domingo, 24 de maio de 2009

3 Rodada:Série A

PALMEIRAS 0X0 SÃO PAULO
Em clássico equilibrado, goleiros garantem o 0 a 0 de Palmeiras e São Paulo

O São Paulo dominou o primeiro tempo e o Palmeiras tomou conta do segundo. No equilibrado clássico deste domingo no Palestra Itália, o empate de 0 a 0 foi metade culpa da falta de pontaria dos atacantes e metade mérito dos goleiros. O resultado acabou sendo pior para o Tricolor, que segue sem vencer após três rodadas deste Campeonato Brasileiro.

O São Paulo começou bem mais perigoso. Seguro no sistema defensivo, com Eduardo Costa como um carrapato e com os três zagueiros – André Dias, Miranda e Richarlyson – bem postados, o Tricolor tinha tranquilidade e espaços para sair jogando e armar contra-ataques. Nos primeiros minutos, só o visitante jogou.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO E OS PRÓXIMOS JOGOS DO BRASILEIRÃO

Aos sete, a primeira chance. Hugo chutou de longe e o tiro nem foi dos mais difíceis, mas Marcos soltou a bola e assustou a torcida palmeirense. Aos oito, mais uma investida são-paulina. Após cruzamento de Hugo, Washington dividiu com Marcão pelo alto e a bola sobrou para André Dias. O zagueiro cabeceou e Marcos defendeu. Na sequência, Washington mandou para a área novamente e Jorge Wagner errou o alvo na cabeçada.

Só dava São Paulo. O Verdão parecia pedir para tomar o gol. Aos 12, depois de um erro da zaga palmeirense na saída de bola, Dagoberto foi lançado e ficou cara a cara com Marcos, que, de novo, fez grande defesa. O Palmeiras, que não conseguia espaço para jogar e tinha dificuldade para brecar o adversário, só foi reagir aos 20 minutos. A primeira chance de gol, ainda que remota, foi num chute de longe de Diego Souza, que Denis defendeu.

As duas melhores oportunidades do primeiro tempo, porém, estavam guardadas para os minutos finais. Do lado verde, Keirrison completou um cruzamento de Wendel e chutou, à queima roupa, para Denis pegar. No ataque do Tricolor, Washington finalizou ainda mais de perto e Marcos fez mais um dos seus milagres...

Ao sair para o intervalo, os dois técnicos foram para cima do árbitro Rodrigo Braghetto. Muricy Ramalho cobrava um segundo cartão amarelo – seria o vermelho – para Jumar, que brecou um contra-ataque são-paulino com falta. Já Vanderlei Luxemburgo não queria deixar o rival pressionar o juiz e ficou marcando os passos do treinador tricolor.

SEGUNDO TEMPO PALMEIRENSE

Na volta para o segundo tempo, vendo que seu time estava em desvantagem, foi Luxemburgo quem mexeu: trocou Danilo e Mozart por Lenny e Souza. E o Palmeiras dos últimos 45 minutos foi completamente diferente. Agora, de fato, jogando como o verdadeiro dono da casa.

Aos três, Cleiton Xavier testou Denis de fora da área. Aos oito, Miranda derrubou Diego Souza dentro da área, mas o juiz mandou seguir o lance. Logo depois foi a vez de Lenny desperdiçar oportunidade quase debaixo do travessão. Aos 11 Keirrison também chutou para fora a sua chance.

Ao contrário da primeira etapa, o São Paulo mal conseguia ficar com a posse de bola e raramente passava da linha do meio-de-campo. Para tentar mudar o cenário Muricy tirou o apático Hernanes para a entrada de Arouca. Mas o Verdão não deixava o Tricolor respirar...

Muricy ainda substituiu Hugo por Junior Cesar e Jorge Wagner por André Lima. Já Luxemburgo mandou Ortigoza para o lugar de Keirrison. Em má fase com o gol, o K9 saiu de campo sob vaias. A sorte dele é que o público do Palestra Itália foi decepcionante – 12 mil pessoas – e o protesto não foi mais sonoro.

