29 Rodada:Série A

PORTUGUESA 0X0 CORITIBA
Lusa e Coxa só empatam no Canindé


Depois de um bom início, a Portuguesa , já sem Jonas, perdeu o fôlego e acabou segurando um empate sem gols com o Coritiba , na tarde deste sábado, no Canindé, pelo Brasileiro . O anfitrião não aproveitou o apoio da torcida. O visitante, que ainda sonha com uma vaga na Libertadores, também preferia os três pontos. O resultado não foi bom para ninguém.



Com o resultado, a equipe anfitriã tem agora 28 pontos, mas segue na zona de rebaixamento, na 18ª posição, e o visitante tem 45 pontos, na sétima colocação. Na 30ª rodada, no próximo fim de semana, a Lusa enfrenta o Grêmio no Canindé, e o Coxa recebe o Goiás.



Lusa domina, mas não faz



A partida começou morna, com as duas equipes adotando a cautela. A primeira boa chance foi de Preto, que sofreu falta de Leandro Donizetti no bico da área, aos nove minutos. Athirson cobrou e Vanderlei ficou com a bola. Somente aos 18 minutos a Portuguesa levantou a torcida. Jonas ajeitou, e Preto soltou o chute forte na entrada da área. A bola passou por cima do gol de Vanderlei.



Aos 23, Jonas fez uma bela jogada individual, driblando a defesa do Coritiba. Ele tabelou com Patrício, mas na hora da conclusão, na área, tocou por cima do gol. A torcida não acreditou, mas o gramado irregular também não ajudou o jogador. Aos 38, Edno cabeceou a bola no travessão, fazendo o torcedor sofrer um pouco mais.



A Lusa tinha as melhores chances da partida, principalmente com Jonas, Edno e Patrício. O Coritiba aceitava a pressão. O visitante ameaçou poucas vezes o adversário, como aos 34, em bomba de Carlinhos Paraíba, e aos 39, quando Ariel caiu e pediu pênalti, mas não teve sucesso. Depois deste lance, o Coxa teve mais iniciativa, mas não chegou a assustar André Luis. O primeiro tempo terminou sem gols.



Jonas se irrita com saída, e Coxa melhora



Os dois treinadores não fizeram mudanças para o segundo tempo. O Coritiba passou a equilibrar o embate com o anfitrião e também criou boas chances. Aos cinco minutos, Carlinhos Paraíba carimbou a barreira em cobrança de falta. Aos dez, após outra cobrança de Paraíba, André Luis deu rebote e Ariel ficou com ela, mas mandou por cima do gol. Mais um lance perdido de forma incrível, desta vez pelo Coxa.



Jonas, que tinha feito um bom primeiro tempo, não gostou de ser substituído, isolou a bola e deixou o campo antes mesmo que o árbitro autorizasse a troca por Vaguinho. Mas voltou atrás e retornou ao gramado para a formalidade na substituição. A saída do homem de frente favoreceu o adversário.



O Coritiba, que estava tímido no primeiro tempo, gostava mais da segunda etapa. Ariel era o jogador mais perigoso para a zaga da Lusa. Estevam Soares tentou resgatar a postura ofensiva do anfitrião ao colocar Felype Gabriel em campo. Mas as melhores jogadas eram do Coxa, embora Edno ainda deixasse a defesa do visitante atenta.



O jogo voltou a ser equilibrado nos minutos finais, com a Portuguesa empurrada pela torcida e o Coritiba apostando em Ariel. Mas o jogo terminou empatado sem gols.



Ficha técnica:
PORTUGUESA 0 x 0 CORITIBA
PORTUGUESA
André Luis; Erick, Ediglê (Halisson) e Bruno Rodrigo; Patrício, Rai (Felype Gabriel), Dias, Preto e Athirson; Edno e Jonas (Vaguinho).
Técnico: Estevam Soares.
CORITIBA
Vanderlei, Maurício, Rodrigo Mancha e Felipe; Marcos Tamandaré (Thiago Silvy), Alê, Leandro Donizetti, Carlinhos Paraíba (Marlos) e Ricardinho; Keirrison (Henrique Dias) e Ariel.
Técnico: Dorival Júnior.
Cartões amarelos: Rai (Portuguesa).
Estádio: Canindé. Data: 11/10/2008.
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE).
Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa /PE) e Kleber Lucio Gil (SC).




