GOIÁS 0X2 AVAÍ
Goiás tropeça no Serra Dourada, e Avaí vence a segunda no Brasileirão
O Avaí surpreendeu e venceu o Goiás por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time catarinense, que só havia vencido uma vez na competição e entrou em campo carregando o peso de ocupar a última colocação da tabela, começou a partida dando sinais de que não seria ameaça para os donos da casa, mas
Muriqui e Roberto balançaram as redes e contrariaram as expectativas.
A equipe do técnico Silas chegou à sua segunda vitória no Brasileirão, e soma 10 pontos, na 18ª colocação. Já a equipe goiana segue em nono, com 14 pontos.
No próximo sábado, às 18h30m, o Goiás enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro, na abertura da 12ª rodada. O Avaí pega o Sport, no Recife, domingo, também às 18h30m.
Dois gols bem anulados
Em casa, o Goiás não deixou o Avaí à vontade no início da partida. Explorando principalmente o lado direito da defesa avaiana, a equipe do técnico Hélio dos Anjos chegou a balançar as redes aos três minutos, quando Felipe Menezes, em posição de impedimento, recebeu dentro da área e emendou para o gol, mas a arbitragem anulou corretamente o lance.
Na sequência, os goianos mantiveram domínio da partida, trocando passes sem dificuldade, mas não chegavam a ameaçar a meta catarinense. Explorando os contra-ataques, o Avaí chegou perto de abrir o placar com um gol olímpico de Marquinhos, aos 12 minutos, mas Harlei afastou o perigo com um soco.
O susto parece ter acordado os anfitriões. Aos 16, Douglas recebeu na entrada da área, limpou e arriscou de esquerda, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos 17, Felipe Menezes também arriscou de longa distância, Eduardo Martini não conseguiu segurar, e Ramalho emendou para o fundo das redes. Mas, antes que o volante pudesse comemorar, o árbitro assinalou o impedimento e anulou, corretamente, outro gol do Goiás.
Apesar de excessivamente defensivo, o Avaí conseguiu criar oportunidades claras de marcar na primeira etapa. Aos 25, após rápida troca de passes, Muriqui saiu de frente para Harlei, mas precisou se esticar para concluir e acabou chutando em cima do goleiro. Os visitantes mantiveram a pressão. Da entrada da área, Muriqui buscou o ângulo esquerdo de Harlei, e obrigou o camisa 1 esmeraldino a fazer bela defesa, aos 26.
Felipe ainda desperdiçou a melhor chance do primeiro tempo, aos 44, após boa jogada de Ramalho, pela direita. O atacante esmeraldino recebeu cruzamento dentro da área, mas chutou em cima de Eduardo Martini.
Avaí surpreende
No intervalo, o técnico Silas mexeu na ala direita e trocou Michel por Luís Ricardo. Mas foi pela esquerda que os avaianos roubaram a bola e avançaram com William, que rolou para Muriqui se antecipar à zaga goiana e tocar no canto direito de Harlei – 1 a 0.
Por pouco os visitantes não ampliaram aos 5. Após cruzamento da esquerda, William cabeceou à queima-roupa, e Harlei fez defesa incrível.
Com papéis invertidos, os times seguiam a mesma história da etapa inicial, com o Avaí impondo o ritmo de jogo. O Goiás criava chances isoladas. Aos 24, Amaral arriscou uma bomba da intermediária e carimbou o travessão de Eduardo Martini.
Já na reta final, aos 44, o contra-ataque avaiano confirmou o resultado. Caio esticou para Roberto, que ganhou da defesa na velocidade e marcou, selando a vitória avaiana, a primeira do time após seis partidas.
Ficha técnica:
GOIÁS 0 x 2 AVAÍ
GOIÁS
Harlei, Ernando, Leandro Euzébio, Valmir Lucas; Douglas (Jael), Júlio César, Amaral (Anderson Gomes), Ramalho, Felipe Menezes (Rafinha), Bruno Meneghel e Felipe.
Técnico: Hélio dos Anjos.
AVAÍ
Eduardo Martini, Michel (Luís Ricardo), Rafael, Augusto e Eltinho; Ferdinando, Marcus Vinícius, Léo Gago e Marquinhos; William (Caio), Muriqui (Roberto).
Técnico: Silas.
Gols: No segundo tempo, Muriqui, aos 3, e Roberto, aos 44.
Cartões amarelos: Valmir Lucas, Anderson Gomes, Bruno Meneghel (Goiás). Ferdinando e Marquinhos (Avaí).
Estádio: Serra Dourada. Data: 15/07/2009.
Árbitro: Héber Roberto Lopes.
Auxiliares: José Amilton Pontarolo (PR) e José Javel Silveira (RS).