A exemplo do primeiro tempo, quando o São Paulo pressionou e recuou, o Palmeiras também diminuiu o ritmo com o passar do tempo. Depois que Maurício Ramos foi expulso, aos 30 minutos, e o time não tinha mais direito a fazer nenhuma substituição, o 0 a 0 passou a ser um placar interessante. E ninguém conseguiu balançar a rede até o juiz apitar o fim do jogo. Bem que os são-paulinos tentaram no finalzinho, só que Marcos não deixou: aos 43 pegou chute de Dagoberto e aos 46 evitou gol certo de Washington. Por falta violenta, Richarlyson ainda recebeu cartão vermelho. E, aos 49, Denis fez o seu milagre.

Agora, os dois times voltam as suas atenções para as quartas de final da Taça Libertadores da América (se é que não estavam pensando nisso durante o clássico também). Na quarta-feira, o São Paulo encara o Cruzeiro no Mineirão. Na quinta, o Palmeiras recebe o Nacional (URU) no Palestra. Pelo Campeonato Brasileiro, as equipes só voltam a jogar no próximo domingo: o Tricolor repete o duelo com a Raposa no Morumbi e o Verdão visita o Barueri.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 x 0 SÃO PAULO
PALMEIRAS
Marcos; Maurício Ramos, Danilo (Lenny) e Marcão; Wendel, Jumar, Mozart (Souza), Cleiton Xavier e Armero; Diego Souza e Keirrison (Ortigoza).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO PAULO
Denis; André Dias, Miranda, Richarlyson; Zé Luís, Eduardo Costa, Hernanes (Arouca), Hugo (Junior Cesar) e Jorge Wagner (André Lima); Dagoberto e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho
Cartões amarelos: Jumar (P) e Zé Luís (SP)
Cartão vermelho: Maurício Ramos (P) e Richarlyson (SP)
Público: 12.000 pagantes / Renda: R$ 472.201,24
Estádio: Palestra Itália. Data: 24/5/2009.
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP).
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).


GRÊMIO 2X0 BOTAFOGO
Na estreia de Autuori, Grêmio vence o Botafogo no Olímpico



Novidade, apenas à beira do campo. No dia em que Paulo Autuori estreou como seu técnico, o Grêmio voltou a se impor em um Estádio Olímpico cheio e venceu por 2 a 0 o Botafogo, neste domingo, mantendo uma invencibilidade em casa sobre o adversário que já dura 11 anos, em partidas pelo Campeonato Brasileiro.

O Grêmio conquistou sua primeira vitória na competição e agora soma quatro pontos em três rodadas. O Alvinegro, que ainda não venceu no Brasileiro de 2009, permanece com dois pontos.

O Botafogo vai tentar a recuperação recebendo o Sport no Engenhão, no próximo sábado. Antes de enfrentar o Vitória, em Salvador, no domingo, o Grêmio viaja para a Venezuela, onde joga contra o Caracas, nesta quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Grêmio domina, mas perde muitas chances no primeiro tempo

Mesmo com o pensamento voltado para a competição sul-americana, o Grêmio enfrentou o Botafogo empolgado pela estreia de Paulo Autuori. Dispostos a mostrar serviço ao novo treinador, os jogadores do time gaúcho não demoraram muito a tomar conta da partida. A equipe alvinegra logo se viu dominada e entregue ao adversário.

Carente de um jogador de ligação, o Botafogo errava muito nos passes, o que o impedia de construir jogadas de ataque. Isolado na frente, Victor Simões mostrava impaciência. A deficiência técnica beneficiou o Grêmio, que chegava com facilidade à frente, mas falhava nas conclusões.

Irritado com a quantidade de bolas que via chegar à sua baliza, o goleiro Castillo procurava orientar a defesa, que dava espaços à linha de frente do Grêmio. Aos 18 minutos, o lateral-esquerdo Fábio Santos concluiu por cima do gol uma boa jogada de Jonas com Souza, e aos 31, o zagueiro Léo acertou a trave após pegar o rebote de uma falta cobrada na área.

Pouco criativo e disperso, o Botafogo levou perigo apenas no final da primeira etapa, depois que Juninho cobrou falta de longe e deu trabalho ao goleiro Victor, que espalmou.

