domingo, 17 de agosto de 2008

20 Rodada:Série A

SANTOS 2X2 FLAMENGO
Santos e Flamengo empatam na Vila Belmiro e seguem 'travados' na tabela



Um queria iniciar a caminhada que o tirasse da zona de rebaixamento, o outro procurava a reaproximação das primeiras posições. Mas ambos fracassaram. Neste domingo, Santos e Flamengo empataram em 2 a 2 na Vila Belmiro e seguem distantes de seus objetivos no Campeonato Brasileiro.

O time paulista esteve mais próximo da vitória. Kléber Pereira marcou duas vezes, virou um placar adverso e o rival ainda tinha um jogador a menos. Porém, o Rubro-Negro “achou” um pênalti e Leo Moura, autor dos dois gols, assegurou a igualdade.



Estreante da tarde, o atacante Marcelinho Paraíba teve atuação apagada. Já não se pode dizer o mesmo de Bruno. O goleiro salvou os cariocas de uma goleada com defesas brilhantes.

O Fla pula para os 32 pontos e fica na sétima posição. Contudo, a distância para o líder Grêmio chega aos 12 pontos. O próximo jogo será justamente contra os gaúchos, quinta-feira, no Maracanã.

Sem vencer há quatro jogos – três derrotas e um empate – o Santos permanece na zona de rebaixamento, área que ocupa desde a quinta rodada. Os paulistas têm 18 pontos e estão na penúltima colocação. O próximo compromisso será contra o Ipatinga na segunda rodada do returno na próxima quarta-feira, em Minas Gerais.


Bruno salva o Fla. Maikon Leite está fora do Brasileirão

O Santos começou a partida atacando. Porém, os visitantes marcaram primeiro, aos sete minutos. Depois de uma bola mal rebatida pela zaga alvinegra, Leo Moura dominou no peito na entrada da área, chutou de direita, a bola desviou em Fabiano Eller e Michael e entrou no canto direito de Douglas. Na comemoração, coração com as mãos para a noiva, a cantora Perlla.



A resposta só não foi imediata - aos nove - porque Bruno se esticou e salvou um desvio de Maikon Leite, que recebeu cruzamento de Kleber Pereira. O goleiro novamente apareceu bem aos 15. Michael levou vantagem sobre Fábio Luciano e bateu rasteiro, mas o flamenguista, utilizando um uniforme todo amarelo ovo segurou.





O time paulista perdeu Maikon Leite logo depois. Ele se chocou com Bruno e teve uma forte torção no joelho direito. O atacante deixou o gramado chorando e teve ruptura total dos ligamentos, e está fora do Brasileirão.



Sem conseguir reter a bola no sistema ofensivo, o Flamengo foi encurralado. E o gol de empate saiu depois de uma troca de passes pelo meio. Kléber Pereira tabelou com Lima e bateu rasteiro no canto direito.



O atacante santista teve a chance de virar o placar aos 44, mas Bruno foi brilhante. Kléber Pereira recebeu na pequena área e chutou em cima do camisa 1 rival. Na sobra, o mesmo Kléber tentou e novamente o "paredão" se esticou para fazer a intervenção.



Lágrimas do goleador e pênalti salvador

A fraca atuação do Flamengo no primeiro tempo fez Caio Júnior mexer na estrutura da equipe. Luizinho entrou na vaga de Eltinho e assumiu a lateral direita. Ronaldo Angelim foi para a esquerda e e Leo Moura virou o articulador do time.



Pouco adiantou. A marcação frouxa de Jaílton permitiu que Michael encontrasse Kléber Pereira livre aos cinco minutos. O atacante driblou Bruno, tocou para o gol vazio e chorou na comemoração.



Desorientado à beira de campo. Caio Júnior desfez suas tentativas frustradas logo depois. E Cristian tratou de piorar a situação. Ele deu uma cotovelada em Michael e foi expulso. Fora de campo, parte da torcida do Flamengo também deu mau exemplo e envolveu-se em confusão.



Dono da partida, o Santos desperdiçou contra-ataques e foi castigado. Aos 31 minutos, Domingos derrubou Ibson na área, e Heber Roberto Lopes marcou pênalti. Leo Moura cobrou alto, no canto direito de Douglas, e empatou.



O Santos voltou a pressionar. Carleto cobrou falta com força aos 38 e acertou o travessão de Bruno. Aos 42, Kléber Pereira chutou cruzado com a esquerda e Bruno espalmou.