CORITIBA 2X1 GRÊMIO
Coritiba vence o Grêmio de virada na rodada pré-clássicos regionais
O Coritiba passa a comer, beber e respirar Atletiba com a confiança de quem venceu um jogo muito importante. Já o Grêmio terá que encarar os dias de preparação para o Gre-Nal com explicações para a derrota. Na rodada pré-clássicos regionais, o Coxa venceu o Tricolor de virada na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira, por 2 a 1. Jonas marcou para os gaúchos, superiores no primeiro tempo. Os paranaenses viraram com Marcelinho Paraíba e Ariel.
Agora, as duas equipes só pensam nos duelos regionais. O Coritiba vai à casa do Atlético-PR para jogão às 16h de domingo. O Grêmio, no mesmo dia e horário, recebe o Inter no Olímpico. Com a vitória desta quarta, o Coxa subiu para 13 pontos, mais longe da zona de rebaixamento – é o 11º momentaneamente, já que perderá posições com o andamento da rodada. O Grêmio ficou estacionado nos 15 pontos, em sexto.
Melhor, Grêmio larga na frente, mas Coxa empata
O Coritiba foi, no primeiro tempo, a prova de que o futebol é feito de contrastes. Aos 43 minutos, quando o time vencia por 1 a 0, a bola morreu no peito do argentino Ariel dentro da área, a centímetros do gol do Grêmio. O centroavante dominou, se livrou da zaga, fechou o olho e mandou uma pancada impressionante. Só que para o lado contrário. Em vez de chutar na direção do gol, ele conseguiu mandar a bola para fora da área. Inacreditável.
Três minutos depois, Marcelinho Paraíba fez o oposto. Ele recebeu pela direita da área, quase no ângulo dela, e chutou bonito, forte, cruzado, no único lugar que Victor não conseguiria alcançar. Um golaço. Uma pintura que igualava o marcador por 1 a 1 numa etapa inicial dominada pelo adversário.
O time gaúcho foi claramente superior. Mesmo com quatro desfalques (Réver, Souza, Herrera e Maxi López), o Tricolor esteve sempre mais perto de marcar do que o Coxa. Jonas, aos nove minutos, logo colocou os visitantes na frente. O lançamento para ele foi de Fábio Santos, destaque azul no primeiro tempo. O atacante recebeu do lateral-esquerdo, fintou Demerson e mandou o chute. A bola ainda bateu no goleiro Vanderlei antes de entrar. O Grêmio estava na frente e assim seguiria até Marcelinho Paraíba dar o ar da graça.
As duas equipes foram para o vestiário no intervalo carregando um placar um tanto injusto com os gaúchos, que tiveram outras boas chances de marcar. Aos 20 minutos, Adílson acionou Fábio Santos de calcanhar. Saiu dali o cruzamento para Alex Mineiro, que bateu para fora. Aos 37, o centroavante trocou de função e cruzou para a área. Como Jonas não conseguiu concluir, Maylson pegou a bola no outro lado, pela esquerda, e mandou na cabeça de Fábio Santos. A conclusão foi para fora.
O Coxa tentou ameaçar com chutes de longa distância e jogadas de bola parada. Não teve sucesso. Marcelinho Paraíba acertou o travessão em uma cobrança de escanteio. Depois, colocou a bola na cabeça de Ariel, mas a conclusão do argentino não encontrou a rede de Victor.
Expulsão de Thiego facilita virada do Coxa
Antes de o segundo tempo ganhar corpo, William Thiego perdeu a cabeça. O jogador do Grêmio foi até a linha de fundo, no ataque, para disputar bola com Douglas Silva. Quando o adversário deixou o braço no rosto de Thiego, o zagueiro improvisado como lateral não se controlou e deu chute violento no tornozelo do oponente. Foi corretamente expulso.
A virada do Coxa foi consequência do lance infantil do atleta gremista. O Coritiba cresceu no ataque, passou a dominar o território rival e encontrou o gol aos sete minutos. Em cruzamento da esquerda, a zaga não conseguiu cortar, e a bola parou do outro lado. Marcos Aurélio acionou Ariel, que girou para o fundo do gol de Victor: 2 a 1. O grandalhão se redimiu do lance bizarro do primeiro tempo.
Em desvantagem, o Grêmio até tentou arrancar um empate, mas as dificuldades foram grandes. As entradas de Makelele, Joilson e Perea não ajudaram muito. Jonas, aos 21 minutos, teve boa chance para marcar, mas o atacante não conseguiu desviar para o gol o cruzamento de Tcheco, e a bola saiu por pouco.
O Coxa diminuiu o ritmo. Ciente da importância dos três pontos, o time de René Simões deixou o tempo passar, apenas controlando o adversário. Assim, garantiu uma vitória importante na tabela e no ânimo.
