domingo, 14 de setembro de 2008

25 Rodada:Série A

SPORT 5X0 FIGUEIRENSE
Na Ilha do Retiro, Sport goleia o apático Figueirense por 5 a 0


Jogando na Ilha do Retiro, o Sport, agora invicto há cinco partidas, chegou à quarta vitória consecutiva no Brasileirão ao bater o Figueirense por 5 a 0. O triunfo deste domingo foi o oitavo do Leão dentro de casa, onde só perdeu duas vezes nesta edição da competição nacional. Já a equipe catarinense amargou a quinta derrota seguida no campeonato, fazendo PC Gusmão balançar no cargo de treinador.

Com o resultado, o Sport alcançou 38 pontos e subiu da décima para a oitava colocação na tabela. O Figueira, que sofreu a quarta goleada na competição - Vitória (4 a 0), Flamengo (5 a 0) e Grêmio (7 a 1) - caiu para a 15ª posição, com 28 pontos ganhos.

Na próxima rodada, no domingo, o Sport recebe o São Paulo, na Ilha do Retiro, às 16h, enquanto o Figueirense enfrenta o Cruzeiro, no mesmo horário, no Orlando Scarpelli.

Leão sai na frente

O jogo começou bastante movimentado e, logo aos quatro minutos, o Sport, em contra-ataque, abriu o placar da Ilha do Retiro. Wilson começou a jogada ainda no campo de defesa, tocou para Kássio, que deixou Roger em boa posição para chutar no canto direito do goleiro do Figueira.

Após o gol, o Sport começou a ceder espaços para o Figueirense, que passou a chegar com perigo ao gol rubro-negro. No entanto, uma falta de Bruno Aguiar em Kássio, na entrada da área do Sport, freou a reação da equipe catarinense. Na cobrança, Júnior Maranhão marcou o segundo gol do time da casa ao bater com categoria no canto direito de Wilson.

Roger e Wilson comandam a goleada rubro-negra

O segundo tempo repetiu o roteiro do primeiro. Aos sete minutos, Roger, novamente ele, fez o terceiro gol do Sport na partida após lançamento certeiro de Wilson. Aos 16 minutos, foi a vez de Roger retribuir a gentileza de Wilson e deixar o companheiro na cara do gol para ampliar o placar para o Rubro-Negro.

Com o placar consolidado, o jogo continuou totalmente favorável ao Sport, que por pouco não chegou o quinto gol aos 26 minutos. Roger cabeceou firme de frente para o gol e o goleiro Wilson fez uma defesa milagrosa.

O Figueirense não esboçava nenhuma reação e o Leão marcou o quinto gol aos 32 minutos. Luciano Henrique chutou para o gol, Wilson defendeu, a bola resvalou na defesa catarinense e sobrou para Sandro Goiano, livre, completar de cabeça para o fundo da rede alvinegra.

No fim da partida, a equipe catarinense ainda perdeu o atacante Tadeu, que fez falta violenta no volante Andrade e foi punido com o cartão vermelho.



Ficha técnica:
SPORT 5 x 0 FIGUEIRENSE
SPORT
Magrão; Igor, César e Durval; Carlinhos Bala, Andrade, Kássio (Luciano Henrique), Júnior Maranhão (Sandro Goiano) e Dutra; Roger (Enílton) e Wilson.
Técnico: Nelsinho Baptista.
FIGUEIRENSE
Wilson; Bruno Aguiar, Rafael Lima e William Matheus; Anderson Luís, Gomes, Jackson (Diogo), Ramon (Jairo) e Diego; Tadeu e Rafael Coelho (Wellington Amorim).
Técnico: PC Gusmão.
Gols: Roger, aos quatro, e Júnior Maranhão, aos 29 minutos do primeiro tempo; Roger, aos sete, Wilson, aos 16 minutos, e Sandro Goiano, aos 32 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Roger (Sport); Bruno Aguiar (Figueirense).
Cartão vermelho: Tadeu (Figueirense)
Estádio: Ilha do Retiro (PE). Data: 14/09/2008.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Everson Luis Luquesi Soares (SP).,





SÃO PAULO 2X0 FLAMENGO
Com direito a olé da torcida, São Paulo faz 2 a 0 no Flamengo em casa


A torcida do São Paulo voltou a sorrir, e a do Flamengo a se preocupar. Na tarde deste domingo, com boa presença de rubro-negros no estádio do Morumbi, a equipe paulista fez 2 a 0 nos cariocas, com gols de Dagoberto e Hugo, e colou na zona de classificação para a Taça Libertadores da América. Ao final da partida, os tricolores ainda se divertiram com gritos de olé.