Ficha técnica:
SANTOS 2 x 2 FLAMENGO
SANTOS
Douglas, Dionísio (Apodi), Domingos, Fabiano Eller e Carleto; Roberto Brum, Wendel, Kléber e Michael (Uéslei); Maikon Leite (Lima) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
FLAMENGO
Bruno; Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Eltinho (Luizinho); Jaílton, Cristian, Toró (Maxi) e Ibson; Marcelinho Paraíba e Obina (Erick Flores).
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Leo Moura, aos sete, Kléber Pereira, aos 38 minutos do primeiro tempo; Kléber Pereira, aos cinco, Leo Moura, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Obina e Marcelinho Paraíba (Flamengo), Michael e Wendel (Santos). Cartão vermelho: Cristian (Flamengo).
Estádio: Vila Belmiro. Data:17/08/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa /RN) e José Carlos Dias dos Passos (PR).
Público: 15.359 pagantes. Renda: R$ 141.599,00





GOIÁS 3X0 NÁUTICO
Na luta contra o calor, Goiás se dá bem e bate o Náutico no Serra Dourada





Jogando em casa e conhecendo muito bem o calor e a baixa umidade de Goiânia, o Goiás não deu chances para o Náutico. Em partida mais marcada pelo incrível sol que brilhou no Estádio Serra Dourada, do que propriamente pelo bom futebol apresentado pelas duas equipes, o Esmeraldino venceu o Alvirrubro por 3 a 0 e começou com o pé-direito o segundo turno do Brasileirão. Com o resultado, o time de Helio dos Anjos chegou a 26 pontos na classificação, se afastando da degola. Já o Timbu segue com 21, perigosamente próximo à zona do rebaixamento.



Muito sol, pouquíssimo futebol



O forte calor que fazia na cidade de Goiânia impossibilitava qualquer tipo do ímpeto ofensivo por parte dos dois times. Nos primeiros 10 minutos de partida, eram raras as chances de gol. Quando aconteciam, surgiram de lances de bola parada ou falha da defesa adversária. Na única jogada bem trabalhada, aos 8 minutos, Romerito conseguiu bom passe para Paulo Baier, mas o meia chutou por cima do gol de Eduardo. Enquanto o Goiás ainda tentava algo, o Náutico limitava-se a marcar, deixando Felipe isolado na frente.



Diante da atitude pouco objetiva do rival, restava ao Esmeraldino partir com tudo para conseguir o gol. E ele quase saiu aos 14 minutos. Em chute de longa distância, Júlio César assustou o goleiro alvirrubro, que de maneira atrapalhada espalmou para escanteio. Porém, quem achava que o time de Helio dos Anjos se animaria, se enganou. A partida voltou ao ritmo sonolento, que interessava apenas à equipe de Roberto Fernandes, claramente interessada em manter a igualdade no placar.

Quando tudo caminhava para um empate sem graça até o fim do primeiro tempo, o Goiás conseguiu o seu gol aos 25 minutos, em uma jogada para lá de confusa. Júlio César experimentou mais uma e Eduardo espalmou para o meio da área. Na sobra, Iarley e Fernando se atrapalharam e a bola sobrou limpa para Paulo Baier abrir o marcador. Só então o Timbu resolveu sair para o jogo, mas sem muita organização.

Desta forma, o time da casa se aproveitava para contra-atacar e, por muito pouco, não ampliou o placar em duas oportunidades. Aos 32, Iarley recebeu bonito passe pela direita e bateu com categoria, mas a bola bateu caprichosamente na trave, sendo colocada para a linha de fundo pela zaga do Náutico. Na cobrança, Fernando acertou bonita cabeçada no travessão de Eduardo. Desnorteados, os pernambucanos erravam muitos passes, dando novas chances ao time da casa, sempre pelo lado direito. Mas o placar de 1 a 0 persistiu até o fim.





Esmeraldino mantém o domínio e amplia a vantagem



Na volta para a segunda etapa, com o sol ocupando apenas metade do campo do Serra Dourada, o Timbu veio disposto a buscar o empate e, efetivamente, entrar na partida. Roberto Fernandes lançou Kuki e Gadelha, deixando o time mais ofensivo. Porém, nem assim a situação melhorou. O Esmeraldino, por sua vez, mantinha a tática de buscar os contra-ataques. Desta forma, levava sempre perigo ao gol do rival. Romerito e Paulo Baier desperdiçaram boas chances de fazer o segundo.



Porém, se o pessoal da frente não conseguia balançar a rede, Paulo Henrique resolveu o problema. Aos 15 minutos, o zagueiro escorou de cabeça uma cobrança de falta de Júlio César e ampliou o placar para o time da casa. A essa altura, o time do Náutico estava mais entregue do que nunca na partida e sequer esboçava qualquer tipo de reação. O Esmeraldino tocava a bola com inteligência, envolvendo completamente o rival, e criando novas oportunidades para ampliar o placar em Goiânia



E nem demorou muito para sair o terceiro gol dos goianos. Aos 26 minutos, o lateral-direito Vitor avançou pela intermediária alvirrubra, deu bonito corte no zagueiro e bateu de canhota, no canto direito de Eduardo, que nada pôde fazer. Pouco depois, Iarley ainda teve a chance de transformar a vitória em goleada. O atacante recebeu na pequena área, driblou o goleiro, mas na hora do chute o camisa 1 do Timbu se recuperou e fez a defesa. Desesperados, os pernambucanos tentavam, em vão, chegar ao ataque com lançamentos de longa distância.



