IPATINGA 3X0 SPORT
Ipatinga derrota o Sport e mantém a chama da esperança acesa
Com muita superação, o Ipatinga venceu o Sport por 3 a 0 no Ipatingão e ainda tem esperanças de se manter na Série A em 2009. As esperanças da equipe estavam praticamente esgotadas depois da derrota por 4 a 0 para os reservas do Internacional.
Agora, o Tigre chega a 34 pontos e volta à briga para evitar o descenso, apesar de ainda estar na lanterna. O Sport, já classificado para a Libertadores por ter sido campeão da Copa do Brasil deste ano, está tranqüilo no Brasileiro. Com 45 pontos, o Leão está muito longe da briga contra o rebaixamento.
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A partida começou com os dois times se estudando, sem grande chances de perigo. O Ipatinga tinha um pouco mais de ímpeto ofensivo, até pela urgência que o time tinha de conquistar os três pontos. Porém, logo aos 11 minutos, Ferreira aproveitou uma bola levantada na área, dominou, girou e chutou forte no canto direito de Magrão: 1 0 para o Tigre.
O Sport então começou a apertar mais a marcação, dificultando as ações do Ipatinga. Ainda assim, o time pernambucano praticamente só chutou a gol em jogadas de bola parada. Aos 18 minutos, Júnior Maranhão bateu forte e rasteiro e o chute saiu à direita.
Aos 40 minutos, o Ipatinga quase ampliou. Depois de cruzamento na área, Leandro Salino cabeceou para o gol. A bola teria endereço certo, mas Sidney apareceu bloqueando a finalização e jogando para escanteio.
Três minutos depois, o Leão chegou ao ataque mais uma vez e teve uma falta perigosíssima a seu favor, quase na linha da grande área. Durval bateu muito forte e Fernando fez uma grande defesa, impedindo o empate rubro-negro. Esta foi a última boa chance da etapa inicial.
Segundo tempo
A etapa final da jogo começou sob forte chuva. E, junto com a água, veio uma nova postura do Sport. Logo aos 6 minutos, Fumagalli perdeu uma chance incrível: depois de rebote da defesa, a bola sobrou limpa para ele quase na pequena área e, de primeira, ele chutou por cima.
Aos 16, o técnico Enderson Moreira, do Ipatinga, foi expulso de campo por ter reclamado de uma falta do volante Leandro Salino. O Tigre foi perdendo terreno e, aos poucos, passou a ser dominado amplamente pelo Leão. Ainda assim, os contra-ataques eram uma boa opção do time mineiro.
Com o Sport tomando iniciativa e o Ipatinga se aproveitando de contra-ataques, o jogo ficou lá e cá. Aos 24 minutos, Roger teve uma grande chance de ampliar, mas o chute parou nas mãos do goleiro Fernando. Dois minutos depois, foi a vez do Tigre assustar: Leandro Salino bateu colocado da entrada da área e a bola passou muito próxima do travessão.
Pouco depois, o Ipatinga teve duas chances incríveis para ampliar. Aos 33, depois de cruzamento da esquerda, a defesa do Sport bobeou e tocou para trás. Magrão fez grande defesa. No rebote, Ferreira teve uma chance claríssima para marcar, mas acabou não conseguindo se equilibrar e perdeu a oportunidade.
Aos 34, Leandro Salino apareceu pela esquerda da área depois de receber um belo passe de Luciano Mandi e chutou cruzado. A bola bateu no travessão. E, finalmente, aos 39, o Tigre fez o segundo. Gian bateu falta da intermediária, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Magrão.
Aos 48, Luciano Mandí invadiu a área e driblou o goleiro Magrão, que saiu afobado no lance, fazendo falta no meia do Ipatinga. O árbitro marcou pênalti. Ferreira bateu no alto, marcou e fechou o placar.
Ficha técnica:
IPATINGA 3 x 0 SPORT
IPATINGA
Fernando; Márcio Gabriel (Afonso), Silvio, Gian e Baroni; Augusto Recife, Leandro Salino, Júlio e Pablo Escobar (Leo Silva); Luiz Fernando (Luciano Mandí) e Ferreira.
Técnico: Enderson Moreira.
