Invicto no Brasileirão, Galo goleia o Atlético-PR e sobe para segundo

A próxima partida do Atlético-MG será contra o Náutico, às 16h (de Brasília), de domingo, no Mineirão. Já a equipe do Atlético-PR, que continua sem vencer no campeonato, enfrenta o Sport, às 18h30m, de sábado, na Ilha do Retiro. O apoiador Paulo Baier, recém-contratado pelo clube paranaense, esteve na Arena acompanhando o jogo e tem grandes chances de jogar no Recife.
Galo assusta com um minuto de jogo
O Atlético-MG começou a partida a todo vapor. Logo no primeiro ataque, com um minuto de jogo, o time quase abriu o placar. Diego Tardelli aproveitou o cruzamento de um escanteio, cabeceou sozinho, mas a zaga do Atlético-PR tirou em cima da linha. O Furacão respondeu oito minutos depois. Patrick cruzou pela direita, e Rafael Moura cabeceou com perigo. Porém, o bandeirinha marcou impedimento.
Aos 23, Diego Tardelli aproveitou uma bobeada da defesa adversária, dominou a bola e finalizou na entrada da área. A bola passou raspando a trave esquerda do goleiro Vinícius. O Galo continuou melhor e, cinco minutos depois, fez o seu primeiro gol. Após um cruzamento pela esquerda, Tardelli ajeitou de calcanhar para a chegada de Júnior que só teve o trabalho de concluir.
O que estava ruim, ficou ainda pior para o Atlético-PR. Marcinho deu uma entrada desleal no lateral Thiago Feltri, e o juiz Rodrigo Martins Cintra expulsou o meia.
Atlético-MG continua melhor no segundo tempo
Com um jogador a mais, o Galo voltou para a etapa final determinado a liquidar a partida. Logo aos dez minutos, o time fez uma bela triangulação na entrada da área, e a bola sobrou para o atacante Diego Tardelli, que finalizou com categoria para aumentar o placar. A torcida paranaense não poupou o técnico Geninho, que foi chamado de burro.
Aos 20, Diego Tardelli entrou sozinho na área e chutou forte. O goleiro Vinícius espalmou para longe e salvou o Furacão. O time mineiro dominava o jogo e acabou ficando com a torcida adversária a seu favor, aos 30. Depois de trocar passes, a torcida do Furacão gritou “olé” contra o próprio time. O Galo aproveitou e fez o terceiro gol aos 33. Marco Rocha cruzou pela direita, e Éder Luís cabeceou. O goleiro defendeu, e o atacante aproveitou o rebote para marcar. Três minutos depois, veio a goleada. Marcos Rocha mais uma vez cruzou, e Éder raspou de cabeça na bola acertando o canto direito de Vinícius, dando números finais ao jogo.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 0 x 4 ATLÉTICO-MG
ATLÉTICO-PR
Vinícius; Antônio Carlos, Chico, Carlão; Raul (Manoel), Valencia, Julio dos Santos(Marcelo), Marcinho, Márcio Azevedo; Rafael Moura, Patrick(Wesley)
Técnico: Geninho.
ATLÉTICO-MG
Aranha; Carlos Alberto (Marcos Rocha), Werley, Welton Felipe, Thiago Feltri; Renan(Tchô), Jonílson, Márcio Araújo, Júnior(Evandro); Éder Luís, Diego Tardelli
Técnico: Celso Roth.
Gols: Júnior aos 28 minutos do primeiro tempo. Diego Tardelli aos 19, Éder Luis aos 33 e 36 do segundo tempo.
Cartão amarelo: Renan (Atlético-MG) e Márcio Azevedo, Wesley e Valência (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Marcinho (Atlético-PR)
Estádio: Arena da Baixada. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra(SP).
Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira(SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
SPORT 4X2 FLAMENGO
Fla parte para cima do Leão, abre vantagem, mas permite a virada
Parecia que o Flamengo golearia o Sport com facilidade, neste domingo à tarde, na Ilha do Retiro. O Rubro Negro abriu 2 a 0 em menos de dez minutos, mas parou e permitiu a virada do time pernambucano, que venceu por 4 a 2. Tudo isso num primeiro tempo disputado a toda velocidade. O atacante Weldon, com três gols, foi o herói do Leão. Emerson marcou os gols flamenguistas. O Fla, momentaneamente, está em oitavo lugar, com sete pontos. Já o Leão sobe para o 14º lugar, com cinco pontos. Foi a primeira vitória do time pernambucano no Brasileirão. (assista aos melhores momentos ao lado)
No próximo domingo, o Flamengo enfrenta o Coritiba, às 16h, em Curitiba. O Sport, no sábado, recebe o Atlético-PR, às 18h30m, em Recife.
