Kléber Pereira garante vitória santista sobre a Raposa
Finalmente, o Santos conquista uma vitória no Brasileirão. E graças ao artilheiro Kléber Pereira. Com dois gols sobre o Cruzeiro, neste domingo à tarde, na Vila Belmiro, o atacante garantiu a primeira vitória do Peixe após cinco jogos. Com os 2 a 0, o Alvinegro vai a 22 pontos e está na 18º posição. Ainda não é o suficiente para sair da zona de rebaixamento, mas ao menos há um sentimento de alívio entre os jogadores. Já a Raposa segue na 3º colocação, com 39, na perseguição ao líder Grêmio.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO BRASILEIRÃO
O Santos volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o São Paulo, no Morumbi. Já o Cruzeiro, também no domingo, mas às 18h10m (Brasília), recebe o Coritiba, no Mineirão.
PEIXE APERTA E SAI NA FRENTE
O Peixe tomou a iniciativa de buscar ataque desde o primeiro minuto. No entanto, a situação da equipe na tabela atormenta e houve algum nervosismo na hora de trocar passes. O lateral-esquerdo Carletto e o volante Bida começaram o jogo errando muito e tornaram-se alvo das vaias da torcida, principalmente porque esses erros proporcionaram espaços para a Raposa tentar atacar.
Ainda assim, o Alvinegro criou chances, mas insistia em desperdiçá-las. Aos 12, Cuevas recebeu lançamento da direita e, sozinho, dentro da pequena área, tentou afundar de pé esquerdo: pegou mal e quase mandou a bola para fora da Vila Belmiro.
O Cruzeiro, tentando aproveitar-se do momento de instabilidade do Santos, apertou a marcação nas saídas de bola, mas criou muito pouco. Tanto que o goleiro santista Douglas só fez uma defesa, aos 22, quando Guilherme deixou Carletto no chão, mas chutou fraco. Como marcava mal no meio-de-campo, o time mineiro dava espaços para os contra-ataques do Peixe, sempre armados por Michael. Faltava, porém, uma combinação certa de passes para que os atacantes santistas saíssem na cara do gol.
Ela só veio aos 42, quando Rodrigo Souto, que voltou ao time após ser liberado pela Fifa de sua suspensão por doping, acertou belo passe para Michael. O meia desceu pela direita e cruzou para Kléber Pereira empurrar para o gol.
CRUZEIRO CAI, E KLÉBER PEREIRA GARANTE
O técnico Adílson Batista, do Cruzeiro, fez duas alterações em sua equipe que acabaram ajudando o Santos. Ele tirou o lateral-esquerdo Jadílson e colocou o ex-santista Carlinhos. No ataque, trocou Wanderley por Bruno. Se Jadílson tentava criar alguma coisa descendo em velocidade pela esquerda, Carlinhos, mal passou do meio-de-campo. Se Wanderley buscava dar trabalho à zaga santista, trombando com Domingos e Eller, Bruno mal conseguia dominar a bola.
O Santos, porém, não soube se aproveitar essa piora da equipe mineira. Como vem acontecendo nos últimos jogos, o time alvinegro diminuiu muito o seu ritmo no segundo tempo. Faltou força na marcação e, sobretudo, velocidade na hora de armar jogadas. Com isso, o jogo tornou-se feio.
Para quebrar a monotonia, dois lances: o primeiro aos 29, quando Wendel dominou a bola no campo de defesa, pela direita, e partiu em velocidade. Foi ganhando na corrida dos marcadores e chegou à meia-lua, de onde mandou uma bomba de esquerda. Seria um golaço, mas a bola passou à direita. Em seguida, aos 31, a zaga santista não corta cruzamento da direita e Guilherme completa, mas nada por cima.
Esses lances acordaram o Peixe, que chegou ao segundo gol ais 34. Molina, que havia acabado de entrar no lugar de Michael, desceu pela esquerda e inverteu o lance, achando Kléber Pereira livre, entrando pela direita. O artilheiro dominou no peito e afundou de pé direito.
Ficha técnica:
SANTOS 2 x 0 CRUZEIRO
SANTOS
Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller, Carletto; Roberto Brum, Souto (Dionísio), Bida e Michael (Molina); Cuevas (Wesley) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
CRUZEIRO
Fábio, Elicarlos, Léo Fortunato, Thiago Heleno e Jadílson (Carlinhos); Fabrício, Marquinhos Paraná (Fernandinho), Henrique, Gerson Magrão; Guilherme e Wanderley (Bruno).
Técnico: Adílson Batista.
Gols: Kléber Pereira, aos 42 minutos do primeiro tempo, e 34 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bida (Santos), Fabrício (Cruzeiro).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos, SP. Data: 24/08/2008.
Renda e público: 8.563 torcedores/ R$ 63.052,00.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Roberto Braatz (Fifa/PR).