Daí em diante, restou ao time da casa tocar a bola e gastar o tempo, já que os jogadores de ambos os times já não tinham forças para tentar qualquer coisa. E assim terminou o jogo no Serra Dourada.



Ficha técnica:
GOIÁS 3 x 0 NÁUTICO
GOIÁS
Harlei; Paulo Henrique, Ernando e Henrique; Vitor, Ramalho (Fahel), Fernando, Paulo Baier (Anderson Gomes) e Júlio César; Romerito (Gabiru) e Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos
NÁUTICO
Eduardo; Maurinho, Everaldo (Itaqui), Negretti e Piauí (Gadelha); Ticão, Alceu, Paulo Santos , Ruy e William (Kuki); Felipe.
Técnico: Roberto Fernandes
Gols: Paulo Baier, aos 25 do primeiro tempo; e Paulo Henrique, aos 15 e Vitor aos 26 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ticão (Náutico); Ramalho (Goiás)
Estádio: Serra Dourada. Data: 17/08/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon(Fifa/RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-PR).



VASCO 4X0 INTERNACIONAL
Vasco volta a mostrar raça e goleia o Internacional na Colina



O Vasco conquistou um importante resultado ao golear o Internacional, neste domingo, em São Januário, por 4 a 0, na estréia do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Jogando novamente com garra, o time da Colina não tomou conhecimento do Colorado com Nilmar, D´Alessandro & Cia e venceu com autoridade. O resultado tirou a equipe da zona de rebaixamento da competição. Bolívar (contra), Edmundo, Eduardo Luiz e Jean fizeram os gols.



Curiosamente, essa foi a segunda partida na competição que os cariocas não levaram gols. Com o resultado, o Vasco chegou aos 22 pontos e ocupa a 15ª colocação. O Internacional permaneceu com 26 e caiu para a 12ª posição. Na próxima rodada, o time da colina vai encarar a Portuguesa, na quinta-feira, no Canindé. O Colorado pega o Palmeiras, na quarta-feira, no Beira-Rio.





Lance bisonho de Clemer coloca o Vasco em vantagem



O Inter teve a primeira chance do jogo logo aos dois minutos. Nilmar tabelou com Daniel Carvalho e recebeu dentro da área. O atacante chutou cruzado com perigo. A bola passou à direita do gol de Roberto. Após o lance, o Vasco começou a tocar melhor a bola, mas não assustava o Colorado. Madson era o destaque do time, organizando os lances no meio-campo.



Aos nove minutos, Edinho driblou Jonílson na entrada e arriscou. A bola passou à esquerda de Roberto. A partir daí, o time da Colina passou a assustar o rival. Alan Kardec desperdiçou uma ótima chance aos 12 minutos. Do bico da grande área, o atacante chutou para defesa de Clemer. Dois minutos depois, Alan Kardec faz bela jogada e rola para Edmundo na entrada da área. O Animal errou o chute, perdendo a oportunidade de abrir o marcador.



Aos 19, um gol inacreditável. O zagueiro Bolívar atrasou a bola para Clemer, que falhou bisonhamente e só viu a bola entrar no próprio gol: 1 a 0 Vasco. A torcida acordou e exaltou o lance do camisa 1 colorado, gritando o seu nome. Dois minutos depois, Jorge Luiz falhou e a bola sobrou para D´Alessandro. O argentino chutou para Roberto fazer uma grande defesa. Na sobra, Nilmar quase empatou a partida na Colina.



O Inter voltou a assustar aos 33 com o zagueiro Marcão. O jogador recebeu livre pelo lado esquerdo e chutou por cima do goleiro Roberto. Rodrigo Antônio, de cabeça, salvou em cima da linha. Um minuto depois, Marcus Vinícius recebeu livre pela direita e cruzou para Alan Kardec. A zaga colorada chegou antes e evitou o segundo gol do Vasco. Aos 40, D´Alessandro arrisca do bico da grande área e erra por muito pouco.





