'Festa na favela': no reencontro com a torcida, Adriano marca, e o Fla vence
Uma celebração com roteiro perfeito para os rubro-negros cariocas no Maracanã: confirmação do Rio de Janeiro como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, vitória do Flamengo com reestreia e gol de Adriano. Com participação efetiva do Imperador, o time da Gávea superou o Atlético-PR por 2 a 1, pela quarta rodada do Brasileirão, e levou à loucura os quase 72 mil torcedores presentes ao estádio. E a massa assumiu o lado suburbano do atacante ao comemorar o gol cantando "Favela, é festa na favela!" (assista ao vídeo ao lado).
Ouça os gols com a narração de José Carlos Araújo, da Rádio Globo RJ
Com o resultado, o Rubro-Negro pula para sete pontos e está na sexta posição na competição, enquanto o Furacão, com apenas um, é o vice-lanterna ao lado do Coritiba, levando vantagem no saldo negativo de gols: quatro contra cinco do arquirrival. No próximo domingo os cariocas vão até o Recife encarar o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro. Já os paranaenses recebem o Atlético-MG, no mesmo dia e horário, na Arena da Baixada.
No embalo da torcida para Adriano, o Flamengo começou a partida marcando no campo de ataque e com os laterais avançados. Logos aos dois minutos, a primeira chance: Juan levantou a bola no segundo pau, e Léo Moura cabeceou com força para grande defesa de Vinícius. Os visitantes tentaram dar o troco aos cinco, com Rafael Moura, que avançou pelo meio e chutou de longe, mas sem dar trabalho a Bruno.
Antônio Carlos marca contra, mas Adriano estava lá para conferir
Dois minutos depois, Juan mais uma vez apareceu bem. O lateral-esquerdo cruzou à meia altura, Emerson furou, e Adriano completou de barriga para fora. Aos nove, o Imperador concluiu com perigo, mas desta vez a jogada começou pela direita, com Willians. O volante foi ao fundo e cruzou na medida para o camisa 29 testar firme para o chão. O goleiro do Furacão apareceu bem novamente.
Adriano seguia sendo o centro das atenções da partida, até mesmo nos lances contra o seu próprio time. Aos 13, ele perdeu a bola na intermediária, e Rafael Moura levou perigo. O atacante do Furacão invadiu a área e bateu cruzado, mas parou em Bruno. Dois minutos depois, o Flamengo abriu o placar. Pela terceira vez Juan chegou livre ao ataque pela esquerda e cruzou buscando o Imperador, que se colocava na área para concluir. A bola, no entanto, não chegou até ele, pois Antonio Carlos apareceu no meio do caminho e, na tentativa de cortar o lance, fez contra.
Com a vantagem no marcador, Flamengo e Adriano diminuíram o ritmo. Parado na frente, o atacante praticamente só observava o desenrolar do jogo no meio-campo, e as equipes pouco criavam. Treze minutos após o gol, ele precisou de apenas um toque para deixar Toró frente a frente com Vinícius. O volante chutou forte, e o goleiro defendeu.
E foi a última boa jogada da primeira etapa, e na saída para o intervalo todos os microfones se voltaram para Adriano, que avisou.
- Estou animado. Vou voltar para o segundo tempo (assista à autoanálise no vídeo abaixo).
Maracanã lotado entoa o canto 'Festa na favela'
E o Imperador realmente voltou animado. Logo no primeiro minuto, o momento mais esperado: Léo Moura partiu em velocidade pela direita e cruzou na medida. Bem colocado no segundo pau, Adriano se deslocou e cabeceou sem chances para Vinícius. Era o que a torcida queria neste reencontro, e o canto das arquibancadas tomou conta do Maracanã: “Favela! é festa na favela!”, em alusão ao retorno do jogador ao Rio de Janeiro para ficar próximo à comunidade onde nasceu (Vila Cruzeiro).
No lance seguinte a galera novamente foi ao delírio com um corte de carrinho do Imperador na defesa. Mesmo fora de forma, o atacante era responsável pela maioria das jogadas ofensivas do Flamengo. Aos nove, ele deu um bom passe de calcanhar para Emerson, que demorou para finalizar e foi desarmado.
Mas a parceria com o Sheik deu sinais de que pode dar certo. Aos 11, Adriano cruzou na segunda trave, e Emerson cabeceou para fora. Do lado do Atlético-PR, Júlio dos Santos era o destaque. Aos 12, ele chutou forte de longe, e Bruno deu rebote, mas se recuperou e com o pé direito evitou a conclusão de Rafael Moura, em lance parecido ao que protagonizou com Nilmar, do Internacional, na partida de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Aos 15, foi a vez do paraguaio assustar em cobrança de falta. Os lances animaram o Furacão, que diminuiu aos 24. Márcio Azevedo fez boa jogada individual e foi derrubado por Toró na área. Pênalti bem marcado e convertido por Rafael Moura, com direito a paradinha (assista à cobrança no vídeo ao lado).
