domingo, 31 de agosto de 2008

23 Rodada:Série A

ATLÉTICO-PR 1X2 PALMEIRAS
Diego Souza brilha, Palmeiras vence Atlético-PR e segue na cola do Grêmio



Diego Souza brilhou na tarde deste domingo na Arena da Baixada. O meia apareceu nos dois momentos mais difíceis para o Palmeiras na partida e assegurou a vitória alviverde por 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Assim, a equipe paulista mantém a segunda colocação, agora com 43 pontos, e segue na cola do Grêmio, que venceu o Vasco, na briga pelo título do Brasileirão.

A melhor técnica do Verdão ficou evidente na maioria dos momentos, mas o Furacão, que não vence há três jogos e pode cair para a zona do rebaixamento ao final da rodada, pressionou. Só que sem eficiência viu Diego Souza marcar de cabeça no primeiro tempo e depois fazer um golaço no segundo – Alan Bahia fez o gol rubro-negro.



CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO


O triunfo palmeirense, aliás, foi o primeiro do time na história da Arena da Baixada. Agora, em sete partidas, foram quatro derrotas, dois empates e uma vitória. Do outro lado, o tabu do técnico Mário Sérgio foi mantido. Jamais ele conseguiu vencer uma equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo.


O Atlético-PR volta a campo pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, às 19h30m, contra o Goiás, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. O Palmeiras, por sua vez, joga no dia seguinte, às 20h30m, diante do Sport, no Palestra Itália.



Verdão faz prevalecer objetividade

Com mais posse de bola, o Atlético-PR dominou as primeiras ações da partida na Arena da Baixada. Marcou bem, trocou passes com qualidade, mas não conseguiu chegar à área do Palmeiras com perigo. Tanto que o goleiro Marcos não foi exigido nenhuma vez pelos atacantes rubro-negros.

Mais eficiente, o time paulista abriu o placar logo após conseguir construir sua primeira boa jogada. Aos 20 minutos, o lateral-direito Elder Granja rolou para Sandro Silva na direita. O meio-campista cruzou na medida para Diego Souza cabecear com estilo entre os zagueiros, sem chance para Galatto.

Em vantagem, o Palmeiras se reorganizou em campo e fechou os espaços que antes havia para o Atlético-PR. Mesmo assim, os donos da casa quase chegaram ao empate aos 29 minutos. O zagueiro Antonio Carlos apareceu livre no meio da área e acertou a trave esquerda de Marcos. No rebote, Pedro Oldoni não conseguiu chutar.

Três minutos depois, o Verdão teve ótima chance de ampliar com Alex Mineiro, que recebeu em boa condição na direita da grande área. Mas o atacante chutou fraco e Galatto fez a defesa. Melhor para o Furacão, que, empolgado com a bola na trave, pressionou. No entanto, a defesa alviverde se segurou.

Aos 45 minutos, o time paulista teria uma outra excelente chance de ampliar, mas o árbitro assinalou impedimento do atacante Kléber, quando apenas Jefferson estava em posição irregular e não participou da jogada.



Paradinha de um lado, golaço do outro

Atrás no placar, o Atlético-PR começou a etapa final a todo vapor. Foi para o ataque com tudo e por pouco não empatou aos 5 minutos. Após cruzamento de Chico da esquerda, a bola passou por Julio dos Santos e sobrou para Pedro Oldoni, que bateu rasteiro de primeira e viu o goleiro Marcos fazer boa defesa.

O Furacão foi premiado pelo melhor momento no jogo, mas com muita polêmica. Aos 12 minutos, o árbitro Sandro Meira Ricci considerou que Jumar colocou a mão na bola após cruzamento de Fernando. Depois de muita reclamação, o volante Alan Bahia partiu para cobrança e empatou. Só que ele usou do recurso da paradinha.

A maioria dos palmeirenses partiu para cima do árbitro para reclamar, já que na semana passada a CBF soltou comunicado pedindo mais atenção a esses casos. O goleiro Marcos, um dos mais exaltados, levou cartão amarelo por reclamação.