Edmundo, Eduardo Luiz e Jean completam a goleada



O Vasco nem deu tempo do Internacional se ajeitar em campo na etapa final. Aos dois minutos, Alan Kardec recebeu no meio dos zagueiros e percebeu a entrada de Edmundo. O Animal entrou sozinho e teve calma para escolher o canto e ampliar o marcador para o Vasco. O gol incendiou a torcida, que não parou de incentivar a equipe. Três minutos depois, Eduardo Luiz aproveitou um chute errado de Alex Teixeira e fez o terceiro.



Após o terceiro gol do Vasco, o jogo deu uma esfriada. Os jogadores do Inter ficaram nervosos e o argentino D´Alessandro abusou das faltas, sendo advertido com um cartão amarelo pelo árbitro. Preocupado com o resultado, o técnico Tite sacou Daniel, Daniel Carvalho e Edinho e apostou nas entradas de Magrão e Luís Carlos. O Inter só voltou a assustar aos 16. Nilmar invadiu a área e chutou, travado pela zaga. O goleiro Roberto fez boa defesa.



E as equipes pararam por aí. Enquanto o Inter, já entregue, tentava diminuir o placar, o Vasco jogava nos contra-ataque, aproveitando as boas jogadas de Madson e Alex Teixeira. Em uma jogada rápida, Edmundo tocou para Jean dentro da área. O atacante driblou um zagueiro, mas chutou por cima do gol de Clemer.



Aos 32, Luís Carlos bateu falta e Roberto fez uma grande defesa, salvando o Vasco. A defesa levantou os torcedores em São Januário, que gritaram o nome do goleiro. Dois minutos depois, Guiñazu fez bela jogada e chutou para outra defesa de Roberto. Aos 43, após belo passe de Mateus e toque de Edmundo, Jean deixou o seu: 4 a 0. No fim, os vascaínos gritaram "olé", saudando a segunda vitória da equipe sob o comando do técnico Tita.



Ficha técnica:
VASCO 4 x 0 INTERNACIONAL
VASCO
Roberto, Marcus Vinícius, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Edu; Jonílson, Rodrigo Antônio, Madson (Victor) e Alex Teixeira (Jean); Alan Kardec (Mateus) e Edmundo.
Técnico: Tita.
INTERNACIONAL
Clemer, índio, Bolivar e Marcão; Wellington Monteiro (Rosinei), Edinho (Luís Carlos), Guiñazu, D´Alessandro e Gustavo Nery; Nilmar e Daniel Carvalho (Magrão).
Técnico: Tite.
Gols: Bolívar (contra), aos 19 minutos do primeiro tempo; Edmundo, aos dois minutos, Eduardo Luiz, aos seis minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Eduardo Luiz, Madson, Mateus, Edmundo (Vasco); Edinho, D´Alessandro, Guiñazu (Inter).
Estádio: São Januário. Data: 17/08/2008.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Marcio Luiz Augusto (SP) e Vicente Romano Neto (SP).
Renda: 62.090,00. Público: 5.387 pagantes




GRÊMIO 1X0 SÃO PAULO
Na 'decisão' do Olímpico, Grêmio bate São Paulo e reina absoluto na liderança



O Grêmio mostrou o motivo de ser líder absoluto do Campeonato Brasileiro. No estádio Olímpico, em Porto Alegre, diante de uma torcida inflamada e com fôlego durante os 90 minutos, o time da casa venceu o São Paulo por 1 a 0, na tarde deste domingo. Impedido, Perea fez o gol decisivo e deixou sua equipe cinco pontos a frente do Cruzeiro, segundo colocado. O time paulista, que encarou o jogo como se fosse uma final, se distancia do sonho do título: agora são 11 pontos de diferença para o topo da tabela.


Com o resultado, o anfitrião é o líder isolado, com 44 pontos. O visitante tem 33 e deixou o G-4, ficando na quinta posição, pois o Botafogo venceu e assumiu o quarto lugar. Na próxima rodada, o time gaúcho encara o Flamengo no Maracanã, na quinta-feira. Um dia antes, os paulistas recebem o Atlético-PR no Morumbi.


Futebol de líder para conter o São Paulo
O primeiro tempo do Grêmio explicou em detalhes por que ele é líder do Brasileirão. Mesmo diante de um adversário muito forte, o time de Celso Roth teve solidez. Nem a presença de jogadores do porte de Jorge Wagner, Hugo, Dagoberto e André Lima fez o sistema defensivo gremista comer mosca. Os visitantes pouco agrediram. Quando conseguiam trocar passes, paravam na última barreira azul, formada pelo trio de zaga de Celso Roth.

O volume de jogo esteve bem distribuído. O São Paulo também conseguiu controlar a bola. A diferença é que as ações ofensivas dos gaúchos foram produtivas. A equipe de Muricy Ramalho ameaçou primeiro. Com cinco minutos, Hugo apareceu bem pela esquerda e mandou na área. A bola passou por André Lima e caiu do outro lado, com Dagoberto, que acabou chutando torto, sem saber se concluía ou cruzava.