IPATINGA 1X0 GOIÁS
De técnico novo, Ipatinga bate o Goiás e inicia reação para deixar a lanterna
Ainda não foi desta vez que o Ipatinga deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro, mas a vitória de 1 a 0 conquistada sobre o Goiás, neste domingo, no Ipatingão, foi de extrema importância para a equipe mineira continuar viva na disputa da competição nacional. Além disso, a partida válida pela 22ª segunda rodada, marcou a estréia do técnico Márcio Bittencourt no comando do Tigre.
Com o resultado, o Ipatinga subiu para 20 pontos. Já o Goiás, com 27 pontos, caiu da 12ª para a 13ª colocação.
Na próxima rodada, o Ipatinga vai ao Barradão enfrentar o Vitória, enquanto o Goiás, terá a chance de reagir jogando em casa, no Serra Dourada, contra o Figueirense. As duas partidas acontecerão no próximo sábado.
Faltou pontaria
A partida começou bastante movimentada, com domínio do Ipatinga nos minutos iniciais. Tanto que, aos oito, Adeílson driblou dois marcadores, limpou o goleiro, mas preferiu tocar para Luciano Mandí chutar pelo lado de fora da rede. A pressão da equipe mineira continuou e por pouco não resultou em gol aos 24 minutos, quando Beto tocou para Ferreira cabecear na trave direita do goleiro Harlei.
O susto acordou o Goiás, que, no minuto seguinte, também perdeu boa chance de marcar. Vítor puxou contra-ataque pela direita do campo de defesa, driblou Gian, mas, na hora de chutar, mandou a bola para fora.
A partir daí, o jogo ficou mais aberto e equilibrado. As duas equipes chegavam com facilidade ao campo de ataque, mas pecavam nas finalizações.
Tigre bota o pé na fôrma
O Goiás parecia ter voltado com mais vontade para o segundo tempo e, aos dez minutos, Thiago Feltri quase marcou ao bater de primeira após passe na medida de Vítor. O goleiro Fernando ficou só olhando.
Mas, como diz o ditato, quem não faz leva. Apenas dois minutos depois, o Ipatinga abriu o placar do Ipatingão com Ferreira. O atacante recebeu na entrada da área e, de cara para o gol, chutou forte. A bola desviou no zagueiro Henrique, enganando o goleiro do Goiás.
O gol animou o time da casa, que continuou pressionando a equipe esmeraldina, exigindo grandes defesas do goleiro Harlei, em chutes de Beto, Luciano Mandí, Adeílson e Ferreira.
Com o 1 a 0 no placar, os técnicos Márcio Bittencourt e Hélio dos Anjos mexeram nos seus times. O comandante do Tigre buscou segurar o resultado, enquanto, o do Goiás, mexeu na intenção de conseguir o empate.
Melhor para Márcio Bittencourt, que, em seu primeiro jogo à frente do Ipatinga, conseguiu uma vitória importantíssima diante da torcida mineira.
Ficha técnica:
IPATINGA 1 x 0 GOIÁS
IPATINGA
Fernando; Márcio Gabriel, Henrique, Gian e Beto (Baroni); Augusto Recife, Leandro Salino, Xaves e Luciano Mandí (Léo Oliveira); Ferreira (Léo Silva) e Adeílson.
Técnico: Márcio Bittencourt.
GOIÁS
Harlei; Henrique, Ernando e João Paulo (Rinaldo); Vítor, Fahel, Ramalho, Paulo Baier, Romerito e Júlio César (Thiago Feltri); Iarley (Anderson Gomes).
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Ferreira, aos 12 minutos do segundo tempo,
Cartões amarelos: : Fahel, Ernando (Goiás), Beto(Ipatinga).
Estádio: Ipatingão. Data: 2408/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS).
Auxiliares: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Ednilson Corona (Fifa-SP).
CORITBA 2X2 SÃO PAULO
Empate de 2 a 2 em partida eletrizante deixa Coritiba e São Paulo fora do G-4
Num jogo aberto, cheio de emoções e com quatro gols, Coritiba e São Paulo empataram em 2 a 2 neste domingo à tarde, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense. Para os dois clubes, que brigam pelas primeiras posições da tabela, o resultado foi ruim - os deixa fora do G-4, a faixa de classificação para a Taça Libertadores da América do próximo ano. O Tricolor foi aos 37 pontos e é quinto colocado; com um ponto a menos, o Coxa é o oitavo.
Com posturas bastante ofensivas, Coritiba e São Paulo foram logo mostrando no começo do jogo que só a vitória interessava. E foi na velocidade – e na esperteza – que os donos da casa abriram o placar. Aos 12 minutos, Carlinhos Paraíba sofreu falta no meio-campo. Enquanto os são-paulinos ainda se ajeitavam, a infração foi cobrada, e a bola caiu no pé de Rodrigo Heffner, que avançou até a linha de fundo e cruzou. Do outro lado, Ricardinho acertou um bonito chute. André Dias ainda tentou cortar, em cima da linha, mas o zagueiro só ajudou a empurrar para dentro do gol.