SPORT
Magrão; Igor, Durval e César; Sidny (Joelson), Fábio Gomes, Júnior Maranhão (Kássio), Fumagalli e Dutra; Enílton (Wilson) e Roger.
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Ferreira, aos 11 minutos do primeiro tempo; Gian, aos 39 minutos do segundo tempo, Ferreira, aos 49 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Dutra, César (Sport), Leo Silva e Augusto Recife (Ipatinga).
Estádio: Ipatingão. Data: 15/11/2008.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Eremilson Xavier Macedo (DF) e Evandro Gomes Ferreira (DF).
FLUMINENSE 3X1 PORTUGUESA
Com ajuda dos garotos, Flu vence a Portuguesa de virada
Antes de pegar duas pedreiras fora de casa, o Fluminense precisava fazer o seu dever-de-casa e vencer a Portuguesa no Maracanã para dar mais um passo rumo à fuga do rebaixamento. Tudo parecia difícil até os primeiros 45 minutos iniciais, mas a entrada de Tartá e Maicon no intervalo foi decisiva para a vitória por 3 a 1 de virada, em partida realizada neste sábado, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com a ajuda fundamental dos garotos, formados nas categorias de base (auxiliados por Romeu, também prata da casa), o Fluminense passou a somar 40 pontos, ocupando momentaneamente o 13º lugar. Por outro lado, a Portuguesa se complicou, mantendo-se na zona do rebaixamento, em 18º lugar, com 36 pontos.
O Fluminense começou a partida empolgado pela força da torcida que compareceu em bom número ao Maracanã, cerca de 40 mil pessoas. O time da casa tinha o domínio da bola, mas aos poucos ficou evidente a falta de objetividade. Gottardi foi incomodado pela primeira vez aos oito minutos, quando Conca fez um bom passe para Junior Cesar, que chutou para fora.
Com o passar dos minutos, a Portuguesa foi ganhando espaços, aproveitando a saída desorganizada dos jogadores do Fluminense para o ataque. O time paulista passou a apostar na velocidade para levar perigo.
E foi assim que a Portuguesa abriu o placar aos 24 minutos. Numa jogada em velocidade, Fellype Gabriel lançou para Edno, que num toque involuntário colocou a bola na frente e invadiu a área. O atacante deu um lindo corte e, de perna esquerda, tocou no ângulo direito de Fernando Henrique, marcando um belo gol.
A desvantagem acordou o Fluminense, que passou a chegar com mais consistência ao ataque. Mas aí começou a faltar pontaria no momento de chutar a gol. Aos 30 minutos, após uma jogada muito bem trabalhada, Junior César cruzou para Éverton Santos, que cabeceou para fora.
A torcida tricolor continuava a apoiar o Fluminense, mas faltou paciência com Eduardo Ratinho. Depois de um chute com a perna esquerda que passou muito longe, o som das vaias começou a vir da arquibancada a cada vez que o lateral-direito tocava na bola. Aos 33 minutos, Washington desperdiçou uma boa oportunidade, completando por cima do gol, na linha da pequena área, um cruzamento de Éverton Santos.
Garotos tricolores brilham no segundo tempo, e Flu vira o placar
O Fluminense que voltou do intervalo tinha uma disposição tática bem diferente. O técnico René Simões tirou Eduardo Ratinho e Everton Santos, colocando Tartá e Maicon, respectivamente, mudanças que teriam influência direta no resultado da partida.
Assim, Wellington Monteiro passou a atuar como um terceiro zagueiro, com a Arouca praticamente como lateral-direito. Na frente, Tartá aberto pela esquerda, Washington pelo meio e Maicon pela direita. E foi ele quem construiu a jogada do gol de empate tricolor, aos seis minutos, arrancando em velocidade e tocando rasteiro para Washington, que escorou para rede. Foi o primeiro gol do artilheiro depois de quatro partidas de jejum.
Apenas quatro minutos depois, a torcida do Fluminense voltou a gritar gol, mas por pouco tempo. Conca cobrou falta na área, e Thiago Silva cabeceou no canto esquerdo de Gottardi, mas o árbitro Antônio Hora Filho anulou, marcando falta do zagueiro em Athirson.