Aí só deu Grêmio. Com nove minutos, Marcel recebeu a bola na ponta direita. O grandalhão dominou, protegeu, se fez de morto e de repente engatou a quinta marcha na direção da linha de fundo. Antes de chegar lá, efetuou o cruzamento no ponto. Perea, impedido, dividiu com Rogério Ceni e levou a melhor. A bola bateu no joelho no colombiano e entrou: 1 a 0 Grêmio.

Não dá para dizer que o São Paulo não tentou. Mas entre tentar e conseguir há uma diferença. Competente, o Grêmio soube conter os são-paulinos, que pareciam encontrar um adversário a mais: o gramado molhado por causa da forte chuva em Porto Alegre. Mais encorpado, o time da casa teve chances de ampliar. Perea, aos 16, chutou por cima. Pico, em cabeceio torto e depois em chute fraco, desperdiçou oportunidades dentro da área.

Antes de terminar o período, Léo, do Grêmio, e Dagoberto, do São Paulo, se enroscaram em uma disputa pela lateral e receberam cartão vermelho.



Borges volta e Souza enfrenta o ex-clube



Precisando de gols e sem um atacante, expulso, Muricy Ramalho decidiu tirar André Lima e promover o retorno de Borges, há mais de um mês sem jogar por causa de uma luxação no braço esquerdo. O São Paulo veio para o segundo tempo um pouco melhor. Aos 10, Willian Magrão assustou Ceni em um chute forte. Um minuto depois, Borges acertou o travessão, mas o lance já havia sido anulado por causa de impedimento.


Pouco depois, Muricy mexeu novamente: colocou Éder Luis no lugar de Jorge Wagner e deslocou Richarlyson para a lateral esquerda. O objetivo era ter mais poderio ofensivo e aproveitar que o Grêmio perdera um zagueiro. Os donos da casa seguravam o adversário com a mesma competência da primeira etapa.
Aos 25, Marcel caiu na área e pediu pênalti, mas não foi atendido. Anderson Pico mandou outra bomba em direção ao gol de Ceni, mas errou a pontaria. A torcida anfitriã, que não parou de cantar desde o início da partida, vibrou com a entrada do ex-são-paulino Souza. Mas foi Jean, com um chute da entrada da área, que quase empatou a partida.


Paulo Sérgio também ficou perto de mexer no placar. Aos 33, Souza fez bela jogada pela esquerda e cruzou para o lateral, que chutou por cima do gol de Ceni. Aos 40, o time da casa perdeu a principal chance de ampliar: Reinaldo tirou a bola de Ceni e acertou a trave. No rebote, ainda teve outra oportunidade, mas mirou para fora. Mesmo assim, o Grêmio garantiu a vitória e a liderança ainda mais isolada.



Ficha técnica
GRÊMIO 1 x 0 SÃO PAULO
GRÊMIO
Victor, Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca (Amaral), Willian Magrão, Tcheco e Anderson Pico; Perea (Souza) e Marcel (Reinaldo).
Técnico: Celso Roth.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Anderson, André Dias e Rodrigo; Zé Luís, Jean, Richarlyson, Hugo e Jorge Wagner (Éder Luis); Dagoberto e André Lima (Borges).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Perea, aos nove minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Tcheco, Paulo Sérgio (G); André Lima, Jean, André Dias (SP). Cartão vermelho: Léo (G) e Dagoberto (SP).
Estádio: Olímpico. Data: 17/08/2008.
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG).
Auxiliares: Marcos Eustáquio Santiago (MG) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).




PALMEIRAS 1X0 CORITIBA
Mesmo com um jogador a menos, Verdão vence o Coritiba, no alçapão do Palestra



O Palmeiras suou muito, jogou com um jogador a menos desde os 25 minutos do segundo tempo, após a expulsão do lateral-direito Fabinho Capixaba, mas conseguiu se impor outra vez no caldeirão do Palestra Itália e venceu o Coritiba por 1 a 0, neste domingo, na abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro. O artilheiro Alex Mineiro, de cabeça, foi o autor do gol da vitória.



Foi a décima partida do Palmeiras diante da sua torcida na competição. E a nona vitória. Uma campanha arrasadora dentro do alçapão do Palestra Itália. O único tropeço foi no empate por 1 a 1 diante do Figueirense.



Com a vitória, o Palmeiras segue tranqüilo na terceira colocação, com 37 pontos, sete a menos do que o líder Grêmio, e dois atrás do vice-líder Cruzeiro. Já o Coritiba, com 32 pontos, está na oitava colocação na tabela de classificação.