O gol só fez melhorar ainda mais o jogo, que já era bom desde o início. O Coritiba, que não tinha Dorival Júnior no banco – suspenso por 30 dias –, continuou pressionando. O São Paulo, em desvantagem, também foi para cima.
O empate tricolor saiu antes do intervalo e na jogada que é a especialidade do time do Morumbi: a bola aérea. Aos 43 minutos, Jean fez um cruzamento certeiro, e Rodrigo fuzilou de cabeça: 1 a 1. Os times foram para o vestiário com a torcida do Coritiba gritando “vergonha”. Não era reclamação com o time, mas sim com o árbitro Marcelo de Lima Henrique, que mandou seguir um lance em que André Dias desviou com a mão, dentro da área, um chute do Coxa. O juiz alegou que o defensor não teve intenção.

Se o primeiro tempo terminou eletrizante, o segundo começou ainda mais. Até os 7 minutos, mais duas bolas iam morrer na rede – uma de cada lado. Aos 3, em novo lance de malandragem, o Coritiba foi à frente do placar mais uma vez: Heffner cobrou lateral com rapidez e pegou a zaga adversária desprevenida; Rogério Ceni tentou sair para abafar, mas Keirrison, num toque de classe, encobriu o goleiro, que depois foi, com o time todo, reclamar com o árbitro de irregularidade no lance.
O troco do São Paulo veio logo depois. Como? Bola alta e finalização de cabeça. Aos 6, Rodrigo cruzou, e Hugo conferiu.
Com mais 40 minutos pela frente, os times foram atrás do gol da vitória. Muricy trocou o seu ataque e mandou a campo Dagoberto e Aloísio nas vagas de André Lima e Borges. No Coritiba, Ivan Izzo optou por Guaru, Hugo e Leandro Donizete. Só que o placar não mexeu mais.
Com o 2 a 2, nenhum dos times entrou no G-4, e a diferença para o líder Grêmio, que joga com o Náutico às 18h10m, pode aumentar ainda mais. Uma vitória gremista em Recife deixa os são-paulinos a dez pontos da liderança (e o Coxa a 11). No próximo domingo, o Tricolor tem o clássico com o Santos no Morumbi. Já o Coritiba vai a Belo Horizonte enfrentar o Cruzeiro.
Ficha técnica:
CORITIBA 2 x 2 SÃO PAULO
CORITIBA
Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha e Tiago Bernardi; Rodrigo Heffner (Leandro Donizete), Alê, João Henrique (Hugo), Carlinhos Paraíba (Guaru) e Ricardinho; Marlos e Keirrison.
Técnico: Ivan Izzo
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Anderson, André Dias e Rodrigo; Joílson, Jean, Richarlyson, Hugo e Jorge Wagner; Borges (Aloísio) e André Lima (Dagoberto).
Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Ricardinho, aos 10, Rodrigo, aos 43 minutos do primeiro tempo; Keirrison, aos 3, e Hugo aos 6 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tiago Bernardi e Hugo (C); Jorge Wagner, Hugo e Joílson (SP).
Estádio: Couto Pereira, Curitiba (PR). Data: 24/08/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ/Fifa).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (MG) e Milton Otaviano dos Santos (RN).
INTERNACIONAL 1X1 FLAMENGO
Em jogo disputado e com falha dos goleiros, Inter e Fla empatam
Na tabela de artilharia, Nilmar está bem distante de Obina. Mas neste domingo, os centroavantes foram fundamentais no empate por 1 a 1 entre Internacional e Flamengo, no Beira-Rio. A partida foi válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Melhor no primeiro tempo, a equipe colorada marcou primeiro com seu principal jogador. Nilmar aproveitou erro grosseiro de Bruno e fez seu 11º gol no torneio. Mas o empate rubro-negro surgiu na etapa final e de uma cabeça que andava cabisbaixa. Obina, que não marcava desde o dia 29 de junho, também soube lucrar com o equívoco de Clemer e completou para as redes. Foi apenas o terceiro gol dele no Brasileirão.
O empate é ruim para ambos na luta para chegar ao G-4. O Flamengo vai aos 36 pontos e termina a rodada em sétimo lugar. Apesar disso, o time tem o que comemorar. São quatro jogos sem derrotas, com dois empates e duas vitórias.
Depois de vencer o Palmeiras na última jornada, o Colorado não deu seqüência à reação e fica com 30 pontos, em nono lugar.
Na próxima rodada, os dois times voltam a campo no domingo. Os gaúchos visitam o Sport, e o Rubro-Negro tem o clássico estadual contra o Fluminense.
