Santo André bate o ABC e está perto de se garantir na Série A
Nesta terça-feira, pela 35ª rodada da Série B, o Santo André bateu o ABC por 4 a 2 (assista ao vídeo), no Bruno José Daniel, manteve a terceira posição com 61 pontos e está bem perto de subir para a Primeira Divisão. O time potiguar caiu para 14º, permanecendo com 43 pontos, e chances mínimas de cair para a Série C.
Na próxima rodada, o Ramalhão encara o Ceará, nesta sexta-feira, às 20h30m, no Castelão. Enquanto o ABC recebe o Marília, no Machadão, sábado, às 16h20m.
Ramalhão fulminante
Mal deu a saída, e o ABC partiu para cima. Contudo, com exatos um minuto e treze segundos, saiu o primeiro zero do placar. No contra-ataque. Márcio Mixirica recebeu na intermediária e esticou para Elton. Atacante deu um corte seco no zagueiro e bateu de canhota, sem chance de defesa para Paulo Musse. O Ramalhão mostrou quem manda no Bruno José Daniel.
Na seqüência, a zaga potiguar evitou o segundo gol do Santo André, desarmando Marcelinho Carioca. E o goleiro Paulo Musse espalmou uma bomba de Jéferson. Tudo isso com menos de dez minutos de partida.
Aos 15, Marcelinho Carioca lançou de três dedos para Elton. O atacante dominou na área, mas finalizou pela linha de fundo. Em seguida, o experiente Fernando recebeu de Márcio Mixirica, mas chutou por cima da meta. O segundo gol do Santo André era questão de tempo.
Aos 23, Jéferson apareceu pela direita, invadiu a área e finalizou no canto de Paulo Musse. Três minutos mais tarde, o mesmo Jéferson praticamente repetiu a jogada do gol anterior, mas escorando por baixo do arqueiro, ampliando a vantagem do Ramalhão para 3 a 0, e marcando o seu décimo gol na competição.
Irritado com os espaços cedidos pelo lateral-esquerdo Piaui, o técnico do ABC, Artur Neto, colocou Panda. No entanto, a alteração não surtiu efeito algum. Pelo contrário, o time potiguar sofreu o quarto gol depois que Marcelinho Carioca aproveitou a falha de Bosco e bateu no canto.
No prejuízo, potiguares vão para cima
Na etapa complementar, Fábio Silva substituiu o meio-campo Rodrigo, e Jean Carioca saiu para a entrada de Marcelinho, no ABC. Juninho ocupou o posto de Willians, no Santo André. A torcida do Ramalhão gritou ‘olé’ muito cedo, e o time relaxou. Aos nove, Bosco desceu pela direita e cruzou para a área. Fábio Silva, de cabeça, diminuiu para o time potiguar.
O jogo ficou franco, com as equipes se alternando no ataque. Aos 29, Fábio Silva desceu pela canhota e chutou cruzado. Neneca não segurou, e Ronaldo Capixaba, oportunista, empurrou para o fundo da rede, deixando o placar em 4 a 2.
Indignado, o técnico Sérgio Soares tirou Alexandre e pôs Cicinho, tentando colocar novamente o Ramalhão na partida. E mais tarde, para segurar o resultado, sacou Jéferson e pôs zagueiro Tiago Matias. O ABC continuou pressionando até o apito final.
AVAÍ 1X0 BRASILIENSE
Avaí vence o Brasiliense na Ressacada e garante vaga na Série A de 2009
Foram 29 anos de espera, mas a torcida do Avaí finalmente pode comemorar: o time está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro. Em um jogo sofrido no estádio da Ressacada, em Florianópolis, a equipe venceu o Brasiliense por 1 a 0, gol de Evando, aos 36 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o time chegou aos 66 pontos e já garantiu, no mínimo, a quarta posição na Série B. O Corinthians, líder com 76 pontos, assegurou por antecipação o título e, por conseqüência, o retorno à elite. O Brasiliense, por sua vez, tem 43 pontos e segue ameaçado pelo rebaixamento.