CORITIBA 2 x 1 GRÊMIO
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner (Rodrigo Pontes), Cleiton, Demerson e Douglas Silva; Leandro Donizete, Pedro Ken, Carlinhos Paraíba e Marcelinho Paraíba; Marcos Aurélio (Bruno Batata) e Ariel
Técnico: René Simões
GRÊMIO
Victor, William Thiego, Léo, Rafael Marques e Fábio Santos; Túlio, Adílson, Maylson (Joilson) e Tcheco; Jonas (Perea) e Alex Mineiro (Makelele)
Técnico: Paulo Autuori
Gols: Jonas, aos nove, e Marcelinho Paraíba, aos 46 minutos do primeiro tempo; Ariel, aos sete minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Donizete, Carlinhos Paraíba e Rodrigo Pontes (Coritiba); Léo, Maylson, Fábio Santos e Victor (Grêmio)
Cartão vermelho: William Thiego (Grêmio)
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR) Data: 15/07/2009
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Ricardo de Almeida (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ)
SANTO ANDRÉ 1X0 ATLÉTICO - PR
Santo André bate o Atlético-PR em casa e encosta no G-4 do Brasileirão
Depois de surpreender o Fluminense no último fim de semana em pleno estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, o Santo André deu nesta quarta-feira mais uma demonstração de que vai brigar pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro.
A equipe comandada pelo técnico Sérgio Guedes derrotou o Atlético-PR por 1 a 0, em partida realizada no estádio Bruno José Daniel. O único gol foi marcado pelo volante Valencia, contra, aos 5min do segundo tempo. (Reveja o gol)
Com o resultado, o Ramalhão foi aos 17 pontos na tabela de classificação e subiu para a sexta posição na tabela de classificação. Já o Atlético-PR, que sofreu a sua sexta derrota em 11 partidas, segue com 11, apenas um ponto distante da zona de rebaixamento do torneio.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O Santo André, no sábado, vai enfrentar o Palmeiras, às 18h30m, no Palestra Itália. Já o Atlético-PR receberá o rival Coritiba na Arena da Baixada, domingo, às 16h10m.
Começo muito ruim
No primeiro tempo, as duas equipes começaram a partida em ritmo muito lento. Com muito frio e pouca presença de público, não houve lances de emoção nos primeiros 20 minutos.
Coube ao time visitante criar a primeira jogada de perigo da partida. Aos 22min, após uma bola recuperada pelo lateral-esquerdo Márcio Azevedo na linha de fundo, o atacante Wesley ficou com a sobra, passou por dois marcadores do Ramalhão e bateu cruzado, rasteiro. Neneca fez bela defesa e, na sobra, a zaga do Santo André afastou o perigo.
A mesma cena repetiu-se nove minutos depois. Novamente Wesley, pelo lado esquerdo, invadiu a área e disparou uma bomba de pé esquerdo. Neneca, em noite inspirada, espalmou pela linha de fundo. No banco de reservas do Santo André, o técnico Sérgio Guedes, aos gritos, tentava corrigir os erros de posicionamento da equipe, que deixava muitos espaços pelas pontas. (Reveja o lance)
E o Ramalhão acordou nos 15 minutos finais. O time conseguiu melhorar sua marcação e, com isso, passou a ficar com a bola mais tempo nos pés. Aos 37min, finalmente o goleiro Vinícius, do Atlético-PR, trabalhou. Ele fez boa defesa em chute cruzado de Antônio Flávio, que recebeu passe de Marcelinho Carioca pelo lado direito da área adversária.
Quando o jogo já caminhava para o intervalo, o Santo André só não abriu o marcador porque Elvis não teve sorte na finalização. Ele avançou pela esquerda e bateu cruzado, longe do alcance de Vinícius. A bola caprichosamente bateu na trave e, na volta, a zaga do Furacão deu um bico para longe.
O gol do Ramalhão
As duas equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas o Santo André retornou na mesma velocidade com que havia terminado a primeira etapa. Com apenas um minuto, após cruzamento da direita, Nunes cabeceou, e Vinícius fez um milagre. Na volta, Antônio Flávio cruzou e Nunes chutou rasteiro. A bola só não entrou porque, no meio do caminho, Rafael Santos salvou no carrinho.
Mas, aos 5min, não teve jeito. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Carioca da esquerda, o zagueiro Vinícius Orlando subiu no alto com Valencia para disputar a bola. E o jogador do Atlético-PR acabou cabeceando para o próprio gol. Festa da barulhenta torcida do Ramalhão presente ao estádio Bruno José Daniel.