Massacre colorado e falha feia de Bruno
Um erro do árbitro Sérgio Carvalho prejudicou o Inter aos oito minutos. Guiñazu chutou, Bruno espalmou e na sobra derrubou Nilmar dentro da área. O juiz mandou o lance seguir e assinalou apenas escanteio.
Parece que Bruno quis “compensar”. Aos 14 minutos, o goleiro do Flamengo falhou feio. Gustavo Nery deu um chute para a frente, Bruno tentou agasalhar e soltou a bola na cabeça de Nilmar. A bola entrou mansamente, e o Inter abriu o placar.

Perdido dentro de campo, o time carioca teve de fazer uma substituição aos 28 minutos. Com cartão amarelo e sem parar de fazer faltas – foram cinco -, Jaílton foi trocado por Toró. O primeiro chute saiu um pouco antes, quando Ibson recebeu na frente da área, mas bateu fraco e à esquerda da baliza de Clemer.
A partida ficou truncada, com excesso de infrações rubro-negras. Em uma delas, aos 38, D’Alessandro levantou e Nilmar, dentro da pequena área, cabeceou para fora. Três minutos depois, Alex encontrou o centroavante colorado livre dentro da área, mas ele dominou errado e perdeu a chance.
A zaga do Flamengo estava convidativa. Aos 44, Nilmar aproveitou linha de impedimento, driblou Bruno e tocou para o gol vazio. Fábio Luciano correu e conseguiu evitar quase sobre a linha.
Obina entra e garante empate
O time carioca mudou de atitude no início da segunda etapa. Antes mesmo dos quatro minutos, Marcelinho Paraíba arriscou dois chutes, mas ambos foram para fora. No contra-ataque, Nilmar ganhou facilmente da dupla de zaga flamenguista, mas a finalização saiu por cima do travessão.
Entre uma pancada e outra de parte a parte, os visitantes empataram. Juan cobrou falta da esquerda, Clemer saiu errado e Obina, na segunda trave, cabeceou para o gol vazio. O Fla não marcava no Beira-Rio desde 2003, quando perdeu por 3 a 1 e o lateral-direito Rafael, atualmente no Fluminense, anotou.
A partida melhorou e ficou aberta. Juan driblou um colorado e chutou à direita da baliza aos 24 minutos. A torcida do Inter ficou nervosa e passou a reclamar do árbitro. O Fla passou a assustar mais. Aos 34, Juan rolou para Ibson, que chutou no ângulo. Clemer saltou e espalmou para fora.
Um minuto depois, Nilmar passou para Taison na entrada da área. O bola ia em direção ao gol, mas Fábio Luciano desviou com as costas.
O nervosismo aumentou, e os dois times tiveram a chance de conseguir a vitória. Nos acréscimos, o Flamengo desperdiçou duas chances. Primeiro, Erick Flores chutou de direita e acertou o travessão. Depois, Obina recebeu na área, girou e de direita arrematou para fora.
O último lance do jogo foi do Inter. Nilmar entortou Ronaldo Angelim com um drible e bateu para fora. A bola chegou a tocar no lado de fora da rede.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 1 FLAMENGO
INTERNACIONAL
Clemer, Índio (Danny Morais), Bolívar e Marcão; Rosinei, Magrão (Taison), Guiñazu, D’Alessandro e Gustavo Nery; Alex (Adriano) e Nilmar.
Técnico: Tite.
FLAMENGO
Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton (Toró), Aírton, Ibson e Kleberson; Maxi (Obina) e Marcelinho Paraíba (Erick Flores).
Técnico: Caio Júnior.
Gols: Nilmar, aos 14 minutos do primeiro tempo; Obina, aos 15 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jaílton, Fábio Luciano, Aírton, Ibson, Erick Flores (Flamengo); Adriano, Magrão, Rosinei, D'Alessandro (Internacional).
Estádio: Beira-Rio. Data: 24/08/2008.
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Renato Miguel Vieira (DF). Público pagante: 29.329 (33.927 presentes) Renda: R$ 456.609,00
PALMEIRAS 4X2 PORTUGUESA
Com bela atuação no primeiro tempo, Palmeiras vence a Lusa e vira vice-líder
Foi um massacre alviverde no primeiro tempo, quando abriu quatro gols de vantagem. E o Palmeiras, mesmo longe do Palestra Itália, venceu a Portuguesa por 4 a 2, neste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, aliado à derrota do Cruzeiro para o Santos por 2 a 0, o Verdão assumiu a vice-liderança, agora com 40 pontos. Alex Mineiro (2), Gustavo e Kléber foram os autores dos gols alviverdes. Jonas fez os dois da Lusa, que tem apenas 22 pontos e está na 17º colocação, na zona do rebaixamento.
