Inter vence, ameniza a crise e mantém Portuguesa na zona de rebaixamento
Foi sofrido, mas o suficiente para amenizar a crise que ronda o Beira-Rio, que recebeu menos de 10 mil pessoas neste sábado. Com um gol de cabeça de Magrão, o Inter derrotou por 1 a 0 a Portuguesa e foi a 33 pontos, mantendo-se em 11º lugar no Brasileirão.
O time gaúcho vinha de um jejum de três partidas sem ganhar, o que tornava o confronto decisivo para o técnico Tite, muito vaiado pelos colorados quando teve seu nome anunciado no placar. Já a Portuguesa foi a cinco jogos sem vitória e permanece na zona de rebaixamento, na penúltima colocação, com 23 pontos.
No próximo domingo, o Inter volta a entrar em campo para enfrentar o Botafogo no Engenhão. Um dia antes, a Lusa encara o Atlético-PR na Arena da Baixada.
Até centroavante da Lusa vira volante
A Portuguesa construiu uma forte retranca e dificultou a vida do Inter, que demorou a chegar com perigo à área. Tanto que foi a Lusa a conseguir as primeiras conclusões a gol - mas em chutes de fora da área, já que não ia ao ataque com jogadores suficientes para armar um lance melhor. Atrapalhado pelo vento, Clemer demonstrou insegurança, mas fez duas defesas.
O Inter sentiu a falta de Nilmar e D'Alessandro, que foram convocados para as seleções de Brasil e Argentina. Por isso, dois jogadores se mostraram fundamentais na tentativa de furar o bloqueio adversário na primeira etapa: Taison, graças à sua movimentação pelo meio e pela esquerda, e Alex, com chutes e cruzamentos precisos.
E foi dos pés do segundo que saiu o gol do Inter. O meia aproveitou rebote de um escanteio cobrado por ele mesmo e voltou a cruzar na área. Magrão, livre na pequena área, cabeceou e fez 1 a 0 aos 28 minutos. Logo antes, Alex já havia assustado o goleiro Sérgio em um chute de fora da área, após receber passe bisonho de Wilton Goiano, da Lusa.
Depois de levar o gol, a Portuguesa se soltou, mas não muito. O centroavante Washington, que até então ajudava na marcação como se fosse um volante, ficou mais posicionado na frente. E as melhores saídas para o ataque aconteceram pela direita, com Patrício e Jonas.
Inter vê adversário dominar o segundo tempo
No segundo tempo, o time paulista tentou manter a posse de bola no ataque e conseqüentemente deu mais espaço ao Inter. Em 11 minutos, os colorados já haviam tido mais oportunidades do que em toda a primeira etapa - duas vezes com Luiz Carlos e uma com Alex, mas todas as conclusões foram para fora.
Mas parou por aí. Se era ameaçada na defesa, a Portuguesa passou também a assustar Clemer. E teve três boas oportunidades para empatar até o fim da partida. Primeiro, Jonas chutou para fora da entrada da pequena área. Wilton Goiano, mais tarde, obrigou o goleiro colorado a espalmar para escanteio. E, no fim do jogo, o susto maior: Fellype Gabriel acertou o travessão com uma bomba.
O Inter manteve Daniel Carvalho - que substituiu Luiz Carlos - isolado no ataque, brigando com os defensores da Lusa e levando a pior quase sempre. Atrás, suportou a pressão da Lusa e garantiu a vitória apertada até o fim. Mas não escapou das vaias da torcida.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 0 PORTUGUESA
INTERNACIONAL
Clemer, Ricardo Lopes, Índio, Álvaro e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Taison e Andrezinho (Rosinei); Alex (Guto) e Luiz Carlos (Daniel Carvalho).
Técnico: Tite.
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício (Fellype Gabriel), Halisson, Aderaldo e Wilton Goiano; Erick, Carlos Alberto, Preto e Edno (Heverton); Jonas e Washington (Vaguinho).
Técnico: Estevam Soares.
Gol: Magrão, aos 28 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Álvaro, Ricardo Lopes (Inter); Wilton Goiano, Erick (Portuguesa).
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 06/09/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa RJ) e Dibert Pedrosa Moises (Fifa RJ). Público: 9.349. Renda: R$ 108.170
CORITIBA 0X1 BOTAFOGO
Bomba de Thiaguinho contra o Coritiba recoloca o Botafogo no G-4
Com um belo gol de Thiaguinho, o Botafogo deu seqüência na boa fase que atravessa e venceu o Coritiba por 1 a 0, neste sábado, no Couto Pereira. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 42 pontos no Campeonato Brasileiro e retorna ao G-4, na quarta colocação. O Coxa permanece com 37, na oitava posição. Para dar ainda mais alegria aos botafoguenses, a vitória, de quebra, tirou o rival Flamengo da zona de classificação para a Libertadores.