Show de gols no primeiro tempo
Um primeiro tempo disputado em ritmo alucinante. O Flamengo começou melhor, valorizando a posse de bola e aproveitando os muitos espaços cedidos pela equipe do Sport. Os pernambucanos, mal posicionados e marcando errado, viram o Rubro Negro abrir dois gols de vantagem com apenas nove minutos de jogo.
Aos seis, uma bela troca de passes dos flamenguistas. Após receber de Juan, Adriano rolou de calcanhar para Léo Moura, que acionou Emerson, livre pela direita. O Sheik invadiu a área e tocou por cima do goleiro Magrão, abrindo o placar. O Sport seguia perdido em campo e, aos nove, veio o segundo gol. A zaga pernambucana cochilou e deixou Juan receber sozinho dentro da área. O lateral cruzou para Emerson, que ganhou de César Lucena e mandou de bico para o gol.
O Flamengo tinha tanta facilidade para chegar à área do Sport que dava toda a pinta de que golearia o adversário. No entanto, o técnico Emerson Leão foi obrigado a fazer uma alteração no Sport e o jogo mudou de lado. Igor se machucou e o treinador teve a boa sacada de colocar o zagueiro Juliano. Com isso, o time de Recife voltou a jogar como está habituado: no 3-5-2.

Aos 26, Fumagalli cobrou falta da direita. Bruno saiu mal e Durval completou de cabeça, diminuindo a vantagem carioca. Animada pelo gol, a torcida do Sport voltou a empurrar o time, que intensificou a pressão e chegou ao empate no minuto seguinte. Aos 27, a estrela de Weldon, que esteve para ser dispensado pelo Leão, começou a brilhar. Dutra cruzou da esquerda, Ronaldo Angelim furou e Weldon completou de primeira. Bruno chegou a bater na bola, mas não conseguiu a defesa.
Atordoado, a zaga do Flamengo seguia batendo cabeça. Aos 30, Fumagalli cobrou falta. Juliano desviou e Weldon completou. O Sport virava. Mas ainda havia tempo para mais um. A jogada começou com o goleiro Magrão, que mandou o chutão na direção de Fumagalli. O meia escorou de cabeça para Ciro, que driblou Angelim e abriu para Weldon afundar a rede de Bruno com um forte chute de pé esquerdo. E a zaga do Flamengo só olhando...
Fla tenta apertar, mas Sport se segura
No segundo tempo, as duas equipes melhoraram na marcação e os ataques não tiveram a moleza da primeira etapa. O Flamengo, atrás no placar, tomou a iniciativa. Adiantou o seu meio-de-campo e passou a rondar a área adversária. No entanto, deixava espaços para contra-ataques.
Tanto que a primeira chance da segunda etapa foi exatamente do Sport. Aos 12, Weldon arrancou pelo meio e abriu para Ciro, que entrava livre pela esquerda. O garoto invadiu a área, mas demorou para chutar. Quando houve o arremate, Bruno estava muito em cima e conseguiu abafar.
O Fla, apesar de ter maior volume de jogo, só conseguiu ameaçar pela primeira vez aos 23. Após cruzamento da esquerda, Josiel, que havia entrado no lugar de Emerson, apareceu na frente do goleiro Magrão, mas bancou o zagueiro e acabou tirando a bola da área, em vez de empurrá-la para o gol.
Aos 33, um lindo lance fez os torcedores prenderem a respiração por alguns segundos. Sandro Goiano percebeu Bruno adiantado e arriscou o chute do campo de defesa do Sport. A bola ia encobrindo o goleiro do Fla, que conseguiu se recuperar e mandar para escanteio.
Adriano, que teve uma tarde apagada, perdeu boa chance aos 40 minutos, quando recebeu livre na pequena área e mandou por cima. O Sport respondeu aos 45, quando Luciano Henrique mandou uma cobrança de falta no travessão. Apesar das tentativas, o placar do primeiro tempo permaneceu.
Ficha técnica:
SPORT 4 x 2 FLAMENGO
SPORT
Magrão, Moacir, César Lucena, Durval e Dutra; Sandro Goiano, Igor (Juliano), Fumagalli (Dudé) e Luciano Henrique; Ciro e Weldon (Guto).
Técnico: Cuca.
FLAMENGO
Bruno, Welinton, Airton e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Toró (Everton), Willians (Zé Roberto), Ibson e Juan; Emerson (Josiel) e Adriano.
Técnico: Emerson Leão.
Gols: Emerson, aos 6 e 9; Durval, aos 26, Weldon, aos 27, 30 e 34 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Juliano, Luciano Henrique, Sandro Goiano, Ciro (Sport), Ronaldo Angelim, Willians (Flamengo).
Estádio: Ilha do Retiro, em Recife. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Márcio Luiz Augusto (SP).
