sábado, 4 de outubro de 2008

28 Rodada:Série A

IPATINGA 1X3 SÃO PAULO
São Paulo bate o Ipatinga fora de casa e não deixa os líderes escaparem






O São Paulo aproveitou o fato de estar jogando contra um time que luta contra o rebaixamento e venceu o Ipatinga por 3 a 1, neste sábado, no Ipatingão. Jean, Rodrigo e Jorge Wagner marcaram para os visitantes, enquanto Adeílson descontou para os donos da casa.

Com o resultado, o Tricolor permanece na quinta posição e soma 49 pontos, ainda quatro a menos que o líder Palmeiras. O Tigre permaneceu na zona de rebaixamento, com 27 somados. Na próxima rodada, os paulistas jogam em casa contra o Náutico, enquanto os mineiros visitam o Cruzeiro.



O jogo

Os primeiros 20 minutos da partida tiveram o meia Jean, do São Paulo, como grande destaque, tanto positiva como negativamente. Primeiro ele fez bonito: aos quatro de jogo, ele recebeu de Borges da esquerda e chutou de primeira, no canto esquerdo, abrindo o placar.

Com o gol, o Ipatinga iniciou rapidamente uma reação. O zagueiro Gian teve duas chances aos 12 e 13 minutos, mas não conseguiu marcar - uma foi para fora e a outra foi defendida por Bosco. Mas aí foi a vez de Jean aparecer de novo. Em lance com Adeílson, o jogador são-paulino colocou a mão na bola dentro da área. Pênalti assinalado e convertido pelo próprio Adeílson: 1 a 1, aos 15.

Após uma trapalhada da zaga Tricolor, o Ipatinga quase virou cinco minutos depois. Ferreira ficou livre na área, mas chutou fraco e em cima de Bosco.

A falha parece ter acordado o time do São Paulo. O jogo ficou equilibrado até o fim da etapa, mas sem nenhuma grande chance. Até aparecer uma falta na intermediária para os visitantes. Rodrigo foi para a cobrança de forma despretensiosa. Entretanto, o chute sem tanta força passou no meio da barreira e entrou no canto direito, restando cinco minutos para o intervalo.



Tricolor decide o jogo

No segundo tempo, o São Paulo voltou disposto a decidir o jogo. Joílson, aos três, e Hernanes, aos cinco, finalizaram na direção do gol, mas pararam nas mãos do goleiro Fernando.








Em desvantagem, o Ipatinga partiu para cima. A defesa tricolor se postou bem e não permitiu que o adversário criasse grandes chances. E ainda providenciava bons contra-ataques. Jean e Jorge Wagner, aos 21 e 23 minutos respectivamente, desperdiçaram.

Por fim, com 31 minutos o São Paulo teve um pênalti a seu favor, sofrido por Hernanes. Jorge Wagner, em seu centésimo jogo pelo Tricolor, foi para a cobrança e não desperdiçou: 3 a 1.



Ficha técnica:
IPATINGA 1 x 3 SÃO PAULO
IPATINGA
Fernando; Márcio Gabriel, Henrique, Gian e Rodriguinho (Kempes); Augusto Recife (Pablo), Leandro Salino, Xaves e Luciano Mandí (Gilsinho); Ferreira e Adeílson.
Técnico: Márcio Bittencourt.
SÃO PAULO
Bosco; Rodrigo (Aislan), Miranda e André Dias; Joilson, Zé Luis, Hernanes, Jean, Hugo (Éder Luis) e Jorge Wagner; Borges (André Lima).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Jean, aos quatro, Adeílson, aos 15 minutos do primeiro tempo; Jorge Wagner, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Henrique (Ipatinga); Zé Luis, Rodrigo e Bosco (São Paulo).
Estádio: Ipatingão. Data: 04/10/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR).
Auxiliares: Moisés Aparecido de Souza (PR) e José Carlos Dias Passos (PR).






PALMEIRAS 3X1 ATLÉTICO-MG
De virada, Palmeiras derrota o Atlético-MG e segue na liderança do Brasileiro









O Palmeiras passou no teste no primeiro jogo em que defendeu a liderança do Campeonato Brasileiro. De virada e contando com a ajuda do atacante Marques, do Galo, que foi expulso no primeiro tempo, derrotou o Atlético-MG por 3 a 1, neste sábado, no Palestra Itália. Renan Oliveira colocou a equipe mineira em vantagem no marcador, mas Leandro, Alex Mineiro e Denílson (assista ao vídeo com o terceiro gol) decretaram a virada.