O gol paranaense levou o Fla com mais ímpeto ao ataque. Aos 26, Adriano invadiu a área pela direita, cortou para o meio e rolou para Léo Moura. O lateral emendou de primeira, sem direção, Emerson desviou no meio do caminho, e Vinícius salvou com os pés. No lance seguinte, o Imperador serviu Juan, que chutou em cima da zaga.
Com a partida se encaminhando para o fim, o Atlético-PR tentava o empate de forma desordenada, enquanto o Flamengo aproveitava para levar perigo em contra-ataques. Aos 43, Adriano recebeu de Ibson e foi desarmado na pequena área por Chico. Um minuto depois, Everton recebeu passe da estrela da tarde e chutou cruzado para fora. Foi o ato final de uma festa perfeita para os rubro-negros do Rio de Janeiro, com Adriano em campo durante toda a partida.
FLAMENGO 2 x 1 ATLÉTICO-PR
FLAMENGO
Bruno, Léo Moura, Aírton, Ronaldo Angelim e Juan; Willians, Toró (Welinton), Kleberson e Ibson; Emerson (Everton) e Adriano
Técnico: Cuca
ATLÉTICO-PR
Vinícius, Antônio Carlos, Rodolfo e Chico; Raul (Manoel), Valência, Raphael Miranda (Wesley), Júlio dos Santos e Marcio Azevedo; Marcinho (Patrick) e Rafael Moura
Técnico: Geninho
Gols: Antônio Carlos (contra), aos 15 minutos do primeiro tempo; Adriano, a um minuto, e Rafael Moura, aos 24 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Léo Moura (Flamengo); Rodolfo e Chico (Atlético-PR)
Estádio: Maracanã Data: 31/05/2009
Renda: R$ 1.293.939 Público: 71.762 presentes (68.217 pagantes)
Árbitro: Leonardo Gabica (RS).
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva da Conceição (RS) e Altemir Haussman (RS)
SÃO PAULO 3X0 CRUZEIRO
Borges volta, marca, e São Paulo dá troco no Cruzeiro em prévia da Libertadores
Borges esperneou contra a reserva e abriu polêmica com o técnico Muricy Ramalho por uma vaga de titular no São Paulo. Mas, pelo menos neste domingo, o atacante mostrou que tinha razão. Com um gol dele e outros de Washington e Dagoberto, o Tricolor derrotou o Cruzeiro por 3 a 0, no Morumbi, se vingou da derrota na semana passada e obteve a primeira vitória no Campeonato Brasileiro.
O placar, aliás, classificaria o São Paulo para as semifinais caso a partida valesse pela Taça Libertadores. No primeiro duelo, em Belo Horizonte, os mineiros venceram por 2 a 1. O segundo jogo está marcado para o dia 17 de junho, às 21h50m, novamente no Morumbi.
Pelo Brasileirão, o primeiro triunfo após quatro rodadas coloca o Tricolor na nona colocação, com cinco pontos. O time dirigido por Muricy Ramalho não vencia há quatro jogos, desde o 2 a 1 diante do América de Cali, pela última rodada da primeira fase da Libertadores. Já a Raposa cai para oitavo, com seis.
Na próxima rodada, o São Paulo pega o Avaí, domingo, às 16h, na Ressacada, em Florianópolis. O Cruzeiro encara o Internacional, no mesmo dia, às 18h30m, no Mineirão.
Tricolor abre boa vantagem no primeiro tempo
O São Paulo foi a campo com três novidades que mexeram bastante na estrutura da equipe. Hernanes, Dagoberto e Jorge Wagner ficaram no no banco de reservas para as entradas de Junior Cesar, Marlos e Borges, que havia reclamado da reserva após a derrota para o mesmo Cruzeiro, quarta-feira passada, em Belo Horizonte.
Mesmo sem encantar, o Tricolor não demorou a abrir o placar em um lance curioso, aos 12 minutos. Miranda deu um chutão da defesa para o ataque. Washington desviou de cabeça, a bola subiu e foi em direção ao gol de Fábio. Ainda pelo alto, a defesa não conseguiu cortar corretamente e o Coração Valente testou no canto direito: 1 a 0.
O Cruzeiro quase empatou no lance seguinte. Após cruzamento da esquerda de Wellington Paulista, Denis não saiu e a bola sobrou na segunda trave para Gerson Magrão. Livre de marcação na pequena área, o lateral-esquerdo tocou de primeira, mas acertou a trave, assustando os mais de 51 mil torcedores presentes ao Morumbi.