O Botafogo voltou para o segundo tempo com duas modificações: o zagueiro Wellington entrou no lugar de Gabriel, com Eduardo sendo deslocado para a lateral esquerda. Além disso, o meia Rodrigo Dantas foi substituído pelo atacante Jean Coral, numa tentativa de dar maior poder ofensivo ao time.

Os resultados logo apareceram. O Alvinegro voltou melhor, chegando com mais facilidade ao ataque, e, embora tenha construído jogadas, levou perigo ao Grêmio apenas em mais uma jogada de bola parada. Juninho cobrou falta aos sete minutos e acertou uma bomba na trave esquerda de Victor.

E no momento em que não atuava bem, o Grêmio mostrou a eficiência que faltou na primeira etapa. Na tentativa de impedir uma tabela adversária, Leandro Guerreiro afastou a bola nos pés de Jonas, que chutou de bico no canto direito de Castillo, fazendo 1 a 0 aos 12 minutos.

O gol fez com que o Grêmio tomasse novamente o controle da partida. Com a vantagem garantida e uma viagem para a Venezuela à frente, o time começou a valorizar a posse de bola, envolvendo o Botafogo. A equipe carioca tentava ir à frente, mas continuava a esbarrar nos erros de passe.

E foi na base do toque de bola que o Grêmio marcou o segundo gol, aos 33 minutos. Após jogada iniciada por Douglas Costa, Maxi López recebeu e tocou de calcanhar para Fábio Santos, que apareceu livre no meio da área para completar e decretar a vitória por 2 a 0.



Assista no vídeo acima a análise de Luís Roberto e Falcão sobre a vitória do Grêmio sobre o Botafogo

Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 0 BOTAFOGO
GRÊMIO
Victor, Léo, Rafael Marques e Rever (Thiego); Ruy, Túlio, Tcheco, Souza (Douglas Costa) e Fábio Santos; Jonas (Herrera) e Maxi López.
Técnico: Paulo Autuori.
BOTAFOGO
Castillo, Leandro Guerreiro, Juninho e Eduardo; Alessandro (Diego), Fahel, Túlio Souza, Rodrigo Dantas (Jean Coral) e Gabriel (Wellington); Tony e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Jonas, aos 12, e Fábio Santos, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rever (Grêmio); Gabriel, Eduardo, Tony (Botafogo).
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 24/05/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola (Fifa/SP).
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA).


ATLÉTICO - PR 2X3 NÁUTICO
Em jogo emocionante, Náutico vence de virada o Atlético-PR na Arena da Baixada

O Atlético-PR tinha tudo para conquistar sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, na tarde deste domingo, na Arena da Baixada. A equipe do técnico Geninho, vencia o Náutico por 2 a 0, mas acabou levando a virada no segundo tempo da partida e a torcida foi para casa frustrada com o resultado final. O Furacão se manteve com apenas um ponto na classificação e o time pernambucano chegou aos sete. Anderson Lessa foi o grande destaque do jogo. O Atacante entrou na etapa final e teve participação direta no resultado depois de marcar dois gols para o Timbu.

O próximo jogo do Furacão será contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Maracanã. Já a equipe do Timbu recebe o Fluminense no mesmo dia e horário, no estádio dos Aflitos, no Recife.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

Furacão começa melhor, mas leva susto aos nove

O Atlético-PR começou melhor a partida. A equipe contou com o apoio da torcida para tomar a iniciativa na partida, mas não conseguiu concluir a gol. O Náutico se defendia como podia e chegou pela primeira vez com perigo aos nove minutos e quase abriu o placar. Derlei avançou pela direita e cruzou rasteiro. A bola passou por todo mundo e sobrou sozinha para Gilmar que perdeu um gol incrível chutando para fora.

A torcida atleticana começou a mostrar nervosismo com a falta de criatividade do time, mas aos 24 minutos ele festejou. Márico Azevedo lançou para Wallyson pela esquerda. O atacante aproveitou uma indecisão entre o zagueiro e o goleiro, se antecipou e conseguiu finalizar para o fundo das redes.