A comemoração do time catarinense começou tão logo o árbitro encerrou a partida. E no gramado logo surgiu a figura do torcedor mais ilustre do Avaí: Guga. Em campo, o ídolo brasileiro simbolizava o delírio da torcida, que fazia sua festa na arquibancada. Eufórico, o tricampeão de Roland Garros foi jogado para o alto pelos atletas e comissão técnica da equipe. Em 2009, o ex-tenista terá a chance de ver pela primeira vez seu time de coração na Primeira Divisão. Afinal, ele tinha apenas três anos de idade em 1979, quando da última participação do clube na Série A.
O jogo
Precisando vencer para selar definitivamente a vaga, o Avaí animou sua torcida logo no início. Com 17 segundos de jogo, o goleiro Guto teve que trabalhar para evitar o gol de William. Empurrado pelo apoio de seu torcedor, a pressão do time da casa se intensificou. Aos quatro, Valber bateu falta da direita, Evando se antecipou à zaga e cabeceou por cima do gol.
O Brasiliense pouco ameaçou na primeira etapa. A melhor chance do time candango veio com 14 minutos, em chute de fora da área de Jóbson. Eduardo Martini espalmou para o lado. Guto voltou a trabalhar aos 19 minutos. Da entrada da área, Valber bateu prensado com a zaga. William partiu para cima da bola e chegou antes do goleiro, que, no entanto, abafou a finalização do atacante.
A chuva, presença constante nos últimos jogos do Avaí, desta vez não compareceu. Assim, o Leão tocava melhor a bola e pressionava o rival. Aos 29, quase saiu o grito de gol tão esperado na Ressacada. Evando foi lançado na área e deu um toque sutil por cima de Guto. Bida mostrou recuperação e tirou a bola em cima da linha.
Times caem de produção, Avaí sobe de divisão
No segundo tempo, apesar de a torcida do Avaí não parar de apoiar, o time catarinense caiu de produção. Apáticos, os homens de frente "aceitavam" a marcação do Brasiliense. A monotonia tomou conta do jogo, pois o Jacaré também não chegava ao gol adversário com perigo. Mas o panorama mudou, com os visitantes crescendo e ameaçando a meta catarinense por três vezes. Na primeira, Jóbson bateu cruzado e obrigou Eduardo Martini a esticar o braço para colocar a bola pela linha de fundo, aos 23. Na cobrança do escanteio, Ailson cabeceou duas vezes, e em ambas parou no goleiro do Avaí.
A tensão aumentou com o passar do tempo, mas os torcedores do Avaí não pararam de incentivar. Quando parecia que o jogo ficaria mesmo no empate, o Leão chegou ao gol. Evando recebeu na esquerda, puxou para o pé direito e bateu de fora da área. A bola desviou em Fábio Braz e entrou por baixo das pernas de Guto. Foi a senha para a torcida entrar em delírio, apenas à espera do apito final que garantiu o retorno do time à elite do futebol brasileiro.
A festa:
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MARÍLIA 3X3 CRICIÚMA
Marília evita derrota para Criciúma no fim
Com um gol de Altair aos 49 do segundo tempo, o Marília escapou de uma derrota para o Criciúma no estádio Bento de Abreu, nesta terça. Em partida entre adversários diretos contra o rebaixamento para a Série C, o empate por 3 a 3 não foi bom para nenhum dos dois.
O resultado manteve o Marília no 15º lugar, com 41 pontos. Porém, o time tem agora apenas dois pontos de distância para o Fortaleza, primeiro da zona de rebaixamento. O Criciúma, com 37, caiu para a 18ª posição, ultrapassado justamente pela equipe cearense.
Na próxima rodada, a antepenúltima da Série B, o Marília vai até Natal enfrentar o ABC, no sábado, às 16h20m. No mesmo dia, às 20h40m, o Criciúma recebe o Gama no estádio Heriberto Hulse.
Faltas e chutões
O primeiro tempo não foi bonito, mas as duas equipes mostraram disposição, disputando muito as bolas, algumas vezes até de maneira exagerada. O excesso de vontade do Criciúma, que resultava em muitas faltas, se transformou em uma boa arma para o Marília.
Vinicius ainda conseguiu salvar o time catarinense em tentativas de Flavio Boaventura e Leandro Amaro, aos 10. No entanto, quando Betinho desviou cobrança de falta de Altair, aos 17, o goleiro nada pôde fazer para evitar que o Maríla fizesse 1 a 0.