FLAMENGO 0X3 ATLÉTICO-MG
Frustração no Maracanã: Galo goleia, cala a torcida e tira o Flamengo do G-4




Os 81 mil torcedores rubro-negros que estiveram no Maracanã na noite deste sábado para cantar "Fogo e Paixão" e homenagear Vandinho ganharam um banho de água fria. Completamente desorganizado em campo, o Flamengo foi derrotado por 3 a 0 pelo Atlético-MG, pela 29ª rodada do Brasileirão e praticamente deu adeus ao sonho do hexacampeonato brasileiro (assista aos gols ao lado). O boliviano Castillo, Renan Oliveira e Leandro Almeida marcaram para os mineiros.

Com o resultado, o Flamengo termina a rodada fora do G-4, em quinto, com 49 pontos. Três a menos que o São Paulo, quarto colocado, e a sete do líder Grêmio. Já o Galo, respira aliviado, distante da zona de rebaixamento, ainda em 12º, mas com 37 pontos.



Na próxima rodada, a dupla tem clássicos estaduais pela frente. Domingo, dia 19, o Flamengo encara o Vasco, no Maracanã, às 18h10m. No mesmo dia, mas às 16h, o Galo joga contra o Cruzeiro, no Mineirão.



Galo deixa o Flamengo acuado e abre o placar





Não precisou muito tempo para o Atlético-MG apresentar sua arma contra a empolgação rubro-negra: a ofensividade. Marcando no campo de ataque e apostando na velocidade do trio formado por Renan Oliveira, Castillo e Pedro Paulo, o Galo se manteve no campo do adversário nos primeiros minutos e impediu qualquer tipo de pressão dos donos da casa. Nos primeiros minutos, as ações ofensivas do Flamengo ficaram restritas a cobranças de faltas da intermediária de Marcelinho Paraíba, sem perigo.

Enquanto isso, Renan Oliveira infernizava a zaga carioca. Onipresente no ataque, ele arriscou em chutes fracos aos 10 e aos 13, ambos sem direção. A essa altura, cantos como "Fogo e Paixão", prometido para Vandinho, deram lugar ao silêncio do lado vermelho e preto, e o único som que vinha das arquibancadas era dos cerca de 300 atleticanos que compareceram ao Maracanã.

Sem espaço e errando muitos passes, o Flamengo seguiu assistindo Renan Oliveira levar perigo. Aos 19, ele deixou Jaílton para trás e bateu cruzado. Pedro Paulo e Castillo se jogaram na bola, mas Bruno se antecipou aos atacantes e fez a defesa. No minuto seguinte, a torcida rubro-negra se levantou pela primeira vez. Marcelinho Paraíba arriscou da entrada da área, mas o chute saiu sem direção. Acuado, o time de Caio Júnior seguia fazendo o que podia na defesa. Aos 22, Renan Oliveira, sempre ele, limpou a jogada na entrada da área e bateu forte. A finalização assustou Bruno, que teve que trabalhar aos 24 para evitar o gol de Pedro Paulo, escorando cruzamento de Castillo.







A inoperância do Flamengo fez com que o Atlético-MG se mandasse para o ataque e descuidasse da defesa. Aos 27, Leonardo Moura avançou com rara liberdade pela direita e cruzou na medida para Marcelinho Paraíba testar firme e acertar o travessão de Juninho. O lance, entretanto, não passou de ilusão para os flamenguistas. Aos 32, Castillo tentou tabelar com Renan Oliveira, a bola desviou na zaga do Fla e subiu para o próprio boliviano emendar de primeira e acertar o ângulo direito de Bruno: 1 a 0 Galo, que só não ampliou três minutos depois porque Pedro Paulo não teve tranqüilidade após deixar Jaílton sentado e cruzou para fora.

O silêncio na torcida rubro-negra só foi quebrado aos 37, por gritos de "queremos raça" e vaias para Kleberson, substituído por Erick Flores. O entrada do meia, de 19 anos, deixou o Flamengo mais veloz, e Vandinho perdeu boa chance aos 40, chutando em cima de Juninho após bom passe de Marcelinho Paraíba. Nada que tirasse do Galo a tranqüilidade ao término do primeiro tempo.



Vaias, frustração e goleada





Completamente desorganizado e apático, o Flamengo seguia completamente envolvido pelo Atlético-MG e sofreu o segundo gol aos 19. Castillo fez o que quis com Jaílton pelo lado esquerdo de ataque e serviu Renan Oliveira nas costas da zaga. O atacante mineiro dominou livre na marca do pênalti, pensou, olhou para Bruno e deslocou o goleiro: 2 a 0 no placar.



Na base do desespero, Caio Júnior apelou para Obina aos 24 e tirou Vandinho de campo. A galera não aprovou a substituição e não perdoou com os gritos de "burro". Dois minutos depois, Castillo mais uma vez levou perigo. O boliviano cabeceou livre na área e tirou tinta do travessão de Bruno.