Na próxima rodada, domingo, 14 de setembro, o Bota tem compromisso marcado diante do Internacional, no Rio de Janeiro. O time alviverde enfrenta o Vitória, na Bahia.
Equipes criam muito, mas goleiros se destacam
As duas equipes mostraram desde o apito inicial que iriam para cima buscar a vitória. O Botafogo adiantou a marcação e complicou a saída de bola do Coxa. E foram os cariocas que criaram a primeira grande chance de marcar. Aos cinco minutos, Wellington Paulista cruzou da direita, o zagueiro Maurício escorregou e Carlos Alberto ficou livre de cara para o gol. O jogador, no entanto, se enrolou na frente de Vanderlei e perdeu a oportunidade. Refeito do susto, o Coritiba passou a investir nas bolas aéreas e chegou com perigo aos 11. Após cruzamento, Mancha mandou de cabeça e Maurício desviou a trajetória da bola, mas Triguinho tirou em cima da linha. Três minutos depois, Keirrison acertou o travessão em uma bola de cabeça, no rebote, o próprio atacante chutou e Triguinho salvou o gol certo novamente.
Aproveitando a velocidade dos seus homens de frente, o Bota levou perigo nos contra-ataques. Aos 15, Jorge Henrique pegou de primeira um chute dentro da área e Vanderlei fez ótima defesa. Aos 17, foi a vez de Keirrison mostrar que também é veloz. O atacante recebeu sozinho na frente e tentou encobrir Renan, que esticou todo e fez a defesa. Os goleiros estavam realmente inspirados. Aos 31, Jorge Henrique pegou um rebote da zaga e chutou forte, mas Vanderlei, bem posicionado, defendeu. No lance seguinte, Túlio cruzou na medida para Carlos Alberto, que desviou de cabeça. Com os pés, o goleiro do Coxa afastou o perigo de forma espetacular.
Nos minutos finais da primeira etapa, os donos da casa ensaiaram uma pressão e criaram boas chances. Rodrigo Heffner, aos 39, arriscou de fora e Renan defendeu com a ponta dos dedos. Aos 40, após um cruzamento da direita, Tiago Bernardi mandou de cabeça e a bola passou rente ao travessão.
Thiaguinho consegue vencer o goleiro Vanderlei
As duas equipes voltaram do vestiário sem deixar o ritmo da partida cair. Aos quatro minutos, Maurício mandou de cabeça após o cruzamento, mas, antes de a bola chegar no gol, Keirrison desviou e ela foi por cima do gol. O jogo seguiu muito brigado, com os dois times alternando bons momentos, mas foi o Botafogo que teve mais competência e abriu o placar. Aos 24, Thiaguinho recebeu passe de Jorge Henrique e, de muito longe, mandou uma bomba no ângulo de Vanderlei, que se esticou mas não chegou na bola: 1 a 0.
Atrás no placar, os donos da casa tomaram uma postura mais ofensiva, mas tinham dificuldade no último passe. Apesar do volume de jogo maior, encontrava dificuldade de criar chances claras de gol. O Botafogo, nos contra-ataques, é quem levava mais perigo. Aos 39, Wellington Paulista arrancou pela direita e cruzou rasteiro para Gil, que chutou de dentro da pequena área. Vanderlei fez outra grande defesa. Até o apito final, o Coxa continuou tentando, mas esbarrou na má pontaria dos seus jogadores. O lance de mais perigo foi com Keirisson, em uma cobrança de falta aos 48 minutos.
Ficha técnica:
CORITIBA 0 x 1 BOTAFOGO
CORITIBA
Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha, Tiago Bernardi e Rodrigo Heffner (Tiago Silvy); Leandro Donizete, João Henrique (Ariel Nahuelpan), Carlinhos Paraíba e Ricardinho; Marlos (Guaru) e Keirrison.
Técnico: Dorival Júnior.
BOTAFOGO
Renan, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, André Luis e Triguinho; Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto (Gil); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Zé Carlos).
Técnico: Ney Franco.
Gols: Thiaguinho, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Túlio, Wellington Paulista (BOT); Leandro Donizete, Rodrigo Mancha, Maurício, Guaru (COR) .
Estádio: Couto Pereira. Data: 04/05/2008.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden.
Auxiliares: José Antonio Chaves Filho (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).