Agora com 42 pontos, o clube tricolor subiu uma posição na tabela de classificação e aparece em quinto. Já o time rubro-negro, com 40, caiu para sétimo.

Para a equipe do técnico Muricy Ramalho, o triunfo desta tarde alivia a pressão que havia depois de três empates consecutivos e a saída do G-4, fato que gerou até protesto antes da partida contra o Flamengo. Já para o time de Caio Júnior, a derrota impede uma ascensão na tabela, já que vinha de vitória sobre o Figueirense.

São Paulo e Flamengo voltam a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, dia 21. A equipe do Morumbi visita o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro, no Recife. Já o clube carioca recebe o Ipatinga, às 18h10m, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Dagol oportunista






Quem tomou a iniciativa ofensiva da partida foi o São Paulo, mas o Flamengo não ficou atrás. A equipe rubro-negra aproveitou a postura tricolor para explorar os espaços no contra-ataque. Tanto que, aos 5 minutos, Marcelinho Paraíba recebeu a bola em ótima condição na esquerda da grande área e bateu forte para fora.

O lance empolgou o time carioca, e o estreante Josiel chegou a marcar após cobrança de escanteio aos 11 minutos. Só que em posição de impedimento. O gol foi anulado de maneira correta. Dois minutos depois, Rogério Ceni salvou o São Paulo. Josiel chutou da pequena área, e o goleiro tricolor defendeu.

Depois desses sustos, os donos da casa acordaram. Embora abusasse dos erros de passe, o Tricolor conseguiu levar perigo ao gol de Bruno em duas oportunidades. Na primeira, aos 26, Jorge Wagner lançou Zé Luís, que desviou de cabeça para André Lima mandar de voleio. Aos 31, Rodrigo perdeu chance incrível na pequena área.

Sem deixar o Flamengo avançar para o campo de ataque, a equipe do Morumbi pressionou nos minutos finais. A insistência foi recompensada aos 44 minutos. Zé Luís cruzou da direita, a bola bateu na zaga do Flamengo, passou por André Lima e chegou em Dagoberto, que desviou sozinho para o fundo do gol.



Tricolor domina






O São Paulo só não ampliou sua vantagem logo no começo do segundo tempo porque André Lima perdeu gol incrível no Morumbi. Zé Luís avançou pela direita e cruzou na medida para o atacante, que, de frente para o gol, mandou longe. Ele pegou muito embaixo na bola. Bruno apenas observou.

A resposta do ataque do Flamengo veio ao 11 minutos. Kléberson fez ótimo cruzamento da direita, Marcelinho Paraíba fechou da esquerda e chutou. Bem colocado, Rogério Ceni mais uma vez salvou com ótima defesa. Sem dar tempo de o time carioca gostar da pressão, o Tricolor foi para o ataque com tudo. E deu certo.

Aos 14 minutos, Dagoberto recebeu bom passe na entrada da grande área e rolou para Zé Luís na direita. O camisa 23, mais uma vez, fez excelente cruzamento, que Hugo completou de cabeça e ampliou o marcador a favor do clube paulista. Aos 21, Jorge Wagner tabelou com Hernanes e viu Bruno salvar o que seria o terceiro.



O Flamengo teve uma ótima oportunidade de diminuir aos 26 minutos, quando Vandinho cabeceou cruzamento de Juan da esquerda e mandou à esquerda do gol defendido por Rogério Ceni. Sem se apavorar, o São Paulo retomou o domínio. E quase ampliou aos 37 minutos. O volante Hernanes apareceu bem na entrada da área e chutou forte. O goleiro Bruno deu rebote, André Lima, quase sem ângulo, chutou, e o camisa 1 do Flamengo fez mais uma boa defesa. Do outro lado, foi o goleiro Rogério Ceni quem brilhou. Aos 47, ele salvou mais uma vez o São Paulo ao defender chute forte de Marcelinho Paraíba.