Público e renda: 25.602 pagantes/ R$ 225.600,00
AVAÍ 0X0 SÃO PAULO
Goleiros têm tarde inspirada, e Avaí e São Paulo ficam no empate na Ressacada

Na tabela de classificação, o São Paulo ocupa a 11ª colocação, com seis pontos conquistados. Já o Avaí, que tem dois pontos a menos, está na zona de rebaixamento.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. O São Paulo receberá o Santo André, sábado, no estádio do Morumbi. Já o Avaí vai visitar o Barueri no domingo.
Hernanes reaparece no time
Sem poder contar com três de seus zagueiros, o técnico Muricy Ramalho foi obrigado a modificar o esquema tático do São Paulo. Ele escalou o time no 4-4-2, com o estreante Jean Rolt formando a dupla de beques com André Dias. A vaga que foi de Renato Silva na vitória de 3 a 0 sobre o Cruzeiro ficou para Richarlyson. No meio-campo, como Eduardo Costa foi vetado pelo departamento médico por causa uma lesão muscular na coxa esquerda, Hernanes ganhou nova oportunidade.
Quando a partida começou, quem tomou a iniciativa da partida foi o Avaí. O time da casa aproveitou-se das brechas deixadas pelo Tricolor na marcação no meio-campo e forçou o seu jogo pelo lado direito do ataque, aproveitando vacilos de posicionamento de Jean Rolt.
A primeira chegada perigosa aconteceu aos 12 minutos, quando Muriqui avançou pela direita e cruzou na esquerda para Léo Gago, que bateu de primeira, à esquerda do gol defendido por Denis. Três minutos depois, Luis Ricardo recebeu belo passe na área, mas bateu errado, à esquerda do gol adversário. Aos 21, foi a vez de Marquinhos levar perigo. Novamente pela direita, ele passou por Jean Rolt e André Dias, invadiu a área, mas também foi deficiente na finalização e chutou para fora.
Preocupado com a deficiência da marcação são-paulina pelo lado esquerdo, o técnico Muricy Ramalho modificou o esquema tático da equipe, passando para o 3-5-2. Richarlyson, que vinha atuando como volante, passou para a zaga, atuando pelo lado esquerdo. Jean Rolt foi para o lado direito, enquanto que André Dias passou a jogar como líbero.
Essa mudança fez bem ao jogo. O Avaí seguia buscando o ataque, mas o São Paulo, com mais segurança no setor defensivo, conseguiu sair para o jogo e equilibrou a partida. Até o fim do primeiro tempo, as duas equipes tiveram chances de gol.
O Tricolor assustou aos 29, quando Borges recebeu de Hernanes na direita da área, girou e bateu em cima da zaga adversária. Na sobra, Marlos chutou de fora da área, e Eduardo Martini fez bela defesa. Cinco minutos depois, o time do Morumbi, o Tricolor teve sua melhor oportunidade na partida. Marlos cobrou escanteio pela direita, a zaga do Avaí afastou errado e, na sobra, Zé Luis acertou o travessão adversário. Na volta, André Dias chutou por cima do gol.
O Avaí respondeu aos 39, quando Luis Ricardo recebeu livre na pequena área e, na hora do chute, foi bem travado por Richarlyson. Apoiado por sua torcida, o time da casa teve nova oportunidade quatro minutos depois, quando Léo Gago disparou uma bomba de fora da área e Denis fez bela defesa. (veja o lance)
Etapa complementar
A segunda etapa começou com Avaí tomando a iniciativa. No São Paulo, o técnico Muricy Ramalho, irritado com o desempenho da sua equipe, resolveu fazer duas alterações para ver se o time reagia em campo. Ele sacou Junior Cesar e Washington e colocou Jorge Wagner e Dagoberto. Com isso, o time voltou a atuar no 4-4-2. Richarlyson passou a jogar como lateral-esquerdo, Hernanes virou volante ao lado de Jean e Jorge Wagner foi ajudar Marlos na armação.
No seu primeiro lance, Dagoberto quase abriu o marcador. Ele recebeu na direita, cortou Wendel e disparou uma bomba, no canto direito de Eduardo Martini, que voou e espalmou. Na sobra, Jorge Wagner cruzou e Dagoberto cabeceou à esquerda do gol adversário.
No Avaí, o técnico Silas resolveu fazer a primeira alteração na equipe. Ele sacou o inoperante Evando e colocou Lima no seu lugar. Aos 16, o time voltou a assustar. Marquinhos, em jogada individual, chutou de fora da área no ângulo direito de Denis, que voou e mandou para escanteio. Oito minutos depois, nova chance de gol para o time catarinense. Luis Ricardo foi lançado pela esquerda e cruzou na medida para Muriqui que, livre na área, bateu por cima do gol.
Como o futebol não é lógico, no seu pior momento na partida, o São Paulo quase abriu o marcador. Borges recebeu de Marlos na área, girou em cima de André Turatto e bateu firme, no canto esquerdo de Eduardo Martini, que fez bela defesa parcial. Na sobra, Zé Luis disparou uma bomba e o goleiro do Avaí, com a cabeça, fez um verdadeiro milagre para evitar o gol. (veja o lance).