FLUMINENSE 0X0 GRÊMIO
Em jogo muito ruim, Flu e Grêmio não saem do zero
Em um dos piores jogos do Campeonato Brasileiro, Fluminense e Grêmio empataram em 0 a 0, no Maracanã, pelo torneio nacional. Com o resultado, os cariocas seguiram sem perder para os gaúchos no Rio de Janeiro. Atuando em casa, o time das Laranjeiras não perde há 15 anos para os gaúchos - são quatro triunfos e quatro empates. Porém, a igualdade no marcador recolocou a equipe de Cuca novamente na zona da degola.
Com o empate, os cariocas chegaram aos 25 pontos, na 17ª posição. Os gaúchos permaneceram na liderança, com 49. Na próxima rodada, o Fluminense vai encarar o Santos, na Vila Belmiro, no dia 14. Um dias antes, o Grêmio pega o Goiás, no Olímpico.
Washington perde a chance de abrir o placar para o Flu
O Grêmio começou melhor a partida, tocando a bola e arriscando mais do que o Fluminense, mas não assustava o gol de Diego. Os primeiros minutos do jogo foram muito ruins, com a bola sendo disputada de forma acirrada no meio-campo e com muitos erros de passe. O Tricolor carioca foi quem deu o primeiro chute. Maurício, aos 12, chutou com força, mas errou feio a baliza de Victor.
A partida seguiu bem disputada no meio-campo, mas as duas equipes continuaram errando muito. O Fluminense voltou a assustar aos 26. Após bate-rebate, a bola sobrou para Fabinho, que foi derrubado na entrada da área, falta marcada pelo árbitro Heber Roberto Lopes. Na cobrança, Conca acertou a barreira.
O Grêmio deu o seu primeiro chute a gol aos 34 minutos. Souza passou por Roger como quis e entrou na área. O meia acertou uma bomba e o goleiro Diego defendeu no susto, salvando o Tricolor carioca. Após um domínio do Fluminense, os gaúchos voltaram a crescer na partida, rondando o gol dos cariocas.
O Fluminense teve a melhor chance do jogo aos 38. Maicon ganhou o lance pela direita e cruzou para Washington. O atacante dominou dentro da área, girou em cima do zagueiro Leo e ficou de frente para o gol dos gaúchos. O camisa 9, porém, chutou em cima do goleiro Victor, que fez a defesa.
No último minuto do primeiro tempo, Washington teve uma ótima oportunidade. Conca cobrou escanteio e o lance sobrou para o camisa 9, que chutou de canela. O goleiro Victor desviou e a bola bateu na trave.
Erros de passe marcam a etapa final
Logo com um minuto da etapa final, o Grêmio assustou o time carioca. Willian Magrão ganhou do volante Fabinho e arriscou de fora da área. Diego fez uma grande defesa, no meio do gol. A partida seguiu arrastada e com muitos erros de passe. Com o passar do tempo, os dois treinadores resolveram ousar.
Cuca sacou Fabinho e Maicon e apostou nas entradas de Somália e Tartá. Do lado gaúcho, Celso Roth tirou Willian Magrão, contundido, e colocou o atacante Soares, ex-jogador do Fluminense. A partida ganhou em velocidade e as duas equipe mostraram mais disposição para chegar ao gol.
O jogo caiu muito de produção e novamente com erros de ambos os lados. O Grêmio voltou a levar perigo ao gol carioca. Orteman recebeu na entrada e arriscou. A bola passou por cima do travessão de Diego. Os gaúchos tiveram uma outra chance em cobrança de falta na entrada da área. Paulo Sérgio bateu e o camisa 1 do Fluminense voltou a fazer ótima defesa.
O Grêmio assutou novamente em uma cobrança de falta de Tcheco. O meia bateu da entrada da área com força e o goleiro Diego bateu roupa. A zaga carioca afastou o perigo. Aos 42, Washington empurrou o goleiro Victor e acabou expulso pelo árbitro Heber Roberto Lopes. O lance foi o retrato da partida, uma das piores do Campeonato Brasileiro.
Ficha técnica:
FLUMINENSE 0x 0 GRÊMIO
FLUMINENSE
Diego, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Maurício, Fabinho (Somália), Conca, Everton Santos (Alan) e Junior Cesar; Maicon (Tartá) e Washington.
Técnico: Cuca.
GRÊMIO
Victor, Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão (Soares), Tcheco e Hélder; Souza (Orteman) e Marcel (André Luís).
Técnico: Celso Roth.
Cartões amarelos: Everton Santos (Flu); Soares, Orteman e Hélder (Grêmio).
Cartões vermelhos: Washington (Flu)
Estádio: Maracanã. Data: 06/09/2008.