Ficha técnica:
SÃO PAULO 2x0 FLAMENGO
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Rodrigo, Miranda e André Dias; Zé Luís, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e André Lima (Éder Luís).
Técnico: Muricy Ramalho.
FLAMENGO
Bruno; Jaílton (Obina), Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Kléberson, Ibson (Sambueza), Everton e Juan; Marcelinho Paraíba e Josiel (Vandinho).
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Dagoberto, aos 44 minutos do primeiro tempo; Hugo, aos 14 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: André Dias, Jean (SP); Kléberson (F).
Público: 29.325 pagantes. Renda líquida: R$ 572.774,18
Estádio: Morumbi. Data: 14/09/2008.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (RN) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA).





CRUZEIRO 0X1 PALMEIRAS
Mesmo com um a menos, Palmeiras vence Cruzeiro e assume a vice-liderança








O líder Grêmio que se cuide! O Palmeiras está mais vivo do que nunca no Campeonato Brasileiro ao vencer o Cruzeiro, em pleno Mineirão, por 1 a 0, neste domingo. Com o resultado, o time de Vanderlei Luxemburgo assumiu a vice-liderança isolada, com 46 pontos, três a menos que o time gaúcho. O Verdão ainda atuou com um jogador a menos desde os 14 minutos do segundo tempo, quando Lenny foi expulso.



O meia Diego Souza, que atuou no ataque, foi o autor do único gol da partida. E foi um golaço. Em posição legal, ele recebeu um cruzamento milimétrico do volante Sandro Silva, matou a bola no peito duas vezes e bateu de primeira, mandando a bola para o fundo da rede.




Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Vasco, domingo, às 18h10m, no Palestra Itália. Antes disso, na quarta-feira, o Verdão também enfrenta o Vasco, quarta-feira, às 22h, novamente diante da sua torcida, pela Copa Sul-Americana. Já o Cruzeiro terá a semana de folga e volta a campo somente no domingo, às 16h, em Florianópolis, para encarar o Figueirense.



Duelo tático



Adilson Batista apostou na velocidade de Jajá e Thiago Ribeiro no ataque. Luxemburgo preferiu manter os três zagueiros, congestionou o meio-campo e liberou Diego Souza e Evandro para encostarem em Lenny no setor ofensivo.



A primeira jogada de perigo foi do Palmeiras. Aos cinco minutos, Diego Souza lançou Lenny, livre de marcação, mas o goleiro Fábio foi mais rápido ao deixar o gol e evitou a conclusão. As duas equipes priorizaram o toque de bola e as jogadas pelas laterais. Mas a marcação forte no meio-campo impediu a criatividade e minimizou os contra-ataques.



O Palmeiras ficou na dependência de Evandro e Diego Souza, enquanto no Cruzeiro apenas Ramires e Wagner tentaram criar jogadas. Melhor para os zagueiros, que ao longo do primeiro tempo levaram a melhor em cima dos atacantes. As duas equipes foram obrigadas a arriscar chutes de fora da área.



A melhor chance para abrir o placar no primeiro tempo foi do Palmeiras. Aos 30, Leo Lima lançou Elder Granja, que cruzou a bola alta. O baixinho Lenny, livre de marcação, cabeceou por cima do travessão e perdeu o gol. Mas o Cruzeiro respondeu aos 33, com chute forte de Jajá, que Marcos espalmou.



Com mais presença ofensiva, o Palmeiras abriu o placar aos 42 minutos. Após cruzamento de Sandro Silva, Diego Souza, em posição legal, matou no peito duas vezes e, de primeira, fez um golaço. Em seguida, após lançamento de Ramires, Wagner invadiu a área, mandou a bola para fora e perdeu grande chance para igualar o marcador.



Segundo tempo

As duas equipes voltaram para a etapa final sem modificações. E partiram para o ataque. Mas o Cruzeiro veio a campo melhor. Aos 10 minutos, após cobrança de falta de Wagner, Thiago Ribeiro quase marcou de cabeça. Aos 12, após troca de passes no ataque, a bola sobrou para o zagueiro Thiago Martinelli, que bateu cruzado. Leo Lima evitou o gol quase em cima da linha.



A pressão do Cruzeiro deixou os jogadores do Palmeiras nervosos. Tanto que aos 14 minutos, Lenny, que já havia recebido o cartão amarelo aos 46 minutos do primeiro tempo, foi expulso aos 14 da etapa final por dar um carrinho desnecessário. Em seguida, Adilson Batista colocou o meia Camilo no lugar do lateral-direito Jonathan.