Na póxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras encara o Internacional, quarta-feira, às 22h, no Beira-Rio, em Porto Alegre. No mesmo dia, às 19h30m, o Coritiba enfrenta o Figueirense, no Couto Pereira.



Trave balança duas vezes



O técnico Vanderlei Luxemburgo deixou de lado o esquema tático com três zagueiros. Gustavo ficou no banco de reservas, enquanto Evandro entrou no meio-campo. Diego Souza teve liberdade para atuar um pouco mais avançado, fazendo a função de Valdivia, negociado com o Al Ain, dos Emirados Árabes.



Com marcação forte no meio-campo, as duas equipes sentiram dificuldades para armar jogadas ofensivas. Os chutes de fora da área e cruzamentos, em faltas e escanteios, ditaram o ritmo de jogo. Foi assim que Rodrigo Heffner acertou um torpedo, de longa distância, e levou perigo a Marcos. O Verdão deu o troco com Evandro, que chutou cruzado, com a bola batendo na trave.


O Palmeiras teve duas excelentes chances para abrir o placar, mas Vanderlei fez ótimas defesas. Na primeira, aos 12 minutos, Leandro cobrou falta, Diego Souza desviou de cabeça, o goleiro do Coxa espalmou e Rodrigo Heffner, em cima da linha, mandou a bola para fora. Na segunda, aos 14, Kléber recebeu passe de Leandro, matou a bola no peito e chutou forte, mas o camisa 1 do Coxa defendeu.



Machucado, logo aos 15 minutos, o zagueiro Nenê deu o lugar a Veiga. O Coxa continuou encolhido na defesa, explorando bem os contra-ataques. Aos 17, após cobrança de escanteio, Rodrigo Mancha, de primeira, quase marcou um golaço para o Coritiba. A bola explodiu no travessão. Keirrison, aos 25, também obrigou Marcos a fazer boa defesa.



Com mais qualidade nas laterais e trocando passes rápidos no ataque, o Verdão mandou na partida nos 15 minutos finais, quando criou e desperdiçou várias chances de gol. As melhores foram com Kléber, aos 30, em chute forte, que Vanderlei espalmou. Depois, aos 32, Fabinho Capixaba tentou duas vezes, a zaga rebateu, e Diego Souza, dentro da área, mandou a bola para fora. O goleiro do Coxa ainda brilhou com duas defesas, em chutes de Evandro e Diego Souza, respectivamente, aos 38 e 39.



Segundo tempo

O Coritiba voltou com Ricardinho na vaga de Veiga. E o Palmeiras voltou partindo para o ataque, mas sentindo muita dificuldade para superar a marcação forte do Coxa. Aos 12 minutos, após grande jogada de Kléber, que passou como quis por Rubens Cardoso e cruzou para Diegou Souza, que ajeitou e encheu, mandando a bola no travessão.



Mesmo pressionado, o Coxa conseguiu trocar passes e valorizar a posse de bola. E, aos 20 minutos, o técnico Dorival Júnior trocou Marlos por Guaru para dar mais velocidade no contra-ataque. Luxemburgo respondeu aos 23, tirando o volante Jumar para a entrada do atacante Denílson.



Aos 25 minutos, Fabinho Capixaba, que já havia recebido o cartão amarelo, fez falta por trás em Carlinhos Paraíba e foi expulso merecidamente. Com um a menos, o Palmeiras continuou mandando no jogo. Luxemburgo colocou o meia Evandro na lateral, recuou Diego Souza e continuou apostando no ataque.



Com ímpeto ofensivo mesmo com um jogador a menos, o Palmeiras foi premiado com o gol aos 29 minutos. Evandro arrancou feitou lateral e cruzou na medida para Alex Mineiro, de cabeça, deixar a sua marca na rede, chegando aos 12 gols no Brasileiro. Em seguida, Luxemburgo sacou Diego Souza e reforçou o poder de marcação com a entrada de Martinez.



Depois, o Palmeiras passou a tocar a bola de pé em pé, obrigado o Coritiba a se lançar com tudo aoa ataque. Luxemburgo ainda sacou o artilheiro Alex Mineiro para a entrada de Maicosuel. E o Verdão venceu a partida.



Ficha técnica:
PALMEIRAS 1 x 0 CORITIBA
PALMEIRAS
Marcos; Fabinho Capixaba, Jeci, Gladstone e Leandro; Sandro Silva, Jumar (Denílson), Diego Souza (Martinez) e Evandro; Alex Mineiro (Maicosuel) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
CORITIBA
Vanderlei, Rodrigo Heffner, Maurício, Nenê (Veiga, depois Ricardinho) e Rubens Cardoso; Alê, Rodrigo Mancha, João Henrique e Carlinhos Paraíba; Keirrison e Marlos (Guaru).
Técnico: Dorival Júnior.
Gol: Alex Mineiro, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Sandro Silva (Palmeiras) e Rubens Cardoso, Ricardinho e Carlinhos Paraíba (Coritiba).
Cartão vermelho: Fabinho Capixaba (Palmeiras).
Renda: R$ 413.397,50 - Público: 15.210 pagantes.
Estádio: Palestra Itália (SP). Data: 17/08/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Alexandre Alvaro Rocha de Matos (BA) e Eremilson Xavier Macedo (DF).