O lance parece que motivou a equipe. Nove minutos depois, Wesley dividiu com o zagueiro Asprilla e a bola sobrou para Wallyson que driblou o goleiro Eduardo antes de marcar o segundo gol do time na partida. O jogo ficou tenso. O árbitro teve que conter os jogadores, principalmente o zagueiro Asprilla, do Náutico, que acabou recebendo cartão amarelo.

Gladstone empata no início do segundo tempo

O Náutico voltou para a etapa final determinado e conseguiu diminuir o placar logo aos dois minutos. Carlinhos Balo cobrou uma falta para a área, a zaga tirou e, no rebote, Gladstone finalizou com categoria no canto esquerdo do goleiro Galatto que não teve chances.

A pequena torcida do Timbu que marcava presença na arena da Baixada ficou ainda mais feliz nove minutos depois. Carlinhos Bala cruzou na área, o Galatto falhou feio e o atacante Anderson Lessa, que havia entrado no lugar de Eduardo Eré, empatou o jogo. O time pernambucano quase desempatou aos 17. Gilmar avançou pela direita, driblou Antônio Carlos e finalizou para a defesa de Galatto.

O Atlético-PR começou a pressionar e levantou a torcida aos 32. Rafael Moura recebeu bom passe dentro da área e soltou a bomba. A bola explodiu no travessão. O Náutico se defendia como podia e tentava sair no contra-ataque. A opção deu certo aos 37. Gilmar achou Anderson Lessa sozinho na entrada da área, o atacante dominou e finalizou com perfeição para virar e dar números finais ao jogo.


Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 2 x 3 NÁUTICO
ATLÉTICO-PR
Galatto; Raul, Antônio Carlos, Rafael Santos e Márcio Azevedo (Patrick); Chico, Rafael Miranda, Marcinho (Gabriel) e Wesley(Gustavo); Wallyson e Rafael Moura
Técnico: Geninho
NÁUTICO
Eduardo; Gladstone(Negretti), Vágner Silva e Asprilla; Eduardo Eré (Anderson Lessa), Johnny, Derley, Dinda (Juliano) e Welliington; Carlinhos Bala e Gilmar
Técnico: Waldemar Lemos
Gols: Wallyson aos 24 minutos e aos 35 do primeiro tempo. Gladstone, aos dois, e Anderson Lessa aos 11 e aos 37 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wesley(Atlético-PR); Gladstone, Asprilla e Welliington (Náutico).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 24/05/2009.
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO).
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Cristian Passos Sorence (GO).


FLUMINENSE 1X4 SANTOS
Santos aproveita a má atuação do Fluminense e goleia no Maracanã



O Santos não quis saber do abatimento do Fluminense por causa da eliminação na Copa do Brasil. Mesmo jogando no Maracanã, o time da Vila Belmiro goleou por 4 a 1, de virada, com excelentes atuações de Madson e Kleber Pereira (assista aos melhores momentos). O time tricolor fez uma de suas piores atuações na temporada e o técnico Carlos Alberto Parreira enfrentará problemas durante a semana.

Na próxima rodada, o Fluminense vai a Recife enfrentar o Náutico, domingo, às 16h, nos Aflitos, e o Santos terá o clássico contra o Corinthians, no mesmo horário, na Vila Belmiro.

O primeiro tempo começou com o Fluminense perdido dentro de campo. O Santos dominou as primeiras ações da partida e sempre buscava o ataque pelo lado esquerdo, explorando a velocidade de Madson nas conas de Mariano. Mesmo pior em campo, o Tricolor chegou ao gol. Aos nove minutos, Conca chutou pelo lado esquerdo, a bola desvia na defesa e sobra para Mariano. Ele chuta no canto direito de Fábio Costa e abre o placar.

A vantagem fez bem ao Fluminense. No minuto seguinte, Dieguinho fez um ótimo lançamento para Fred. Ele matou a bola e chutou rasteiro assustando o goleiro santista. Aos 11, novamente Fred finalizou e quase aumentou o placar. Depois dessa pressão tricolor, o nível técnico da partida caiu.

A torcida santista passou a cantar mais alto no Maracanã, que não recebia um grande público, e o Santos cresceu em campo. Aos 29, Domingos cabeceou a bola depois de cobrança de falta e Fernando Henrique salvou o time do empate. Mas aos 37 minutos não teve jeito. Mariano errou na saída de bola e no contra-ataque Madson sofreu falta na entrada da área. Molina cobrou à meia-altura, Roberto Brum se agachou e enganou Fernando Henrique: 1 a 1.