Com um a mais em campo, o Cruzeiro partiu para o tudo a nada. E o Verdão se encolheu, tentando explorar apenas os contra-ataques. Preocupado, Luxemburgo sacou Leo Lima e colocou Jumar para fortalecer o poder de marcação. Também tirou Diego Souza, cansado, e mandou a campo o veloz atacante Thiago Cunha, aos 27 minutos.



O Cruzeiro passou a ter posse de bola, mas abusou dos cruzamentos na área e facilitou a defesa alviverde. Quando tentou as tabelas e criou boa chance, o goleiro Marcos evitou o gol de empate. O Palmeiras, nos contra-ataques, ainda teve grande chance para ampliar, com Leandro, mas Fábio defendeu. Aos 46, Thiago Ribeiro chutou e o goleiro palmeirense fez grande defesa.



Ficha técnica:
CRUZEIRO 0 x 1 PALMEIRAS
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan (Camilo), Espinoza, Thiago Martinelli e Fernandinho (Wanderley); Fabrício, Ramires, Henrique e Wagner; Jajá (Gerson Magrão) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista.
PALMEIRAS
Marcos; Gustavo, Maurício e Martinez; Elder Granja, Sandro Silva, Leo Lima (Jumar), Evandro (Gladstone) e Leandro; Diego Souza (Thiago Cunha) e Lenny.
Técnico: V. Luxemburgo
Gol: Diego Souza, aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fabrício (3º) (Cruzeiro); Leo Lima, Martinez, Gustavo (3º), Maurício (Palmeiras).
Cartão vermelho: Lenny (Palmeiras)
Estádio: Mineirão (Belo Horizonte). Data: 14/09/2008.
Renda: não divulgada - Público: 46.081 pagantes.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR/Fifa).
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR).




VASCO 1X3 NÁUTICO
Náutico derruba o Vasco na Colina







O Náutico empurrou o Vasco para a beira da zona do rebaixamento. A vitória por 3 a 1, neste domingo, em São Januário, fez o time pernambucano subir para a 13ª posição, com 29 pontos, e deixou os cruzmaltinos com 26, condenados à terminar a rodada na zona do rebaixamento.



Pela segunda vez seguida, o Vasco terminou o jogo com um atacante atuando como goleiro. Roberto foi expulso no final da partida e Leandro Amaral teve de ficar na posição, pois Tita já havia feito três substituições. Contra o Cruzeiro, há dez dias, Edmundo virou goleiro e o Vasco também saiu derrotado.



Na próxima rodada, o Vasco enfrenta o Palmeiras, em São Paulo. O Náutico vai a Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG.



Mais de dez mil em São Januário



A campanha irregular do Vasco no Brasileiro não afastou a torcida de São Januário. Na tarde deste domingo, a motivação pelo retorno de Pedrinho, que iniciou a partida no banco de reservas, arrastou um bom número de torcedores ao estádio.



Para não decepcioná-los, o time da casa começou pressionando. Mas, seja no chute fraco de Edmundo defendido por Eduardo, seja na finalização torta de Rodrigo Antônio, faltava o algo mais.



Em um erro na saída de bola de Rodrigo Antônio, o Náutico abriu o placar, aos 17 minutos. Kuki arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para Clodoaldo se esticar e tocar com o pé esquerdo no ângulo direito de Roberto. O autor do gol se machucou no lance e teve de ser substituído por Felipe.



Logo em seguida, Alex Teixeira entrou na área e se chocou com o goleiro Eduardo. Apesar dos pedidos de pênalti, o árbitro Sálvio Espínola mandou o lance seguir.



Aos 25 minutos, a torcida vascaína fez algo pouco comum. Vibrou com a contusão de Edu e pediu a entrada de Pedrinho. Porém, não foi atendida. O técnico Tita colocou o estreante Johnny, ex-CRB. Aos 31 minutos, quase Johnny “calou” os torcedores. Ele chutou rasteiro de fora da área e Eduardo defendeu no canto direito.



O gol de empate saiu aos 36. Após boa jogada de Marquinho na direita, Leandro Amaral, que retornava após uma forte torção no tornozelo, subiu mais do que a zaga do Náutico e cabeceou para o chão.