Depois de um período perdido em campo, o Palmeiras voltou a dominar a partida e chegou ao segundo gol em grande estilo. Aos 27 minutos, Diego Souza recebeu na intermediária, avançou, passou com categoria por dois marcadores e chutou colocado, sem chance para o goleiro Galatto. Foi o segundo gol dele na Arena.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 2 PALMEIRAS
ATLÉTICO-PR
Galatto; Alex Fraga, Danilo, Antonio Carlos (Renan) e Márcio Azevedo (Fernando); Chico, Alan Bahia, Rodriguinho e Ferreira; Julio dos Santos (Anderson Aquino) e Pedro Oldoni.
Técnico: Mário Sérgio.
PALMEIRAS
Marcos; Elder Granja (Evandro), Gustavo, Jeci e Jefferson; Jumar (Leo Lima), Sandro Silva, Martinez e Diego Souza; Alex Mineiro (Denílson) e Kléber.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Diego Souza, aos 20 minutos do primeiro tempo; Alan Bahia, aos 14 minutos, Diego Souza, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Alex Fraga, Márcio Azevedo, Chicão (A); Kléber, Jumar, Sandro Silva, Marcos (P) .
Estádio: Arena da Baixada. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Renato Miguel Vieira (DF).






SÃO PAULO 0X0 SANTOS
No clássico paulista, placar fica no zero



Em um primeiro tempo com pouca emoção e uma segunda etapa com mais chances, São Paulo e Santos não saíram do 0 a 0, na tarde deste domingo, no Morumbi, pelo Brasileirão. Kléber Pereira, o artilheiro santista, não teve uma boa atuação, e o ataque tricolor não conseguia receber muitas bolas, sofrendo com a criação.



Com o resultado, o anfitrião está agora com 38 pontos, na quinta posição provisoriamente, pois pode ser ultrapassado por Flamengo e Coritiba. O visitante tem 23 pontos, na 18ª colocação provisoriamente, pois ainda pode ser ultrapassado pela Portuguesa. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Atlético-MG fora de casa, e o Peixe recebe o Vitória, na Vila Belmiro. As duas partidas acontecerão na próxima quarta-feira.



Pouca emoção



O equilíbrio marcou o clássico em um primeiro momento. Sem Hugo, suspenso, Hernanes era o responsável pela criação de jogadas, mas pouco conseguia fazer a ligação com Borges e André Lima, que ficavam constantemente isolados na frente. O Peixe adotou uma postura mais fechada, mas tinha mais facilidade no passe e se aproximava mais da área são-paulina.



Aos oito minutos, Cuevas desceu pela direita, mas Miranda impediu o chute do atacante. Dois minutos depois, Douglas deu um susto nos santistas. Após um cruzamento de Hernanes, o goleiro não conseguiu ficar com a bola, que passou perto do gol.



Percebendo que o São Paulo tinha dificuldades na criação, o Santos tentava aproveitar para investir no ataque. Aos 23, Kleber cruzou na área e Rodrigo Souto cabeceou. Rogério Ceni fez a defesa. Mas o melhor momento do visitante não durou muito.



Aos 29, foi a vez de o anfitrião se empenhar um pouco mais. Miranda deu uma de ponta e desceu pela esquerda, após acreditar em uma bola perdida por Kléber Pereira. Ele cruzou e Borges tentou emendar, mas para fora. Pouco depois, foi a vez de Hernanes dar um belo drible em Fabiano Eller e finalizar com força. Mas o chute saiu por cima do travessão de Douglas.



Apesar da leve melhora tricolor, as duas equipes pareciam conformadas com o empate no primeiro tempo. E assim terminou a etapa inicial.



Mais empenho, mas nada de gols



O frio começou a chegar ao Morumbi no segundo tempo. Mas a partida começou mais quente do que na primeira etapa. Logo aos dois minutos, André Lima tentou aproveitar um cruzamento na pequena área, mas Domingos foi mais rápido para tirar o perigo com a cabeça. Michael tentou dar a resposta no minuto seguinte, mas Rógério Ceni fez a defesa e impediu a conclusão do santista.



O jogo ficou mais aberto e rápido. O anfitrião se arriscava mais, enquanto o Peixe ainda tentava se segurar. Com Jorge Wagner enfim no meio, o que não tinha acontecido tanto no primeiro tempo, Hernanes teve com quem jogar e as chances começaram a surgir. Aos nove, Borges foi travado por Domingos e não conseguiu a conclusão na área. Aos 16, a melhor chance do Tricolor: Hernanes cruzou pela linha de fundo e André Lima cabeceou em cima de Douglas, que impediu o gol.