Na volta para o segundo tempo, um detalhe curioso. O atacante Fred trocou a camisa e vestiu uma da coleção passada, diferente da que os seus companheiros de time estavam usando. O Fluminense começou desligado e o Santos se aproveitou disso para marcar o segundo gol e virar o placar.

Aos seis minutos, Edcarlos cortou a bola de cabeça para a entrada da área. Roberto Brum matou e lançou para Madson. Ele teve a tranqüilidade para driblar Fernando Henrique e chutar para o gol vazio. Mesmo depois de sofrer a virada, o Fluminense não conseguiu equilibrar o jogo. Parreira colocou Maurício e Alan, nas vagas de Marquinho e Maicon

E a situação ficou ainda pior aos 20 minutos. Dieguinho fez falta em Madson e como era o último jogador da defesa, acabou recebendo o cartão vermelho. Com um a menos, o time tricolor se perdeu completamente em campo. O Santos dominou o Fluminense e a goleada foi construída naturalmente.

Aos 39 minutos o técnico Vagner Mancini colocou Neymar em campo. No seu primeiro toque na bola, ele encontrou Madson livre na ponta esquerda. Ele cruzou para área e Kleber Pereira entrou de carrinho para marcar o terceiro. Depois do gol, a torcida do Fluminense começou a vaiar os jogadores e chamar o time de sem-vergonha.

O abatimento tomou conta do time de Parreira e o quarto gol saiu dois minutos depois. Neymar chutou forte da entrada da área e Fernando Henrique espalmou para o lado. Kleber Pereira ganhou na corrida da defesa, fez o quarto gol e fechou a goleada santista.

Ficha técnica:
FLUMINENSE 1 x 4 SANTOS
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Mariano (Eduardo Ratinho), Luiz Alberto, Edcarlos e Dieguinho; Wellington Monteiro, Marquinho (Maurício), Conca e Thiago Neves; Maicon (Alan) e Fred.
Técnico: C.A. Parreira
SANTOS
Fábio Costa; Luizinho, Fabão, Domingos e Léo (Pará); Roberto Brum, Molina (Neymar), Rodrigo Souto e Mádson; Paulo Henrique (Paulo Rodrigues) e Kléber Pereira.
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Mariano, aos nove, Molina, aos 37 minutos do primeiro tempo; Madson, aos seis, Kleber Pereira, aos 39 e aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Luiz Alberto (Fluminense); Léo, Molina (Santos).
Cartões vermelho: Dieguinho, Eduardo Ratinho (Fluminense).
Estádio: Maracanã. Data: 24/05/2009.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS/FIFA).
Auxiliares: José Antônio Filho (RS) e Julio Cesar Santos (RS)
Renda: R$ 164.071,50.
Público: 13.274 pagantes.


AVAÍ 2X2 CORITIBA
Avaí mantém rotina de empates e Coxa faz seu primeiro ponto no Brasileiro



O Avaí manteve sua invencibilidade no Campeonato Brasileiro na noite deste domingo. Jogando na Ressacada, o time empatou por 2 a 2 com o Coritiba, que somou seu primeiro ponto na competição nacional, após três rodadas.

Com o resultado, o Leão chegou ao terceiro empate no campeonato e, com três pontos, ocupa o 13º lugar. O Coxa, que tem dado mais atenção para a Copa do Brasil, deixou a lanterna e ocupa agora a penúltima posição.

No próximo sábado, às 18h30m, o Coritiba recebe o Goiás no Couto Pereira. Antes disso, o time tem um compromisso importante pelas semifinais da Copa do Brasil. O Coxa enfrenta o Internacional no Beira-Rio, nesta quarta-feira, às 21h50m. O Colorado será também o próximo adversário do Avaí, na quarta rodada do Brasileirão. As equipes se enfrentam no domingo, às 18h30m, em Porto Alegre.