A reação do Criciúma não poderia ter sido diferente. Com Zulu atuando isolado no ataque, o time dependia de lançamentos longos e, aos 33, Canindé teve sucesso. O meia mandou a bola nas costas de Leandro Amaro, Zulu ganhou na corrida e bateu na saída do goleiro Alencar para empatar o confronto.
Jogo fica aberto no segundo tempo
O Marília voltou melhor do intervalo e partiu em busca do segundo gol, que saiu em bela jogada de Betinho. Aos 11, o atacante pedalou, passou por Everton e chutou forte. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar.
A vantagem da equipe da casa, no entanto, não durou muito. Assim como no primeiro tempo, o Criciúma acordou depois do gol sofrido e foi para o ataque. Aos 21, Coutinho arriscou o chute, a bola bateu no braço de João Vitor e o árbitro Evandro Rogério Roman (PR) marcou pênalti. Na cobrança, Zulu bateu no meio e voltou a empatar a partida.
Com a igualdade no placar, o jogo ficou aberto e o Criciúma soube aproveitar melhor as chances. Aos 29, Canindé cobrou escanteio e Cláudio Luiz, de peixinho, virou a partida para os catarinenses, que poderia ter ampliado três minutos depois. Alexandre Vidal ganhou a dividida e bateu na saída de Alencar, que fez grande defesa.
Quando o jogo já se encaminhava para o fim, Evandro Rogério Roman marcou empurrão de Everton em Betinho, dentro da área. Na cobrança, aos 49, Altair chutou forte e empatou a partida mais uma vez.
Tabela Dinâmica: simule os resultados e veja a classificação
GAMA 1X2 PARANÁ
Gol nos acréscimos deixa o Paraná respirar e praticamente rebaixa o Gama
Ainda com chances de escapar do rebaixamento à Terceira Divisão, o Gama recebeu o Paraná, nesta terça-feira, no estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal, cheio de esperança. Mas a situação dos candangos na Série B está muito ruim e o Alviverde está praticamente rebaixado. Os paranistas venceram por 2 a 1 e mantiveram o adversário na penúltima posição na tabela, com 34 pontos. O Tricolor chega a 43 e se afasta da zona de degola (assista ao vídeo ao lado).
Na 36ª rodada, os dois times jogam no sábado. O Paraná recebe a Ponte Preta, enquanto o Gama visita o Criciúma.
Atraso no ínico da partida
Na última sexta-feira, o jogo entre Bahia e Brasiliense começou quase meia hora depois do previsto devido ao atraso do trio de arbitragem. Nesta terça, o jogadores de Gama e Paraná precisaram aguardar a remarcação das linhas que identificam as duas áreas do campo. A partida, prevista para 19h30m, começou 20 minutos mais tarde. A chuva forte apagou as linhas do gramado.
Primeiro tempo de Zandoná

A resposta paranista veio aos 14. Após levantamento para a área, o zagueiro Leandro cabeceou no cantinho, mas o goleiro Zandoná fez uma defesa brilhante. Adriano Magrão voltou a assustar o Tricolor, aos 33. Ao ser lançado na entrada da área, o atacante não deixou a bola cair e soltou a bomba, mas ela subiu demais.
Como o jogo estava lá e cá, aos 35, Giuliano ficou livre na área dos donos da casa, bateu de primeira, mas Zandoná apareceu muito bem para impedir o gol.
Segundo tempo ainda mais franco
A etapa final foi disputada em alta velocidade, com uma entrega máxima de ambas as partes. Aos 14, Ricardinho ficou na cara do gol, chutou bonito, mas Zandoná defendeu de forma brilhante. Cinco minutos depois, um lance incrível! Depois da cobrança de escanteio, a bola tocou em um defensor do Gama e bateu na trave. No rebote, o zagueiro Leandro precisou chutar duas vezes para abrir o placar: 1 a 0.
A alegria paranista durou pouco, precisamente dois minutos. Aos 21, Edimar foi derrubado na área por Agenor, e o árbitro André Luiz de Freitas Castro marcou a falta. Na cobrança, Pedro Paulo bateu bem e empatou: 1 a 1.
Aos 24, o Paraná perdeu Pituca. O volante fez uma falta infantil, na lateral direita do campo, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Mesmo com um homem a mais, o Gama não conseguiu pressionar o adversário. Aos trancos e barrancos, o Paraná se defendia de qualquer maneira e tentava aproveitar os contra-ataques, mas sem sucesso.