Contratado para resolver os problemas de armação no meio-de-campo do São Paulo, Marlos começou a aparecer aos 27. De fora da área, ele arriscou e obrigou Fábio a fazer ótima defesa, espalmando para escanteio. Aos 32, fez linda jogada pela direita e rolou para Zé Luis na linha de fundo. O ala cruzou rasteiro e Borges apareceu em velocidade para fazer o segundo. Festa do atacante, que vibrou muito, deu a famosa cambalhota e arrancou da torcida os gritos de “BOR-GES!!!”.
Mais uma vez o Cruzeiro teve a oportunidade de marcar logo em seguida ao gol tricolor. Aos 36, Kléber avançou pela direita e cruzou rasteiro. Ramires furou na tentativa do calcanhar e a bola cruzou toda a pequena área. Wellington Paulista também não desviou.
Dagoberto fecha a conta no Morumbi
No segundo tempo, o técnico Adilson Batista sacou Gerson Magrão para a entrada de Athirson. Mas foi o São Paulo quem assustou logo aos dois minutos. Zé Luis cruzou da direita para Borges na área. Sem marcação, o atacante bateu forte e Fábio fez ótima defesa. Aos três, foi a vez de Ramires. Ele chutou de fora da área e Denis defendeu.
Com a boa vantagem no placar, o São Paulo passou a administrar jogando nos contra-ataques. Como aliada, o Tricolor pôde contar com a chuva que caiu sobre o Morumbi na etapa final. Com o gramado mais pesado, o Cruzeiro sofreu para tocar a bola. Zé Carlos, herói da Raposa no duelo de quarta-feira, entrou no lugar de Wellington Paulista, mas nada fez.
Para ganhar velocidade, Muricy Ramalho sacou Washington e colocou Dagoberto. Logo no primeiro lance, o atacante perdeu boa chance. Ele partiu rápido pela direita, cortou para o meio e soltou a bomba, mas sem direção, enquanto Borges e Marlos esperavam passe na área.
Mas, na segunda oportunidade, Dagoberto não desperdiçou. Após lançamento do goleiro Denis, o atacante recebeu a bola na direita da área e chutou forte e cruzado, sem chances para Fábio. Festa no Morumbi e sonho em repetir a dose pela Libertadores.
Ficha técnica:
SÃO PAULO 3 x 0 CRUZEIRO
SÃO PAULO
Denis, Renato Silva, André Dias e Miranda; Zé Luis, Jean, Eduardo Costa, Marlos (Hernanes) e Junior Cesar; Borges e Washington (Dagoberto).
Técnico: Muricy Ramalho
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leo Fortunato e Gerson Magrão (Athirson) (Elicarlos); Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Ramires; Kléber e Wellington Paulista (Zé Carlos).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Washington, aos 12, e Borges, aos 32 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Miranda, Zé Luis, Dagoberto (São Paulo);Wellington Paulista, Henrique (Cruzeiro)
Estádio: Morumbi. Data: 31/05/2009.
Árbitro: Evandro Rogerio Roman (PR).
Auxiliares: Marcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Gilson Bento Coutinho (PR).
Público: 51.800 pagantes. Renda: R$ 51.800,00
VITÓRIA 1X0 GRÊMIO
No último lance, Vitória bate o Grêmio com golaço de Leandro Domingues
Um lance perfeito. Foi assim que o Vitória conseguiu derrotar o Grêmio, por 1 a 0, neste domingo, no Barradão. Depois de tentar, martelar e insistir por 90 minutos, o Rubro-Negro só conseguiu tirar o zero do placar aos 47 minutos do segundo tempo, num golaço de Leandro Domingues (assista aos melhores lances no vídeo ao lado). O Leão termina a quarta rodada do Brasileirão com nove pontos, entra no G-4 e é vice-líder. O Tricolor gaúcho continua com quatro.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Náutico, na quinta-feira, no Olímpico, às 21h. O Vitória joga no domingo, no Palestra Itália, contra o Palmeiras, às 16h.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Antes do jogo, festa no Barradão

Vitória mais agudo
Muita correria e pressão dos baianos. Este foi o panorama do primeiro tempo da partida. Um duelo que começou com muito estudo por parte dos dois times. Só aos dez minutos surgiu a primeira chance de gol. Leandro Domingues cobrou falta para a área, o zagueiro Victor Ramos subiu sozinho entre os tricolores e cabeceou com muito perigo. O lance fez o técnico Paulo Autuori se levantar pela primeira vez do banco de reservas. O Grêmio entrou em campo com um time misto por conta do desgaste do empate por 1 a 1 com o Caracas, na Venezuela, pela Libertadores, na última quarta-feira.
Sem força ofensiva, o Tricolor gaúcho pouco ameaçava. O primeiro chute a gol foi de Souza, aos 12. Ele entrou na área do Leão, gingou na frente da marcação, mas bateu fraco, pela linha de fundo. Cinco minutos mais tarde, o Vitória respondeu com um ótimo chute de Adriano. O atacante bateu rasteiro, da entrada da área, e acertou a trave.