Márcio Fernandes e Muricy Ramalho resolveram mexer nas duas equipes. No Tricolor, duas alterações de uma vez: Zé Luis e Éder Luís entraram nas vagas de Joilson e Rodrigo, colocando o time mais para a frente. No Peixe, Fernandes queria mais poder de fogo, e apostou em Molina na vaga de Cuevas.



Com o São Paulo adiantado, a defesa do Santos precisou trabalhar mais. Aos 19, Jean carregou a bola e soltou uma bomba. O goleiro espalmou. O anfitrião passou a sufocar o Peixe. E Márcio Fernandes também resolveu arriscar com um jogador mais ofensivo. Colocou Wesley no lugar de Kleber. Enquanto isso, Rogério Ceni aparecia com uma grande defesa aos 30, em um chute cruzado de Wendel.



A zaga santista conseguiu segurar até o fim o ímpeto do anfitrião, que partiu para o tudo ou nada. E ainda contou com a sorte, como em um lance de André Lima, que recebeu um cruzamento na área, mas não alcançou a bola, perdendo mais uma oportunidade de marcar o gol. O empate não foi bom para o anfitrião. Melhor para o visitante, que arrancou um ponto fora de casa.





Ficha técnica:
SÃO PAULO 0 x 0 SANTOS
SÃO PAULO
Rogério Ceni, André Dias, Rodrigo (Zé Luis) e Miranda; Joilson (Éder Luis), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Richarlyson; André Lima e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho.
SANTOS
Douglas, Wendel, Domingos, Eller e Kleber; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Bida e Michael (Carleto); Cuevas (Molina) e Kléber Pereira.
Técnico: M. Fernandes.
Cartões amarelos: Rodrigo (São Paulo); Fabiano Eller, Michael (Santos).
Estádio: Morumbi. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Autemir Hausmann (Fifa-RS) e Roberto Braatz (Fifa-PR).
Público e renda: 14.547 pag. / R$ 366.553,00





SPORT 1X0 INTERNACIONAL
Sport volta a vencer o Inter na Ilha




Com a Ilha do Retiro cheia, com mais de 20 mil torcedores, o Sport voltou a vencer em casa na tarde deste domingo, ao derrotar o Internacional por 1 a 0, pela 23ª rodada do Brasileirão 2008. É a sétima derrota fora de casa do time gaúcho, que permanece com 30 pontos, caindo para o 11ª lugar, podendo perder mais postos no decorrer do rodada.



O Leão, que já tinha eliminado o Colorado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil, vencendo na Ilha por 3 a 1 no dia 14 de maio, sobe para 32 pontos, ocupando a nona posição na classificação geral.



O Sport volta a entrar em campo na quinta, dia 4, quando enfrenta o Palmeiras, no Palestra Itália. O Inter joga no dia seguinte, contra a Portuguesa, no Beira-Rio.





Pressão rubro-negra e susto no fim

As primeiras ações ofensivas da partida partiram do time da casa, mas apenas em chutes de longe. Júnior Maranhão foi o primeiro, mas na área, Wilson poderia ter concluído e furou. Aos dez, Nilmar respondeu tentando uma bicicleta, meio torta, mas fácil para a defesa de Magrão.



A melhor chance de o Sport abrir o placar pintou aos 19, com Wilson recebendo livre na direita e batendo cruzado: Clemer defendeu com a ponta dos dedos. O goleiro voltou a salvar a pátria colorada aos 26, defendendo um chute perigoso de Kássio.



Aos 36 minutos, o árbitro Wagner Tardelli deu sinais de poderia perder o controle do jogo. Primeiro, expulsou o técnico Nelsinho Baptista por reclamação, irritando a torcida rubro-negra. Depois, começou a distribuir cartões amarelos: foram seis apenas na primeira etapa e oito em todo o jogo. A equipe da casa, que vinha dominando até então, deu bobeira e quase sofreu um gol aos 44. Alex tocou para Ricardo Lopes cabecear por cima do goleiro Magrão, mas o zagueiro César conseguiu evitar em cima da linha.





Dutra aparece de surpresa

O Sport voltou diferente do intervalo: Enílton e Juninho ficaram com as vagas de Wilson e Júnior Maranhão. No Inter, D’Alessandro, que não estava bem, foi substituído por Andrezinho. O time visitante melhorou no início do segundo tempo e, aos sete minutos, Nilmar fez uma bonita jogada individual, batendo de perna esquerda para defesaça de Magrão.