Palmeiras e Grêmio, que derrotou o Botafogo por 2 a 1, também de virada, seguem agora com 53 pontos na ponta da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Mas o Verdão tem uma vitória a mais que o Tricolor gaúcho (16 a 15).



Na próxima rodada, os paulistas enfrentam o Figueirense, quarta-feira, às 22h, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já os mineiros voltam a campo somente no sábado, às 18h20m, no Maracanã, para encarar o Flamengo.



Pressão alviverde





O jogo começou aberto, mas o Palmeiras, com mais qualidade no meio-campo. Aos quatro minutos, Diego Souza recuperou uma bola praticamente perdida e rolou para Kléber, que encheu o pé, da marca do pênalti. O goleiro Juninho evitou o gol com as pernas. Em seguida, aos sete, Diego Souza, de novo, lançou Alex Mineiro, que invadiu a área e bateu forte. Leandro Almeida impediu o gol com um carrinho preciso.



Enquanto o Galo mostrou perigo nos contra-ataques, o Verdão marcou firme no meio-campo e pressionou no ataque. Aos 12 minutos, em belo chute da entrada da área, Alex Mineiro mandou a bola no ângulo direito, mas Juninho fez excelente defesa. Aos 21, o Atlético-MG criou boa chance com Jael, que fez jogada individual e cruzou, mas Marcos, em linda ponte, fez a defesa.



Na ânsia de abrir o placar, o Palmeiras foi com tudo ao ataque e abriu espaços perigosos para os contra-ataques do Galo, que aproveitou um vacilo duplo da zaga alviverde. Aos 31, Pierre atrasou na fogueira para Maurício, que driblou para o lado errado e perdeu a bola para Marques. O atacante cruzou na medida e Renan Oliveira, com tranqüilidade, fez 1 a 0. (Assista ao vídeo do gol atleticano).






Inexplicavelmente, o experiente Marques, que vinha fazendo a diferença a favor do Galo, e já havia recebido o cartão amarelo no início do jogo, colocou a mão na bola intencionalmente aos 37 minutos e foi expulso merecidamente. Com um a menos, o Atlético-MG recuou e abriu espaços para o Verdão mandar no jogo.



Depois de dois chutes de Pierre, de fora da área e sem direção, o Palmeiras finalmente chegou ao gol de empate. Aos 43, em belo passe de Alex Mineiro, Leandro fez um golaço: 1 a 1. (Assista ao vídeo do gol alviverde). Aos 49, Elder Granja cruzou na medida e Alex Mineiro, de cabeça, carimbou o travessão.



Segundo tempo






As duas equipes voltaram modificadas. No Galo, Denílson entrou no lugar de Elton para reforçar o sistema defensivo. Já no Verdão, Luxemburgo abandonou o esquema tático com três zagueiros. Sacou Martinez para a entrada do meia Evandro, e Pierre cedeu o lugar para Leo Lima.



Com um a mais em campo, o Palmeiras sufocou o Atlético-MG. A equipe passou a trocar passes com desenvoltura, fez tabelas, criou jogadas pelos lados do campo, e mandou no segundo tempo. Leo Lima, em dois belos chutes de fora da área, quase virou o placar. No primeiro, aos oito minutos, a bola explodiu no travessão. No segundo, aos 10, tirou tinta da trave direita.



Preocupado com o sufoco que o Galo estava levando, o técnico sacou o meia Renan Oliveira e promoveu a entrada do atacante Raphael Aguiar com a finalidade de segurar a bola no ataque. E, aos 16, Raphael Aguiar, após passe de Serginho, exigiu grande defesa de Marcos.



Luxemburgo respondeu em seguida e colocou Denílson na vaga de Elder Granja. E logo na primeira jogada do atacante, aos 17, Denílson barbarizou pelo setor esquerdo e cruzou na medida para Alex Mineiro, que matou a bola no peito e fez um golaço: 2 a 1. (Assista ao vídeo exclusivo acima).



Perdido em campo após o segundo gol, o Galo se fechou na defesa para impedir a goleada. O Palmeiras continuou martelando no ataque, criou várias jogadas e chegou ao terceiro gol aos 33 minutos. Denílson tocou para Kléber, que encheu o pé. O goleiro Juninho falhou e soltou a bola e Denílson apenas empurrou para o fundo da rede: 3 a 1. Depois, o Verdão tocou a bola até o fim do jogo. E a torcida gritou olé.