O desenho do jogo estava claro. Vitória no ataque, e Grêmio no contragolpe, mas sem velocidade. Numa das poucas investidas dos visitantes, o atacante Alex Mineiro pediu pênalti. Ele se enroscou com os defensores e caiu na área. Wagner Tardelli nada marcou.
Apesar de tentar envolver o Grêmio com toques rápidos e ultrapassagens pelas laterais, especialmente com Apodi, o Vitória passou a investir nos chutes de fora da área. Aos 32, Willian bateu de longe e obrigou Victor a fazer bela defesa. Quatro minutos depois, a bola aérea por pouco não deixou o Tricolor inaugurar o marcador. Souza cobrou escanteio, Réver cabeceou para o chão na primeira trave e quase conseguiu surpreender o goleiro Viafara.
O jogo ficou mais aberto. Aos 39, a melhor chance: Apodi foi lançado na direita, avançou com velocidade até entrar na área e bateu firme. Victor, goleiro da seleção brasileira, cresceu na frente do ala e impediu a abertura do placar. Fim de primeiro tempo: Vitória melhor, mas sem vantagem.
Leão tenta de todas as formas

Antes, porém, viu o zagueiro Anderson Martins quase marcar para o Vitória. Aos 20, o defensor fugiu das suas características, soltou uma bomba de muito longe, cheia de efeito, mas Victor estava atento para impedir o gol. Depois desse lance, a partida ficou concentrada no meio-campo e sem grandes jogadas de efeito. O meia Souza tentou dar fim ao clima de monotonia com um chute forte, aos 35. De longe, o camisa 8 obrigou Viafara a fazer uma defesa difícil.
No últimos dez minutos, quem ficou mais perto do gol foi o Grêmio. Aos 43, o argentino Maxi López quase conseguiu fazer valer a força do contra-ataque dos visitantes. Ele ganhou do marcador, bateu forte de pé esquerdo e Viafara salvou o Leão. Parecia que o jogo terminaria assim, sem gol. Só parecia. Aos 47, Leandro Domingues olhou para a meta de Victor, olhou novamente e acertou um chute no ângulo do goleiro. Essa não dava para defender. No último lance do jogo, veio a vitória do Rubro-Negro de Salvador.
Ficha técnica:
VITÓRIA 1 x 0 GRÊMIO
VITÓRIA
Viafara; Wallace, Victor Ramos, Anderson Martins (Ramon); Apodi, Vanderson, Leandro Domingues, Willian (Roger) e Uellinton; Adriano (Elkeson) e Neto Baiano.
Técnico: Paulo C. Carpegiani.
GRÊMIO
Victor; Léo, Rafael Marques e Réver; Ruy, Túlio, Adilson (Jadílson), Souza e Fábio Santos; Alex Mineiro (Jonas) e Maxi López (Douglas Costa).
Técnico: Paulo Autuori.
Gols: Leandro Domingues, aos 47 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Apodi (Vitória); Fábio Santos, Jonas, Léo, Jadílson, Souza (Grêmio).
Cartão vermelho: Jonas (Grêmio).
Estádio: Barradão, Salvador. Data: 31/05/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo.
Auxiliares: Angelo Rudimar Bechi (SC) e Alcides Zawaski Pazetto (SC).
SANTOS 3X1 CORINTHIANS
Santos quebra jejum e acaba com invencibilidade do Corinthians
Após 13 meses, o Santos pode comemorar uma vitória sobre o Corinthians. Fez 3 a 1 neste domingo, na Vila Belmiro, e acabou com um jejum que durava desde 26 de março de 2008, pelo Paulistão. O resultado leva o Peixe à terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com oito pontos. O Corinthians, que usou um time reserva, perdeu seu primeiro clássico no ano e soma quatro pontos.
O garoto Paulo Henrique brilhou e abriu 2 a 0 no primeiro tempo. Madson também marcou o seu, e Renato fez o gol de honra. Na próxima rodada, o Santos enfrenta o Santo André, fora de casa, às 21h de quinta-feira. O Corinthians volta a entrar em campo na quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil, para enfrentar o Vasco, no Pacaembu. Às 18h30m de sábado, o adversário será o Coritiba, dessa vez pelo Brasileiro, no mesmo estádio.
Paulo Henrique brilha e faz dois gols
O Santos começou o jogo com pressa, tentando resolver a partida de qualquer jeito. Com isso, os erros de passe se tornaram inevitáveis. Foi como se o Peixe tivesse entrado em campo precisando se recuperar da derrota na final do Paulista. E o Corinthians se aproveitou disso. Como aconteceu na decisão estadual, a equipe do Parque São Jorge achou espaços para atacar - e quase abriu o placar aos 13 minutos, quando Morais recebeu passe de Souza pela direita e mandou uma bomba de pé direito. Fábio Costa espalmou.
