, pegou de primeira, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Apesar de um maior volume de jogo dos donos da casa, foram os mineiros que aprontaram. Aos 32, num ataque fulminante, Pet, ex-jogador do Vitória, lançou Renan Oliveira na lateral direita. O garoto só rolou para Pedro Paulo marcar: 1 a 0 (assista no vídeo acima).
Daí em diante, desespero e desorganização nos ataques do Vitória. Aos 37, em cobrança de escanteio, Juninho se atrapalhou na saída do gol, mas conseguiu se recuperar na seqüência da jogada.
Após o apito final, só um som foi ouvido no Barradão: as vaias da torcida do Vitória. O time não vence há seis jogos. Como não tem nada a ver com isso, o Galo comemora.
Ficha técnica:
VITÓRIA 0 x 1 ATLÉTICO-MG
VITÓRIA
Viafara, Rafael, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Vanderson, Renan, Jackson (Willians) e Marquinhos; Adriano (Ramon) e Muriqui (Robert).
Técnico: Vágner Mancini.
ATLÉTICO-MG
Juninho; Sheslon, Leandro Almeida, Welton Felipe e César Prates; Nen, Márcio Araújo, Elton e Renan Oliveira (Tchô); Castillo (Petkovic) e Marques (Pedro Paulo).
Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Pedro Paulo, aos 32 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcelo Cordeiro, Vanderson, Marquinhos, Anderson Martins, Viafara e Leonardo Silva (Vitória); César Prates e Sheslon (Atlético-MG).
Estádio: Barradão. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa/SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).

Reservas do Inter atropelam o Ipatinga
Os reservas do Inter transformaram o jogo em passeio dominical e golearam por 4 a 0, sem dificuldades, um Ipatinga que respira por aparelhos, condenado ao rebaixamento. Os gaúchos encaminharam a vitória no primeiro tempo, com três gols, e selaram o resultado na etapa final, com mais um. Os mineiros foram prejudicados pela expulsão do zagueiro Leo Oliveira com apenas 15 minutos de partida.
O resultado levou o Inter a 51 pontos, na sexta colocação. O Tigre, com 31, afunda na lanterna, seis pontos atrás do primeiro não-rebaixado, o Fluminense. Na próxima rodada, o Colorado visita o Santos no domingo. Antes, encara o Chivas no México quarta-feira, pelas semifinais da Copa Sul-Americana. O Ipatinga recebe o Sport no sábado.
Expulsão para o Ipatinga, gols para o Inter
Fácil, fácil, como se estivesse com os titulares, o Inter passou por cima do Ipatinga. O time mineiro viu a vaca ir para o brejo antes mesmo de levar o primeiro gol. Leo Oliveira, com 15 minutos, interrompeu ataque colorado puxado por Sandro e foi para a rua direto, sem cartão amarelo prévio, em decisão um tanto exagerada da arbitragem. Aí o sistema defensivo dos visitantes ruiu.
Andrezinho abriu o placar com 20 minutos. Ele recebeu na entrada da área, olhou para o gol e mandou chute seco, forte, com a precisão necessária para o goleiro Fernando não ver nada. A bola raspou no travessão antes de entrar. Belo gol do meia.
Pouco mais tarde, aos 28, Taison repetiu o feito do colega. Ele serpenteou na frente da área e também chutou com qualidade para fazer o segundo. O terceiro foi de Sandro, aos 37. Daniel Carvalho cruzou na área, o volante desviou de leve e o goleiro rebateu na cabeça de Sandro, que só escorou para o gol.
Desnorteado, o Ipatinga pouco fez. Lauro evitou a melhor oportunidade mineira ao praticar grande defesa em conclusão de Igor. No rebote, Rodriguinho pegou mal na bola. Perdeu gol feito.
Inter faz mais um e só administra
O segundo tempo não teve a mesma movimentação da etapa inicial. Com o Ipatinga sem qualidade e o Inter sem ambição, os dois goleiros correram o risco de pegar no sono nos primeiros minutos. Fernando teve que acordar aos 15. Ângelo cruzou da direita, a zaga não cortou e Guto mandou no travessão. A bola bateu além da linha: 4 a 0.
Aí foi só administrar. Sem pressa, com toques laterais, o Inter apenas deixou o tempo passar, observado por um adversário impotente. Na prática, a partida estava encerrada muito antes de o juiz apitar o fim de jogo.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 4 x 0 IPATINGA
INTERNACIONAL
Lauro, Ângelo, Danny Morais, Orozco e Gustavo Nery; Maycon (Walter), Sandro Raniere, Andrezinho (Ramon) e Taison; Daniel Carvalho (Talles Cunha) e Guto.
Técnico: Tite.
IPATINGA
Fernando, Henrique, Leo Oliveira e Gian; Afonso (Augusto Recife), Júlio, Leandro Salino, Pablo Escobar e Rodriguinho; Ferreira (Sandro) e Igor (Silvio).
Técnico: Enderson Moreira.
Gols: Andrezinho, aos 20, Taison, aos 27, e Sandro Raniere aos 37 minutos do primeiro tempo; Guto, aos 15 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Andrezinho, Maycon, Guto (Inter).
Cartão vermelho: Leo Oliveira (Ipatinga).
Estádio: Beira-Rio. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF).