Ficha técnica:
PALMEIRAS 3 x 1 ATLÉTICO-MG
PALMEIRAS
Marcos; Gustavo, Maurício e Martinez (Evandro); Elder Granja (Denílson), Pierre (Leo Lima), Sandro Silva, Diego Souza e Leandro; Alex Mineiro e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
ATLÉTICO-MG
Juninho; Sheslon, Marcos, Leandro Almeida e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Elton (Denílson) e Renan Oliveira (Raphael Aguiar); Marques e Jael (Castillo).
Técnico: M. Oliveira.
Gols: Renan Oliveira, aos 31, e Leandro, aos 43 minutos do primeiro tempo. Alex Mineiro, aos 17, e Denílson, aos 33 minutos do segundo tempo
Cartão amarelo: Sheslon (Atlético-MG).
Cartão vermelho: Marques (Atlético-MG)
Estádio: Palestra Itália (SP). Data: 04/10/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Flávio Gilberto Kanitz (GO) e João Patrício de Araújo (GO).
Renda: R$ 713.905,00 - Público: 25.319 pagantes


Simulador de classificação do Campeonato Brasileiro





GRÊMIO 2X1 BOTAFOGO
Gurizada do Grêmio vence o Botafogo e segue firme e forte na briga pelo título










O Grêmio apostou na gurizada para voltar a vencer e seguir firme e forte na luta pelo título do Campeonato Brasileiro. De virada, com grande dose de dificuldade, o time gaúcho cumpriu o objetivo ao fazer 2 a 1 no Botafogo na tarde deste sábado, no Olímpico, e complicar o objetivo carioca de colar um pouco mais no G-4. O resultado positivo encerrou a série de quatro jogos consecutivos sem vitória para os tricolores e amenizou o trauma da goleada sofrida no Gre-Nal.

Renato Silva abriu o placar para o Alvinegro. A promessa Douglas Costa e o zagueiro Rever viraram. Com os três pontos, o Grêmio chegou a 53, ainda na segunda colocação, atrás do Palmeiras no número de vitórias. O Fogão, estacionado nos 43, é o oitavo.

O time de Celso Roth volta a campo quarta-feira, novamente no Olímpico, contra o Santos. Um dia depois, o Botafogo recebe o Vitória em jogo direto na caça por uma vaga na Libertadores do ano que vem.



Braços, cotovelos e gols no primeiro tempo







O caráter decisivo do jogo foi representado por um festival de cotoveladas, encontrões, braços no rosto e pés por cima da bola no primeiro tempo. O grau de rispidez da partida esteve acima da média. Com tanta tensão, faltou bola. O duelo foi pegado, foi corrido, mas não teve grande qualidade técnica.

Celso Roth resolveu lançar a gurizada. Felipe Mattioni e Douglas Costa caíram no agrado da torcida. E foram bem. O meia foi o principal responsável pela articulação no Tricolor. Com 14 minutos, ele alçou bola na área para Morales, mas o gigante não conseguiu alcançar. Aos 23, o guri deixou dois adversários perdidos com um único drible. O chute, com efeito, saiu à esquerda de Castillo. Quase.

O Botafogo, contando com o bom passe de Diguinho e Túlio, soube sair da defesa para o ataque. O problema para os cariocas é que Carlos Alberto recebia, girava, girava, girava mais um pouco e aí perdia a bola. Com Lucio Flavio em tarde um pouco apagada, o gol só poderia sair de bola parada. E assim foi. O próprio camisa 10 alvinegro mandou na área, Jorge Henrique fez desvio decisivo na primeira trave e Victor soltou nos pés de Renato Silva, que só teve que concluir: 1 a 0 para os visitantes.

Os gremistas ainda assimilavam o impacto do gol sofrido quando brilhou a estrela de Douglas Costa. Morales disputou bola por cima. O jovem talento gremista ficou com a sobra, olhou para a meta e mandou o chute. Antes de entrar no cantinho de Castillo, a bola ainda desviou em Andre Luis. E a torcida fez a festa com a estréia pé-quente da maior promessa do Olímpico.

As rusgas entre os jogadores ainda renderiam duas expulsões. O árbitro Heber Roberto Lopes expulsou Léo e Jorge Henrique depois que eles se enroscaram em campo. O botafoguense foi para a rua injustamente.