O Corinthians, com um time totalmente reserva, não teve aquele que fez a diferença no Paulistão, Ronaldo. Com isso, aos poucos o Peixe foi se tranquilizando. Colocou a bola no chão e pôs em prática o seu jogo, que é rápido mas não apressado. Foi assim que os gols começaram a sair.

Aos 16, Luizinho recebeu ótimo passe de Rodrigo Souto e cruzou rasteiro para Paulo Henrique, que desviou de primeira, de pé esquerdo. Júlio César tentou defender, mas a bola atravessou a linha: 1 a 0 para os donos da casa. A torcida santista se animou e passou a jogar junto com o time, que se empolgou e ampliou o seu domínio.
Aos 30 minutos, mais um gol. Lulinha perdeu a bola no meio-de-campo para Madson. O baixinho rolou para Paulo Henrique, que, imediatamente, lançou Kléber Pereira. O artilheiro recebeu na entrada da área e chutou forte. Júlio César espalmou e, no rebote, o próprio Paulo empurrou de pé direito para a rede.
Em desvantagem, o Timão se desorientou e cometeu erros de posicionamento. Passou a falhar em passes fáceis e na marcação. Por ter perdido a bola no lance que originou o segundo gol santista, Lulinha levou uma enorme bronca de Mano Menezes e foi se esconder na lateral esquerda.
Timão ameaça, mas perde Lulinha. Peixe amplia
O Corinthians voltou melhor no segundo tempo. Mano Menezes trocou Jucilei, que não conseguiu sair para o jogo, pelo meia Marcinho. A mudança adiantou a equipe corintiana, que diminuiu a diferença no placar logo aos cinco minutos. Marcinho virou o jogo para Morais, que chutou cruzado. Fábio Costa espalmou, e a bola sobrou para o zagueiro Renato estufar a rede.
Quando o Timão ameaçava empatar a partida, Lulinha, aos 20 minutos, deu uma entrada dura em Léo, por trás, e foi expulso. O Peixe passou a rondar mais a área adversária e a cruzar bolas com perigo. Faltava, porém, alguém para empurrar para o gol. Kléber Pereira, aos 28, teve uma grande chance para ampliar, quando entrou sozinho de frente para Júlio César, mas chutou em cima do goleiro.
O Peixe seguia desperdiçando chances, e o Corinthians, acuado, tentava encaixar algum contra-ataque, mas pecava no útlimo passe. Morais teve espaço para arrancadas, mas não conseguiu dar sequência às jogadas.
Aos 44, de tanto apertar, o Peixe ampliou o placar. Germano chutou cruzado da esquerda, Júlio César desviou, e Madson, livre na pequena área, empurrou para o gol. O curioso é que Bruno, que estava fora do campo, voltava e parou em cima da linha de fundo, pedindo impedimento inexistente.
Ficha técnica:
SANTOS 3 x 1 CORINTHIANS
SANTOS
Fábio Costa, Luizinho (Pará), Fabão, Fabiano Eller e Pará; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Paulo Henrique e Molina (Neymar); Madson e Kléber Pereira.
Técnico: Vagner Mancini.
CORINTHIANS
Júlio César, Diogo, Jean, Renato e Wellington Saci (Bruno); Moradei (Jadson), Jucilei (Marcinho), Boquita e Morais; Lulinha e Souza.
Técnico: Mano Menezes.
Gols: Paulo Henrique, aos 16 e 30 minutos do primeirio tempo; Renato, aos cinco, e Madson, aos 44 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Fabiano Eller (Santos), Souza, Jean, Boquita, Renato (Corinthians).
Cartão vermelho: Lulinha (Corinthians).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 31/05/2009.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Nilson de Souza Monção (SP). Público e renda: 10.666 pagantes / R$ 245.040
NÁUTICO 1X1 FLUMINENSE
Náutico empata no fim, e Fluminense fica sem a vitória que valeria um pouco de paz
Invasão de torcedores, Diguinho agredido com um soco no rosto, segurança particular de Fernando Henrique armado no gramado das Laranjeiras, jogadores prestando depoimento... Os dias do Fluminense que anteceram a partida contra o Náutico foram, no mínimo, turbulentos. Do outro lado, uma equipe que tinha a torcida a seu favor e a motivação para se manter no G-4. No fim, o Tricolor das Laranjeiras deixou escapar os três pontos no estádio dos Aflitos, no Recife, na tarde deste domingo, pela quarta rodada do Brasileirão, ao permitir o empate do Timbu já nos acréscimos - Fred quebrou um jejum de cinco partidas sem marcar, mas Maicon cometeu pênalti em Anderson Lessa já nos acréscimos da etapa final, e Gilmar cobrou para fechar o placar em 1 a 1 (assista aos gols no vídeo acima).