Em desvantagem, o Atlético-PR resolveu sair para o jogo. O técnico Waldemar Lemos deu mais força ao ataque, tirando um meia (Paulo Baier) e colocando mais um atacante (Fabrício). Com isso, o Furacão cresceu e fez o time da casa recuar. O controle da posse de bola passou a ser paranaense e, aos 22min, o zagueiro Chico, após cruzamento na área, quase marcou de cabeça. Após cobrança de falta, ele subiu sozinho e testou à direita de Neneca, com muito perigo.
Mas, com o passar do tempo, o Atlético-PR foi diminuindo seu ritmo. Nos dez minutos finais, o Santo André conseguiu reequilibrar a partida, tanto que voltou a levar perigo ao gol defendido por Vinícius. Aos 36min, Marcelinho Carioca cobrou falta, o goleiro do Furacão bateu roupa e, no rebote, Antônio Flávio chutou para o gol. A bola só não entrou porque Rafael Santos, em cima da linha, salvou.
Nos minutos finais, o Ramalhão ainda teve mais uma chance. Marcelinho Carioca, em chute de fora da área, bateu de fora da área, no canto esquerdo de Vinícius, que fez boa defesa. Depois, a equipe do ABC soube controlar a bola e garantir a importante vitória.
Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1 x 0 ATLÉTICO-PR
SANTO ANDRÉ
Neneca; Cicinho, Vinícius Orlando, Marcel e Gustavo Nery; Fernando, Ricardo Conceição, Elvis (Dionísio), Antonio Flávio (Rodrigo Fabri) e Marcelinho Carioca; Nunes .
Técnico: Sérgio Guedes
ATLÉTICO-PR
Vinícius; Nei, Rhodolfo, Rafael Santos e Márcio Azevedo; Chico, Valencia, Paulo Baier (Patrício) e Marcinho; Wesley (Alex Sandro) e Rafael Moura (Eduardo)
Técnico: Valdemar Lemos
Gol: Valencia (contra), aos 5min do 2º tempo
Cartões amarelos: Ricardo Conceição (Santo André); Nei e Wesley (Atlético-PR)
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 15/07/2009.
Árbitro: Célio Amorim (SC).
Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ).
Renda e Público: R$ 21.210,00 / 1.210 pagantes
SANTOS 3X3 BARUERI
Neymar salva nos minutos finais, e Santos empata com o Barueri na Vila Belmiro
Foi sufoco do início ao fim, com pressão e protestos das arquibancadas. Mas depois de estar perdendo por 3 a 1 desde o primeiro tempo, o Santos conseguiu empatar em 3 a 3 com o Barueri, nesta quarta-feira de ânimos exaltados na Vila Belmiro. O placar, conquistado nos minutos finais do jogo, foi selado por Neymar, atacante revelado nas categorias de base do time e que comemorou o gol comendo pipocas que foram atiradas pelos torcedores.
Apesar do empate, o Santos segue em situação delicada no Campeonato Brasileiro. Com Serginho Chulapa como técnico interino, o time permanece na 11ª posição, agora com 14 pontos. No domingo, o time enfrenta o São Paulo, no Morumbi, quem sabe com um novo treinador na vaga de Vagner Mancini, demitido depois da goleada sofrida por 6 a 2 para o Vitória.
Já o Barueri, que quase aprontou das suas novamente na competição, permanece na quinta posição, com 18 pontos. Também no domingo, o time de Estevam Soares recebe o Náutico.
Protestos, vaias e Michael Jackson
Pressionado, o Santos de Serginho Chulapa apareceu em campo com a dupla Kléber Pereira e Roni no ataque. Mas foi o Barueri que assustou desde os primeiros momentos. Aos 6 minutos, Leandro Castán cabeceou e Douglas precisou se esticar todo para espalmar para fora. Um minuto depois foi a vez de Thiago Humberto testar a frágil defesa santista. E novamente o camisa 1 consegue defender.
Mas logo Douglas causou arrepios nos torcedores, ao sair com os pés para evitar que Val Baiano abrisse o placar, aos 9 minutos. No entanto, três minutos depois disso, ele não conseguiu conter o Barueri. Em uma bobeira de Fabão na área, o camisa 9 do time da Grande São Paulo se aproveitou do erro para fazer 1 a 0.
E não houve tempo para uma reação santista, pois, aos 17 minutos, Fernandinho ampliou para o Barueri. Depois de passar fácil por Wagner Diniz e Fabão, o atacante bateu forte, sem chances para Douglas. E assim surgiam as primeiras vaias na Vila Belmiro.
O clima chegou a ficar um pouco mais ameno, quando Madson descontou para o Peixe, em cobrança de falta, aos 26 minutos. Depois de muita comemoração com o interino Serginho Chulapa, que foi abraçado por todos, o Santos voltou a levar novo baque.