SPORT 0X1 BOTAFOGO
Botafogo vence o Sport e chega ao G-4


O Botafogo mostrou que não está mais em ascensão, mas que se consolidou na disputa por uma vaga na Libertadores de 2009. O Alvinegro foi à Ilha do Retiro neste domingo e venceu por 1 a 0 o Sport, alcançando a meta de chegar ao G-4. Com o resultado, a equipe passou a somar 34 pontos, ocupando a quarta posição na tabela.



O Sport, que permanece com 27 pontos, caiu para o décimo lugar. O Botafogo chegou à quinta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro e à sexta seguida contando a Copa Sul-Americana. No total, são oito partidas de invencibilidade.



Desde o apito inicial a parida foi muito equilibrada. No entanto, o primeiro tempo foi marcado pelo baixo nível técnica e pelas raras chances de gol criadas pelas duas equipes. Tanto Sport como Botafogo pecavam principalmente no último passe, o que fez com que os goleiros Magrão e Renan fossem pouco incomodados.

O Botafogo entrou em campo disposto a segurar a tradicional pressão do Sport na Ilha do Retiro. Conseguiu, mas não soube aproveitar os espaços deixados pelo adversário, que usava a velocidade como principal recurso para atacar o Alvinegro. Os laterais Sidny e Dutra eram as melhores opções dos pernambucanos, mas não conseguiam criar muitas jogadas de perigo. Logo aos 16 minutos de partida o time da casa perdeu Luciano Henrique, machucado, substituído por Juninho.

Do outro lado, o Botafogo sentia a falta de Diguinho, suspenso. Sem o volante, a equipe perdeu qualidade na saída de bola, algo que o substituto Zé Carlos não conseguia fazer com o mesmo nível. O meia até que tentava os chutes de longa distância, mas faltava pontaria. No ataque, Wellington Paulista era facilmente envolvido pela marcação, e Jorge Henrique e Carlos Alberto não conseguiam armar os lances de velocidade. Lucio Flavio, mais recuado, pouco ajudava na criação.



Gol contra de Moacir no segundo tempo dá vitória ao Botafogo



O gramado ruim da Ilha do Retiro dificultava o toque de bola. Então, o Sport usou a bola aérea para criar a única jogada de perigo do primeiro tempo. Aos 43 minutos Dutra cruzou pelo lado esquerdo, e o baixinho Carlinhos Bala subiu mais do que Triguinho para cabecear. O goleiro Renan, que não saiu do gol, apenas assistiu à bola ir para fora.



O Sport começou o segundo tempo tomando a iniciativa do ataque e chegou a preocupar a zaga do Botafogo. Mas foi a equipe visitante quem criou as melhoras chances. Aos cinco minutos, Wellington Paulista arriscou de fora da área e Magrão espalmou. Mas aos 11 minutos não teve jeito. O atacante avançou pelo lado esquerdo e cruzou para Jorge Henrique. Moacir, que vinha na marcação, escorou para o gol e marcou contra, fazendo 1 a 0 para o Alvinegro. No entanto, o árbitro Wallace Nascimento Valente assinalou na súmula o gol para o camisa 7.



A desvantagem fez o Sport acordar e partir para cima do Botafogo. O técnico Nelsinho Baptista substituiu o meia Francisco Alex pelo atacante Roger, o que contribuiu para que o Alvinegro fosse pressionado. Mas o técnico Ney Franco não se intimidou, e colocou em campo o atacante Gil no lugar de Zé Carlos. O objetivo era usar a velocidade para aproveitar os espaços deixados pelo Rubro-Negro.



A equipe da casa continuava a atacar, mas de forma desorganizada. Assim, eram poucas as vezes que Renan era incomodado. A maior parte dos chutes era de fora da área. O Botafogo passou a atuar mais fechado, esperando o desespero do Spor para sair em velocidade. Mas apenas com a entrada de Eduardo no lugar de Carlos Alberto o Alvinegro melhorou sua marcação.



Aos 39 minutos do segundo tempo o Sport teve uma ótima chance de empatar, mas Moacir, dentro da grande área perdeu após chutar rasteiro. Renan defendeu com os pés, salvando o Botafogo. Recuado, o Alvinegro passou sufoco até o apito final.