O gol manteve o time pernambucano na zona de classificação à Libertadores, com oito pontos, em quarto lugar, enquanto a equipe carioca, com cinco, ocupa a 11ª colocação. O Náutico volta a campo na quinta-feira, quando enfrenta o Grêmio, às 21h, no Olímpico. Já o Fluminense tem o clássico contra o Botafogo, às 18h30m, no Maracanã, no próximo domingo.
Tricolor inaugura o marcador no início da partida
Em um gramado ruim, o Fluminense começou a partida tentando impor o toque de bola diante da correria do adversário. Apesar das dificuldades, a disposição dos jogadores em campo fez com a equipe logo dominasse as ações, e o resultado veio cedo. Aos nove minutos, o estreante Diogo, meia que atuou improvisado na lateral direita, lançou com perfeição na grande área para Fred, que chutou cruzado para fazer 1 a 0. O goleiro Eduardo nada pôde fazer.
Nos momentos em que o Náutico chegava com perigo, quem aparecia bem era Ricardo Berna, que ganhou a condição de titular com a punição imposta pela diretoria a Fernando Henrique - no primeiro lance, defendeu com segurança falta cobrada por Carlinhos Bala. Na sequência, foi a vez de o camisa 1 do Timbu impedir que a rede balançasse novamente. Após cruzamento de Fred, Marquinho parou em Eduardo.
Com a vantagem no placar, o Fluminense acabou recuando à espera de um espaço para sair em contra-ataque. E o mau estado do campo acabou prejudicando os donos da casa, que encontravam dificuldades para furar o bloqueio defensivo armado pelo técnico Carlos Alberto Parreira. O resultado foi um fim de etapa inicial com apenas dois lances de perigo: Thiago Neves acertou a trave do Náutico, e Carlinhos Bala, em outra cobrança de falta, não conseguiu superar Berna.
Waldemar Lemos mexe no Náutico, que volta mais ofensivo
A equipe anfitriã voltou do intervalo impondo forte pressão. Com quatro minutos de bola rolando, duas boas chances desperdiçadas: o zagueiro Asprilla cabeceou por cima do travessão, e, num duelo particular, Carlinhos Bala, se aproveitando de um vacilo de Diogo, mandou no ângulo. Ricardo Berna, mais uma vez, salvou o Tricolor.
A torcida do Náutico passou a apoiar o time, mas assistiu ao visitante quase ampliar em duas oportunidades. Eduardo defendeu bem as conclusões de Wellington Monteiro e Fred. O Fluminense parou aí, e o time pernambucano continuou pressionando. Aos 26, Anderson Santana cruzou na área, e Gladstone cabeceou à queima-roupa. Ricardo Berna fez grande defesa. Pouco depois, Maicon salvou quase em cima da linha uma cabeçada de Carlinhos Bala.
Quando os tricolores já comemoravam a sofrida vitória, veio o castigo. Aos 49, Maicon errou ao tentar driblar Anderson Lessa na área e acabou cometendo pênalti no atacante. Com direito à paradinha, Gilmar cobrou e deixou tudo igual, mantendo o Náutico no G-4 e impedindo que o Fluminense abafasse a crise.
Luis Roberto e Junior analisam o empate no Aflitos. Assista ao vídeo acima!
NÁUTICO 1 x 1 FLUMINENSE
NÁUTICO
Eduardo, Gladstone, Vágner Silva e Asprilla (Galliardo); Derley, Johnny, Júnior Carioca (Dinda), Carlinhos Bala e Anderson Santana; Kuki (Anderson Lessa) e Gilmar
Técnico: Waldemar Lemos
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Diogo, Luiz Alberto, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Marquinho, Carlos Eduardo (Maicon) e Conca; Thiago Neves (Alan) e Fred
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Gols: Fred, aos nove minutos do primeiro tempo; Gilmar, aos 49 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Asprilla, Dinda, Vágner Silva e Derley (Náutico); Carlos Eduardo e Thiago Neves (Fluminense).
Cartões vermelhos: Derley (Náutico); Luiz Alberto (Fluminense)
Estádio: Aflitos Data: 31/05/2009
Renda: R$ 109.935 Público: 17.781 presentes.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
INTERNACIONAL 2X1 AVAÍ
Noite gelada, fase quente: Inter 100% faz 2 a 1 no Avaí
A fase iluminada do Inter não faz distinções: é vitória com time titular, misto ou reserva, dentro ou fora de casa, com calor de torrar ou frio de congelar. A vítima deste domingo foi o Avaí. Com apenas dois titulares no time que começou a partida, o Colorado fez 2 a 1 em um Beira-Rio que mais parecia um iceberg e manteve 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro (assista ao vídeo ao lado). São quatro vitórias em quatro jogos, que rendem a liderança isolada da competição ao time gaúcho.