Aos 28, Serginho mostrou que o Galo não estava satisfeito. O volante chutou da entrada da área e obrigou Bruno a fazer grande defesa no canto esquerdo. Só que no lance seguinte não teve perdão. Sheslon tabelou com Castillo pela direita, o boliviano caído no chão devolveu para o lateral, que chutou cruzado. Bruno espalmou e Leandro Almeida transformou o placar em goleada: 3 a 0, e a festa do hexa prometida por Marcio Braga durante a semana começa a ganhar contornos de Halloween.



Tabela Dinâmica: simule os resultados e veja a classificação

Ficha técnica:
FLAMENGO 0 x 3 ATLÉTICO-MG
FLAMENGO
Bruno, Jaílton, Dininho e Ronaldo Angelim; Leo Moura, Kleberson (Erick Flores), Toró, Ibson (Maxi) e Sambueza; Marcelinho Paraíba e Vandinho (Obina).
Técnico: Caio Júnior.
ATLÉTICO-MG
Juninho, Sheslon, Marcos, Leandro Almeida e César Prates; Serginho, Márcio Araújo, Élton (Rafael Miranda) e Pedro Paulo (Tchô); Castillo e Renan Oliveira (Petkovic).
Técnico: Marcelo Oliveira.
Gols: Castillo, aos 31 do primeiro tempo. Renan Oliveira, aos 19, e Leandro Almeida aos 29 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Sambueza e Jaílton (Flamengo); Pedro Paulo e Rafael Miranda (Atlético-MG).
Estádio: Maracanã. Data: 11/10/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP).



GOIÁS 1X1 INTERNACIONAL
Goiás e Inter empatam e seguem distantes do sonho da Libertadores


Líder do returno, o Goiás chegou à sétima partida sem derrota ao empatar com o Internacional em 1 a 1, neste sábado, no Serra Dourada, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, apesar de deixar as duas equipes distantes do sonho de disputar a Libertadores do ano que vem, fez o Esmeraldino, com 44 pontos, ganhar uma posição na tabela, passando da nona para a oitava colocação.

Já o Internacional, que entrou em campo desfalcado do volante Guiñazu e dos meias Alex e D’Alessandro, amargou a segunda derrota consecutiva na competição. Na última rodada, o Colorado perdeu por 4 a 2 para o Coritiba. Com 43 pontos, o time gaúcho segue em décimo lugar na classificação do Brasileiro.

Confira a classificação completa do Brasileirão

Na próxima rodada, a 30ª do Campeonato Brasileiro, o Internacional recebe o Atlético-PR, sábado, no Beira-Rio. Já o Goiás enfrenta outro time paranaense, o Coritiba, domingo, no Couto Pereira.

Inter sai na frente e Goiás reage
O jogo começou com o Inter exercendo forte marcação sobre o Goiás. Mas, aos sete minutos, a equipe gaúcha mostrou que também daria muito trabalho na parte ofensiva ao abrir o placar do Serra Dourada. Nilmar fez fila na defesa esmeraldina e deixou Andrezinho livre para chutar no canto direito do goleiro Harlei.

Depois de sofrer o gol, o Goiás partiu para o ataque em busca do empate, obrigando o Inter a recuar. Fechado na defesa, o time colorado apenas explorava os contra-ataques. O esforço esmeraldino foi recompensado aos 36 minutos, quando Fahel conseguiu deixar tudo igual no placar. Após cobrança de escanteio de Júlio César, o volante, bem posicionado entre os zagueiros do Inter, subiu e cabeceou para o fundo da rede colorada.

O gol de empate empolgou a equipe goiana que, por pouco não virou o jogo. Aos 38 minutos, o árbitro Sálvio Spínola assinalou um pênalti duvidoso de Ricardo Lopes sobre Thiago Feltri. Na cobrança, o experiente Iarley chutou a bola por cima do travessão do goleiro Lauro. Este foi o segundo pênalti desperdiçado pelo atacante alviverde neste Campeonato Brasileiro. O primeiro foi no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG.

Equipes desperdiçam chances e não alteram o placar

Mesmo melhor na partida, o técnico Hélio dos Anjos mexeu na equipe do Goiás na volta para o segundo tempo. Romerito, que estava parado há um mês devido a uma lesão na coxa direita, entrou no lugar de Thiago Feltri. Com essa alteração, Julio César, que atuava no meio-de-campo, passou para a ala esquerda, sua posição de origem.

