SANTO ANDRÉ 3X3 SANTOS
Em jogo eletrizante, Santo André e Santos ficam no empate no ABC
Um jogo repleto de alternativas, com seis gols e inúmeras chances de gol desperdiçadas. Assim pode ser definido o empate por 3 a 3 entre Santos e Santo André , em partida realizada na noite desta quinta-feira, no estádio Bruno José Daniel, no ABC (assista aos gols no vídeo ao lado). O Peixe ficou três vezes em vantagem no marcador, mas não conseguiu segurar o que seria a sua terceira vitória no Campeonato Brasileiro .
Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico Vagner Mancini segue na terceira posição na tabela de classificação, com nove pontos. O time tem a mesma pontuação do vice-líder Vitória que, no entanto, leva vantagem por ter uma vitória a mais. Já o Santo André, que foi aos seis pontos, subiu para a nona colocação na tabela. O Ramalhão já havia conseguido um bom resultado na rodada anterior (0 a 0 com o Atlético-MG, no Mineirão) quando, também jogou com um jogador a menos (Marcelinho Carioca expulso).
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO
Os dois times voltarão a campo no próximo dia 13 (sábado). Ambos atuarão como visitante. O Santo André vai ao Morumbi enfrentar o São Paulo, enquanto que o Santos terá o Botafogo pela frente no estádio Engenhão.
Alta velocidade
Os dois times adotaram uma postura ofensiva quando a bola rolou no estádio Bruno José Daniel. No Peixe, o técnico Vagner Mancini repetiu a formação com apenas um atacante (Kléber Pereira), mas com a aproximação constante de Molina e Madson pelo meio e o apoio dos laterais Luizinho e Léo. No Santo André, sem Marcelinho Carioca, suspenso, o técnico Sérgio Guedes apostou na velocidade de Júnior Dutra.
No seu primeiro ataque, o Peixe encontrou o caminho do gol. Aos sete minutos, Rodrigo Souto deu passe açucarado para Kléber Pereira, que em condições, invadiu a área, driblou Neneca e bateu para o fundo das redes. Foi o quarto gol do camisa 9 santista, um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro, junto com Felipe (Goiás) e Marcelinho Paraíba (Coritiba). (reveja o lance no vídeo ao lado)
Se ofensivamente o Peixe tinha bom desempenho, defensivamente deixava a desejar. Aproveitando a impulsão de seus jogadores, o Santo André começou a forçar o jogo pelo alto. No primeiro lance, Fábio Costa fez grande defesa em cabeçada de Nunes. No segundo, o Ramalhão empatou. Elvis cruzou da direita, Marcel subiu mais alto que Fabão e cabeceou no canto esquerdo do camisa 1 santista, que espalmou. Na sobra, Nunes só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.
O jogo seguiu equilibrado. Aos 25 minutos, o Santos voltou a ficar na frente. Após falha de Gustavo Nery, que cabeceou uma bola para trás, Kléber Pereira avançou pela direita e cruzou para a área. A defesa do Santo André afastou errado e, na sobra, o baixinho Madson bateu no canto direito de Neneca. O panorama da primeira metade se repetia. O Ramalhão ia para o ataque e, no contra-ataque, o Peixe assustava. Aos 32 minutos, Molina bateu cruzado pela esquerda e Neneca teve dificuldade para fazer a defesa.
Aos 34, a arbitragem prejudicou o time da casa. Gustavo Nery recebeu na esquerda da área e foi atropelado pelo goleiro Fábio Costa, que fez pênalti. O juiz Luiz Flávio de Oliveira, no entanto, ignorou o lance.
O primeiro tempo ainda reservava muita emoção nos minutos finais. Sempre pelo alto, o Santo André voltou a levar perigo para Fábio Costa. No primeiro lance, após cruzamento da direita, Marcel testou no canto esquerdo do goleiro santista e a bola raspou a trave. No segundo, Nunes, com estilo, marcou o seu segundo gol na partida. Festa da torcida andreense no estádio Bruno José Daniel. (assista o segundo gol do time do ABC)
Etapa complementar
O jogo continuou em alta velocidade no segundo tempo, com os dois times buscando o ataque. O Santos apostava no toque de bola, enquanto que o Santo André, sempre pelo alto, assustava. Aos dois minutos, Fábio Costa fez grande defesa em cabeçada de Marcel. O Peixe respondeu aos cinco minutos, quando Kléber Pereira foi lançado pelo meio e só não marcou porque Neneca se antecipou e fez a defesa.