Aos 46, o Gama acertou a trave de Mauro, mas a bola voltou mansinha para as mãos do goleiro. Aos 48, Julio Cesar fez pênalti em Fabrício, e o juiz marcou pênalti. O próprio Fabrício bateu e deu números finais ao confronto: 2 a 1. O Paraná respira aliviado. No Gama, a disputa da Série C em 2009 já é tratada como realidade.
PONTE PRETA 1X0 BAHIA
Ponte consegue vitória suada sobre o Bahia e se mantém na briga pelo acesso
A Ponte Preta conseguiu uma vitória sofrida, mas importante, na sua luta para voltar à elite do Campeonato Brasileiro. O time bateu por 1 a 0 o Bahia nesta terça-feira, no Moisés Lucarelli, e foi à sexta colocação da Série B, com 54 pontos. Está a três do quarto colocado, o Barueri, mas ainda pode ser ultrapassado pelo Juventude, que tem 52 e enfrenta o Corinthians nesta quarta-feira.
O Bahia, que joga sem qualquer ambição na Série B, está no meio da tabela de classificação, em 11º lugar, com 45 pontos. A Ponte volta a campo no sábado para enfrentar fora de casa o Paraná, que tem risco pequeno de rebaixamento. Um dia antes, o Tricolor baiano recebe o lanterna e já rebaixado CRB.
A equipe de Campinas marcou com 27 minutos de jogo. Rafael Ueta, substituto do suspenso André, matou a bola no peito na meia-lua e chutou. O goleiro Fabiano caiu para fazer a defesa, mas foi enganado pelo quique no gramado irregular.
Pisão na bola impede segundo gol
O meia ainda teve uma ótima oportunidade de fazer o segundo gol, ao driblar dois adversários e ficar cara a cara com o goleiro. Pouco antes da conclusão, no entanto, ele errou a passada e pisou na bola.
- Essa bola é diferente da usada na Série A e às vezes prende no campo com a chuteira - justificou o jogador no intervalo.
No segundo tempo, Rafael Ueta quase brilhou mais uma vez, ao exigir boa defesa de Fabiano em uma cobrança de escanteio direto para o gol. Se o reserva Ueta apareceu em alguns dos melhores momentos da Ponte, com o destaque do time aconteceu o oposto. Renato teve atuação apagada e pouco participou das jogadas de ataque.
E uma bobeada de Renato, que não conseguiu proteger uma bola que ia em direção à linha de fundo, deu um susto na Ponte nos acréscimos. Caio aproveitou cruzamento e cabeceou no travessão de Aranha.
VILA NOVA 2X3 BARUERI
Barueri vence e rouba lugar do Vila Nova no G-4. Túlio isola pênalti
A luta pelas duas últimas vagas na Série A 2009 promete ser disputada até o fim. Nesta terça-feira, o Barueri, então quinto colocado, venceu o Vila Nova, que estava em quarto, por 3 a 2 no Serra Dourada e ultrapassou o rival na classificação da Série B. Val Baiano (duas vezes) e Basílio fizeram os gols paulistas, enquanto Alex Oliveira (também duas vezes) descontou. Túlio perdeu um pênalti para o Colorado.
O Avaí (66 pontos) garantiu sua vaga ao vencer o Brasiliense nesta terça. O Santo André (61) se manteve em terceiro ao bater o ABC. Barueri (57), Vila Nova (55), Ponte Preta (54), Bragantino (53) e Juventude (52) brigam pelas outras vagas. Estes dois últimos ainda jogam nesta rodada.
Barueri marca logo no início
A apreensão tomou conta do Serra Dourada quando Val Baiano abriu o placar para o Barueri aos oito minutos do primeiro tempo. O atacante do time paulista esticou o pé para desviar, a bola bateu no travessão e foi para o chão, quase em cima da linha. O assistente confirmou o gol.
O Vila só empatou no segundo tempo. Foi com Alex Oliveira, aos três. Marcel fez jogada de linha de fundo pela esquerda e cruzou para trás. O meia bateu forte, no ângulo direito: 1 a 1. A festa colorada durou apenas seis minutos. Basílio aproveitou rebote de Max e deixou o Barueri de novo na frente.