Três minutos depois, foi a vez de Denis trabalhar. Lima avançou pela intermediária, cortou a marcação de Richarlyson e, de fora da área, mandou rasteiro, no canto esquerdo do goleiro são-paulino, que se esticou todo e mandou pela linha de fundo.
Nos últimos 15 minutos, o domínio foi do São Paulo. Muricy Ramalho havia colocado Wellington na vaga de Marlos. Isso fez o time passar a controlar a posse de bola. Aos 39, o gol só não saiu porque Eduardo Martini novamente apareceu, desta vez em chute de Dagoberto. No fim, as duas equipes saíram lamentando o resultado.
Ficha técnica:
AVAÍ 0 x 0 SÃO PAULO
AVAÍ
Eduardo Martini; Ferdinando, André Turatto, Anderson Luís e Uendel; Marcus Vinícius, Léo Gago, Muriqui e Marquinhos (Caio); Luís Ricardo (Odair) e Evando (Lima).
Técnico: Silas.
SÃO PAULO
Denis; Zé Luis, André Dias, Jean Rolt e Junior Cesar (Jorge Wagner); Jean, Richarlyson, Hernanes e Marlos (Wellington); Borges e Washington (Dagoberto).
Técnico: Muricy Ramalho.
Cartões amarelos: Ferdinando (Avaí). André Dias, Marlos, Zé Luis e Dagoberto (São Paulo)
Estádio: Ressacada. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Jose Antonio Chaves Franco Filho (RS).
PALMEIRAS 2X1 VITÓRIA
Com gol nos acréscimos, Palmeiras vira sobre o Vitória e quebra jejum
Foi sofrido, mas o Palmeiras voltou a vencer depois de cinco jogos de jejum. Mesmo com mais uma atuação irregular, o Verdão espantou a má fase ao vencer o Vitória por 2 a 1, de virada, em uma fria tarde de domingo, no Palestra Itália, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O gol que garantiu o triunfo foi marcado pelo zagueiro Maurício Ramos, aos 46 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o Verdão sobe para a sexta colocação, com oito pontos. O time não vencia desde o dia 9 de maio, quando bateu o Coritiba pelo mesmo placar. Já os baianos, que tiveram um gol legal não marcado pelo árbitro Heber Roberto Lopes, caem para terceiro, com nove, perdendo a vice-liderança.
O Palmeiras pega agora adversário que luta na Libertadores. No próximo domingo, encara o Cruzeiro, às 18h30m (de Brasília), novamente no Palestra Itália. Na quarta-feira seguinte, vai ao Uruguai para o decisivo duelo com o Nacional, do Uruguai. Já o Vitória encara o líder Internacional, no mesmo dia e horário, no Beira-Rio.
Vitória é prejudicado pela arbitragem
O torcedor que se arriscou a sair de casa na fria tarde de domingo, em São Paulo, viu uma das piores exibições do Palmeiras na temporada. A pressão por ter de quebrar a série de cinco jogos sem vencer e o baixo rendimento de seus principais jogadores fez o Verdão esbarrar no bom momento vivido pelo Vitória, vice-líder do Brasileirão até o início da quinta rodada.
Cleiton Xavier, Diego Souza, Keirrison e Obina não se entenderam diante da marcação rubro-negra e sequer conseguiram uma finalização contra o gol de Viafara. Os laterais Henrique e Jefferson, outras opções do Alviverde para furar o bloqueio armado por Carpegiani, pouco apareceram. Para piorar, abriram duas avenidas em suas costas para que os baianos assustassem nos contra-ataques.
Com o passar do tempo, a má exibição começou a irritar o torcedor palmeirense e o técnico Vanderlei Luxemburgo, aos berros na beirada do campo. Melhor para o Vitória, que teve só não terminou a primeira etapa em vantagem por conta de nova grande partida do milagreiro de plantão, o goleiro Marcos, e de um erro do árbitro Heber Roberto Lopes.
Com espaço nos contra-ataques, o time de Salvador quase fez, aos 29 minutos. Róbson arriscou de fora da área, a bola explodiu em Pierre e sobrou na área para Adriano. Ele dominou e bateu forte, mas Marcos pegou. Aos 31, Apodi, em tarde inspirada, cruzou, Vanderson apareceu livre, mas Pierre fez o corte antes que o adversário finalizasse.
O grande e polêmico lance do primeiro tempo veio somente aos 40 minutos. Novamente Apodi fez o levantamento da direita, Roger subiu sem marcação e cabeceou para o chão. Marcos voou para o canto direito, fez linda defesa, mas a bola já havia ultrapassado a linha. O árbitro Heber Roberto Lopes, contudo, não deu o gol.