Fernandinho recebeu nas costas de Wagner Diniz, driblou e cruzou para Val Baiano marcar seu segundo gol na partida, fazendo 3 a 1 para o Barueri, aos 29 minutos. O lateral-direito santista acabou sendo substituído depois disso.
Depois disso, não houve mais ambiente para paz na Vila Belmiro. Dos momentos finais da primeira etapa até a saída de todo time para os vestiários, eram gritos de “Time sem vergonha” e “Marcelo Teixeira, com esse time você está de brincadeira”.
- Absurdo o nível de jogo que estamos apresentando – disse o goleiro Douglas.
Na tentativa de melhorar o clima dos torcedores, as meninas animadoras entraram em campo com saias minúsculas e pompons nas mãos. Mas a escolha da trilha lembrou tragédia. Elas dançaram ao som de Michael Jackson, morto há quase três semanas.
Vaias na Vila vazia e empate suado
Na segunda etapa, o Santos voltou pressionando mais o adversário. E logo no primeiro minuto o Barueri perdeu Ralf pelo segundo amarelo, depois que o meia cometeu falta em Madson.
Na tentativa de diminuir a diferença, Rodrigo Souto fez a torcida santista se agitar, depois que seu chute encontrar o travessão de Renê. Mas a busca pelos gols continuava desordenada. Um exemplo foi uma arrancada de Paulo Henrique Lima, que se viu solitário entre os atletas rivais e, quando tentou passar a bola para Kléber Pereira, foi barrado pelos defensores do Barueri.
Enquanto isso, o time de Estevam Soares, bem armado em campo mesmo com um homem a menos, se aproveitava dos contragolpes para tentar ampliar a conta.
Desesperado, Serginho Chulapa fez mudanças ousadas na equipe. Depois de tirar Roni e colocar Róbson no time, ele trocou o zagueiro Fabão pelo atacante Neymar. E a insatisfação seguia na Vila Belmiro, com os pouco mais de 3 mil torcedores protestando contra Marcelo Teixeira.
Com o ataque mais leve, o Peixe chegou diversas vezes na área do Barueri. Mas a pontaria não foi o forte dos santistas na noite desta quarta-feira. Em boa jogada com Paulo Henrique Lima, Róbson chutou cruzado, mas a bola bateu no travessão de Renê, aos 28 minutos.
Na tentativa de Kléber Pereira, um lance bizarro. O camisa 9 santista, alvo constante de críticas da torcida, dominou a bola, mas seu chute saiu torto, longe da trave direita de Renê. O atleta ainda cobrou um toque da arbitragem, na tentativa de conquistar um escanteio. E ouviu novas vaias da torcida.
E a reclamação dos torcedores só mudou aos 35 minutos, e mesmo assim por alguns segundos, quando Róbson diminui para 3 a 2. Leandro Castán cometeu lance perigoso e o Santos teve uma falta em dois toques a seu favor. Após a cobrança, o meia alvinegro aproveitou rebote de Renê e completou para as redes.
Na base da pressão, o Santos partiu para o tudo ou nada nos minutos finais. E conseguiu arrancar um empate com Neymar. Após cruzamento, ele subiu sozinho e completou contra a meta de Renê. Na comemoração, pegou algumas pipocas que haviam sido atiradas pela torcida e comeu. Foi o terceiro instante de alegria na Vila, que protestou mesmo com a igualdade no placar.
Ficha técnica:
SANTOS 3 x 3 BARUERI
SANTOS
Douglas; Wagner Diniz (Luizinho), Fabão (Neymar), Domingos e Léo; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima e Madson; Roni (Róbson) e Kléber Pereira.
Técnico: Serginho Chulapa.
BARUERI
Renê; Xandão, André Luiz e Leandro Castán; Marcos Pimentel (Eder), Ralf, Ewerton, Thiago Humberto (Franciscatti) e Márcio Careca; Fernandinho e Val Baiano.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Val Baiano, aos 13 e aos 29, Fernandinho, aos 17, e Madson, aos 26 minutos do primeiro tempo. Róbson, aos 35, e Neymar, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Márcio Careca, Eder, Leandro Castán, Ewerton e Xandão (B). Léo, Rodrigo Souto e Domingos (S).
Cartão vermelho: Ralf (B).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 15/07/2009.
Público: 3.524 pagantes. Renda: R$ 50.535,00.
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP).
Auxiliares: Anderson Jose de Moraes Coelho e Nilson de Souza Monção (ambos de SP).