Percebendo que tinha caído de rendimento, o Leão acordou. Aos 11, Enílton quase surpreendeu Clemer dentro da área, mas o goleiro colorado tirou com o pé. No minuto seguinte, o lateral Dutra apareceu bem na área, e tocou de direita, tirando o camisa 1 do lance e acertando o canto esquerdo: Sport 1 a 0 no placar.



O meia Alex, que até antes do jogo era dúvida, começou mancar em campo e foi substituído por Adriano. E o Sport, dando a impressão de querer segurar o resultado, trocou Kássio por Sandro Goiano. O jogo caiu de rendimento, com os dois times errando muito em campo. Mesmo assim, o Leão levou perigo aos 32, com Enílton aproveitando cruzamento e tocando para Roger chutar por cima do travessão. O Inter também desperdiçou boa chance de empatar aos 44, mas Magrão salvou com boa defesa um chute de NIlmar.



Ficha técnica:
SPORT 1 x 0 INTERNACIONAL
SPORT
Magrão; Igor, César e Durval; Sidny, Júnior Maranhão (Juninho), Andrade, Kássio (Sandro Goiano) e Dutra; Wilson (Enílton) e Roger.
Técnico: Nelsinho Baptista.
INTERNACIONAL
Clemer, Índio, Bolívar e Marcão; Ricardo Lopes (Taison), Dinho, Guiñazu, D’Alessandro (Andrezinho) e Ramon; Alex (Adriano) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gol: Dutra, aos 12 minutos do segundo tempo.
Público pagante: 21.030. Renda: R$ 104.810,00.
Cartões amarelos: Dutra, Wilson, Igor e Durval (Sport); Ricardo Lopes, Índio, Guiñazu, Adriano e Taison (Internacional).
Estádio: Ilha do Retiro, em Recife (PE). Data: 31/08/2008.
Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa RJ).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa RN) e Luiz Carlos Câmara Bezerra (RN).




GRÊMIO 2X1 VASCO
Grêmio faz valer a força do Olímpico, bate o Vasco, e segue tranqüilo na liderança




Com o estádio Olímpico cheio, o Grêmio derrotou o Vasco por 2 a 1 e segue líder do Campeonato Brasileiro com cinco pontos de vantagem para o segundo colocado. O Tricolor dominou a partida, mas teve dificuldades para vencer a esforçada equipe cruzmaltina que, com o resultado, permanece em 14º.

Marcel e Soares (que entrou no lugar de Perea durante o jogo) foram os principais responsáveis pela vitória gremista, marcando um gol e dando uma assistência cada um. Alan Kardec diminuiu o marcador para os cariocas.



Na próxima rodada, os dois clubes jogam no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, o Vasco recebe o Cruzeiro em São Januário, às 20h30m, enquanto o Grêmio encara o Fluminense, no Maracanã, no sábado, às 18h20m.

15 minutos de pressão, 30 de poucas emoções

Vindo de dois resultados ruins no Brasileirão e da desclassificação na Copa Sul-Americana para o rival Inter, o Grêmio tratou de partir para cima do Vasco logo no início da partida. Aos 2m, Perea tabelou com Tcheco e quase abriu o placar da partida.

A resposta do Vasco só veio aos 10, quando Jean fez boa jogada pela direita, Rodrigo Antônio se antecipou aos zagueiros tricolores, mas chutou desequilibrado. Dois minutos depois, Souza chutou bonito de fora da área, mas Tiago fez uma grande defesa, impedindo que a bola chegasse à sua meta.

Depois desse lance, a partida caiu consideravelmente de qualidade. O Grêmio não conseguia furar a defesa do Vasco que, por sua vez, pouco se arriscava ao ataque. Aos 37, Jorge Luiz e Perea disputaram uma bola, com o vascaíno levando vantagem. O atacante gremista sentiu dores e precisou ser atendido. Na seqüência da jogada, Alan Kardec invadiu a área, mas foi brecado pela defesa. Sem conseguir continuar em campo, Perea deu lugar a Soares.

Na última chance da primeira etapa, Anderson Pico teve ótima chance para abrir o placar para o Grêmio. Aos 45, em uma bate-rebate na área, a bola sobrou para o lateral que a chutou para fora.