Grêmio vira





O segundo tempo voltou com o mesmo panorama da etapa inicial. O que mudou mesmo foi o ímpeto dos atletas, um pouco mais calmos. O Grêmio teve controle de bola e chegou mais ao ataque, mas o Botafogo, na saída para o ataque, seguiu incomodando.

O Tricolor perdeu duas chances claras de gol. Na primeira, Douglas Costa acionou Felipe Mattioni, que entrou em diagonal e mandou o chute. Renan (que entrou no lugar de Castillo, lesionado) conseguiu abafar a conclusão. Depois, o ala gaúcho cruzou na medida para o gigante Morales. Ele recebeu livre na área, olhou para o gol e mandou o chute por cima.

O uruguaio perdeu um daqueles gols que os gremistas poderiam lamentar pelo resto da vida. Mas Rever resolveu o problema. Hélder bateu escanteio fechado, aos 18 minutos, para o zagueirão desviar de cabeça e virar o jogo.

Com o gol gaúcho, o Botafogo teve que ir para o ataque. Automaticamente, cedeu espaço. Soares, pela ponta, mandou na cabeça de Felipe Mattioni, que desviou para fora, com muito perigo.

A vantagem fez com que o Grêmio se tornasse mais cauteloso. Assim, o time gaúcho praticamente não foi ameaçado pelo Botafogo e conseguiu manter a vitória e os três pontos.





Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 1 BOTAFOGO
GRÊMIO
Victor, Léo, William Thiego e Rever; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, Willian Magrão, Douglas Costa (Makelele) e Hélder; Soares (Marcel) e Morales (Reinaldo).
Técnico: Celso Roth.
BOTAFOGO
Castillo (Renan), Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Gil); Leandro Guerreiro (Zárate), Túlio, Diguinho e Lucio Flavio; Jorge Henrique e Carlos Alberto.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Renato Silva, aos 30, Douglas Costa, aos 33 minutos do primeiro tempo; Rever, aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Willian Magrão, Morales, Makelele (Grêmio); Triguinho, Carlos Alberto (Botafogo).
Cartões vermelhos: Léo (Grêmio), Jorge Henrique (Botafogo).
Público: 33.740 pagantes. Renda: 631.375,00
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 04/10/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Carlos Berkenbrock (SC).





CORITIBA 4X2 INTERNACIONAL
Em jogo com dois gols contra, Coritiba vence o Inter no Couto Pereira







O Inter que vinha embalado por quatro vitórias consecutivas na competição, sendo a última delas sobre o maior rival, o Grêmio, por 4 a 1, viu suas chances de chegar na Libertadores de 2009 ficarem mais distante. O Colorado perdeu para o Coritiba por 4 a 2, no Couto Pereira e permaneceu com 42 pontos na tabela de classificação, contra 44 do adversário. O próximo jogo do Inter será contra o Goiás, sábado, no Serra Dourada. Já a equipe do Coxa pega a Portuguesa no mesmo dia em São Paulo.



O jogo



Mesmo precisando da vitória para chegar mais perto da zona da Libertadores, as equipes começaram a partida com muitos passes errados e sem conseguir armar nenhuma jogada de perigo. O campo, que estava muito pesado devido a chuva, também prejudicava o rendimento dos jogadores.

Porém, no primeiro lance de ataque, o Internacional conseguiu abrir o placar. Ricardo Lopes desceu com velocidade e cruzou, o zagueiro Maurício dividiu com Nilmar e acabou mandando a bola contra o seu próprio patrimônio deixando o estádio em silêncio.

O Coritiba não se abateu e, logo após, chegou ao empate aos 15 minutos. Ricardinho cruzou para a área e Clemer, que aparentemente fez uma defesa tranqüila, deixou a bola escapar e ela bateu no zagueiro Índio que fez outro gol contra no jogo. A chuva realmente estava complicando a vida do goleiro colorado. Aos 27, ele subiu na disputa com o zagueiro Maurício e largou mais uma vez a bola. Sorte do time de Porto Alegre que o juiz marcou falta no lance.



Coxa vira no segundo tempo



O Coritiba começou o segundo tempo muito forte e chegou a virada aos sete minutos. Keirrison recebeu bom passe de Ariel e chutou forte sem chances para o goleiro Clemer. O Coxa continuou melhor na partida e, aos 19, o time ampliou a vantagem no marcador. Carlinhos Paraíba bateu escanteio e Maurício, que havia feito um gol contra, subiu mais alto para se redimir e balanças as redes para a alegria da torcida.