FLAMENGO 1X2 PALMEIRAS
Palmeiras acaba com o Flamengo no primeiro tempo e dorme na vice-liderança
Em 2006, Diego Souza deixou o Flamengo chamado publicamente de “gordo” pelo vice-presidente de futebol, Kleber Leite. A vingança do apoiador demorou, mas veio em grande estilo nesta quarta-feira. Ele foi o principal jogador da vitória por 2 a 1 do Palmeiras, no Maracanã, contra um desorientado time rubro-negro. O resultado faz o time paulista dormir na vice-liderança do Campeonato Brasileiro.
Zanzando de um lado para o outro à beira do campo e ouvindo xingamentos de parte da torcida, o técnico Cuca volta a conviver com a pressão que o abandonou nos últimos quatro jogos.
Se o horizonte do treinador do Fla é sombrio e atribulado, Jorginho ganha ainda mais tranquilidade e prestígio no Palmeiras. Ele assumiu interinamente após a saída de Vanderlei Luxemburgo e coleciona três vitórias e um empate em quatro jogos.
Com o resultado, o Alviverde paulista pula para a segunda posição, com 22 pontos. Mas nesta quinta pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG, que recebe o São Paulo. O próximo jogo da equipe será contra o Santo André, sábado, no Palestra Itália.
O Flamengo almejava somar nove pontos na sequência de três jogos que terá no Rio de Janeiro. Começou mal. O resultado deixa a equipe na oitava colocação, estacionada nos 15 pontos. No próximo domingo o adversário, também no Maracanã, será o Botafogo.
Palmeiras brinca no Maracanã
Ao contrário do que se esperava, o gramado não estava dos piores. O esforço pós-show de Roberto Carlos conseguiu nivelá-lo, apesar de o campo parecer “fatiado”. Por causa da camisa de Marcos, semelhante à dos demais jogadores, a partida começou com quase dez minutos de atraso.
Quando a bola rolou, o Palmeiras foi o primeiro a ameaçar. Aos três minutos, Danilo cabeceou sobre o gol de Bruno. Apesar de mal posicionado defensivamente, o Flamengo esboçou tramar boas jogadas, sobretudo com Emerson. Porém, em todo o primeiro tempo o time foi incapaz de dar qualquer chute a gol.
Everton, aos 20, fez ótima jogada pela ponta esquerda e cruzou. Adriano não alcançou, e a defesa afastou provisoriamente.
A fragilidade do sistema defensivo do Flamengo foi posta à prova aos 23. Willians recuou muito mal a bola para Welinton. O zagueiro foi pressionado por Ortigoza e sofreu falta. Leandro Vuaden ignorou, e Diego Souza aproveitou para chutar de perna direita no canto direito de Bruno: 1 a 0.
O gol irritou a torcida. E sobrou para Welinton. A cada toque na bola o defensor foi vaiado. Os pedidos de “raça” também se intensificaram. Enquanto isso, dentro de campo, a desorganização tática prosseguiu. Kleberson cometeu erros grosseiros e Angelim quase fez gol contra, aos 30. O Palmeiras colocou os visitantes na roda. Diego Souza sobrava na turma e obrigou Bruno a fazer boa defesa, aos 37. Dois minutos depois, Ortigoza chutou para fora da entrada da área.
Se já estava fácil, Kleberson facilitou para os visitantes. Aos 43 minutos, ele perdeu uma bola no meio-campo, e no fim da jogada Cleiton Xavier passou para Ortigoza fazer o segundo.
O time rubro-negro deixou o campo sob vaias, e o goleiro Bruno pediu uma mudança de atitude.
- Senão acontecerá uma tragédia – afirmou o capitão.
Adriano desconta. E só
O primeiro chute do Flamengo no jogo aconteceu aos três minutos do segundo tempo. Everton fez ótima jogada individual, mas na frente de Marcos bateu fraco e facilitou a defesa.
Jogando em contragolpes, o time paulista era soberano no jogo. Mas aos 27, Danilo puxou Adriano na área. O Imperador bateu o pênalti rasteiro, no canto esquerdo, e diminuiu. É o sexto dele em oito jogos desde que voltou ao Flamengo.
O gol animou a torcida, mas a arbitragem de Leandro Vuaden irritou os jogadores e dificultou a reação. Aos 39, Maxi cruzou da direita, Zé Roberto cabeceou e Marcos fez a defesa.
Àquela altura, o Palmeiras já havia abdicado do ataque. Adriano dividiu no alto com Marcos, aos 42, mas Maxi não conseguiu aproveitar. E o Verdão, com todos os méritos, saiu do Maracanã com a vitória.
Ficha técnica:
FLAMENGO 1 x 2 PALMEIRAS
FLAMENGO
Bruno, Everton Silva (Fierro), Welinton, Ronaldo Angelim e Everton; Willians, Léo Moura (Maxi), Kleberson e Zé Roberto (Camacho); Emerson e Adriano.