- O Roth pediu para a gente jogar do mesmo jeito, mas para ter um pouco mais de paciência – disse Tcheco, ao voltar para a segunda etapa do jogo.



Grêmio volta melhor, Vasco joga com disposição



O conselho do comandante gremista parece ter dado resultado. O Tricolor voltou mais agressivo no ataque, tentando aproveitar melhor as chances criadas. Aos 2, Souza pediu pênalti em disputa de bola com Edu, mas o juiz interpretou acertadamente que o zagueiro vascaíno tinha atingido primeiro a bola.

Sete minutos depois, porém, o lateral cruzmaltino nada pôde fazer. Marcel recebeu a bola pela direita, partiu para o ataque e cruzou na medida para Soares, de cabeça, fazer a festa da torcida gremista no Olímpico.



O gol deu nova movimentação ao jogo. Em desvantagem no placar, o Vasco passou a buscar mais o ataque, mas esbarrava nas suas limitações e nas muitas faltas cometidas pelo Grêmio. Com isso, a equipe da casa teve mais espaço para trabalhar a bola em seu campo ofensivo, criando mais chances. Em uma delas, aos 20, o time conseguiu marcar o segundo tento, mas o bandeirinha já havia marcado impedimento no lance.



Aos 25, André Luiz, que havia substituido Anderson Pico, cometeu falta grosseira em Jean. Edu cobrou para a área e Alan Kardec subiu mais que toda a zaga para cabecear. Vitor ainda defendeu a bola, mas o próprio atacante pegou o rebote para empatar a partida. Contudo, a felicidade vascaína durou muito pouco. Três minutos depois, o Grêmio cruzou da esquerda e Soares retribuiu o passe para Marcel, deixando o artilheiro livre para colocar o líder mais uma vez em vantagem no jogo.



O Vasco não conseguia reagir e poucas vezes chegou ao campo de ataque. Em uma dessas raras ações ofensivas, André Luis fez falta em Edu, mas o juiz não marcou. O lateral vascaíno ficou caído em campo sentindo dores. Os jogadores do Tricolor não pararam a jogada, o que deixou o técnico Tita revoltado.

Sem muitas emoções, o Grêmio continuou dominando a partida até o fim, mas não se arriscou muito, preferindo tocar a bola e esperar o apito final para comemorar mais três pontos.



Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 1 VASCO
GRÊMIO
Victor; Leo, Rever e Pereira; Paulo Sérgio (Hélder), Rafael Carioca, Souza, Tcheco e Anderson Pico (André Luis); Perea (Soares) e Marcel
Técnico: Celso Roth
VASCO
Tiago, Marcus Vinícius, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Edu; Serginho (Mateus), Rodrigo Antônio, Wágner Diniz e Alex Teixeira; Jean (Éder) e Alan Kardec
Técnico: Tita
Gols: Soares (Grêmio), aos 9 minutos do segundo tempo; Alan Kardec (Vasco), aos 25 do segundo tempo; e Marcel (Grêmio), aos 28 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jorge Luiz e Alan Kardec (Vasco); André Luis (Grêmio)
Estádio: Olímpico. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Evandro Rogerio Roman.
Auxiliares: Moises Aparecido de Souza e José Carlos Dias Passos.



FLAMENGO 2X2 FLUMINENSE
Em clássico emocionante, Fla marca no fim e impede vitória do Flu



O Fluminense vencia o clássico e calava a maioria flamenguista no Maracanã. Isso até os 43 minutos do segundo tempo, quando um gol de Kleberson garantiu o emocionante empate por 2 a 2

Se ainda sonhava com o título, o Flamengo precisará de uma calculadora para manter as esperanças. Em sétimo lugar, com 37 pontos, a equipe está a 11 do líder Grêmio.

Apesar de pressionar durante quase toda a partida, o Fla sentiu a falta de um homem-gol. Para piorar, pela segunda partida consecutiva, o goleiro Bruno teve uma falha decisiva. Sorte que o argentino Sambueza entrou bem e "deu" um gol para Kleberson no fim do jogo.

Certeiro nos chutes de longa distância, o Fluminense esteve próximo da terceira vitória em quatro jogos sob o comando de Cuca. O argentino Conca e Maurício fizeram os gols. Com 24 pontos, o Flu ainda é pressionado pela zona de rebaixamento.



Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Figueirense, quarta-feira, no Orlando Scarpelli. O Tricolor receberá o primeiro colocado Grêmio, no Maracanã, sábado.