A primeira grande chance da etapa final foi do Internacional. Andrezinho recebeu belo passe de Daniel Carvalho e, ao chutar, esbarrou na difícil defesa do goleiro Harlei, que também salvou a equipe da casa em chute de Magrão. No entanto, em seguida, o Goiás seguiu pressionando e quase marcou com Iarley.

No fim, o jogo esfriou e o empate em 1 a 1, consolidado no primeiro tempo, não foi alterado. Já nos acréscimos, Ricardo Lopes, que já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso.





Ficha técnica:
GOIÁS 1 x 1 INTERNACIONAL
GOIÁS
Harlei, Rafael Marques, Ernando e Henrique; Vítor, Fahel, Fábio Bahia, Júlio César (Lusmar), Paulo Baier (Anderson Gomes) e Thiago Feltri (Romerito); Iarley.
Técnico: Hélio dos Anjos.
INTERNACIONAL
Lauro, Ricardo Lopes, Índio (Danny Morais), Bolívar e Marcão; Edinho, Magrão, Ramon e Andrezinho (Taison); Daniel Carvalho (Rosinei) e Nilmar.
Técnico: Tite.
Gols: Andrezinho, aos sete minutos, e Fahel, aos 36 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fahel (Goiás); Ricardo Lopes, Índio (Internacional).
Cartão vermelho: Ricardo Lopes (Internacional)
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO). Data:11/10/2008.
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP).
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Nilson Aalves Carrijo (DF).



ATLÉTICO-PR 1X3 FLUMINENSE
Com três gols de Washington, Flu bate o Atlético-PR e sai da zona de rebaixamento






Com três gols de Washington, o Fluminense bateu o Atlético-PR, por 3 a 1, na Arena da Baixada, e saiu da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Foi a primeira vitória tricolor depois de 51 dias, quando a equipe derrotou o Náutico. Coincidentemente, na última vez que saiu de campo vencedor, o time também jogava fora de casa e também contou com três gols do Coração Valente. O atacante, que atuou no time paranaense depois de operar o coração, cumpriu a promessa de não comemorar caso marcasse.



- Estou muito feliz de ter feito os gols que deram a vitória ao Fluminense. Mas ao mesmo tempo fico triste de ter sido contra o Atlético-PR. Eu me sinto um pai que bateu no filho, é necessário, mas dói. Mas o Atlético-PR fez um bom jogo e acredito que os dois times vão escapar do rebaixamento - resumiu Washington ao final da partida.


Com o resultado, o Atlético-PR continua com 28 pontos e entrou na zona de descenso do campeonato nacional, na 17ª posição. O Flu agora soma 30 pontos e está em 16º na tabela da competição.



Na próxima rodada, os dois clubes têm difíceis compromissos pelo Brasileirão. No sábado, o Atlético-PR viaja até Porto Alegre para encarar o Internacional, às 18h20m. No domingo, o Fluminense enfrenta o Vitória, na Bahia, às 16h.

Ex-jogadores do Flu protagonizam primeira parte

Com o campo escorregadio, a partida começou eletrizante, com os dois clubes buscando o ataque e tendo dificuldades para controlar a bola. Logo no início, o Fluminense mostrou que mesmo atuando fora de casa não iria esperar o adversário em seu campo. Aos 7m, Washington recebeu cruzamento dentro da área e cabeceou, mas Galatto fez boa defesa, impedindo o gol tricolor.






Aos 10, foi a vez do Atlético-PR responder na mesma moeda. Alberto, que voltava ao time após se recuperar de uma lesão, cruzou de longe, Rafael Moura subiu na pequena área, mas Fernando Henrique espalmou a bola para longe. Aos poucos, o Furacão ia impondo seu ritmo de jogo. Aos 12, o Rubro-Negro armou boa trama pelo meio, Kelly recebeu na entrada da área, mas foi derrubado. O juiz entendeu que o zagueiro tricolor acertou primeiro a bola e nada marcou.

O Atlético tanto insistiu, que foi premiado. Aos 15, Márcio Azevedo deu bonito lençol em Edcarlos, mas o beque tricolor derrubou o lateral rubro-negro. Antônio Carlos, que foi criado no Fluminense, bateu a falta no canto esquerdo de Fernando Henrique, que não conseguiu chegar na bola, deixando o Atlético-PR em vantagem na partida.







A alegria da torcida do Furacão durou pouco tempo. Conca cruzou na área, aos 20, Rafael Moura, que também já jogou no Tricolor, cortou a bola com a mão. O árbitro Carlos Eugênio Simon marcou pênalti para o Flu. Washington bateu forte no canto direito e empatou a partida. O atacante, que havia prometido não comemorar caso marcasse, ensaiou um festejo, mas logo em seguida parou e apenas foi abraçado pelos companheiros.