O Colorado sentiu o terceiro gol e sofreu mais um quatro minutos três depois. Keirrison recebeu cruzamento de Ale, ganhou de Clemer e finalizou para o gol. O Inter conseguiu diminuir com Nilmar aos 24. D´Alessandro bateu escanteio, o zagueiro Felipe quase fez contra e, no rebote, o atacante do Internacional fez para dar números finais ao jogo.





Ficha técnica:
CORITIBA 4 x 2 INTERNACIONAL
CORITIBA
Vanderlei, Marcos Tamandaré(Alex Silva), Maurício, Felipe e Ricardinho(Marlos); Rodrigo Mancha, Alê, Leandro Donizete e Carlinhos Paraíba; Keirrison e Ariel.
Técnico: Dorival Júnior
INTERNACIONAL
Clemer; Ricardo Lopes, Índio, Bolívar e Gustavo Nery(Marcão); Sandro, Magrão, Taison(Adriano) e D’Alessandro(Daniel Carvalho); Alex e Nilmar.
Técnico: Tite
Gols: Maurício(contra), aos nove minutos e Índio(contra) aos 15 do primeiro tempo. Keirrison aos sete, Maurício aos 19, Keirrison aos 22 e Nilmar aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodrigo Mancha (C), D’Alessandro (I), Gustavo Nery (I), Maurício (C), Marcos Tamandaré (C), Sandro (I) e Alex Silva(C).
Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR). Data: 04/10/2008.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Helberth Costa Andrade (MG) e Jair Albano Felix (MG).




NÁUTICO 0X2 FLAMENGO
Com direito a golaço de Leo Moura, Fla vence o Náutico nos Aflitos






Marcelinho Paraíba chamou e alugou um ônibus para 28 convidados assistirem ao seu retorno ao Nordeste depois de oito anos. E, mesmo sem ter uma atuação brilhante, o atacante presenteou amigos e a torcida do Flamengo com um gol na sofrida vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, no estádio dos Aflitos, pela 28ª rodada do Brasileirão. Leo Moura, com um golaço, deu números finais ao jogo no finzinho quando o Fla sofria enorme pressão.

Os três pontos que arrancou fora de casa “salvaram” os cariocas na disputa pelo título e o mantiveram na quarta posição, com 49 pontos. Em uma rodada em que todos os cinco primeiros colocados venceram, um tropeço no Recife tiraria a equipe do G-4.

Agora, o Fla parte para uma seqüência de três jogos no Maracanã contra Atlético-MG, Vasco e Coritiba. O primeiro deles será no próximo sábado. O Náutico tem muito que lamentar. Depois de um primeiro tempo apático, os pernambucanos melhoraram e só não conseguiram o empate por causa da ansiedade na finalização. O tropeço em casa deixa o Timbu com 30 pontos, em 15º lugar, apenas dois acima da zona de rebaixamento. O próximo compromisso será quinta-feira, contra o São Paulo, no Morumbi.



Fla vai ao ataque nos Aflitos


Pressionado pelos resultados positivos dos concorrentes Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro e São Paulo, o Flamengo tomou o controle da partida. Logo aos 2 minutos, Marcelinho Paraíba cobrou falta lateral, o goleiro Eduardo se enrolou e espalmou para escanteio.

O Náutico teve uma rodada favorável com os tropeços de Fluminense, Ipatinga, Portuguesa e Atlético-MG. E por isso entrou em campo “relaxado”, apesar do estádio lotado.

Os vacilos foram castigados aos 16 minutos. Marcelinho Paraíba recebeu de Ibson e encontrou Vandinho dentro da área. O atacante driblou o goleiro Eduardo e foi derrubado. O árbitro Sálvio Spinola marcou o pênalti, mas deu apenas cartão amarelo para o camisa 1 do Timbu, mesmo ele sendo o último homem.








Marcelinho Paraíba pediu ao cobrador oficial do Flamengo, Leo Moura, para bater. E não decepcionou. Jogou no canto esquerdo de Eduardo e abriu o placar. Na comemoração, correu o campo todo para festejar com a torcida rubro-negra e os parentes, que vieram de Campina Grande-PB especialmente para acompanhar a partida.