Um escorregão de Jorge Luiz, aos 40 minutos, dificultou a vida do Vasco. O zagueiro perdeu a bola para Felipe, que entraria cara a cara com Roberto. Sem opção, ele puxou o atacante do Náutico e foi expulso. Para acertar o time, Tita sacou Alex Teixeira no intervalo para dar lugar a Vilson.



Mesmo com um homem a menos, o Vasco tentou se arriscar no ataque. Edmundo e Leandro Amaral se esforçaram para armar jogadas, mas as finalizações só saíram em chutes de fora da área, com pouco perigo, de Madson.



O placar poderia ter saído do empate antes da metade do segundo tempo, não fossem os erros dos principais atacantes em campo. Aos 15, Kuki recebeu cruzamento de Felipe e, na pequena área, chutou para fora. Dois minutos depois, Leandro Amaral ficou livre na cara de Eduardo após um rebote da zaga do Náutico, mas também errou a finalização.



Para alegria da torcida em São Januário, Pedrinho reestreou aos 23 minutos, no lugar de Edmundo. Logo em seguida, Roberto Fernandes fez duas mudanças no time pernambucano: Valdeir saiu para entrada de Geraldo e Kuki deu lugar a William.



Aos 36, William decidiu o jogo. O atacante do Náutico recebeu na pequena área, deu um chapéu em um zagueiro vascaíno, driblou outro e cruzou para Ruy virar a partida.



Aos 38 minutos, em um contra-ataque, Roberto teve de tocar na bola fora da área para evitar o terceiro gol do Náutico e foi expulso. Como o Vasco já havia feito três substituições, Leandro Amaral foi para o gol.



Nos acréscimos, Leandro Amaral também experimentou a sensação de levar um gol. Em contra-ataque, Ruy deixou Felipe na cara do atacante-goleiro para fechar o placar que aliviou o Náutico e complicou muito a vida do Vasco.





Ficha técnica:
VASCO 1 x 3 NÁUTICO
VASCO
Roberto, Marquinho, André, Jorge Luiz e Edu (Johnny); Serginho, Rodrigo Antônio, Madson e Alex Teixeira (Vilson); Edmundo (Pedrinho) e Leandro Amaral.
Técnico: Tita
NÁUTICO
Eduardo, Vagner, Adriano, Everaldo e Ticão; Derley, Valdeir (Geraldo), Ruy e Alessandro, Clodoaldo (Felipe) e Kuki (William)
Técnico: Roberto Fernandes
Gols: Clodoaldo, aos 17, e Leandro Amaral, aos 36 minutos do primeiro tempo. Ruy, aos 36 minutos do segundo tempo e Felipe, aos 46 minutos.
Cartões amarelos: Adriano e Derley (Náutico), Serginho (Vasco).
Cartão vermelho: Jorge Luiz e Roberto (Vasco)
Estádio: São Januário. Data: 14/09/2008.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Nilson de Souza Monção e Emerson Augusto de Carvalho




SANTOS 2X1 FLUMINENSE
Santos vence o Fluminense no retorno de Cuca à Vila Belmiro


Ouvindo palavrões, Cuca sai cabisbaixo do gramado da Vila Belmiro. O placar aponta derrota de seu time. Desta vez, porém, ele é visitante. Jogando o feijão com arroz, como manda a receita do técnico Márcio Fernandes, o Santos venceu o Fluminense por 2 a 1, no reencontro de seu ex-técnico com os santistas.



Com gols de Kléber Pereira e Bida -Romeu diminuiu nso minutos finais do confronto-, os santistas conseguiram se livrar um pouco mais da temerosa zona de rebaixamento. Agora com 29 pontos, o time da Vila Belmiro ocupa a 14ª posição e complicou um pouco mais a vida do Tricolor - é somente o 18º com 25 pontos.


No próximo sábado, o Santos enfrenta o Goiás, no Serra Dourada, às 18h20min. Já o Fluminense recebe o Coritiba, no Maracanã, no mesmo horário.


Blitz santista e a marca do artilheiro do Brasileirão

O Santos logo passou a dominar a partida contra o Fluminense, procurando apostar na velocidade de Molina e Cuevas. Empurrado pelos torcedores, o time do técnico Márcio Fernandes não deu folga para o goleiro Diego e seu trio defensivo.