De herói a vilão em 10 minutos

O Tricolor Laranjeiras ainda festejava o empate, quando ganhou mais um presente. Arouca entrou na área pela direita e foi derrubado por Antônio Carlos. Mais um pênalti marcado, mais um pênalti convertido por Washington, desta vez no lado esquerdo de Gallato. Apesar da desvantagem no marcador, o Atlético-PR ainda teve motivos para ficar aliviado, uma vez que Antônio Carlos já tinha cartão amarelo, mas não foi advertido novamente, o que o levaria a ser expulso.







O pênalti cometido parece ter feito mal ao zagueiro. Aos 33, foi tentar dar um passe para um companheiro e entregou a bola para Washington dentro da área. O atacante perdeu a chance, mesmo tendo o gol todo aberto à sua frente.


Assustado, o Atlético-PR passou a se arriscar menos ao ataque. A única boa chance do time até o fim da primeira etapa foi com o atacante Joãozinho, que chutou forte, mas a bola passou por cima do gol tricolor, aos 38. Por sua vez, o Fluminense procurou administrar mais o ritmo da partida já que o resultado lhe era favorável. Pouco antes de ir para os vestiários, aos 43, Conca deu bom para Washington. O atacante bateu forte para o gol, mas Gallato salvou.



Jogo movimentado no segundo tempo

O Atlético-PR voltou melhor do intervalo. Atrás no placar contra um adversário direto na luta para fugir do rebaixamento, o time rubro-negro partiu para o ataque empurrado por sua torcida. O Fluminense passou a apostar em jogadas rápidas para surpreender o adversário. Em um desses lances, Everton Santos recebeu dentro da área, mas perdeu o gol cara a cara com Gallato.



Desorganizado, o Atlético-PR tinha dificuldades em chegar ao gol do Fluminense. O primeiro chute da equipe no segundo tempo só saiu aos 10m. Netinho marcou uma falta na direita e Edcarlos quase marcou contra.






As dificuldades do Furacão ficaram um pouco menores aos 16m. Luiz Alberto fez falta dura em Netinho e recebeu o segundo cartão amarelo. Para recompor a defesa, o técnico René Simões tirou o atacante Ciel, que tinha entrado há menos de cinco minutos, e colocou Wellington Monteiro.



Com um a mais em campo, o Rubro-Negro se empolgou e passou a jogar mais no ataque. Aos 28, o zagueiro Antônio Carlos, se lançou à frente e, de cabeça, quase marcou o seu segundo gol no jogo. A ansiedade do Atlético-PR foi castigada pela sobriedade do Fluminense. Aos 32, Conca bateu uma falta da direita e Washington, totalmente livre na área, marcou o terceiro tento tricolor na partida.



O time do Atlético-PR se desorganizou ainda mais após o lance e não conseguiu chegar com perigo ao gol tricolor, mesmo estando em vantagem no número de jogadores em campo. Aos 37, Netinho soltou a bomba de fora da área, mas Fernando Henrique mandou para longe a única boa jogada rubro-negra após sofrer o terceiro gol. O Fluminense se aproveitou do momento do adversário e, sem se esforçar muito, quase fez o quarto, aos 43, em mais uma jogada de Washington.



Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 1 x 3 FLUMINENSE
ATLÉTICO-PR
Gallatto; Alberto (Gabriel), Gustavo, Antônio Carlos e Márcio Azevedo; Chico, Valência, Netinho e Kelly (Alan Bahia); Rafel Moura e Joãozinho (Geílson).
Técnico: Geninho.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Carlinhos, Edcarlos, Luiz Alberto e Junior Cesar; Fabinho, Romeu, Arouca (Maurício) e Conca; Everton Santos(Ciel) (Wellington Monteiro) e Washington.
Técnico: René Simões
Gols: Antônio Carlos, aos 16m do primeiro tempo, para o Atlético-PR e Washington, aos 20m e aos 24m do primeiro tempo e aos 32 do segundo tempo para o Fluminense
Cartões amarelos: Junior Cesar, Luiz Alberto, Edcarlos (Fluminense), Antônio Carlos, Rafael Moura, Gustavo, Chico, Valência (Atlético-PR)
Cartões vermelhos: Luiz Alberto (Fluminense)
Estádio: Arena da Baixada. Data: 11/10/2008.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS).
Auxiliares: Julio Cesar Santos (RS) e José Javel Silveira (RS).