O zagueiro Everaldo colaborou e entregou a bola nos pés de Vandinho, aos 22. Mas o atacante driblou Eduardo e ficou sem ângulo para finalizar.

O alvo da irritação dos torcedores variava entre o time alvirrubro e o árbitro. Os anfitriões passaram a insistir nos chutes de fora da área, mas sem a força necessária para assustar Bruno.

O Flamengo passou a errar passes no campo ofensivo e permitiu que os anfitriões pressionassem. Mas Toró, em noite inspirada, fez importantes desarmes. Em uma saída esperta de Bruno, aos 38 minutos, Vandinho ganhou do zagueiro e chutou. Eduardo fez ótima defesa e espalmou para escanteio.

Timbu pressiona no segundo tempo


O Náutico voltou do intervalo com Derley e Felipe nos lugares de Valdeir e Kuki e melhorou. Aos 10, Felipe recebeu de Adriano na ponta direita e chutou cruzado, perto da trave de Bruno.

Se no primeiro tempo os visitantes tiveram como ponto forte a saída de bola, na etapa final os chutões para frente fizeram com que a equipe fosse pressionada. Derley chutou forte da entrada da área e a bola passou sobre o travessão de Bruno, aos 20.

A pressão continuou e Clodoaldo, aos 25, na pequena área, desviou fraco e facilitou a defesa de Bruno. Em um dos poucos contra-ataques do Fla, Vandinho finalizou sobre o gol de Eduardo, aos 30. E o Náutico continuou na busca do empate: aos 38, William arriscou de fora da área, mas mandou por cima, sem perigo para o goleiro rubro-negro.



Mas, aos 41, Leo Moura fez um golaço de fora da área ao acertar a bola no ângulo de Eduardo. Aos 46, Felipe ainda perdeu um pênalti, cometido por Juan em William, ao cobrar para fora. Festa rubro-negra nos Aflitos, e um balde de água gelada na reação do Timbu.





Ficha técnica:
NÁUTICO 0 x 2 FLAMENGO
NÁUTICO
Eduardo, Vágner, Adriano e Everaldo; Ruy, Hamilton, Paulo Santos (William), Valdeir (Derley) e Alessandro; Kuki (Felipe) e Clodoaldo.
Técnico: Roberto Fernandes.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura Jaílton, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Ibson, Toró (Aírton) e Kleberson (Fierro); Marcelinho Paraíba (Obina) e Vandinho.
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Marcelinho Paraíba, aos 16 minutos do primeiro tempo; Leo Moura, aos 41 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Eduardo, Valdeir, Clodoaldo (NAU); Juan, Vandinho (FLA)
Público pagante: 18.001; Renda: R$ 220.000,00
Estádio: Aflitos. Data: 04/10/2008.
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes (Fifa-SP).
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN).




SANTOS 4X0 ATLÉTICO-PR
Com Rei presente, Peixe goleia Furacão e está no grupo da Sul-Americana






Sob o olhar atento do Rei Pelé, o Santos goleia com facilidade o Atlético-PR, por 4 a 0, vai a 33 pontos, entra na zona de classificação para a Copa Sul-Americana, e fica cada vez mais longe do risco de rebaixamento. Pouco para um time bicampeão brasileiro, mas nada mal para quem passou 19 rodadas (da quinta à 24ª) na zona de rebaixamento. Já o Furacão, outro campeão brasileiro que vive má fase, segue com 28 pontos, na 16ª posição. Os outros resultados acabaram sendo favoráveis para o time paranaense que, apesar do tropeço, segue fora da zona de rebaixamento.





O Peixe volta a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Grêmio, no Estádio Olimpico, em Porto Alegre. Já o Furacão recebe o Fluminense, sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba.



BOMBA PARAGUAIA



O técnico Márcio Fernandes, do Santos, vinha pedindo para Cuevas arriscar mais chutes a gol. Queria ganhar mais uma opção no ataque, pois Kléber Pereira é praticamente um goleador solitário. O paraguaio atendeu ao pedido em grande estilo. Logo a um minuto de jogo, após cruzamento de Rodrigo Souto, Cuevas pegou de primeira, de pé direito, uma bomba que entrou no alto, sem chance para o goleiro Galatto. Um golaço aplaudido pelo Rei Pelé, que assistiu à partida em seu camarote. Foi apenas o segundo gol do atacante paraguaio com a camisa santista, em 11 partidas. Cuevas vibrou tanto que exagerou, tirou a camisa, e acabou levando o cartão amarelo. Assista ao golaço no vídeo acima.