Apodi marca, mas Ortigoza salva o Verdão
No segundo tempo, o Palmeiras não teve tempo de colocar em prática as orientações do técnico Vanderlei Luxemburgo. Logo no primeiro minuto, em rápido contra-ataque, Leandro Domingues recebeu em velocidade, invadiu a área e chutou rasteiro. Marcos, com os pés, defendeu, mas a bola sobrou para Apodi, de pé esquerdo, empurrar para o gol vazio.
O Palmeiras teve a chance de empatar logo em seguida, aos seis. Cleiton Xavier cruzou da esquerda, Keirrison apareceu em boa condição na área, mas errou o toque e a bola saiu à esquerda. O lance animou a torcida do Verdão e o técnico Vanderlei Luxemburgo, que sacou o volante Mozart para a entrada do paraguaio Ortigoza.
Empurrado pela torcida e ajudado pelo recuo excessivo do Vitória, o Verdão passou a pressionar. Aos dez, Obina quase se transformou em herói. Jefferson levantou a bola para área, o centroavante acertou linda bicicleta, mas Viafara conseguiu fazer a defesa.
Na base do abafa, o Palmeiras chegou ao empate, aos 20 minutos. Cleiton Xavier tocou a bola em profundidade pelo meio da área, a defesa baiana parou pedindo impedimento, e Ortgoza apareceu de frente para Viafara, tocando no canto direito e igualando o placar.
O Vitória voltou a ser perigoso nos contra-ataques e, por muito pouco, não fez o segundo. Aos 28 minutos, Roger disparou em velocidade e, na entrada da área, soltou a bomba para Marcos fazer ótima defesa. No rebote, Leandro Domingues disparou de longe e a bola explodiu no travessão.
Nos minutos finais, o Palmeiras esqueceu qualquer tática e, todo desorganizado, foi em busca da vitória. Aos 46 minutos, o gol da vitória alviverde. Após cobrança de escanteio, Maurício Ramos cabeceou forte, no canto esquerdo de Viafara, levando a torcida ao delírio e o técnico Vanderlei Luxemburgo a respirar aliviado.
Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 1 VITÓRIA
PALMEIRAS
Marcos, Henrique (Souza), Maurício Ramos, Danilo e Jefferson; Pierre, Mozart (Ortigoza), Cleiton Xavier e Diego Souza; Keirrison (Deyvid Sacconi) e Obina.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
VITÓRIA
Viafara, Victor Ramos, Anderson Martins e Wallace; Apodi, Vanderson, Leandro Domingues (Ramón Menezes), Uelliton e Róbson (Marco Aurélio); Roger e Adriano (Edson).
Técnico: Paulo César Carpegiani
Gols: Apodi, a um minuto, e Ortigoza, aos 20, e Maurício Ramos, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mozart e Keirrison (Palmeiras); Victor Ramos e Uelliton (Vitória)
Estádio: Palestra Itália. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO).
Público: 16.118 pagantes. Renda: 347.561,54
FLUMINENSE 1X0 BOTAFOGO
Com um gol de Fred no fim, Fluminense vence o Botafogo
Em uma partida de baixo nível técnico, valeu o faro do artilheiro. No Fluminense x Botafogo deste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, Fred garantiu a vitória tricolor por 1 a 0 em uma das poucas chances claras que teve.
Com o resultado, o Fluminense passou a somar oito pontos e alcançou a sétima colocação. Já o Botafogo permanece com três e segue sem conquistar uma vitória na competição. O resultado pode criar um clima de crise em General Severiano, já que o time caiu para a 18ª posição, na zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Tricolor recebe o Grêmio, no dia 14 (domingo). Já o Botafogo vai encarar o Santos, no Engenhão, no dia 13.
O jogo
O primeiro tempo foi bastante movimentado, com as duas equipes usando a velocidade. No entanto, como era de se esperar das duas equipes que menos marcaram gols no Campeonato Brasileiro, Fluminense e Botafogo erraram muito quando chegavam perto da baliza adversária. Também foram muitos os erros de passe, deixando o jogo pobre em termos técnicos.
Os dois goleiros pouco trabalharam. Ricardo Berna fez boa defesa aos 25 minutos em chute de Eduardo, após troca de passes com Thiaguinho. Renan levou alguns sustos, com algumas bolas passando perto de suas traves, como a cabeçada de Carlos Eduardo, aos 13 minutos, mas não teve muitas dificuldades.
A defesa do Botafogo mostrava um bom posicionamento, mas a equipe tinha dificuldades em chegar com perigo por causa do excesso de erros de passes e falhas no momento em que chegava perto da área. Ao ponto de o sempre sereno Ney Franco se irritar, gesticulando muito à beira do campo.
O Fluminense era prejudicado pela falta de criatividade de Conca e Thiago Neves. Além disso, a equipe pouco utilizava as laterais para atacar, e Fred mostrava displicência em alguns momentos, não levando perigo à defesa alvinegra.