Mas, apesar de pressionar durante todo o tempo, o gol santista teimava em não sair. Ora por problemas de pontaria, ora por pura falta de sorte mesmo. No lance mais bonito do primeiro tempo, Kléber Pereira tentou encobrir o goleiro tricolor, mas a bola triscou a trave e saiu.

Pelo lado do Fluminense, Conca tentava armar as jogadas para a dupla de atacantes Everton Santos e Maicon. No entanto, o camisa 10 tricolor sempre esbarrava na marcação forte de Roberto Brum, sua sombra durante a partida.

O único grande susto provocado pelos cariocas na defesa santista aconteceu aos 43 minutos, quando Everton Santos chutou cruzado, mas um leve toque do goleiro Douglas salvou o time da casa. O primeiro tempo parecia fadado ao 0 a 0. Mas Kléber Pereira resolveu acertar o pé.

Em velocidade, o artilheiro do Brasileirão se livrou do zagueiro e bateu cruzado, no canto direito de Diego, abrindo o placar para o Santos. Foi o 18º gol do atacante santista na competição, goleador isolado do torneio.

- A artilharia é importante, mas o ideal é não deixar esta vitória escapar – diz o camisa 9 alvinegro, bastante festejado por companheiros e torcedores.


Cuca mexe, mas o Santos amplia



Procurando dar maior mobilidade ao ataque tricolor, o técnico Cuca promoveu a entrada do atacante Somália na vaga de Roger. A alteração funcionou, pois o Fluminense passou a pressionar a equipe santista, chegando várias vezes à meta de Douglas.



Na melhor investida da equipe carioca, Everton Santos chutou para o arqueiro santista defender meio que no susto e salva o time da casa do empate.



Com o Fluminense mais ofensivo, o Santos passou a apostar nos contragolpes, aproveitando principalmente o seu lado direito, onde Wendel, mesmo improvisado, se aprensentava bem com os atacantes.



Mas foi justamente nessas raras chegadas ao ataque que o Santos ampliou para 2 a 0 a partida. Em cobrança de escanteio, aos 33, Bida nem precisou se esforçar para vencer o goleiro Diego e ampliar o placar, para delírio da torcida alvinegra, que aclamava a equipe como "o time da virada".



Romeu ainda diminuiu para o Fluminense, fazendo 2 a 1 aos 44 minutos, mas já era tarde para esboçar qualquer reação do time das Laranjeiras.



Ficha técnica:
SANTOS 2 x 1 FLUMINENSE
SANTOS
Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Kleber (Carleto); Roberto Brum, Rodrigo Souto, Bida (Fábio Santos)e Molina (Pará); Nelson Cuevas e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
FLUMINENSE
Diego; Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger (Somália); Arouca, Maurício (David), Romeu, Conca e Júnior César; Everton Santos (Tartá) e Maicon.
Técnico: Cuca.
Gols: Kléber Pereira, aos 45 minutos do primeiro tempo. Bida, aos 33 minutos. Romeu, aos 44 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bida, Domingos e Carleto(Santos) e Conca (Fluminense).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 14/09/2008.
Público e Renda: 11.085 pagantes e R$93.489,00
Árbitro: Carlos Eugenio Simon.
Auxiliares: José Javel Silveira (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).




BOTAFOGO 1X2 INTERNACIONAL
Inter vence no Engenhão, e Bota perde chance de subir









Com os resultados da rodada, o Botafogo poderia subir para a terceira posição do Campeonato Brasileiro se vencesse no Engenhão. Mas do outro lado estava o Internacional, que buscava a recuperação e fez 2 a 1 no Alvinegro, neste domingo. Com isso, em menos de cinco dias os torcedores que foram ao estádio saíram decepcionados, depois do empate da seleção brasileira em 0 a 0 com a Bolívia, na última quarta-feira.



Mesmo com a derrota, o Botafogo permaneceu na quarta posição, com 42 pontos, levando a melhor em relação ao São Paulo nos critérios de desempate. O resultado também representou a perda de uma invencibilidade que durava 11 partidas no Brasileirão e 13 no total. O Colorado agora soma 36 pontos, mas permanece em 11º lugar.



Desde o apito inicial, a partida teve como principal característica a forte marcação de ambos os lados. Enquanto o Internacional combatia fortemente no meio-campo para sair nos contra-ataques, o Botafogo tentava tocar a bola com rapidez. Mas a defesa do Alvinegro iniciou de forma nervosa, com Triguinho recuando de maneira errada uma bola que Castillo precisou chutar antes que a bola ficasse com Nilmar.

