sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Rodada de Sexta

SANTO ANDRÉ 2X0 GAMA
Santo André vence o Gama em casa e chega à terceira colocação




Após sair do G-4 da Série B na última rodada, o Santo André tratou de se recuperar e venceu o Gama por 2 a 0 nesta sexta-feira, no ABC Paulista. O triunfo faz com que o Ramalhão volte à terceira colocação (51 pontos), só podendo ser ultrapassado pelo Avaí (quarto, com 50), que joga neste sábado. Ameaçado pelo rebaixamento, o Gama permaneceu na 14ª posição, com 32.

Quem acompanhou o primeiro tempo da partida não deve ter se arrependido. As duas equipes não se intimidaram e partiram para o ataque, perdendo boas chances. Pelo lado do Gama, Bebeto, aos 17, e Roberto Santos, aos 34, viram o goleiro Neneca voar em seus pés e abafar as duas finalizações.

O Ramalhão também perdeu duas boas oportunidades. Aos 18, Marcelinho Carioca bateu falta com perigo. A bola saiu por pouco, próxima ao ângulo esquerdo. E com 40 de jogo, Élton cabeceou no travessão. Mas já nos acréscimos veio o gol do time da casa. Jefferson recebeu de Marcelinho e bateu rasteiro, cruzado, no canto direito. Donizete não defendeu, e a bola bateu na trave antes de entrar.








O Santo André voltou para o segundo tempo disposto a decidir o resultado logo no início. E ficou bem próximo disso ao marcar o seu segundo gol, aos oito minutos. Élton pegou de primeira um cruzamento da esquerda e fez 2 a 0. Cinco minutos depois, Marcelinho carimbou o travessão em cobrança de falta.

Élton e Osni ainda tiveram mais uma boa oportunidade cada, mas a cabeçada do atacante foi bem defendida por Donizete. O Gama, por sua vez, caiu bastante de rendimento e não conseguiu mais ameaçar o Santo André.



Confira a classificação da Série B





ABC 5X1 BAHIA
ABC lava a alma, goleia o Bahia no Frasqueirão e sobe na classificação









Os protestos da torcida durante a semana parecem ter surtido efeito no ABC, pelo menos nesta sexta-feira. O time potiguar goleou o Bahia por 5 a 1 (assista aos gols da partida), no Frasqueirão, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, ficando em 13º com 36 pontos. Massacrado em Natal, o Tricolor volta para Salvador com a sua segunda derrota consecutiva fora de casa, nove gols sofridos e apenas dois marcados. E o pior, com a possibilidade cada vez mais remota de alcançar o G-4. Depois do jogo, o técnico Roberto Cavalo foi demitido pela diretoria da equipe baiana.



Na próxima rodada, o Bahia recebe o Vila Nova, em Feira de Santana, na terça-feira. Enquanto o ABC faz o clássico potiguar contra o América-RN, sábado, no Machadão. Ambos os jogos começando às 20h30m (horário de Brasília).



ABC dá um baile no Frasqueirão



Insistindo nas jogadas pela esquerda, o ABC abriu o placar, aos 12. Jean tabelou, se livrou de Willames e cruzou rasteiro. Ivan apareceu pelo meio da zaga e completou para o fundo da rede. Um minuto depois, após mais um cruzamento de Jean, desta vez pelo alto. Ivan escorou de cabeça, para a defesa de Darci, quase marcando o segundo gol potiguar.



Aos 19, o Bahia chegou pela primeira vez com perigo. Adilson arriscou de fora da área, e Paulo Musse defendeu em dois tempos. Quatro minutos mais tarde, Caio desceu pela esquerda, chegou no limite da linha de fundo e rolou para quem vinha de trás. Paulo Roberto bateu fraco. E foi só o que o Esquadrão de Aço conseguiu.



O ABC voltou a ameaçar aos 25. Ronaldo Potiguar fez fila na defesa tricolor, chegou na canhota e cruzou rasteiro. Na pequena área, Alison cortou para escanteio. Aos 28, Fabiano Gadelha bateu forte, de fora da área, assustando o arqueiro Darci. O segundo gol estava amadurecendo.



Aos 35, Ronaldo Potiguar dominou de costas para a zaga, na entrada da área, fez o pivô e largou com Ivan. Novamente o centroavante penetrou em velocidade, driblou o goleiro Darci e conferiu. Em seguida, Ronaldo Potiguar ficou mano a mano com Rogério, mas exagerou no drible. Na seqüência, Darci segurou para o Bahia.



A torcida alvinegra ainda pediu um pênalti de Marconi no artilheiro Ivan, mas o árbitro seguiu o jogo. Antes de terminar a primeira etapa, o camisa 10 Jean desceu pela canhota, trouxe para a entrada da área e chutou rasteiro. Darci só viu a bola entrar no canto. Era o terceiro gol do ABC.