Aos 18 minutos, para dar mais força ao seu ataque, o técnico Vagner Mancini sacou o colombiano Molina e colocou Neymar. No seu primeiro lance, o atacante sofreu falta na intermediária. Na cobrança, Fabão soltou uma bomba no ângulo direito de Neneca, que só olhou. Um golaço. (Assista ao lado)
Logo depois, Nunes, que até então vinha sendo o homem que desequilibrava pelo Santo André, foi expulso. Ao dividir uma bola com Fábio Costa, o camisa 9 do Ramalhão reclamou com a arbitragem que o goleiro santista havia entrado no lance com maldade. Como o juiz não tomou nenhuma atitude, o atacante seguiu reclamando e acabou recebendo o cartão vermelho.
Mas, como o futebol não é lógico, quando ficou com dez homens, o Santo André chegou ao empate mais uma vez na partida. Desta vez com Élvis, em cobrança de pênalti sofrido por Arthur. A bola foi no canto direito de Fábio Costa, que pulou para o lado esquerdo.
Mas os dois times ainda queriam mais e seguiam buscando o ataque. Com uma peça a mais, a iniciativa era do Santos, mas o contra-ataque do Santo André era perigoso. Aos 32, Madson chutou de fora da área, a bola desviou em Marcel e foi pela linha de fundo.
Emoção até o final
Ainda acreditando na vitória, o técnico Vagner Mancini queimou suas duas últimas alterações, colocando Pará e Roni nas vagas de Paulo Henrique Lima e Luizinho, respectivamente. E cada time teve uma grande chance até o apito final de Luiz Flávio de Oliveira.
Já nos descontos, Madson fez bela jogada pela direita e cruzou na medida para Kléber Pereira, que cabeceou na trave esquerda de Neneca. Na sobra, o goleiro do Santo André conseguiu dar um tapa e mandar a bola pela linha de fundo. O Ramalhão respondeu com Ricardo Goulart que, aproveitando indecisão de Fábio Costa e Pará em lance fora da área, bateu para o gol. Mas a bola foi fraca e permitiu que o defensor santista conseguisse se recuperava e evitar o pior.
Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 3 x 3 SANTOS
SANTO ANDRÉ
Neneca; Cicinho, Cesinha, Marcel e Gustavo Nery (Arthur); Fernando, Ricardo Conceição, Júnior Dutra (Ricardo Goulart) e Elvis (Dionísio); Antônio Flãvio e Nunes.
Técnico: Sérgio Guedes.
SANTOS
Fábio Costa; Luizinho (Pará), Fabão, Fabiano Eller e Léo; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima (Roni) e Molina (Neymar) ;Madson e Kléber Pereira.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Kléber Pereira, aos sete, Nunes, aos 14 e aos 45 e Madson, aos 24 minutos do primeiro tempo. Fabão, aos 20 e Elvis, aos 27 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Elvis e Ricardo Conceição (Santo André); Luizinho, Rodrigo Souto, Neymar e Léo (Santos)
Cartão vermelho: Nunes (Santo André)
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 04/06/2009.
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP).
Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP). Renda e Público: R$ 164.355,00 / 7.818 pagantes
GRÊMIO 3X0 NÁUTICO
No estádio Olímpico, o Grêmio congela a boa campanha do Náutico no frio gaúcho
A boa campanha do Náutico na largada do Campeonato Brasileiro foi congelada pelo Grêmio e pelo frio gaúcho na noite desta quinta-feira, no Olímpico. Com temperatura inferior a 10º C, o time tricolor não teve grande atuação, mas conseguiu superar o oponente pernambucano por 3 a 0 - gols de Souza, duas vezes, e Maxi López (assista ao gol do argentino no vídeo ao lado).
As duas equipes tiveram boas oportunidades na partida. A diferença é que o Grêmio soube aproveitar duas delas. O Náutico, pouco ofensivo, mais circulou pelo ataque do que ameaçou o gol defendido por Marcelo Grohe.
Com o resultado, o Grêmio pula para o sexto lugar na abertura da rodada, com sete pontos. O Timbu, estacionado nos oito, caiu para o quinto lugar, deixando a zona de classificação à Libertadores - o Santos, que empatou em 3 a 3 com o Santo André, entrou no G-4. As duas equipes voltam a jogar dentro de dez dias, no domingo da outra semana - Tricolor visita o Fluminense no Rio de Janeiro, e o Náutico encara o Atlético-MG em Belo Horizonte.
Torcida vaia, Souza cala
Dizem que não se elogia goleiro, zagueiro e juiz antes de o jogo acabar. Por via das dúvidas, também é melhor não vaiar jogador bom, porque a língua pode acabar queimada logo, logo. Foi o que aconteceu na relação entre Souza e a torcida do Grêmio no primeiro tempo. Vaiado a cada erro, o jogador marcou o primeiro gol tricolor, aos 37 minutos e, ao comemorar, levou a mão à orelha, como quem queria saber onde estavam os apupos.