Técnico: Cuca.
PALMEIRAS
Marcos, Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Edmílson (Sandro Silva), Cleiton Xavier e Deyvid Sacconi (Fabinho Capixaba); Diego Souza e Ortigoza (Marcão)
Técnico: Jorginho.
Gols: Diego Souza, aos 24 minutos, Ortigoza, aos 43 do primeiro tempo; Adriano, aos 26 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Welinton, Willians, Zé Roberto, Everton e Ronaldo Angelim (Flamengo); Pierre, Danilo (Palmeiras)
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 15/07/2009.
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Alessandro de Mattos (Fifa-BA).
Público: 22.861 pagantes. Renda: R$ 411.567,00
INTERNACIONAL 4X2 FLUMINENSE
Barrado, Taison entra no segundo tempo, decide, e Inter despacha o Fluminense
No duelo da equipe que sonhava com um novo tempo após mudar o treinador contra a que lutava desesperadamente pela vitória para não ter que tomar a mesma atitude, melhor para o Internacional de Tite, que despachou o Fluminense de Vinícius Eutrópio, por 4 a 2, no Beira-Rio, nesta quarta-feira, pela 11ª rodada do Brasileirão, e voltou à liderança da competição.
Barrado, Taison entrou no segundo tempo para marcar duas vezes e garantir o triunfo dos gaúchos, que dependem do resultado de Atlético-MG e São Paulo, que se enfrentam nesta quinta-feira, para seguirem no primeiro lugar. Sorondo e Andrezinho, pelo Colorado, e Ruy e Conca, do lado tricolor, marcaram os outros gols da partida.
Com o resultado, o Inter chegou ao primeiro lugar com 23 pontos, dois a mais que o Galo. Já os cariocas, com 10, estão na vice-lanterna, em 19º. Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Goiás, no Maracanã, sábado, às 18h30m, enquanto o Colorado tem Gre-Nal pela frente, domingo, às 16h, no Olímpico.
Expulsões, golaço e vantagem do Inter
A obrigatoriedade de vencer para aliviar o clima tenso que marcou o início de semana no Beira-Rio e nas Laranjeiras fez com que as duas equipes se mandassem para o ataque desde o início. Logo aos dois minutos, o argentino Guiñazu fez boa tabela com Nilmar e foi desarmado por Luiz Alberto na entrada da área. No minuto seguinte foi a vez do “hermano” do Flu levar perigo ao rival: Conca arriscou de longe e assustou Lauro.
A mudança de Tite para o 3-5-2 deu certo e, com o meio-campo povoado, o Internacional tinha maior posse de bola, mas esbarrava na falta de criatividade dos meias, que não conseguiam passar pela bem postada defesa tricolor. Sendo assim, a primeira boa oportunidade foi do Fluminense, quando Luiz Alberto saltou livre após cobrança de escanteio, aos nove, e cabeceou para fora.
Se a ansiedade atrapalhava a criação das jogadas, a bola parada parecia ser a melhor opção ofensiva. E foi assim que o Colorado abriu o placar. Aos 15, Guiñazu foi derrubado por Ruy na intermediária. Andrezinho cobrou a falta na cabeça de Magrão, que desviou para trás e encontrou Sorondo na pequena área. Sem marcação, o zagueiro uruguaio escorou para o fundo das redes: 1 a 0 Inter.
A desvantagem abalou o Fluminense, que, se já não tinha maior posse de bola, passou também a dar espaços no setor defensivo. Aos 25, Alecsandro recebeu de Andrezinho na entrada da área, limpou a jogada e chutou rasteiro para a defesa de Ricardo Berna.
Quatro minutos depois a impaciência das equipes com a bola nos pés se transformou em agressão. Após disputa de bola no meio-campo, Fred e Magrão trocaram socos e empurrões. A atitude não foi perdoada pelo árbitro Evandro Rogério Roman, que expulsou os dois. Foi o segundo cartão vermelho consecutivo do atacante tricolor, que ainda será julgado nesta quinta-feira pela punição no jogo contra o Corinthians, há duas rodadas.
Se havia alguma dúvida sobre o time que sofreria mais com a expulsão dupla, ela foi respondida aos 30. Em ataque veloz do Internacional, Nilmar serviu Andrezinho na intermediária. O meia percebeu Ricardo Berna adiantado e, com um toque de categoria, encobriu o goleiro tricolor para fazer o segundo gol dos gaúchos.
E o placar não se transformou em goleada aos 34 por pouco. Danilo Silva puxou contra-ataque e deixou a bola com Andrezinho, que encontrou Nilmar por trás da zaga. O camisa 9 emendou de primeira, mas parou em Berna. Foi a senha para o Fluminense abrir mão de qualquer tipo de precaução e se mandar para o ataque.