Público: 8.131 presentes. Renda: R$ 81.320
BOTAFOGO 0X1 FLAMENGO
Kleberson garante vitória sobre o Bota e mantém o Fla na luta pelo título
O Flamengo permaneceu na luta pelo título do Campeonato Brasileiro e na briga por uma vaga na Libertadores com a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, neste domingo, no Maracanã. Em uma partida de altos e baixos e de alguns erros da arbitragem, o Rubro-Negro seguiu a cinco pontos do líder São Paulo. Kleberson, de pênalti, fez o gol do triunfo do time da Gávea.
Com o resultado, o time rubro-negro permaneceu em quinto lugar, com 61 pontos. O Alvinegro segue com 49 pontos, agora na oitava posição. Na próxima rodada, o Flamengo vai pegar o Palmeiras, no Maracanã. O Botafogo encara o Goiás, no Serra Dourada. As duas partidas vão ser no próximo domingo.
Árbitro ignora pênalti em Jorge Henrique
Logo com 30 segundos de jogo, a primeira polêmica do jogo. Jorge Henrique recebeu dentro da área e foi derrubado pelo goleiro Bruno, pênalti não marcado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, que mandou o jogo seguir. O clima esquentou ainda mais no clássico aos cinco minutos. Carlos Alberto sofreu uma falta e quis bater de forma rápida. O argentino Sambueza tentou retardar a cobrança e foi empurrado pelo meia, que levou cartão amarelo.
A primeira chance do Flamengo aconteceu aos 17. Marcelinho Paraíba recebeu bom passe de Luizinho na entrada da área e arriscou. A bola passou por cima do gol de Renan. Mesmo com a finalização rubro-negra, o Botafogo seguiu melhor na partida, tendo mais posse de bola que o rival. Jaílton se destacava pelo lado rubro-negro, principalmente na marcação de Carlos Alberto.
A posse de bola do Botafogo surtiu efeto e o primeiro gol quase aconteceu aos 20 minutos. Thiaguinho cruzou da esquerda, a bola foi afastada pela zaga rubro-negra e sobrou na entrada da área para Triguinho. O lateral-esquerdo soltou a bomba e o goleiro Bruno fez uma defesa espetacular, cedendo o escanteio.
A partir do lance alvinegro, a partida caiu de produção. As duas equipes abusaram de errar passes. Aos 28, o técnico Ney Franco foi obrigado a queimar a sua primeira alteração. O lateral-direito Thiaguinho levou a pior em uma dividida com Juan e acabou deixando o jogo. O atacante Fábio o substituiu.
O Flamengo teve uma chance de abrir o marcador aos 33. Juan cobrou falta da esquerda e Ronaldo Angelim cabeceou para defesa de Renan. No lance seguinte, Ibson falhou na zaga e a bola sobrou para Fábio dentro da área. O atacante acertou uma bomba e Bruno segurou com firmeza.
Kleberson, de pênalti, dá a vitória ao Fla
Antes do início da etapa final, o técnico Caio Júnior decidiu mudar a equipe. O treinador rubro-negro optou por colocar um centroavante de ofício e apostou na entrada de Josiel na vaga do argentino Maxi. Mesmo assim, o Botafogo voltou para o segundo tempo com a mesma disposição, atuando melhor do que o Flamengo. Porém, nada de lances de perigo.
Aos 3, Josiel chegou atrasado após um cruzamento na área alvinegra. O Botafogo A torcida só se empolgou novamente aos 18 minutos. Lucio Flavio dominou na entrada da área e chutou à direita do goleiro Bruno. No lance seguinte, dois minutos depois, Ibson arriscou da intermediária e Renan pegou com tranqüilidade, sem dar rebote.
A partir dos 20 minutos, a partida ganhou em emoção. Os dois times acordaram e passaram a arriscar. O Flamengo foi quem assutou primeiro. Em cobrança de escanteio, aos 25, Ibson subiu mais do que a zaga e cabeceou rente à trave do goleiro Renan. O Botafogo respondeu um minuto depois com Carlos Alberto. O meia arriscou de fora de área e Bruno fez outra excelente defesa.
O Flamengo teve duas chances de abrir o marcador. Na primeira, aos 28, Juan cruzou da esquerda e Ibson e Josiel não alcançaram, desesperando os torcedores que foram ao Maracanã. Aos 30, Fábio Luciano quase marcou após cobrança de escanteio do lado esquerdo. A bola passou à direta de Renan.
Aos 37, o lance decisivo do jogo. Kleberson fez um lançamento primoroso para Ibson dentro da área. O meia dominou, driblou o goleiro Renan e na hora de concluir foi calçado pelo camisa 1 alvinegro, pênalti marcado por Marcelo de Lima Henrique. Dois minutos depois, Kleberson cobrou a abriu o marcador. O Botafogo ainda teve a chance de empatar aos 43. Fábio fez uma bela jogada, entrou na área e chutou para grande defesa de Bruno.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 0 x 1 FLAMENGO
BOTAFOGO
Renan, Thiaguinho (Fábio), Renato Silva, André Luís e Triguinho; Túlio, Leandro Guerreiro (Lucas Silva), Diguinho (Eduardo) e Lucio Flavio; Jorge Henrique e Carlos Alberto.
Técnico: Ney Franco.
FLAMENGO
Bruno, Luizinho, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan (Kleberson); Jaílton, Airton, Ibson e Sambueza; Maxi (Josiel) e Marcelinho Paraíba (Fierro).
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Kleberson, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Diguinho, Andre Luís (Botafogo); Airton, Juan, Sambueza (Fla).
Cartões vermelhos: Eduardo (Botafogo).
Estádio: Maracanã. Data: 09/11/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ).
Auxiliares: Ediney Mascarenhas (RJ) e Vagner Santos (RJ).