Fred dá vitória ao Flu
O Botafogo voltou para o segundo tempo ainda mostrando mais organização do que o adversário, mas os erros continuavam no momento de concluir. Logo a um minuto, Eduardo fez tabela com Thiaguinho pela esquerda e lançou Tony. O atacante chutou de dentro da grande área, e a bola passou perto da trave esquerda de Ricardo Berna.
O lance deu confiança para o Botafogo, que passou a atacar ainda mais. No entanto, passou a dar espaços para os contra-ataques do Fluminense. Num deles, aos nove minutos, Thiago Neves recebeu na área e ficou frente a frente com Renan. O goleiro saiu para abafar e evitou o gol. A partir deste momento, a torcida tricolor passou a vaiar seu camisa 10, e Carlos Alberto Parreira mandou seus reservas para o aquecimento.
Com o passar dos minutos, a tática foi ficando em segundo plano para os dois times. O que se via era uma sucessão de contra-ataques de ambos os lados. No entanto, a má qualidade técnica de Fluminense e Botafogo prevalecia. Para piorar, a forte chuva que caiu no Maracanã durante o segundo tempo prejudicou ainda mais o toque de bola.
Embora com menos oportunidades de gol, o Fluminense foi certeiro, e para isso contou com seu artilheiro. Sumido em quase toda a partida, Fred recebeu lançamento de Leandro Amaral, deu um balão em Renan e tocou de cabeça, fazendo 1 a 0 aos 43 minutos do segundo tempo.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 0 BOTAFOGO
FLUMINENSE
Ricardo Berna, Diogo, Cássio, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Marquinho, Carlos Eduardo (Maurício) (Fabinho) e Conca; Thiago Neves (Leandro Amaral) e Fred.
Técnico: Carlos Alberto Parreira.
BOTAFOGO
Renan, Alessandro (Júnior), Emerson, Juninho e Eduardo; Leandro Guerreiro, Fahel, Thiaguinho (Léo Silva) e Lucio Flavio; Tony (Laio) e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Fred, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlos Eduardo (Fluminense); Lucio Flavio, Thiaguinho, Alessandro, Juninho (Botafogo).
Público: 13.726 pagantes. Renda: R$ 191.617,50.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 07/06/2009.
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ).
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ).
CRUZEIRO 1X1 INTERNACIONAL
Em jogo tenso, Cruzeiro segura o Inter no Mineirão. Líder não é mais 100%
Não há mais equipe infalível no Brasileirão 2009. Cruzeiro e Internacional empataram por 1 a 1, na noite deste domingo, no Mineirão. Com esse resultado, o Colorado, que tinha 100% de aproveitamento até esta quinta rodada, perdeu seus primeiros pontos na competição. Ainda assim, o time gaúcho se mantém invicto e líder da competição, com 13 pontos, dois a mais que o vice-líder Atlético-MG. Já a Raposa, com sete pontos, está em décimo lugar.
Magrão abriu o placar para os colorados logo aos quatro minutos de jogo. O empate celeste pintou logo na primeira investida dos mineiros, a um minuto da etapa final. As duas equipes jogaram boa parte do jogo com um a menos: Kléber e Lauro acabaram expulsos aos 17 minutos do primeiro tempo.
O Cruzeiro volta a campo no próximo domingo, às 18h30m (de Brasília), no Mineirão, para enfrentar o Barueri. Já o Internacional, no mesmo dia e horário, enfrenta o Vitória, no Beira-Rio.
Primeiro tempo em alta tensão
Cruzeiro e Internacional começaram o jogo com os nervos à flor da pele. Muitas faltas, divididas ríspidas e discussões deixaram o jogo tenso. A Raposa tentou tomar a iniciativa da partida, mas o Colorado era mais perigoso nos contra-ataques. Logo aos quatro minutos, Magrão colocou os gaúchos à frente do placar completando com uma cabeçada certeira a cobrança de escanteio executada por Andrezinho. O Cruzeiro respondeu e quase empatou quando Jancarlos, aos sete, acertou a trave em uma cobrança de falta.
O gol do Inter deixou o jogo ainda mais nervoso. O Cruzeiro foi para cima e os colorados tentavam parar as jogadas à força. Bolívar deu duas chegadas fortes em Gérson Magrão e acabou levando o amarelo. Aos 17, confusão na área do Inter. A bola estava parada para uma cobrança de falta, quando Kléber derrubou Marcelo Cordeiro com um empurrão. Lauro tomou as dores do companheiro e acertou um chute no atacante cruzeirense. Ambos acabaram expulsos.