Com a vitória do Palmeiras, a torcida alviverde espera ter exorcizado o fantasma do Palestra Itália, onde em 10 jogos no Brasileiro, a equipe venceu nove e empatou um. No Pacaembu, onde mandou o seu jogo, o Verdão mostrou que também pode exibir um futebol convincente fora de casa.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Atlético-PR, no próximo domingo, às 16h, na Arena da Baixada, em Curitiba. No mesmo dia, às 18h10m, no Canindé, a Portuguesa terá pela frente o Atlético-MG.
Goleada alviverde
A Portuguesa entrou em campo com mudanças no time titular. Aderaldo entrou na zaga, Heverton fez a sua estréia no meio-campo, enquanto Fellype Gabriel foi para o ataque, ao lado de Jonas. E a Lusa começou em cima do Palmeiras. Heverton, em chute de fora da área, assustou Marcos, enquanto Gavilán exigiu grande defesa do goleiro alviverde logo aos quatro minutos.
Com apenas sete minutos, o lateral-direito Fabinho Capixaba, que havia passado em um teste físico no vestiário, deu um pique em campo e voltou a sentir a lesão muscular na coxa direita. O técnico Vanderlei Luxemburgo o sacou e mandou a campo o zagueiro Gustavo, colocando o Verdão para atuar no 3-5-2.
Gustavo passou a marcar pelo setor direito, enquanto Sandro Silva e Evandro podiam se revezar na ala direita. Aos 19 minutos, Kléber acionou Diego Souza, que invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro André Luís. Pênalti, que Alex Mineiro cobrou com muita categoria e fez 1 a 0, aos 21.
Em seguida, aos 25, após cobrança de falta de Leandro, Gustavo, de cabeça, ampliou para o Verdão. O técnico Valdir Espinosa percebeu que a Lusa estava perdida em campo e mexeu no time aos 32 minutos, sacando o volante Dias para a entrada do artilheiro Washington. E a Portuguesa foi para o tudo ou nada, perdendo poder de marcação no meio-campo, e ganhando um terceiro atacante.
Porém, aos 34, após receber um passe de Alex Mineiro, Kléber invadiu a área e tirou proveito da falha do goleiro André Luís, que soltou uma bola fácil, e fez 3 a 0 para o Verdão.
Desesperada, a Portuguesa virou uma presa fácil dentro de campo. Totalmente desordenada, a equipe tentou descontar o placar de qualquer maneira, e abriu um enorme buraco em seu sistema defensivo.
Em chutes de fora da área, principalmente de Heverton, a Lusa ainda exigiu algumas defesas fáceis de Marcos. Mas, nos contragolpes, o Palmeiras foi mortal e decretou a goleada no primeiro tempo. Aos 43, Leandro fez uma bela jogada pelo setor esquerdo, chegou com facilidade à linha de fundo e cruzou, na medida, para Alex Mineiro, de cabeça, decretar a goleada: 4 a 0.
O passeio do Palmeiras no primeiro tempo foi tão impressionante que o técnico Valdir Espinosa não conseguiu explicar o desastre que havia acontecido com a Portuguesa no primeiro tempo.
- É difícil explicar. Erramos muito. Não dá para falar o que aconteceu. Tenho poucos minutos para tentar fazer algo. Sinceramente, eu não sei o que falar - diz Espinosa.
Segundo tempo
A partida caiu de produção no segundo tempo. Com a goleada aplicada na etapa inicial, o Palmeiras tocou a bola e atacou com tranqüilidade. Já a Lusa, com medo de sofrer outros gols, marcou firme e preferiu ficar encolhida na defesa, explorando apenas os contra-ataques.
O Palmeiras perdeu grande chance aos 13 minutos, quando Kléber fez bela jogada individual e quase marcou um golaço. Mas quem descontou foi a Lusa, aos 22, após cruzamento de Patrício, Marcos vacilou, Jeci não marcou, e Jonas, de cabeça, deixou a sua marca na rede.
Tentando tornar o time mais rápido, Luxemburgo colocou em campo Denílson e Maicosuel nas vagas de Diego Souza e Alex Mineiro, respectivamente. Mas o Palmeiras continuou apático. Na base do tudo ou nada, a Lusa correu para cima em busca de outros gols.
Aos 38, após cobrança de escanteio, Bruno Rodrigo desviou de cabeça, e Jonas, outra vez em cima dos zagueiros, e, de cabeça, fez o segundo gol da Lusa. Mas já era tarde. Vitória do Verdão.
Ficha técnica:
PALMEIRAS 4 x 2 PORTUGUESA
PALMEIRAS
Marcos; Fabinho Capixaba (Gustavo), Jeci, Gladstone e Leandro; Sandro Silva, Martinez, Diego Souza (Denílson) e Evandro; Alex Mineiro (Maicosuel) e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
PORTUGUESA
André Luis; Patrício, Bruno Rodrigo, Aderaldo e Bruno Recife; Dias (Washington), Gavilán, Edno e Heverton (Wilton Goiano); Fellype Gabriel e Jonas.