Então foi a vez de a Portuguesa mexer. O técnico Estevam Soares substituiu Fellype Gabriel pelo volante Dias. O time logo mostrou ter perdido um pouco de sua força ofensiva, e o Fluminense continuou aproveitando os espaços. No entanto, as boas jogadas criadas não tinham conclusões à altura. Maicon, numa cabeçada, e Conca, num chute de fora da área, erraram o alvo.
A tarefa tricolor ficou teoricamente mais fácil a partir dos 26 minutos, quando Junior Cesar avançou pela esquerda e foi derrubado por Halisson. O zagueiro da Portuguesa, que já tinha cartão amarelo, foi expulso. O Fluminense não demorou muito para fazer valer a sua vantagem. Num lance protagonizado pelos garotos tricolores, Maicon entrou na área e chutou cruzado. Gottardi espalmou, e a bola sobrou para Tartá completar para o gol e virar o placar, aos 29 minutos.
A vitória foi consolidada aos 40 minutos, novamente com a participação da garotada. Após outra boa jogada de Maicon, a bola ficou com Romeu (outro que entrou no segundo tempo), que chutou de fora da área e marcou o terceiro. No final da partida, Maicon caiu no campo passando mal e vomitando. No entanto, o atacante ainda conseguiu voltar a campo e ficar até o apito do árbitro.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 3 x 1 PORTUGUESA
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Eduardo Ratinho (Tartá), Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho, Wellington Monteiro, Arouca (Romeu) e Conca; Éverton Santos (Maicon) e Washington.
Técnico: René Simões.
PORTUGUESA
Gottardi, Patrício, Halisson, Aderaldo e Athirson (Wilton Goiano); Erick, Rai (Waguinho), Preto e Fellype Gabriel (Dias); Jonas e Edno.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Edno, aos 24 minutos do primeiro tempo; Washington, aos 6, Tartá, aos 29, Romeu, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rai, Aderaldo, Halisson (Portuguesa).
Cartão vermelho: Halisson (Portuguesa).
Público: 40.364 pagantes. Renda: R$ 448.685,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 15/11/2008.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Aílton Farias da Silva (SE).
NÁUTICO 5X2 CRUZEIRO
Náutico goleia o Cruzeiro, sai da zona perigosa e deixa mineiros longe do título
A monotonia e a apatia passaram longe dos Aflitos neste sábado. Em jogo bastante movimentado, o Náutico goleou o Cruzeiro por 5 a 2 e vai dormir fora de zona de rebaixamento do Brasileirão. A Raposa, por sua vez, perderá uma posição no domingo, já que Flamengo e Palmeiras se enfrentam e obrigatoriamente um deixará os mineiros para trás. Em compensação, o confronto entre cariocas e paulistas também impede que o clube da Toca da Raposa deixe o G-4 por enquanto.
Na próxima rodada, o Timbu (15º com 40 pontos) joga fora de casa com o Figueirense em confronto direito contra o rebaixamento. O Cruzeiro (terceiro com 61) recebe o Flamengo, no Mineirão, em jogo que pode deixar um dos dois próximos da Libertadores 2009.
Ritmo forte
O primeiro tempo do jogo representou bem o momento que as duas equipes vivem no campeonato. Ambos precisavam da vitória. Ambos buscaram o gol a todo o momento. Cada um dentro de suas características, evidentemente.
Pelo Timbu, a velocidade de Gilmar e a técnica de Felipe fizeram a diferença. Aos quatro minutos, Alessandro achou o primeiro no meio da zaga celeste, que fazia linha de impedimento. O atacante chegou na frente de Leo Fortunato e bateu no cantinho esquerdo de Fábio para abrir o placar.
A festa que tomou conta dos Aflitos teve uma pausa 12 minutos depois. Guilherme lançou Camilo, que em posição de impedimento foi em direção à bola, parando assim que percebeu a presença de Ramires na direita. O volante entrou na área e marcou o gol, prontamente anulado pela arbitragem, que marcou a posição irregular de Camilo. O banco do Cruzeiro reclamou muito deste lance.
Mas nem houve muito tempo para reclamação. Aos 18, Henrique ameaçou chutar e achou Wagner na área pela esquerda. O camisa 10 bateu no canto esquerdo e deixou tudo igual. A festa agora era azul.