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa /RN) e Ivan Carlos Bohn (PR).
Público: 18.852 pagantes. Renda: R$ 297.916,00

Náutico bate o Ipatinga e deixa a zona de rebaixamento
Em jogo sonolento, o Náutico acordou no fim e bateu o Ipatinga por 2 a 0, com dois gols de Felipe, neste sábado, no Estádio dos Aflitos, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado levou a equipe pernambucana aos 26 pontos e a tirou da zona de rebaixamento. Enquanto isso, o time mineiro permanece amargando a lanterna da competição, com apenas 21 pontos ganhos.
Além de deixar para trás Atlético-PR, Fluminense e Santos ao pular para a 15ª posição na tabela, a vitória do Náutico teve um sabor ainda mais especial por ser a primeira sobre o Ipatinga. Nos três confrontos anteriores, o Tigre levou a melhor por duas vezes (3 a 1) e, no turno do Brasileirão, as equipes empataram em 0 a 0.
Na próxima rodada, o Ipatinga recebe o Atlético-MG, no sábado, enquanto o Náutico enfrenta o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro.
Pressão caseira
Empurrado pela torcida alvirrubra, o Náutico foi para cima do Ipatinga nos minutos iniciais. E, apesar de ter três atacantes em campo - Gimar, Kuki e Clodoaldo -, quem quase abriu o placar dos Aflitos foi o zagueiro Vágner. Após cobrança de escanteio, ele cabeceou rente à trave esquerda do goleiro Fernando.
Mas a pressão do Náutico não durou muito tempo. Logo o Ipatinga conseguiu equilibrar o jogo. As melhores jogadas do Tigre aconteciam pelo lado direito do campo, com o lateral Márcio Gabriel. No entanto, a equipe mineira também avançava pela esquerda.
Aos 24 minutos, Kuki perdeu grande chance de marcar para o Náutico, cara a cara com o goleiro do Ipatinga. Seis minutos depois, o atacante alvirrubro esbarrou novamente nas mãos de Fernando.
O Náutico aproveitava os espaços deixados pela defesa do Ipatinga e chegava com perigo ao ataque. No entanto, o goleiro Fernando garantia o 0 a 0. Aos 41 minutos, foi a vez de ele defender bola chutada por Clodoaldo.
Felipe entra e acaba com o jogo
Na etapa final, o Ipatinga cresceu de produção e passou a arriscar mais chutes de longe. Mas o lance de maior perigo foi mesmo do Timbu. Aos 14 minutos, Alessandro, que entrou no lugar de Valdeir, fez bela jogada pela esquerda e cruzou na medida para Gilmar. O atacante emendou de primeira, mas a bola passa rente à trave direita de Fernando.
A partir daí, as duas equipes pareciam ter cansado e o jogo ficou apático. A torcida do Náutico presente nos Aflitos passou a cobrar mais empenho da equipe alvirrubra.
E a cobrança da torcida fez efeito. Tanto que aos 33 minutos, Felipe, que acabara de entrar no lugar de Clodoaldo, recebe lançamento de Kuki pela esquerda e solta uma bomba para, enfim, abrir o placar dos Aflitos.
Dez minutos depois, Felipe, novamente ele, consolidou a vitória do Náutico, ao invadir a área e chutar cruzado para o gol. O curioso é que Felipe, que começou a partida no banco de reservas, teve sua entrada pedida pela torcida durante o início do segundo tempo.
Com o 2 a 0 garantido, restou ao Timbu segurar os avanços do Ipatinga e comemorar a saída da zona de rebaixamento.
Ficha técnica:
NÁUTICO 2 x 0 IPATINGA
NÁUTICO
Eduardo, Ruy, Vágner Silva, Adriano e Valdeir (Alessandro); Hamilton, Radamés e Paulo Santos; Gilmar (William), Kuki e Clodoaldo (Felipe).
Técnico: Roberto Fernandes.
IPATINGA
Fernando, Márcio Gabriel (Paulinho Dias), Gian, Henrique e Beto; Augusto Recife, Xaves, Leandro Salino (Luiz Fernando) e Luciano Mandi; Ferreira (Kemps) e Adeílson.
Técnico: Márcio Bittencourt.
Gols: Felipe, aos 33 e aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gilmar, Kuki (Náutico); Augusto Recife, Adeílson e Beto (Ipatinga).
Estádio: Aflitos, Recife (PE). Data: 06/09/2008.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (Fifa-GO).
Auxiliares: Marco Antônio de Mello Moreira (GO) Flávio Gilberto Kanitz (GO).