Técnico: Valdir Espinosa.
Gols: Alex Mineiro, aos 21 e 43, Gustavo, aos 25, e Kléber, aos 34 minutos do primeiro tempo. Jonas, aos 22 e 38 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Gustavo, Gladstone e Leandro (Palmeiras) e Heverton, Patrício, Bruno Rodrigo e André Luís (Portuguesa).
Renda: R$ 252.975,00 - Público: 8.180 pagantes.
Estádio: Pacaembu (SP). Data: 24/08/2008.
Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP).
Auxiliares: Evandro Luís Silveira e Everson Luís Luquese Soares, ambos de SP.
ATLÉTICO-MG 4X0 ATLÉTICO-PR
No confronto dos Atléticos em crise, melhor para o mineiro: 4 a 0
Em momentos difíceis no Campeonato Brasileiro, Atlético-MG e Atlético-PR se enfrentaram neste domingo, no Mineirão, e o Alvinegro venceu por 4 a 0, com gols de Serginho, Lenílson, Marques e Luis Gustavo, mesmo sem poder contar com Petkovic na partida.
A derrota deixou o Furacão perto da zona de rebaixamento. A equipe paranaense, com 23 pontos, é a 16ª colocada. O Galo deu uma melhorada e já aparece em 12º, com 28.
Sem Pet, Lenílson brilha
Vetado pelo departamento médico alvinegro, o sérvio Petkovic foi substituído por Lenílson na partida. E talvez sentindo um pouco a ausência de seu organizador em campo, o Galo demorou a se arrumar. A primeira boa chance só veio aos 19, com o próprio Lenílson. Ele ganhou de Alan Bahia e Chico e bateu no canto esquerdo. Vinícius defendeu.
Com 23, o Atlético-MG ensaiou o gol. Serginho fez jogada individual, passando por Alex Fraga, e cruzou. Jael pegou mal na bola, e Chico salvou, com o goleiro Vinícius já batido. Mas dois minutos depois, Serginho partiu para cima da zaga de novo. Driblou Antônio Carlos e Chico, entrou na área, deixou Vinícius no chão e abriu o placar.
O Furacão só ameaçou em jogadas de bola parada, aos 29 e 33. Ambas com Antônio Carlos, para fora.
Vinícius ainda evitou o segundo gol dos mineiros com 41 de jogo, em grande defesa após cruzamento de Mariano e chute de Lenílson. No entanto, nada pôde fazer quando o primeiro tempo já estava nos acréscimos. Desta vez, Márcio Araújo é quem apareceu pela direita e cruzou. Lenílson fez de cabeça.
Marques fecha o caixão
Na etapa final, os paranaenses deram esperança à torcida rubro-negra. Aos quatro minutos, Ferreira foi lançado nas costas da defesa. O meia bateu cruzado, e Serginho salvou bola que já tinha passado por Edson. Mas a reação não evoluiu. Aos dez, o Galo voltou a atacar e marcar. Serginho vez nova jogada, agora pela direita, e cruzou rasteiro. Marques, na segunda trave, só teve o trabalho de empurrar para o gol.
Em outra jogada de bola parada, nova chance para o Furacão. Márcio Azevedo bateu falta da intermediária e obrigou Edson a buscar bola que entraria no ângulo direito.
Com o resultado assegurado, o Atlético-MG tratou de tocar a bola e fazer o tempo passar. O jovem Pedro Paulo se deu ao luxo de perder uma boa chance aos 43 minutos. O mesmo não aconteceu com Luis Gustavo, que também entrou na etapa final e aproveitou rebote de Vinícius para fazer os quarto.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-MG 4 x 0 ATLÉTICO-PR
ATLÉTICO-MG
Edson, Mariano, Leandro Almeida, Marcos e Calisto (Luis Gustavo); Rafael Miranda, Serginho, Márcio Araújo e Lenílson (Tchô); Jael e Marques (Pedro Paulo).
Técnico: Marcelo Oliveira.
ATLÉTICO-PR
Vinícius, Alex Fraga, Antonio Carlos (Rafael Santos) e Chico; Rodriguinho, Renan, Alan Bahia, Ferreira e Márcio Azevedo; Julio dos Santos (Caíque) e Pedro Oldoni (Anderson Aquino).
Técnico: Mário Sérgio.
Gols: Serginho, aos 25, Lenilson, aos 45 minutos do primeiro tempo; Marques, aos dez, Luis Gustavo, aos 46 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mariano, Marcos (Atlético-MG); Alan Bahia (Atlético-PR).
Estádio: Mineirão. Data: 24/08/2008.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP).