Os gols colorados foram marcados por Talles Cunha e Alecsandro. Lima, de pênalti, descontou no fim. Com 12 pontos, o Inter já abre três de vantagem para o vice-líder, o Vitória. São 24 jogos de invencibilidade na temporada. O Avaí, em contrapartida, conviveu com algo pior do que os cerca de 10ºC em Porto Alegre: o incômodo de manter o jejum no retorno à Séria A. Após três empates, perdeu a primeira. A equipe de Silas é a 16ª colocada.
A próxima missão vermelha é a batalha contra o Coritiba na quarta-feira, valendo vaga na final da Copa do Brasil. O Inter pode até perder por um gol no Couto Pereira. Pelo Brasileirão, o time gaúcho volta a jogar no domingo, em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro. Já o Avaí recebe o São Paulo no mesmo dia.
Mais um guri colorado

O gol saiu aos 15 minutos do primeiro tempo, um pouco por mérito do Inter, um pouco por bobeada do time de Floripa. Andrezinho bateu falta na direção da área, Danny desviou de cabeça, Bruno errou em bola (incrível: levou um chapéu do gramado) e Talles, pela direita, mandou uma bomba cruzada. Se não tivesse uma rede atrás do goleiro Eduardo Martini, sabe-se lá onde e quando a bola pararia. Belo gol vermelho.
Os reservas do Inter não tiveram a mesma mecânica de jogo dos titulares, mas também souberam criar jogadas vistosas. Em uma delas, quase saiu mais um gol para os gaúchos. Glaydson puxou contra-ataque e rolou para Alecsandro na direita. O centroavante mandou no pé de Talles Cunha, que desta vez errou feio. Perdeu gol imperdível.
O Avaí também deu suas escapulidas ao ataque, mas nada capaz de empolgar os torcedores catarinenses que quase formaram um bloco uniforme de gelo atrás de um dos gols do Beira-Rio. Eles não esperavam tanto frio. O jeito foi pular com chances pouco efetivas mesmo. Caio e Muriqui ficaram perto do gol de Lauro aos 20 e 21 minutos, mas os chutes foram para fora. Muriqui teve repeteco aos 35. O chute foi bom, mas bom também é o goleiro do Inter, que conseguiu segurar sem maiores dificuldades.
Alecsandro confirma vitória gaúcha

A jogada saiu aos 14 minutos. Começou com Giuliano, que teve raciocínio rápido para acionar Kleber na esquerda. O lateral-esquerdo, em seu último jogo antes de se apresentar à seleção brasileira, mandou cruzamento preciso para Alecsandro escorar a bola na direção da rede catarinense: 2 a 0.
O Avaí tentou reagir, criou chances, perdeu gols e insistiu até chegar lá com gol de pênalti. Lima caiu na entrada da área, em lance duvidoso que a arbitragem viu como infração. O próprio Lima bateu para descontar.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 2 x 1 AVAÍ
INTERNACIONAL
Lauro, Danilo Silva, Danny Morais, Sorondo e Kleber; Maycon, Glaydson, Andrezinho (Marcelo Cordeiro) e Giuliano; Talles Cunha (Sandro) e Alecsandro (Leandrão).
Técnico: Tite.
AVAÍ
Eduardo Martini, Ferdinando, Emerson, André Turatto e Uendel; Marcus Vinícius, Bruno (Bruno), Muriqui e Marquinhos; Caio (Luís Ricardo) e Evando (Lima).
Técnico: Silas.
Gols: Talles Cunha, aos 15 minutos do primeiro tempo; Alecsandro, aos 14, e Lima, aos 42 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danilo Silva, Kleber, Maycon, Sandro (Inter); Bruno, Emerson (Avaí).
Cartão vermelho: Maycon (Internacional); Emerson (Avaí).
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 31/05/2009.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Jossemar José Diniz Moutinho (PE) Ubirajara Ferraz Jota (PE).
BARUERI 2X2 PALMEIRAS
Keirrison marca, Obina acaba com jejum, mas Palmeiras cede o empate ao Barueri
Poderia ter sido o jogo que marcaria o fim do jejum de Obina, que estava há seis meses sem fazer um gol sequer. Também poderia ter sido o das pazes de Keirrison com as redes, uma vez que o jogador não balançava as redes havia quatro partidas. Mas depois de estar vencendo o Barueri por 2 a 0, o Palmeiras vacilou e cedeu o empate ao time estreante na Série A do Brasileirão. E o responsável pelo 2 a 2 na noite deste domingo, na Arena Barueri, foi o atacante Pedrão, artilheiro do último Campeonato Paulista (assista aos gols do confronto no vídeo ao lado).