Quatro gols no segundo tempo
Sem mostrar que sentiu o segundo gol, o Vila se manteve no campo de ataque. De tanto insistir, conseguiu um pênalti, sofrido por Alex Oliveira. Aos 20, Túlio partiu para a cobrança. Mandou por cima. A festa voltou a ser do Barueri.
Com 26 minutos, o artilheiro da Série B foi substituído. Vaia da torcida do Vila Nova para ele. Já fora de campo, o atacante viu o Barueri marcar o terceiro, dois minutos depois. Jogada de Basílio pelo meio, e conclusão de Val Baiano da esquerda: 3 a 1.
Jogador mais efetivo do Vila Nova, Alex Oliveira apareceu de novo aos 37. Ele fez jogada individual pela direita, levou a bola para o meio e bateu no canto esquerdo, diminuindo para os donos da casa.
A reação, entretanto, parou por aí. O Barueri venceu o jogo e entrou no G-4.
AMÉRICA-RN 0X0 BRAGANTINO
Com Marcelo de Lima Henrique no apito, América-RN e Bragantino ficam no zero
Com a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique, o polêmico juiz do clássico entre Botafogo e Flamengo do último domingo, no Maracanã, pela Série A, América-RN e Bragantino não saíram do zero a zero. Em partida de baixo nível técnico no Machadão, pela 35ª rodada da Série B, tanto o Dragão, quanto o Braga se complicaram na classificação. O time potiguar permanece à beira da zona do rebaixamento, em 16º, com 40 pontos, enquanto os paulistas continuam em sétimo, com 54.
Na próxima rodada, o América-RN encara o São Caetano, no Anacleto Campanella, sexta-feira, às 20h30m. O Bragantino recebe o Avaí, que subiu para a Primeira Divisão, no Marcelo Stéfani, sábado, às 16h20m.
Falta qualidade
O primeiro lance de perigo foi do Bragantino, dando pinta de que os visitantes iriam dominar a partida. Nunes recebeu na área, girou, mas bateu para fora. Porém, o América-RN tomou as rédeas do jogo em seguida. Souza e Júlio Terceiro comandavam as ações do meio-campo, enquanto Cascata e Marcelo Nicácio obrigavam o goleiro Gilvan a se virar lá atrás, garantindo a meta do Braga.
O time paulista, atuando com três zagueiros, pouco explorou as jogadas com os alas, tentando sempre as investidas pelo meio com Malaquias. Nunes e Davi, este segundo desaparecido nos primeiros 45 minutos, ficaram muito bem marcados.
Buzinas da discórdia
Antes de começar a segunda etapa um impasse: torcedores do América-RN, situados no local da arquibancada atrás do banco de reservas do Bragantino, perturbavam os suplentes e a comissão técnica do clube paulista. O mais indignado era o experiente Sérgio Manoel, que pediu ao comandante da Polícia Militar que tomasse uma atitude, em vão.
De volta ao jogo, o panorama não mudou. Os jogadores do Dragão permaneceram com um maior volume, enquanto os paulistas se defendiam e tentavam encaixar os contra-ataques. Todavia, Danilo bateu falta da intermediária, aos 13, e quase abriu o marcador para o Braga.
Aos 32, Sérgio Manoel foi quem ameaçou, também em cobrança de tiro livre. Cascata respondeu para o América-RN, aos 34, e a bola passou rente à trave de Gilvan. O meio-campo Pará, do Bragantino, foi expulso aos 37, e o jogo terminou mesmo com o placar zerado.
CRB 1X0 CEARÁ
CRB vence Ceará e encerra longo jejum
Depois de 13 rodadas, o CRB voltou a vencer. Já rebaixado para a Série C em 2009, e lanterna garantido da Série B, o time alagoano derrotou o Ceará por 1 a 0 no Estádio Rei Pelé, na noite desta terça-feira.
- É nosso caráter que está em jogo no campeonato, então vamos continuar lutando pelas vitórias – afirma Glaydson, o autor do gol, em entrevista ao Premiere.
A última vitória do CRB havia acontecido no dia 26 de agosto, sobre o São Caetano, por 4 a 2, em partida válida pela 21ª rodada. Apesar do tempo sem vencer, o time de Maceió já chega ao quarto jogo sem derrota e agora soma 24 pontos. Sem disputar mais nada na competição, o Ceará não mostrou interesse pelo confronto e segue na décima posição, com 46 pontos.