VASCO 1X1 BOTAFOGO
Vasco empata no fim e impede Botafogo de chegar à vice-liderança
No clássico entre duas equipes em ascensão, o equilíbrio falou mais alto. Numa partida muito disputada, Vasco e Botafogo empataram em 1 a 1, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, num resultado que não foi o ideal para nenhuma das duas equipes.
O Vasco agora chega aos 26 pontos, mas ainda está a três da zona de rebaixamento. O Botafogo passou para 38 pontos, mas caiu para a quarta posição, numa rodada em que Cruzeiro e Grêmio tropeçaram. O Alvinegro ainda teve interrompida a seqüência de seis vitórias no Brasileirão.
O Vasco começou a partida com maior domínio da partida. Mostrando organização, a equipe chegava ao ataque principalmente com Alex Teixeira, que ganhava os duelos com o lateral-direito Thiaguinho. O talento individual de Edmundo também era outra arma. O atacante deu belo drible em Diguinho e tocou para Alan Kardec na ponta direita. Ele cruzou rasteiro, e o volante alvinegro cortou antes que o Animal completasse para o gol. Aos sete, Alan Kardec recebeu na área e chutou para o fundo da rede, mas o árbitro Djalma Beltrami marcou falta do atacante em Triguinho.
O Botafogo tinha dificuldades para encontrar espaços. Sem poder de penetração por causa do grande número de vascaínos à frente da área, o Alvinegro não podia contar com as jogadas individuais de Carlos Alberto, bem marcado por Mateus. O volante, inclusive, substituía Madson, destaque cruzmaltino nas últimas partida. Segundo o técnico Tita, a opção foi para poupar o jogador, que vinha cansado.
O primeiro chute a gol do Botafogo aconteceu aos dez minutos, quando Triguinho roubou a bola de Wagner Diniz e chutou da entrada da área, mas o goleiro Roberto defendeu. Aos poucos o alvinegro foi mantendo a posse de bola e chegando mais à frente, mas ao mesmo tempo dava espaços ao Vasco, que partia em velocidade e assustava nos contra-ataques.
No fim do primeiro tempo Tita fez sua primeira alteração, substituindo o lateral-esquerdo Edu, machucado, pelo volante Serginho, que começou nas categorias de base do Botafogo, e fez sua estréia pelo Vasco exatamente contra o ex-clube. A etapa inicial terminou com o Alvinegro tendo a iniciativa do ataque, com o Vasco totalmente em seu campo de defesa, apenas dando chutões para a frente.
Wellington Paulista marca no início do segundo tempo, mas Vasco empata no fim
Passados 15 minutos de intervalo, a partida recomeçou num ritmo muito maior. O Vasco se abriu em busca do ataque, mas o Botafogo se aproveitava disso para levar perigo. O time cruzmaltino até teve uma boa chance com Edmundo, que cabeceou para fora, mas a resposta alvinegra foi mortal. Carlos Alberto chutou forte da entrada da área, e Roberto espalmou para o meio da área. A bola sobrou limpa para Wellington Paulista, que completou para fazer 1 a 0 aos oito minutos.
Na comemoração, o atacante pegou a bola e a colocou debaixo da camisa, numa homenagem a Isabelli, sua filha recém-nascida. Foi o primeiro gol de Wellington Paulista após sete jogos de jejum.
Logo em seguida a torcida do Vasco começou a gritar “burro” para o técnico Tita, que imediatamente fez duas substituições. Uma delas foi a entrada de Madson, que havia sido barrado. Ao mesmo tempo, o técnico Ney Franco tirou Gil, que novamente não aproveitou a oportunidade como titular, e colocou Zé Carlos, deslocando Carlos Alberto para o ataque.
Mais na base da vontade, o Vasco não se entregou e continuou a partir para cima do Botafogo. No entanto, não tinha organização suficiente para criar chances claras. A torcida mostrava impaciência com os jogadores. Enquanto isso, o Alvinegro tentava sair com velocidade nos contra-ataques.
A torcida do Botafogo já comemorava a vitória quando aos 45 minutos do segundo tempo Madson cobrou uma falta pelo lado direito, Rodrigo Antônio desviou e a bola entrou no canto direito do goleiro Castillo. O Alvinegro ainda pressionou, mas não concluiu bem.
Ficha técnica:
VASCO 1 x 1 BOTAFOGO
VASCO
Roberto, Wagner Diniz (Madson), Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Edu (Serginho); Jonílson, Rodrigo Antônio, Mateus (Marcus Vinícius) e Alex Teixeira; Alan Kardec e Edmundo.
Técnico: Tita.
BOTAFOGO
Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, Andre Luis; Túlio Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Gil (Zé Carlos) e Wellington Paulista (Fábio) (Lucas Silva).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Wellington Paulista, aos 8, Rodrigo Antônio, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Edmundo, Jonílson, Eduardo Luiz, Madson (Vasco); Diguinho, Triguinho (Botafogo).