Chutes de longe do Flu vencem Bruno

O Flamengo entrou em campo pressionado pela vitória do Grêmio sobre o Vasco, que praticamente o obrigava a vencer para ter cance de título. Por isso, saiu freneticamente ao ataque e deixou a defesa exposta aos contra-ataques do Flu. Em um deles, aos 7 minutos, Everton Santos carregou demais e demorou a passar para Arouca. Atento, Leo Moura fez o desarme.



No lance seguinte, porém, o Tricolor marcou um golaço. Roger cruzou da esquerda, Jaílton rebateu mal para a entrada da área e Conca, de primeira com a perna esquerda, acertou o ângulo esquerdo de Bruno.

Marcelinho Paraíba teve a chance do empate aos 13, mas recebeu o passe de Juan e chutou para fora. O Flamengo cresceu no jogo. Uma troca de passes entre Juan e Marcelinho deixou Everton livre na ponta esquerda. A finalização cruzou toda a pequena área e nenhum rubro-negro apareceu.

Washington teve a chance de ampliar para o Flu, mas chutou por cima. O erro custou caro. Na seqüência, aos 25, Toró chutou uma vez e Fernando Henrique espalmou. A bola sobrou e novamente Toró arriscou e o goleiro tricolor pegou. A bola continuou na área tricolor e sobrou para Marcelinho Paraíba, quase de barriga, empurrar para o gol. O árbitro Leonardo Gaciba confirmou que a bola entrou, embora Fernando Henrique tenha feito a defesa. Na comemoração, o atacante flamenguista botou a mão no cabelo, pintado de vermelho e preto especialmente para a partida.

A igualdade empolgou a torcida rubro-negra, maioria absoluta no estádio. Aos 30, Juan lançou, Obina recebeu livre, dominou, mas bateu rasteiro à direita do gol de Fernando Henrique.

O equilíbrio deu a tônica da partida. Aos 33, Luiz Alberto cabeceou para fora dentro da área flamenguista. Sete minutos depois, Toró recebeu bola na área, chutou forte e Fernando Henrique espalmou.



Gol no fim evita derrota rubro-negra

Antes do primeiro minuto do segundo tempo, Marcelinho Paraíba encontrou Everton na ponta esquerda. O camisa 22 entrou na área e bateu por cima. Recuado, o Fluminense insistia nas bolas altas para Washington, bastante vigiado por Fábio Luciano e Ronaldo Angelim.

Dois dias antes de se apresentar à seleção, Juan driblou Luiz Alberto, entrou na área, mas bateu de primeira com a direita nas mãos de Fernando Henrique. Aos oito minutos, Conca cobrou escanteio, a zaga do Flamengo falhou e Luiz Alberto cabeceou por cima.

Bruno salvou o Flamengo aos dez minutos depois de chute de Eduardo Ratinho. Muito bem no jogo, Leo Moura entrou na área e bateu cruzado. Fernando Henrique saltou e impediu o gol.

Aposta de Caio Júnior, Everton, ex-Paraná, começou a se soltar. Aos 20, ele driblou três jogadores e chutou para fora. Mas novamente um chute de longe ajudou o Fluminense. Maurício chutou de longe, aos 21 minutos, Bruno fez um golpe de vista e errado e a bola entrou.

O gol desorientou o Flamengo, que partiu em busca do empate, mas sentia a falta de um centroavante. As bolas passaram em frente à área e não houve ninguém para empurrá-la. Por sua vez, o Tricolor passou a controlar o jogo e ameaçar em contragolpes à espera do apito final.



Até aconteceria isso se o argentino Sambueza não fizesse uma linda jogada pela direita, aos 43 minutos, e cruzasse para Kleberson cabecear e empatar o jogo.





Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 2 FLUMINENSE
FLAMENGO
Bruno; Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Toró (Erick Flores), Kleberson e Everton (Sambueza); Marcelinho Paraíba e Obina(Maxi).
Técnico: Caio Júnior.
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Eduardo Ratinho (Tartá), Maurício, Arouca, Conca (Fernando)e Junior Cesar; Éverton Santos e Washington
Técnico: Cuca.
Gols: Conca, aos 11 minutos, Marcelinho Paraíba, aos 25 do primeiro tempo; Maurício, aos 21 minutos, Kleberson, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Arouca (Fluminense).
Estádio: Maracanã. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa-RS)
Auxiliares:Ednilson Corona (Fifa-SP) e Alessandro de Matos (Fifa-BA)
Público: 56.074 pagantes (60.145 presentes). Renda: R$ 1.011.637,00





CRUZEIRO 1X1 CORITIBA
Guilherme perde pênalti, e Coritiba empata jogo contra o Cruzeiro no fim




O Cruzeiro perdeu a chance de conseguir uma importante vitória neste domingo, no Mineirão, contra o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado final foi 1 a 1, sendo que aos 42 minutos do segundo tempo a Raposa vencia por 1 a 0 (gol de Espinoza) e ainda tinha um pênalti a favor. Guilherme foi para a cobrança e perdeu. Dois minutos depois, Thiago Silvy empatou.



O empate deixou o time mineiro ainda em terceiro, com 40 pontos, agora mais distante dos líderes Grêmio e Palmeiras, que venceram na rodada. A equipe paranaense também manteve a posição. É a oitava, com 37 pontos.



O jogo


A primeira etapa foi de jogo muito truncado e poucas oportunidades de gol. Entretanto, o placar foi aberto logo no início. Wagner bateu falta da esquerda, Weldon escorou na segunda trave, e Espinoza girou na pequena área para mandar no canto esquerdo, aos quatro minutos.

A partir daí o time mineiro teve dificuldades. O Coritiba se segurava na defesa e ainda ameaçou em dois lances semelhantes, ambos envolvendo Keirrison e Marlos. Aos 22, o atacante dominou nas costas da defesa, ganhou de dois marcadores e rolou para trás. O meia mandou à direita do gol. Depois, aos 35, a única diferença da jogada anterior foi que Marlos finalizou no meio do gol. Fábio defendeu em dois tempos.

O Cruzeiro só voltou ameaçar nos acréscimos. Guilherme tabelou com Wagner e da entrada da área finalizou a direita.



Só dá Coxa


Na volta do intervalo, Carlinhos Paraíba perdeu gol incrível, aos três. Marlos ganhou de Jonathan na esquerda e cruzou. Na pequena área, o meia cabeceou livre, mas mandou para fora.

Adilson Batista trocou Weldon por Elicarlos, recuando o time e chamando o Coritiba para cima. A pressão, então, continuou. Com oito minutos, Marlos arriscou da meia-lua, e Fábio foi buscar no canto direito, desviando para escanteio. Aos 21, Maurício pegou sobra na área e mandou uma bomba. Corajoso, Thiago Heleno colocou a cabeça na bola e salvou a Raposa.

Vendo as chances escapando pelos pés de seus jogadores, Dorival Júnior colocou mais dois atacantes em campo, Thiago Silvy e Hugo. Mas de nada adiantou. Com boas atuações da dupla de zaga e de Fábio, o Cruzeiro segurou o o ataque paranaense.



No fim, a reviravolta no jogo. A equipe mineira perdeu um pênalti. Depois de contra-ataque puxado por Ramires, Alê fez falta dentro da área em cima do volante e foi expulso. Guilherme foi para a cobrança, e Vanderlei saltou no canto direito para defender. Dois minutos depois, o castigo. Keirrison recebeu na área pela direita e cruzou. Thiago Silvy empurrou para a rede e empatou.



Ficha técnica:
CRUZEIRO 1 x 1 CORITIBA
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson (Fernandinho); Ramires, Fabrício, Henrique e Wagner (Jajá); Guilherme e Weldon (Elicarlos).
Técnico: Adilson Batista.
CORITIBA
Vanderlei; Maurício, Rodrigo Mancha e Tiago Bernardi; Rodrigo Heffner (Thiago Silvy), Alê, Carlinhos Paraíba (Marcos Tamandaré), João Henrique (Hugo) e Ricardinho; Marlos e Keirrison.
Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Espinoza, aos quatro minutos do primeiro tempo; Thiago Silvy, aos 44 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Henrique, Fabrício, Guilherme (Cruzeiro); Carlinhos Paraíba (Coritiba).
Cartão vermelho: Alê (Coritiba).
Estádio: Mineirão. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (FIFA-SP).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (FIFA-RJ) e Dibert Pedrosa Moises (FIFA-RJ).