Apesar de levar um gol relâmpago, o Atlético não se assustou e, a partir dos 15 minutos, adiantou sua marcação, empurrou o Santos para o seu campo de defesa e conseguiu criar chances para marcar. Na melhor delas, aos 14, Márcio Azevedo cruzou rasteiro para Ferreira. O meia estava pronto para só empurrar para o gol, mas Kleber apareceu para cortar.

Passado o momento de instabilidade, o Peixe voltou a tocar melhor a bola - às vezes até abusando um pouco do preciosismo - e empurrou o Furacão de volta para o seu campo. Com bons deslocamentos de Cuevas e as chegadas dos volantes Bida e Rodrigo Souto, que atuaram mais como meias, o Santos encurralou o adversário e ampliou aos 33, com Molina. O meia recebeu pela direita e chutou cruzado. Ninguém cortou e a bola acabou morrendo nas redes de Galatto.





ARTILHEIRO DEIXA SUA MARCA



Assim como aconteceu no primeiro tempo, o Santos voltou aceso do intervalo e ampliou logo no início. Dessa vez, porém, contou uma forcinha da arbitragem. Kleber desceu pela esquerda trombou em Renan e caiu. Djalma Beltrami foi na do santista e marcou o pênalti. Oportunidade para o artilheiro do Brasileirão. Aos dois, Kléber Pereira bateu bem, deslocando o goleiro, para marcar seu 20º gol.



O jogo tornou-se fácil para o Santos. O Atlético buscava reação e se mandou para o ataque. Até teve oportunidades para diminuir, mas falhou nas finalizações. Para piorar, abriu muitos espaços para o Peixe contra-atacar.



O Peixe, por sua vez, tocava a bola esperando apenas a melhor chance para matar o jogo. Ela veio aos 23. Kleber, que voltou a jogar bem, cobrou falta com perfeição e Fabiano Eller subiu livre para cabecear.



Com a goleada e a subida na tabela, a torcida do Santos respirou aliviada e não perdeu tempo para ironizar o Corinthians, seu maior rival, gritando que segunda divisão é para corintianos. Já os poucos torcedores do Furacão que foram à Vila xingaram o técnico Geninho.





Ficha técnica:
SANTOS 4 x 0 ATLÉTICO-PR
SANTOS
Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Kleber; Roberto Brum, Rodrigo Souto (Adriano), Bida e Molina (Pará); Cuevas (Reginaldo) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
ATLÉTICO-PR
Galatto, Danilo, Rhodolfo (Gustavo/Júlio Dos Santos), Antônio Carlos; Renan, Chico, Valencia, Ferreira e Márcio Azevedo; Kelly e Pedro Oldone (Joãozinho).
Técnico: Geninho.
Gols: Cuevas, 1, Molina, 33 minutos do primeiro tempo, Kléber Pereira, 2, Fabiano Eller, 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cuevas (Santos), Gustavo, Ferreira, Kelly, Valencia (Atlético).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 04/10/2008.
Renda e público: R$ 111.021,00/10.053 torcedores.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (Fifa/RJ).
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ).




VASCO 2X4 FIGUEIRENSE
Torcida faz sua parte, mas Vasco cai para o Figueira e segue na lanterna



O palco estava armado para uma grande festa. Com São Januário quase lotado, nem a chuva no início da partida desanimou os vascaínos. Após o apito inicial da partida, começou a tragédia para o time carioca. O Figueirense venceu o Vasco por 4 a 2 e afundou o time em uma crise profunda. Com o resultado, o Figueira chega a 32 pontos e se afasta da zona de rebaixamento. A equipe cruzmaltina segue na laterna, com 26 pontos.



Na próxima rodada, quarta-feira, o Vasco vai até a Ilha do Retiro enfrentar o Sport. O Figueirense recebe o líder Palmeiras no Orlando Scarpelli.

Figueira esfria o ânimo da torcida vascaína
Empurrado pelo grito da torcida, o Vasco impôs um ritmo alucinante nos primeiros minutos da partida. Logo no primeiro minuto, Madson pegou um rebote perto da entrada da área e arriscou de perna direita. A bola pegou na zaga e foi para fora. Aos três minutos, após cruzamento da direita, Leandro Amaral e Fernando subiram, o zagueiro desviou e a bola foi por cima do gol. A pressão vascaína continuou. Aos 13, Leandro Amaral bateu forte, cruzado, a bola resvalou na zaga e passou perto do gol de Wilson.