Na próxima rodada, a antepenúltima da segunda divisão, o CRB vai até Salvador, onde enfrenta o Bahia, na sexta-feira, às 20h30m. No mesmo dia e horário, o Ceará recebe o Santo André no Castelão.
Apenas três chances em 45 minutos
O jogo não valia mais nada para o campeonato, mas uma chance ainda no primeiro minuto com Lucio para o Ceará, as equipes deram a impressão de que não iam ligar para isso. Ficou na impressão. O primeiro tempo teve poucas chances para as duas equipes.
Em casa, o CRB ainda se esforçou, mas as tentativas se limitaram a alguns chutes de longa distância. O mais perigoso foi de Edmar, aos 31m, que acertou o travessão adversário.
A vontade do time alagoano acabou recompensado no fim da primeira etapa. Aos 45, Glaydson ficou com a bola após confusão na área e Glaydson chutou forte, sem chances de defesa para Adilson: 1 a 0.
Jonatas com o uniforme limpo
O segundo tempo teve ainda menos emoção que o primeiro. Com a vantagem no placar, o CRB diminuiu o ritmo e pareceu mais preocupado em apenas garantir a vitória. Sem se esforçar muito, o Ceará não conseguiu armar jogadas e, nas poucas vezes que chegou ao ataque, não obrigou o goleiro Jonatas a qualquer esforço.
As melhores chances da segunda etapa saíram dos pés de Anderson Paim, novamente em tentativas de longa distância. O lateral acertou dois bons chutes, mas parou nas defesas de Adilson.
FORTALEZA 1X0 SÃO CAETANO
Vitória dramática sobre o São Caetano dá fôlego ao Fortaleza
Se apenas a vontade dos jogadores definisse o placar de uma partida, Fortaleza e São Caetano mereceriam a vitória nesta terça-feira. No entanto, só o Leão comemorou no Castelão. O time conseguiu uma vitória, aos 45 do segundo tempo, e continua sonhando com a permanência na Série B.
Ainda sob um sério risco de cair para a Terceirona, o Leão continua na zona de rebaixamento, mas sobe para 17º, com 39 pontos. O Azulão, que ainda sonhava com uma vaga no G-4, fica com 50, em 9º, sem chances de sonhar com retorno à Primeira Divisão.
Na próxima rodada, o São Caetano recebe o América-RN, sexta-feira, no ABC Paulista. No dia seguinte, o Fortaleza encara o Barueri, fora de casa.
Primeiro tempo nota 4
A etapa incial do jogo foi de muita movimentação das duas partes, mas com poucas chances claras de gol. Enquanto o São Caetano explora as jogadas aéreas e buscava o atacante Tuta, o Fortaleza priorizava os contra-ataques com Osvaldo e Pedro Henrique, ambos sem sucesso. Os goleiros pouco trabalharam, e a pontaria não era das melhores.
Segundo tempo com desfecho emocionante
A volta das equipes para o segundo tempo prometia, mas não foi o que se viu. Os meias criavam pouco, e não conseguiam chegar com perigo. Tanto que a melhor chance da partida surgiu aos 31. Flávio Medina chutou com muito efeito, o goleiro Luiz fez a defesa no susto e por pouco não mandou para o próprio gol. Três minutos depois, Eusébio recebeu na área, teve tempo de olhar para o alvo, mas errou feio.
O Fortaleza decidiu ir com tudo para o ataque e teve uma grande chane, aos 37. Mateus recebeu bom passe na área, encarou a marcação e encheu o pé. A bola explodiu na trave. Os ataques acordaram o São Caetano, e a resposta veio dois minutos depois. Em chute de longa distância, Francismar assustou Tiago Cardoso, mas errou por pouco.
Aos 43, Júlio teve ótima chance de dar a vitória aos paulistas. Na cobrança de falta, ele obrigou Luiz a fazer grande defesa. No cotra-ataque, Léo Jaime recebeu na área e soltou uma bomba. O travessão estava no caminho.
Mas ainda havia tempo. Aos 45, Mateus foi derrubado na área, e Wilson Souza de Mendonça marcou pênalti. Enquanto os reservas do Fortaleza se ajoelhavam para esperar a cobrança, Osvaldo batia firme, com categoria, para garantir a vitória do Leão. Muita festa da torcida e dos jogadores no Castelão.