O técnico do Cruzeiro, Adilson Baptista, tirou o meia Henrique e colocou o meia-atacante Bernando, para tentar compensar a saída de Kleber. Já Tite, treinador colorado, sacou o atacante Alecsandro para colocar o goleiro Michel Alves. O Inter levou a melhor com as mudanças, pois se manteve veloz nos contra-ataques, com Taison sempre bem acionado ora por Magrão, ora por Andrezinho. Já o Cruzeiro, sem Kléber, perdeu sua referência
Aos 28, o time gaúcho quase ampliou, quando Guiñazu ganhou de Gérson Magrão e lançou Andrezinho. O meia avançou e arriscou da entrada da área. A bola passou perto.
O jogo seguia tenso, com muitas faltas e poucas jogadas de perigo. A Raposa só voltaria no final da etapa inicial. Aos 45, Bernardo cruzou para Thiago Heleno, que tentou de cabeça, mas errou o alvo por pouco.
Cruzeiro empata, e jogo cai
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com mais um atacante. Zé Carlos entrou no lugar do lateral-direito Jancarlos. Com isso, o time mineiro passava a ter dois jogadores de frente incomodando a defesa do Inter. A modificação deu resultado logo no primeiro minuto: Zé Carlos foi lançado por Wagner e chutou forte. Michel Alves espalmou e a bola sobrou para Wellington Paulista empatar a partida.
O Colorado, mais retraído, esperava o Cruzeiro para se lançar em contra-ataques. Para isso, Tite trancou o seu time e colocou mais um zagueiro pelo lado esquerdo: Danilo entrou na vaga do ala Marcelo Cordeiro. Com uma linha de quatro defensores, o Inter ia segurando a pressão cruzeirense e tentava explorar a velocidade de Taison e de Giuliano, que entrou no segundo tempo.
Em uma dessas tentativas do Inter, um lance polêmico. Aos 33, Giuliano foi lançado e partiu em velocidade. Quando ele ia entrando na área, foi travado pelo goleiro Fábio. Os colorados reclamaram pênalti, mas o árbitro mandou o lance seguir.
Esse foi o principal lance de perigo do líder do campeonato. No mais, só deu Raposa, que rondou a área vermelha a todo instante sem, porém, conseguir ameaçar efetivamente o gol de Michel Alves.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 1 INTERNACIONAL
CRUZEIRO
Fábio, Jancarlos (Zé Carlos), Leonardo Silva, Thiago Heleno, Gerson Magrão; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Wagner (Eli Carlos); Wellington Paulista e Kléber.
Técnico: Adilson Baptista.
INTERNACIONAL
Lauro, Bolívar, Índio, Danny Morais e Marcelo Cordeiro (Danilo); Guiñazu, Sandro, Magrão, Andrezinho (Giuliano), Taison e Alecsandro (Michel Alves).
Técnico: Tite.
Gols: Magrão, aos 5 minutos do primeiro tempo; Wellington Paulista, 1 minuto do segundo tempo,
Cartões amarelos: Bolívar, Marcelo Cordeiro, Sandro, Guiñazu, Danny Morais (Internacional), Wellington Paulista, Wagner, Gerson Magrão (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Kléber (Cruzeiro) e Lauro (Internacional)
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE).
Auxiliares: Edmo Oliveira Santos (SE) e Ivaney Alves de Lima (SE).
GOIÁS 2X2 BARUERI
No Serra Dourada, Goias e Barueri empatam em partida eletrizante
Goiás e Barueri nunca haviam se enfrentado na história do futebol brasileiro. No entanto, quando entraram em campo neste domingo, no Serra Dourada, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, protagonizaram uma partida movimentada e com quatro gols. O jogo terminou empatado em 2 a 2 (assista aos gols). Ramalho e Everton Hora marcaram para o Esmeraldino, enquanto André Luiz e Ewerton balançaram a rede para a equipe paulista. O atacante Pedrão completou 200 jogos vestindo a camisa do Barueri, porém passou em branco.
O resultado deixou as duas equipes na zona intermediária entre a da Copa Sul-Americana e a de rebaixamento. O Goiás, com seis pontos, ocupa a 13ª posição e segue sem vencer em casa, enquanto o Barueri, com quatro pontos vindo de quatro empates, está em 16º.
Na próxima rodada, o Goiás recebe o Corinthians, no Serra Dourada, às 16h, enquanto o Barueri mede forças contra o Avaí, às 18h30. As partidas acontecem no próximo domingo.
Emoção só a partir dos 39 minutos
A casa era do Goiás, mas quem se sentiu à vontade foi o Barueri. Desde os primeiros minutos, a equipe do Interior de São Paulo explorou o lado direito da defesa esmeraldina, nas costas de Fábio Bahia. Aos três, Fernando cruzou rasteiro. Harlei passou lotado, e João Paulo cortou, quase fazendo contra.