Após a animação inicial, o Figueira, favorecido pelo grande número de passes errados do adversário, conseguiu esfriar o jogo. O castigo vascaíno veio em um contra-ataque, aos 19 minutos. Diogo arrancou pela direita e achou Marquinho livre dentro da área. O jogador do Figueirense teve tempo de dominar a bola, escolher o canto e abrir o placar: 1 a 0. Balde de água fria nos torcedores. Em desvantagem, o Vasco tentou correr atrás do prejuízo. Baiano, aos 28 minutos, assustou o goleiro do Figueira em uma falta cobrada perto da área.

Em outro contra-ataque os visitantes quase ampliaram o placar aos 36. Bruno Santos recebeu sozinho pela direita e chutou cruzado, Alex Cazumba chegou atrasado e perdeu uma boa oportunidade. Antes do fim do primeiro tempo o Vasco teve outra chance. Aos 44, Edmundo se livrou da marcação e tocou para Alan Kardec, já dentro da área adversária. O centroavante chutou cruzado, mas a zaga cortou a aliviou o perigo.



Novo apagão da zaga, novo gol do Figueira
Na volta do vestiário, a torcida até que mostrou boa vontade, mas a paciência se esgotou logo no primeiro minuto. Após escanteio cobrado, Asprilla, sozinho, nem precisou pular para desviar de cabeça e marcar: 2 a 0. Das arquibancadas, muitas vaias e ameaças aos jogadores. Nem o mais pessimista dos vascaínos poderia esperar o que ainda estava por vir. Aos oito minutos, Marquinho cobrou falta de longe e acertou o canto de Tiago, que não chegou na bola: 3 a 0. Alguns torcedores deixaram o estádio, os que ficaram passaram a gritar "olé" a cada toque de bola do adversário.

São Januário virou uma panela de pressão aos 14 minutos. Tadeu deixou a bola para Cleiton Xavier, que deu um corte e chutou rasteiro para ampliar a vantagem: 4 a 0. Com o grito de "mentiroso", alguns torcedores tentaram invadir o local onde o presidente Roberto Dinamite assistia ao jogo e foram contidos pela polícia. O quarto gol foi demais para o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que deixou o estádio.

Aos 19, Madson fez falta dura, levou o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com um jogador a menos, o Vasco conseguiu diminuir. Aos 21, após bola levantada na área, Leandro Amaral subiu mais do que a zaga e fez de cabeça: 4 a 1.



Com a vantagem, o Figueirense apenas adminstrou o placar. Apesar de perdido em campo, o time vascaíno tentou vencer o nervosismo e as vaias da torcida para esboçar reação. O segundo gol vascaíno, no entanto só saiu em uma falha da zaga alvinegra. Em cobrança de escanteio, Edmundo se livrou da marcação e cabeceou para o gol, diminuindo a vantagem aos 43 minutos do segundo tempo, tarde demais para sonhar em evitar a derrota.







Ficha técnica:
VASCO 2 x 4 FIGUEIRENSE
VASCO
Tiago, Baiano (Eduardo Santos), Fernando, Eduardo Luiz e Valmir (Pedrinho); Victor, Madson e Alex Teixeira; Edmundo, Leandro Amaral e Alan Kardec (Rodrigo Antônio).
Técnico: Renato Gaúcho.
FIGUEIRENSE
Wilson, Alex (Bruno Aguiar), Bruno Perrone e Asprilla; Marquinho, Diogo, Magal, Cleiton Xavier e Alex Cazumba (Leandro Carvalho); Tadeu e Bruno Santos (Rodrigo Fabri).
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Marquinho, aos 19 minutos do primeiro tempo; Asprilla, a 1 minuto, Marquinho aos 7, Cleiton Xavier aos 14, Leandro Amaral aos 21 e Edmundo aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Victor, Madson, Baiano, Eduardo Luiz (VAS); Alex, Marquinho (FIG). Carão vermelho: Madson (VAS)
Estádio: São Januário. Data: 04/10/2008.
Árbitro: Alicio Pena Júnior.
Auxiliares: Marcio Eustáquio Santiago (MG) e Wenderson Mozzer (MG).