Aproveitando uma desatenção do Inter, o Botafogo assustou logo aos três minutos. Diguinho cobrou rapidamente uma falta e achou Wellington Paulista livre. Mas frente a frente com Clemer, o atacante chutou muito mal com a perna esquerda, e a bola foi para fora. Ao mesmo tempo que buscavam o ataque, as duas equipes cometiam muitas faltas, o que deixava o jogo feio.







O trio ofensivo do Botafogo, formado por Jorge Henrique, Gil e Wellington Paulista pouco conseguia produzir, já que a forte marcação do Inter impedia que bola chegasse. O time gaúcho dominava o meio-campo e sempre levava perigo ao sair rapidamente para o ataque com D’Alessandro, Alex e Nilmar, que levavam perigo por pegarem a defesa adversária mal posicionada.

E foi numa desatenção da defesa alvinegra que o Internacional abriu o placar aos 28 minutos. Nilmar roubou a bola de Renato Silva na altura do meio-campo e disparou pela direita, recebendo o passe próximo à linha de fundo. O goleiro Castillo achou que o atacante não alcançaria e demorou a sair. Nilmar, então, cruzou por cima do goleiro e Alex, livre, completou para o gol.

Embora o Botafogo tivesse a bola nos pés por mais tempo, eram do Inter as chances mais consistentes. A equipe gaúcha continuava a aproveitar os espaços deixados pelo Alvinegro no meio e atacava sempre em maior número. Aos 35 minutos, D’Alessandro partiu em velocidade e achou Nilmar livre dentro da área, mas o atacante perdeu o gol na frente de Castillo.

Como não conseguia criar muitas jogadas, restava ao Botafogo apostar nas jogadas de bola parada. Aos 41 minutos André Luis teve grande chance. Após cobrança de falta na área, o zagueiro apareceu sozinho na frente de Clemer, mas cabeceou para fora.








O Botafogo começou o segundo tempo mais atento e disposto empatar logo. E antes do primeiro minuto, Lucio Flavio teve uma boa chance, num chute de esquerda que passou rente à trave esquerda de Clemer, que apenas olhou. Mas foi o Inter quem marcou, novamente aproveitando os buracos deixados pelo Alvinegro.

Aos cinco minutos, Guiñazu tabelou com D’Alessandro, que entrou na área e deu um belo drible em Leandro Guerreiro, deixando o volante no chão. Ele ficou frente a frente com Castillo e chutou no canto, fazendo um belo gol aos cinco minutos.



Apenas depois de o Internacional ter ampliado a vantagem, o técnico Ney Franco resolveu investir para que o Botafogo criasse mais jogadas pelas laterais, principalmente pelo seu lado direito, onde Gustavo Nery falhava na marcação. Com Alessandro na lateral e Thiaguinho como volante, mas também auxiliando, o Alvinegro chegou ao seu primeiro gol, aos 13 minutos. Thiaguinho cruzou para a área, e a bola ficou com Andre Luis, que chutou para marcar.



O gol inflamou a torcida do Botafogo, e o time passou a pressionar mais o Internacional. Mas os gaúchos passaram a se concentrar na frente de sua área, bloqueando o toque de bola alvinegro. Com isso, o Colorado continuava a assustar com os contra-ataques.



O Alvinegro continuou pressionando até o fim, mas não teve a consistência suficiente para criar boas oportunidades. O Internacional permaneceu com uma marcação sólida e segurou o resultado.





Ficha do jogo:
BOTAFOGO 1 x 2 INTERNACIONAL
BOTAFOGO
Castillo, Thiaguinho (Zé Carlos), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Leandro Guerreiro (Alessandro), Diguinho e Lucio Flavio; Jorge Henrique, Gil (Alexandro) e Wellington Paulista.
Técnico: Ney Franco.
INTERNACIONAL
Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Bolivar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Rosinei); Nilmar e Alex (Taison).
Técnico: Tite.
Gols: Alex, aos 28 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro, aos 5, Andre Luis, aos 13 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Andre Luis, Triguinho (Botafogo); Gustavo Nery, Alex, Edinho (Internacional).
Cartão vermelho: Andre Luis.
Público: 25.196 pagantes. Renda: R$ 270.950,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 14/09/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: José Carlos Dias Passos (PR) e Moisés Aparecido de Souza (PR).