O Goiás respondeu, com Felipe Menezes, mas o chute não levou perigo à meta de Renê. Aos 16, Felipe arriscou de muito longe, sem perigo para o Barueri. O time paulista passou a sair nos contra-ataques. Aos 25, Fernando recebeu o lançamento na esquerda, fintou e cruzou. Thiago Humberto e Pedrão não aproveitaram, e Eder chutou de fora da área, longe do gol esmeraldino.
Aos 27, Felipe Menezes ganhou a dividida e deixou com Júlio César, na área. O lateral chegou primeiro que o zagueiro e finalizou na rede, pelo lado de fora, levantando a torcida do Goiás. O Barueri voltou a dominar a partir dos 30. Fernando mais uma vez deixou dois marcadores para trás, na canhota, desceu no limite da linha de fundo e cruzou rasteiro. Pedrão passou lotado, mas Thiago Humberto concluiu sobre a zaga goiana.
Aos 38, Felipe desceu pela esquerda, cruzou, mas a retaguarda cortou parcialmente. Ramalho veio de trás e pegou de primeira, sem chance para Renê, deixando o Esmeraldino na frente. Aos 44, o Barueri empatou merecidamente. Após cobrança de falta na área, a defesa deu a sobra. André Luiz dominou, trouxe para a perna esquerda e bateu rasteiro, no canto de Harlei. Nos descontos, Júlio César ainda tentou desempatar, mas Renê espalmou.
Everton Hora evita a derrota esmeraldina em casa
Na volta do intervalo, o técnico Hélio dos Anjos sacou Fábio Bahia, que estava improvisado na lateral e não fez um bom primeiro tempo, colocando o meia Rafinha. No Barueri, o treinador Estevam Soares manteve a formação da primeira etapa. E no início do segundo tempo, Thiago Humberto pegou a sobra, na entrada da meia-lua, e Leandro Euzébio desviou, salvando o Goiás.
O mesmo Leandro Euzébio voltou a aparecer, desta vez levando perigo à defesa do Barueri. Felipe Menezes dominou no bico da área e levantou. O zagueiro subiu mais que todo mundo e escorou de cabeça, assustando Renê. Aos oito, Thiago Humberto recebeu na entrada da área, girou e bateu de canhota. Harlei espalmou para o Esmeraldino.
No Goiás, Jael substituiu Felipe Menezes, que saiu vaiado, aos 15. Com mais esta mudança, Hélio dos Anjos apostou em um tridente ofensivo, com Felipe, Jael e Iarley, indo para o tudo ou nada. Aos 19, Iarley arriscou da entrada da área, mas a bola saiu sobre o gol. Dois minutos depois, Ramalho achou Jael, na área. Centroavante fez o pivô, girou sobre a marcação e bateu. Renê desviou para escanteio.
De fato, o Barueri só voltou a ameaçar aos 26. Pedrão ficou no mano a mano com João Paulo, na área, trouxe para o pé esquerdo e soltou a bomba, sobre o gol. Fernando, que azucrinou a defesa esmeraldina no primeiro tempo, caiu de rendimento e foi substituído por Val Baiano, aos 27. E João Vitor, aos 33, entrou no lugar de Thiago Humberto.
As mudanças de Estevam Soares fizeram efeito. Aos 37, em um rápido contra-ataque, Ewerton recebeu em velocidade, invadiu a área e bateu rasteiro, colocando novamente o Barueri em vantagem. Para assegurar os três pontos fora de casa, Franciscati entrou para reforçar a marcação dos paulistas. No desespero, Hélio dos Anjos tirou o zagueiro João Paulo e colocou o meia Eduardo Ramos, para pelo menos não sair de casa sem pontuar.
Na pressão, Everton Hora aproveitou o bate-rebate na área e chutou rasteiro, igualando para o Goiás, aos 42, e dando números finais a partida. Ainda deu tempo de o volante Franciscati acertar o travessão de Harlei, aos 44, levando a torcida esmeraldina ao desespero.
Ficha técnica:
GOIÁS 2 x 2 BARUERI
GOIÁS
Harlei; Ernando, João Paulo (Eduardo Ramos) e Leandro Euzébio; Fábio Bahia (Rafinha), Everton Hora, Ramalho, Felipe Menezes (Jael) e Júlio César; Felipe e Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
BARUERI
Renê; André Luiz, Xandão e Leandro Castan; Eder, Ewerton, Ralf, Thiago Humberto (João Vitor) e Márcio Careca; Fernando (Val Baiano) e Pedrão (Franciscati).
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Ramalho, aos 39 minutos do primeiro tempo, André Luiz, aos 44; Ewerton, aos 37 minutos do segundo tempo, Everton Hora, aos 42.
Cartões amarelos: Ramalho, João Paulo, Ernando (Goiás); Ewerton, Thiago Humberto (Barueri).
Estádio: Serra Dourada. Data: 07/06/2009.
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL).
Auxiliares: Hilton Moutinho (RJ) e Carlos Jorge Titara da Rocha (RJ).