PORTUGUESA 1X1 ATLÉTICO-MG
Lusa e Galo só empatam no Canindé e seguem na mesma no Brasileirão



A Portuguesa foi mais ousada, enquanto o Atlético-MG adotou postura bastante cautelosa, principalmente quando esteve em vantagem. Porém, o duelo entre as duas equipes, neste domingo, no estádio do Canindé, não teve um vencedor, e o empate foi péssimo para os dois clubes no Campeonato Brasileiro.
No caso da Lusa, o resultado a mantém na zona de rebaixamento da competição, com apenas 23 pontos em 23 jogos, aproveitamento de 33%. O jogo desta noite marcou a estréia do técnico Estevam Soares e também do novo uniforme.

Para o Atlético-MG, a situação não é tão complicada, mas a igualdade em São Paulo não amenizou o clima de crise que ficou após a eliminação para o Botafogo na Copa Sul-Americana . O time continuou em 12º lugar, agora com 29.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG recebe o São Paulo em Belo Horizonte, quarta-feira, às 22h. Já a Portuguesa só volta a campo no sábado, às 18h20m, contra o Internacional , no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Especialista coloca o Galo na frente

Portuguesa e Atlético-MG iniciaram a partida em ritmo tranqüilo, apenas tocando a bola no meio-de-campo e sem se arriscarem muito no ataque. O time de Belo Horizonte, no entanto, mostrou melhor organização e aos poucos conseguiu avançar.

Foi numa cobrança de falta, porém, que o Atlético-MG conseguiu transformar seu melhor momento em gol. Aos 16 minutos, o lateral-direito César Prates bateu de longe, a bola bateu no gramado da pequena área e o goleiro Sérgio não defendeu.

A desvantagem no placar acordou a equipe do Canindé, que melhorou a marcação no meio-de-campo e partiu para a pressão. Ora com Edno, ora com Jonas e algumas vezes com Washington, a Lusa chegou com perigo, mas finalizou mal.

O time rubro-verde teve ótima chance mesmo só aos 42 minutos, em cobrança de falta de Edno. O meia bateu muito bem na bola, e o goleiro Edson foi obrigado a fazer uma linda defesa para evitar o empate dos donos da casa.



Lusa: premiada pela insistência
Acomodado com a vantagem no placar, o Atlético-MG voltou para o segundo tempo num ritmo ainda mais morno do que apresentou no primeiro tempo. A Portuguesa, por sua vez, continuou com a pressão em busca do gol de empate.

Mas só chegou com perigo ao gol adversário aos 10 minutos. O lateral-direito Patrício avançou pela direita, entrou na grande área e chutou cruzado. O goleiro Edson se esticou e mandou por cima do gol.

A postura mais ousada da Portuguesa foi premiada com um gol aos 20 minutos. Jonas fez boa jogada pela direita e chutou cruzado. Oportunista, Washington apareceu perto da pequena área para completar para as redes.

Porém, o time que tem César Prates sempre tem boas chances nos chutes. E aos 30 minutos, o lateral do Atlético-MG acertou a trave da Lusa. No rebote, ninguém conseguiu completar. O lance, porém, animou o Galo.

A equipe do técnico Marcelo Oliveira foi para o ataque de uma maneira que ainda não tinha feito na partida. Porém, nem mesmo com a expulsão de Bruno Rodrigo, da Portuguesa, o Atlético-MG conseguiu ficar novamente em vantagem.


Ficha técnica:
PORTUGUESA 1 x 1 ATLÉTICO-MG
PORTUGUESA
Sérgio; Patrício (Vaguinho), Bruno Rodrigo, Halisson e Bruno Teles (Fellype Gabriel); Gavilán, Dias, Preto e Edno; Jonas e Washington (Aderaldo).
Técnico: Estevam Soares.
ATLÉTICO-MG
Edson; César Prates, Leandro Almeida, Marcos e Calisto; Rafael Miranda, Serginho, Márcio Araújo e Lenílson (Pedro Paulo); Renan Oliveira (Raphael Aguiar) e Jael (Tchô).
Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: César Prates, aos 16 minutos do primeiro tempo; Washington, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Serginho, Lenílson, Calisto (A); Gavilán, Dias, Bruno Rodrigo (P). Cartão vermelho: Bruno Rodrigo (P)
Estádio: Canindé. Data: 31/08/2008.
Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE).
Auxiliares: Jossemmar Jose Diniz Moutinho (PE) e Luciano Jose Coelho Cruz (PE).