Mais uma comemoração frustrada. Apenas três minutos após o gol celeste, Henrique derrubou Gilmar no bico esquerdo da grande área. Pênalti para o Náutico. Felipe foi para a cobrança, fez a paradinha, deixando Fábio caído no canto esquerdo, e tocou no lado oposto: 2 a 1.
Gilmar continuou importunando a defesa adversária. Com 27 de jogo, ele cruzou da esquerda para a presença surpresa de Titi. O zagueiro bateu prensado, e Fábio fez a defesa.
No último lance do movimentado primeiro tempo, Guilherme foi lançado na área, pela direita, e bateu cruzado. Eduardo bateu roupa, e a zaga alvirrubra colocou para escanteio.
Ritmo forte também na etapa final
Se alguém aproveitou o intervalo para fazer alguma coisa e demorou um pouquinho para voltar perdeu um início de segundo tempo ainda mais alucinante que o do primeiro. Aos 50 segundos, Henrique evitou a saída da bola pela lateral, deixou Alessandro caído e cruzou na pequena área. Eduardo defendeu em dois tempos.
Mas então prevaleceu mais uma vez a técnica de Felipe. Com dois minutos, ele recebeu na área e chutou forte. A bola desviou em Thiago Martinelli e quase enganou Fábio, saindo pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, a bola sobrou com Titi na entrada da área. O zagueiro tocou por cima para Felipe, que finalizou por baixo de Fábio para marcar o terceiro.
O Cruzeiro não desanimou. Aos 11, Fábio foi lançado na meia-lua. Eduardo saiu do gol e evitou o segundo gol celeste. Era lá e cá. Seis minutos depois, Felipe mirou o ângulo esquerdo de Fábio e quase acertou. Mandou para fora. Com 20 minutos, Wagner bateu falta da direita e achou Ramires livre na pequena área. O volante, entretanto, cabeceou torto, para baixo e sem força, perdendo grande oportunidade.
Fábio evitou que o resultado se transformasse em goleada aos 27. Felipe fez inversão da jogada da esquerda para a direita e encontrou Ruy. De fora da área, o ala chutou forte, obrigando o camisa 1 celeste a desviar para escanteio.
A defesa de Fábio deixou o Cruzeiro vivo no jogo. Na jogada de perigo seguinte, Wagner bateu para o gol, e a bola bateu na mão de Hamilton dentro da área. Pênalti desta vez para os mineiros. Guilherme foi para a cobrança e marcou no canto esquerdo.
A ducha de água fria para os mineiros não demorou a vir. Aos 38, Felipe cruzou para Everaldo, que acabara de entrar, empurrar para o gol vazio após trombada de Fábio e Thiago Heleno. E aos 43, Felipe deixou Gilmar livre, e o atacante não desperdiçou, tocando no canto direito e fechando o placar.
Ficha técnica:
NÁUTICO 5 x 2 CRUZEIRO
NÁUTICO
Eduardo; Titi, Adriano e Vágner Silva; Ruy, Hamilton, Derley, Willian (Geraldo) e Alessandro (Everaldo); Felipe e Gilmar (Kuki).
Técnico: Roberto Fernandes.
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan (Carlinhos), Leo Fortunato ( Thiago Martinelli), Thiago Heleno e Fernandinho; Henrique, Marquinhos Paraná, Ramires, Camilo (Thiago Ribeiro) e Wagner; Guilherme.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Gilmar, aos quatro minutos, Wagner, aos 18, Felipe, aos 23 do primeiro tempo; Felipe, aos três minutos, Guilherme, aos 31 minutos, Everaldo, aos 39, e Gilmar, aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alessandro, Derley, Ruy (Náutico); Ramires, Wagner (Cruzeiro).
Estádio: Aflitos. Data: 15/10/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Feritas (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF).
Motociclista morre ao bater em caminhão parado em rodovia, em Paulo Ramos,
no Maranhão
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Segundo a Polícia Militar, a causa do acidente pode ter sido a falta de
sinalização do local. Moradores da região incendiaram o caminhão.
Motociclista morr...
Há 25 minutos