Como Conca e Ruy não resolviam a questão no meio-campo, a solução foi apelar para as jogadas individuais. A alternativa deu certo e os cariocas pressionaram o adversário no campo de defesa. Aos 35, Diguinho chutou de fora da área e assustou Lauro. Dois minutos depois foi a vez de Wellington Monteiro fazer fila e concluir para fora.
No embalo dos companheiros, Mariano também tentou resolver sozinho e, aos 39, bateu de canhota por cima do gol. Aos 41, o lateral-direito apoiou o ataque novamente, serviu Diguinho e viu o volante concluir para o Flu pela quarta vez em seis minutos e pela quarta vez sem direção. Foi o último lance da primeira etapa.
Flu empata, mas Taison decide
Na volta para o segundo tempo, Tite desfez o esquema com três zagueiros, trocou Álvaro por Glaydson, e deu espaços para o Fluminense atacar. Se a primeira boa chance da segunda etapa foi do Inter, aos cinco, em boa cabeçada de Nilmar para a defesa de Berna, era o Tricolor que mostrava maior apetite ofensivo.
Aos nove, Conca cobrou falta pela esquerda e João Paulo tocou de cabeça com perigo. Sobrava espaço, mas faltava criatividade para os cariocas. Tanto que a equipe só concluiu novamente aos 18, com Leandro Amaral, que desperdiçou duas boas chances em cobrança de falta e no rebote. O lance, por sinal, foi o último do atacante, que deu lugar a Kieza e saiu esbravejando contra o técnico Vinícius Eutrópio.
Inoperante no ataque, o Internacional ao menos se segurava na defesa. Mas esse panorama durou somente até os 27 minutos do segundo tempo. Foi quando João Paulo levantou na área, Lauro saiu mal do gol e deixou a bola nos pés de Ruy. O camisa 10 do Flu dominou e tocou com estilo por cima do goleiro para diminuir.
Sem perder o embalo, o Flu seguiu pressionando e conquistou o empate dois minutos depois. Mais uma vez bem no ataque, o jovem João Paulo cruzou na medida para o baixinho Conca, no segundo pau, testar firme e igualar o marcador: 2 a 2.
O empate abalou o Inter e animou o Flu, que marcou forte a saída de bola e teve duas boas oportunidades para virar com Marquinho, aos 30 e aos 31. Primeiro, o meia fez jogada individual e chutou sem direção. Na sequência do lance, Lauro cobrou tiro de meta nos pés do tricolor, que mais uma vez errou o alvo.
“Morto” em campo, o Colorado renasceu junto com sua maior revelação na temporada: Taison. Barrado por Alecsandro, o jovem substituiu o próprio companheiro para decidir a partida. Aos 34, ele recebeu na intermediária, conduziu a bola, acertou um belo chute no canto direito de Berna e decretou o retorno do Colorado à liderança, pelo menos até o duelo do Atlético-MG com o São Paulo, nesta quinta, e a permanência do Flu na zona de rebaixamento.
Glaydson, pelo segundo cartão amarelo, e Diguinho, após falta dura em Nilmar, ainda tiveram tempo para receberem o cartão vermelho antes de Marcelo Cordeiro tabelar com Nilmar, aos 45, e tocar para Taison, sozinho na pequena área, empurrar para o fundo das redes. Foi ato final antes do último apito de Evandro Rogério Roman.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 4 x 2 FLUMINENSE
INTERNACIONAL
Lauro, Índio, Sorondo e Álvaro (Glaydson); Danilo Silva, Magrão, Guiñazu, Andrezinho e Marcelo Cordeiro; Nilmar e Alecsandro (Taison).
Técnico: Tite.
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Mariano (Marquinho), Cássio, Luiz Alberto e João Paulo; Wellington Monteiro (Maicon), Diguinho, Ruy e Conca; Leandro Amaral (Kieza) e Fred.
Técnico: Vinícius Eutrópio.
Gols: Sorondo, aos 15, e Andrezinho aos 30 minutos do primeiro tempo. Ruy, aos 27, Conca, aos 29, e Taison, aos 34 e aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Álvaro, Índio e Glaydson (Internacional) Leandro Amaral (Fluminense).
Cartões vermelho: Magrão e Glaydson (Internacional) Fred e Diguinho (Fluminense)
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre. Data: 15/07/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP).
Rota cultural Caminhos do Frio chega a Bananeiras nesta segunda-feira (18);
veja programação
-
Nando Reis se apresenta no Caminhos do Frio em Bananeiras, PB Felipe Maior
A cidade de Bananeiras, localizada no Brejo paraibano, é a oitava a receber
a 1...
Há 27 minutos