Público: 35.619 pagantes. Renda: R$ 591.550,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 24/08/2008.
Árbitro: Djalma Beltrami (Fifa/RJ).
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ).

Grêmio arranca empate inacreditável em mais uma batalha nos Aflitos
A reedição da "Batalha dos Aflitos" fez jus ao nome. O Grêmio arrancou um empate precioso diante do Náutico por 1 a 1, aos 48 minutos do segundo tempo, na noite deste domingo, no estádio do Timbu. Com o resultado, o time pernambucano soma 22 pontos e continua na 17ª posição, amargando mais uma rodada na zona de rebaixamento. O Tricolor gaúcho evitou a segunda derrota seguida e ainda lidera absoluto, com 45 pontos. A vantagem sobre o segundo colocado, que agora é o Palmeiras, continua sendo de cinco pontos.
O Grêmio volta a jogar pelo Brasileiro no próximo domingo, contra um de seus algozes no primeiro turno: o Vasco, no estádio Olímpico. Antes disso, encara o arqui-rival Internacional, também em casa, na quinta, pela Copa Sul-Americana. O Náutico joga no sábado, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.
Equlíbrio na etapa inicial
O líder do Brasileirão percebeu desde os primeiros minutos que não teria facilidade pela frente. Mesmo assim, começou dominando. Aos dois minutos, Marcel obrigou o goleiro André Sangalli, que acabou sendo escalado na vaga do barrado Eduardo, a fazer difícil defesa. Logo depois, Tcheco emendou uma seqüência de cruzamentos pela esquerda, causando desespero na defesa do Timbu.
O time pernambucano começou a reagir na metade da etapa inicial. Aos 26, o zagueiro Negretti escorou cruzamento de Ruy e obrigou o goleiro Victor a fazer boa defesa. Aos 38, Felipe mandou a bola perto do gol em uma cobrança de falta desviada na barreira. E aos 40, o beque gremista Pereira conseguiu tirar uma bola em cima da linha perigosamente chutada por Kuki.
Jogada certa e goleiro trapalhão
Na volta do intervalo, o goleiro André sentiu dores e teve que ser substituído por David. Mesmo com o terceiro goleiro em campo, o Timbu continuou pressionando na mesma maneira que terminou o primeiro tempo. Ruy arriscou de fora logo no primeiro lance, e Victor voltou a trabalhar bem. O goleiro gremista também salvou um chute perigoso à queima-roupa de Kuki, aos seis. Mas aos 11, não teve jeito. De tanto insistir, desta vez Ticão foi lançado na ponta direita e cruzou para Paulo Santos completar e levar a galera dos Aflitos ao delírio.
O Grêmio desperdiçou uma ótima chance de empatar logo em seguida, com Léo escorando de cabeça um escanteio cobrado por Tcheco, que arrancou tinta do travessão alvirribro. Percebendo que precisava mexer no time, já que o Náutico começou a recuar, o técnico Celso Roth colocou Souza e André Luís nas vagas de Rafael Carioca e Perea.
Inacreditável, de novo
Mas a torcida do Timbu ainda sofreria fortes emoções com o goleiro David. Primeiro, ele furou um recuo de bola fácil, cedendo um escanteio grátis aos tricolores. Em seguida, percebendo o mau momento do arqueiro, André Luís arriscou de longe e, em outra trapalhada, David não conseguiu segurar e se esticou todo para salvar a bola praticamente em cima da linha.
Nos acréscimos, em uma cobrança de falta de Tcheco em que até o goleiro Victor foi para a área, a zaga do Timbu afastou para fora da área. Souza pegou a sobra, e voltou a jogar no tumulto. Pereira, na raça, tocou para o gol, a bola desviou na zaga, e Réver, de maneira inacreditável, fuzilou para as redes, garantindo o pontinho precioso em mais uma batalha no estádio dos Aflitos.
Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 1 GRÊMIO
NÁUTICO
André Sangalli (David), Ruy, Adriano, Negretti e Paulo Santos; Ticão (Reinaldo), Hamilton, Alceu e Valdeir; Felipe e Kuki (Radamés).
Técnico: Roberto Fernandes.
GRÊMIO
Victor, Léo (Makelele), Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Willian Magrão, Rafael Carioca (Souza), Tcheco e Anderson Pico; Perea (André Luís) e Marcel.
Técnico: Celso Roth.
Gols: Paulo Santos, aos 11 minutos, e Réver, aos 48 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Hamilton (Náutico); Willian Magrão, Paulo Sérgio e Victor (Grêmio).
Estádio: Aflitos, no Recife (PE). Data: 24/08/2008.
Árbitro: Wágner Tardelli de Azevedo (SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Alcides Zawaski Pazzeto (SC).