VITÓRIA 1X0 CORITIBA
Em confronto direto, Vitória bate o Coritiba e abre três pontos do adversário






Até então empatados no número de pontos, Vitória e Coritiba se enfrentaram neste domingo, em Salvador, para decidir quem ficaria mais perto dos líderes do Campeonato Brasileiro. Melhor para a equipe baiana, que derrotou a paranaense por 1 a 0 - gol de Marcelo Cordeiro - e agora se encontra na sexta colocação (40 pontos), firme na luta por uma das vagas na Taça Libertadores. O Coxa (37) caiu para nono.

Na próxima rodada, o Rubro-Negro tem difícil missão: encara o Internacional fora de casa. O Coxa também segue longe de Curitiba. já que vai encarar o Fluminense no Rio de Janeiro.



Estádio fica sem energia


Sabendo que tinha um adversário direto pela frente, o Vitória quis fazer valer o mando de campo e partiu para cima desde o início. O gol saiu logo aos nove minutos, quando Ramon bateu falta, Vanderlei espalmou fraco para o lado e Marcelo Cordeiro pegou o rebote para marcar em chute cruzado.








Aos 15, Leandro Domingues recebeu de Osmar e obrigou o goleiro do Coxa a praticar defesa em dois tempo. Depois deste lance, pane na defesa do Vitória. Em dois minutos o Coxa chegou com perigo. Com 21 de jogo, a zaga rubro-negra tentou fazer linha de impedimento, Thiago Bernardi recebeu livre na área, mas demorou a chutar. Leonardo Silva se recuperou e fez corte na hora certa. Pouco depois, Keirrison aproveitou falha adversária, entrou na área pela esquerda e bateu cruzado, para fora.

Restando dez minutos para o fim do primeiro tempo, a pane desta vez atingiu o sistema de energia que abastece o Barradão. Após cerca de 25 minutos parado, o jogo voltou e a pane passou agora para todo o time do Coritiba, que foi completamente dominado nos dez minutos finais. Leandro Domingues, Rafael e Marcelo Cordeiro perderam uma chance cada antes do intervalo.



Jogo mais truncado no segundo tempo


No início da etapa final, o jogo ficou elétrico. Aos cinco, Guaru achou Marlos na área e o meia bateu forte para o gol. Viafara fez a defesa parcial, Carlinhos Paraíba pegou o rebote, e o goleiro rubro-negro fez nova defesa. A resposta do Vitória veio dois minutos depois, em cobrança de falta de Ramon da esquerda. A bola foi direto para o gol, e Vanderlei desviou para escanteio.

Mas com o tempo os times voltaram a sofrer com a pane que rondava o Barradão. A partida ficou muito disputada no meio de campo e era difícil ver alguém ameaçar o gol adversário.

Somente no fim as equipes voltaram a dar o ar da graça. Aos 34, Thiago Silvy avançou até a área, perdeu na dividida com o zagueiro e a bola sobrou para Henrique Dias bater de primeira, com perigo, à direita do gol. E com 38, Marco Antônio foi lançado na intermediária sem marcação. O volante tentou de longe, rasteiro. Vanderlei colocou para escanteio.



O triunfo do Vitória poderia ter sido mais delatado. Nos acréscimos, o mesmo Marco Antônio recebeu livre na pequena área e mandou por cima, perdendo gol incrível. Era o que precisava para o jogo acabar.





Ficha técnica:
VITÓRIA 1 x 0 CORITIBA
VITÓRIA
Viáfara, Rafael Granja, Anderson Martins, Leonardo Silva e Marcelo Cordeiro; Vanderson, Renan, Ramon (Marco Antônio) e Williams; Leandro Domingues (Adriano) e Osmar (Tripodi).
Técnico: Vágner Mancini.
CORITIBA
Vanderlei, Evaldo, Rodrigo Mancha e Tiago Bernardi; Alex Silva (Henrique Dias), Alê, João Henrique (Guaru), Carlinhos Paraíba (Thiago Silvy) e Ricardinho; Marlos e Keirrison.
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Marcelo Cordeiro, aos nove minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Vanderson, Leonardo Silva (Vitória); Ricardinho, Evaldo, Alex Silva, Guaru (Coritiba).
Estádio: Barradão. Data: 14/09/2008.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa/SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).