Ouça os gols com a narração de Silva Júnior, da Rádio Globo SP
Com o resultado, o Palmeiras se mantém na 11ª colocação, agora com cinco pontos. Já o Barueri deixa a zona de rebaixamento e passa a respirar um pouco mais com a 15ª posição e os três pontos. Na próxima rodada, o Alviverde recebe o Vitória, domingo, às 16h, no Palestra Itália, enquanto que o jovem representante paulista elite do futebol nacional – o time tem apenas oito anos - enfrenta o Goiás, às 18h30m, no Serra Dourada.
Defesas levam a melhor em primeiro tempo truncado
Tentando esquecer o empate em casa com o Nacional pela Taça Libertadores, o Verdão partiu com tudo para cima dos donos da casa. Na primeira boa chance que teve, aos quatro minutos, Mozart arriscou de longe, mas a bola desviou em Keirrison e saiu pela linha de fundo. Mas o ímpeto esbarrou, durante a primeira etapa, nas mãos de Renê ou na defesa adversária.
Nas tentativas de cruzamento de Wendel, o goleiro não teve dificuldades para afastar o perigo. Vendo que Cleiton Xavier e Diego Souza apareciam livres no meio-campo, o time da Grande São Paulo tratou de apertar a marcação nos meias alviverdes, tentando minar a criatividade do time paulistano.
Quando tinha a bola nos pés, o Barueri apostava na velocidade de Fernandinho. Mas ambos os times pecavam na chegada ao ataque. Keirrison e Pedrão, as grandes esperanças de gol, pouco encostaram na bola e não ofereceram perigo aos goleiros. O 0 a 0 foi o retrato de um jogo truncado na primeira etapa.
– A gente não pode aceitar marcação do Barueri. Tem de ter movimentação maior do Diego e do Cleiton e mandar a bola no obina para ele fazer a parede. É preciso chamar o jogo e tentar uma jogada individual – reclamou Pierre, no intervalo da partida.
Obina e Keirrison desencantam, e Pedrão mostra por que é goleador
Os times mudaram de postura na segunda etapa. Enquanto o Barueri aproveitou melhor as laterais, o Palmeiras encostou seus meias nos atacantes. Com o gramado molhado por causa da chuva, o time da casa passou a arriscar de longe. Tentou duas vezes, com Fernandinho, que chutou para boa defesa de Marcos com os pés, e Márcio Careca, exigindo outra boa intervenção do camisa 12. Mas quando o Barueri parecia melhor, foi o visitante quem marcou.
Diego Souza viu bem Obina entrando na área e tocou para o atacante, que teve tempo de ajeitar antes de vencer o goleiro Renê, aos 11 minutos. O gol fez o atacante dar fim a um jejum de seis meses sem marcar – ele não balançava as redes adversárias desde o dia 30 de novembro, quando o Flamengo empatou em 3 a 3 com o Goiás.
Quatro minutos depois, Keirrison, com um jejum menor – quase cinco jogos sem marcar - recebeu de Cleiton Xavier e e bateu de primeira para ampliar. No entanto, logo na saída de bola o Barueri conseguiu diminuir com Pedrão, que, mesmo caído no chão e ainda que desajeitado, marcar. E o artilheiro do Paulistão 2009, com 16 gols, queria mais. Aos 28, ele recebeu em velocidade pelo lado esquerdo do ataque, cortou Cleiton Xavier e empatou o jogo na Arena Barueri.
Aos 36 minutos, Wendel fez falta mais dura em Márcio Careca e foi expulso, pois já tinha levado cartão amarelo. Com um a menos, o Palmeiras precisou se fechar para não levar o gol da virada, pois o Barueri pressionava bastante. Marcos precisou se esticar todo para evitar o terceiro gol do Barueri e de Pedrão, aos 43 minutos. E o empate, no fim das contas, acabou saindo barato para a equipe de Vanderlei Luxemburgo.
BARUERI 2 x 2 PALMEIRAS
BARUERI
Renê; Daniel Marques (Xandão), André Luiz e Leandro Castan; Éder, Ralf (João Vitor), Ewerton, Thiago Humberto e Márcio Careca; Fernandinho (Camilo) e Pedrão
Técnico: Estevam Soares
PALMEIRAS
Marcos; Wendel, Danilo, Marcão e Armero (Jeferson); Pierre, Mozart (Marquinhos), Cleiton Xavier e Diego Souza; Obina (Ortigoza) e Keirrison
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Obina, aos 11, e Keirrison, aos 15, e Pedrão, aos 17 e 28 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Pedrão (Barueri); Wendel (Palmeiras)
Cartão vermelho: Wendel (Palmeiras)
Estádio: Arena Barueri Data: 31/05/2009
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa/SP)
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto e Vicente Romano Neto (ambos de SP)