Massacre potiguar continua



Com três gols sofridos, o técnico Roberto Cavalo fez duas alterações no Bahia para a etapa complementar. Saíram os volantes Willames e Marconi para a entrada de Emerson Cris e Danilo Cruz respectivamente. Uma atitude desesperada do comandante tricolor, já que a retaguarda, vulnerável, ficou ainda mais. Apenas Fausto permaneceu como volante.



Os anfitriões não se acomodaram e exploraram os contra-ataques. Aos 15, Marcelo Ramos recebeu na área, mas foi desarmado parcialmente. Emerson Cris aproveitou o rebote, mas bateu sobre o gol de Paulo Musse. O Tricolor era mais presente no ataque.



Aos 18, após cobrança de escanteio de Danilo Cruz, Paulo Roberto desviou no primeiro pau. No bate-rebate, Adílson escorou na pequena área, diminuindo para o Esquadrão de Aço. Imediatamente após o gol, o técnico do ABC, Artur Neto, tirou Jean e colocou Leandro Sena.



Quando o Bahia estava melhor, o volante Fausto foi expulso. Este foi o quarto cartão vermelho do jogador na competição. Na cobrança de falta, Luisinho Netto soltou a bomba, e Darci deu o rebote. Na seqüência, Márcio Hahn, impedido, tentou cavar um pênalti.



O atacante Ivan, autor de dois gols, saiu para a entrada de Alexandre. O ABC, com um homem a mais, novamente tomou as ações. Aos 33, Ronaldo Capixaba, em posição legal - o zagueiro Alison deu condições - recebeu o lançamento e bateu rasteiro, na saída de Darci. Rafael Vaz ainda entrou para recompor o sistema defensivo tricolor, mas não adiantou.



Aos 36, Luisinho Netto cruzou da esquerda. Fabiano Gadelha apareceu no segundo pau e escorou para o fundo da rede. Sem reação, o Bahia torceu para não sofrer mais gols até o apito final. Ronaldo Capixaba ainda sairia contundido para a entrada do criticado Warley, no ABC.





PONTE PRETA 1X0 CRB
Ponte Preta derrota CRB na estréia de Vagner Benazzi e ainda sonha com o G-4









Na estréia do técnico Vagner Benazzi, a Ponte Preta esteve longe de jogar um futebol convincente, mas derrotou o lanterna CRB, por 1 a 0, pela 29ª rodada da Série B, nesta sexta-feira, no Estádio Moisés Lucarelli.

Com dez acessos em 14 anos, o treinador mantém vivo o sonho de subir com a Macaca, que chegou aos 47 pontos, na sexta colocação, a apenas três do Avaí, último colocado do G-4. Já o CRB continua na lanterna com 18 pontos e segue como forte candidato ao rebaixamento.

Na próxima rodada, a Ponte Preta visita o Barueri, rival direto por uma vaga na Série A de 2009, enquanto o virtual rebaixado CRB vai até o Estádio Boca do Jacaré enfrentar o Brasiliense.



Só um time na primeira etapa


A Ponte Preta começou a partida de forma apagada. O lateral-esquerdo Vicente e o meio campista Renato, melhores opções ofensivas, não encontraram o bom futebol de outrora. Precipitada, a equipe do técnico Vagner Benazzi deu espaço ao CRB nos primeiros minutos, que não soube aproveitar.

O panorama do jogo só mudou a partir dos 23 minutos. Renato, alvo de marcação, teve de arriscar de fora da área. Jonatas, atento, colocou para escanteio. Um minuto depois, foi a vez do goleiro se consagrar em cabeçada de William. Aos 30, Leandrinho foi travado na hora do chute.

A Macaca havia acordado. E chegou ao gol ainda nos 45 minutos iniciais. Aos 42, Leandrinho recebeu livre e concluiu para o gol de forma curiosa – a bola bateu nos dois pés antes de entrar. O atacante, que voltara de suspensão, ainda desperdiçou ótima chance, de cabeça, aos 47.



Segunda etapa morna


O segundo tempo começou exatamente como o primeiro. Até os 19 minutos, chances esporádicas. A Ponte Preta encontrava dificuldades no meio de campo e só levava perigo em cruzamentos isolados, enquanto o CRB assustou o goleiro Aranha pela primeira vez, com Bruno Barros, em chute de longa distância. Aos 20, o lateral-esquerdo Vicente sofreu falta dentro da área, mas o árbitro paraense Domingos de Jesus Viana Filho marcou a infração na quina da grande área.

Vagner Benazzi pôs Danilo Leco no lugar do apagado Luiz Ricardo, aos 26. Mas ao contrário da primeira etapa, a Ponte Preta se acomodou com a vitória parcial e adotou postura menos ofensiva. O time do técnico Julio Espinosa, no entanto, mostrou porque é o lanterna da competição e sequer conseguia trocar passes no campo de ataque.