O gol de Souza teve assinatura dupla, porque não existiria sem Alex Mineiro. O atacante dominou na beirada da área e deu uma cavadinha de talento, com o pé por baixo da bola, deixando Souza livre, mas em condição legal, para tocar na saída do goleiro Eduardo e calar as vaias saídas das arquibancadas (assista ao lance no vídeo ao lado).
A bronca da torcida tricolor até a hora do gol não foi gratuita. O Grêmio jogou mal no primeiro tempo. Em boa parte do período foi dominado pelo Náutico, que saiu rápido para o ataque, com toques envolventes - porém, sem a contundência necessária para fazer o gol. Ailton, aos seis minutos, quase marcou. O chute saiu forte, completando boa trama ofensiva, mas Marcelo Grohe espalmou bem. Gilmar, aos 19, também teve boa oportunidade para o Timbu. A conclusão, de primeira, passou por cima do gol tricolor.
O time de Waldemar Lemos conseguiu segurar o adversário especialmente em sua zona de criação. Tcheco e Souza não souberam encaixar a bola para Maxi López, que voltou a ver cruzamentos de tudo que é lado, geralmente tortos. Mesmo assim, surgiram chances para o Tricolor. Souza, de cabeça, Tcheco, em chute fraco, e Ruy, em batida cruzada, para fora, quase balançaram a rede de Eduardo.
Grêmio mata o jogo com mais dois gols
O segundo tempo começou com mais oportunidades do que a etapa inicial. E para os dois times. Com dois minutos, o Náutico quase empatou. Gilmar, melhor figura pernambucana em campo, partiu em disparada pela direita e cruzou para Carlinhos Bala na área. O atacante concluiu de primeira, mas para fora.
No minuto seguinte, Réver, de cabeça, perdeu o gol quase em cima da linha. O cruzamento foi de Souza, que depois teve boa chance de marcar ao arriscar da entrada da área. A bola foi pela linha de fundo.
O meia gremista superou as vaias e cresceu na etapa final, com roubadas de bola, lançamentos e boa articulação. O Náutico apostou em Gilmar, que virou quase um ponteiro pela direita, recebendo passes em profundidade dos meias.
O grande defeito do Grêmio no jogo foi a dificuldade em acertar um cruzamento, seja com Ruy, seja com Fábio Santos. A situação mudou de figura com a entrada de Joilson. O jogador apareceu na direita e mandou na cabeça de Maxi López aos 22 minutos. O cabeceio de "La Barbie" foi certeiro. A bola beijou a trave direita de Eduardo antes de entrar. O gol do argentino tranquilizou time e torcida, que ainda comemorariam mais um gol.
Foi novamente de Souza, aos 36 minutos. E novamente em passe de Alex Mineiro, após falha de Gladstone. O meia apareceu na boa para desviar de Eduardo e dar números finais à partida (assista ao vídeo acima). Aí foi só os gremistas irem para casa curtir o frio embaixo dos cobertores, com o conforto de quem somou três pontos - e nem mesmo a desnecessária expulsão de Joílson, ao interromper um ataque adversário já nos acréscimos, desanimou os tricolores, principalmente aqueles que fazem a festa na "geral" do Olímpico. Ao Náutico, resta reaquecer uma campanha esfriada nesta quinta-feira.
GRÊMIO 3 x 0 NÁUTICO
GRÊMIO
Marcelo Grohe, Léo, Rafael Marques e Réver; Ruy (Joílson), Adílson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Alex Mineiro (Douglas Costa) e Maxi López (Herrera)
Técnico: Paulo Autuori
NÁUTICO
Eduardo, Vágner, Gladstone e Negretti (Júnior); Eduardo Eré, Johnny, Galiardo, Ailton (Dinda) e Anderson Santana (Anderson Lessa); Carlinhos Bala e Gilmar
Técnico: Waldemar Lemos
Gols: Souza, aos 37 minutos do primeiro tempo; Maxi López, aos 22, e Souza, aos 32 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Réver, Ruy, Tcheco e Joílson (Grêmio); Ailton, Anderson Santana, Galiardo e Johnny (Náutico)
Cartão vermelho: Joílson (Grêmio)
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS) Data: 04/06/2009
Renda: R$ 135.487,50 Público: 10.793 presentes
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Auxiliares: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ)
Rota cultural Caminhos do Frio chega a Bananeiras nesta segunda-feira (18);
veja programação
-
Nando Reis se apresenta no Caminhos do Frio em Bananeiras, PB Felipe Maior
A cidade de Bananeiras, localizada no Brejo paraibano, é a oitava a receber
a 1...
Há 27 minutos