Ficha técnica:
SPORT 0 x 1 BOTAFOGO
SPORT
Magrão, Sidny, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Moacir, Francisco Alex (Roger) e Luciano Henrique (Juninho); Carlinhos Bala (Ciro) e Joelson.
Técnico: Nelsinho Baptista.
BOTAFOGO
Renan, Thiaguinho, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Túlio, Zé Carlos (Gil), Lucio Flavio e Carlos Alberto (Eduardo); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Lucas Silva).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Jorge Henrique, aos 11 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Renato Silva, Carlos Alberto (Botafogo).
Público: 20.412 presentes. Renda: R$ 108.285,00.
Estádio: Ilha do Retiro, em Recife (PE). Data: 17/08/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Antônio Carlos de Oliveira (ES) e Helberth Costa Andrade (MG).




FLUMINENSE 1X0 ATLÉTICO-MG
Flu despacha o Galo no Maracanã


O Fluminense derrotou o Atlético-MG por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a estréia de Cuca no comando do Tricolor. Dodô marcou o gol da vitória, que colocou os cariocas na 18ª posição, a frente de Santos e Ipatinga, com 19 pontos. Já o Galo, com 24, caiu para 13º.



Na próxima rodada, o Flu encara o Náutico, quarta-feira, em Recife, enquanto o Atlético-MG recebe o Goiás, no Mineirão, quinta-feira.



Primeiro tempo



Os primeiros 45 minutos no Maracanã mostraram os motivos pelos quais os dois times estão na parte de baixo da tabela desde o início do Campeonato Brasileiro. O jogo até que foi bastante disputado, mas as duas equipes mostravam muito mais transpiração do que inspiração. O Atlético insistia nas jogadas pelas laterais, mas a zaga tricolor, bem postada, afastava todas. Já o Fluminense tentava penetrar pelo meio, mas também não conseguia sucesso. Assim, tanto Fernando Henrique quanto Edson pouco fizeram em campo.

A melhor chance criada pelo Fluminense saiu dos pés de Dodô, que voltou ao time titular com a chegada de Cuca. Aos 10 minutos, o atacante recebeu de Washington e, marcado por Marcos, perdeu a chance na entrada da pequena área, diante de Edson. Aos 19, foi a vez de Washington chutar para fora após receber belo passe de Conca. A principal chance atleticana em todo o primeiro tempo foi um chute de Petkovic, de fora da área, que Fernando Henrique defendeu com segurança.



Segundo tempo



Na volta do intervalo, Cuca tirou o estreante Eduardo Ratinho, que teve atuação muito discreta, e lançou o atacante Everton, passando Maurício para a lateral direita. Mas foi o Galo o primeiro a levar perigo, num escanteio cobrado por Petkovic que bateu no travessão, aos três minutos. Aos sete, Jael recebeu de Márcio Araújo chutou rasteiro, com força, mas Fernando Henrique fez grande defesa e evitou o gol atleticano.



Sem poder de fogo, Cuca chamou Somália no banco e a torcida se incendiou, mas o folclórico atacante nem entrou em campo, pois aos 16, Dodô, que seria substituído, recebeu outro belo passe de Washington, mas desta vez mandou para o fundo da rede de Edson. Aos 23, o Coração Valente quase ampliou depois de dominar dentro da área, girar em cima de Leandro Almeida e chutar com muito perigo.



Apoiado pela torcida, o Tricolor partiu com tudo para cima do Galo, mas ainda sem muita organização, como ficou claro aos 34, quando Somália, que já havia substituído Dodô recebeu pela esquerda, mas cruzou longe do alcance de Washington.



O Atlético ainda assustou aos 38, numa jogada confusa dentro da área tricolor. A bola morreu no fundo da rede de Fernando Henrique, mas a arbitragem viu impedimento na jogada e invalidou o gol, para desespero dos atleticanos e sorte do Fluminense, que conseguiu vencer na estréia do seu novo treinador.



Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 0 ATLÉTICO-MG
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Eduardo Ratinho (Everton), Luiz Alberto, Roger e Junior Cesar; Romeu, Maurício, Conca e Tartá; Dodô (Somália) e Washington (Maicon).
Técnico: Cuca
ATLÉTICO-MG
Edson, Mariano, Leandro Almeida, Marcos e Renan; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Serginho e Petkovic (Tchô); Marques (Raphael Aguiar) e Jael (Lenilson)
Técnico: Marcelo Oliveira
Gols: Dodô, aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Roger, Conca, Maurício (Flu), Mariano e Serginho (Atlético-MG).
Estádio: Maracanã. Data: 17/08/2008.
Árbitro: Luís Flávio de Oliveira.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa /SP) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP)
Público e renda: 12.666 pagantes / R$ 180.028