Um minuto que valeu por 45

O jogo demorou a empolgar. Com muita disputa no meio-campo, as equipes tinham dificuldade para criar. Um pouco melhor, o Avaí teve sua primeira boa chance apenas aos 23 minutos. Caio cruzou, Muriqui chutou mal e William desviou de cabeça, mas Vanderlei defendeu. O time da casa chegou mais uma vez no minuto seguinte. William rolou para Evando, que chutou para fora.

Aos 35 minutos, o Leão foi premiado com um gol. Primeiro, William chutou de dentro da área e Vanderlei fez grande defesa. Na sequência, Evando recebeu de Caio, driblou o goleiro e tocou para Muriqui apenas empurrar para o gol aberto.

A torcida catarinense nem teve tempo para comemorar. Logo na saída de bola, Hugo recebeu passe dentro da área e tocou por cima de Eduardo Martini, na saída do goleiro. O Avaí teve ainda mais uma chance na primeira etapa, mas Pereira conseguiu evitar o chute de Evando na linha da pequena área, depois de cruzamento de William.

Correria desde o início

O segundo tempo manteve o ritmo intenso do fim do primeiro e, logo aos seis minutos, o time da casa acertou a trave. Evando bateu falta e William, que estava na barreira, desviou. O goleiro Vanderlei ficou apenas olhando a bola explodir no travessão.

O Coxa respondeu rápido e dois minutos depois Bruno Batata deixou a marcação para trás e chutou para a defesa tranquila de Eduardo Martini. O time chegou mais uma vez no lance seguinte, mas dessa vez de forma melhor. Marcos Aurélio invadiu a área e chutou forte, mas o goleiro espalmou. Na sobra, o próprio atacante cruzou para Marcelinho Paraíba escorar e fazer 2 a 1.

Empurrado pela torcida, o Avaí não desanimou. Aos 14 minutos, Ferdinando cobrou falta com força e Vanderlei espalmou. No rebote, Marcus Vinícius, impedido, chutou e Pereira cortou com a mão, mas o árbitro não marcou nenhuma das infrações. Pressionando, o Leão chegou ao empate aos 28, quando Ricardinho acertou um belo chute de primeira depois do cruzamento de Evando.

Ficha técnica:
AVAÍ 2 x 2 CORITIBA
AVAÍ
Eduardo Martini; Ferdinando, André Turatto, Émerson e Uendel; Marcus Vinícius, Pingo (Ricardinho), Caio e Muriqui; Evando e William (Luis Ricardo).
Técnico: Silas.
CORITIBA
Vanderlei; Pereira, Felipe e Demerson; Márcio Gabriel, Jaílton, Leandro Donizetti, Carlinhos Paraíba (Leozinho) e Marcelinho Paraíba; Marcos Aurélio (Ramon) e Hugo (Bruno Batata).
Técnico: René Simões.
Gols: Muriqui, aos 35, e Hugo, aos 35 minutos do primeiro tempo; Marcelinho Paraíba, aos 9, e Ricardinho, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Evando, Ferdinando, Émerson, Eduardo Martini e Uendel (Avaí); Carlinhos Paraíba, Jaílton, Felipe, Marcelinho Paraíba e Demerson (Coritiba).
Estádio: Ressacada. Data: 24/05/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho (RJ) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ).

SANTO ANDRÉ 1X2 FLAMENGO
Inspirado, Josiel brilha e dá vitória ao Flamengo contra o Santo André



Artilheiro é sempre perigoso. Quando está inspirado, então, é fatal. E assim foi Josiel na noite deste domingo, em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Com dois gols do camisa 9, o Flamengo venceu o Santo André por 2 a 1, no estádio Bruno José Daniel, no ABC paulista, e conquistou sua primeira vitória na competição. O adversário, por sua vez, perdeu a invencibilidade.

Embora estivesse atuando como visitante, o Rubro-Negro contou com apoio maciço dos seus torcedores, que reverenciaram o herói da noite: Josiel. Personagem que nos jogos mais importantes do Flamengo na temporada, como as finais do Estadual e nos duelos decisivos da Copa do Brasil, foi preterido pelo técnico Cuca. Mesmo assim, ele é o artilheiro do clube da Gávea na temporada, agora com 13 gols.

O triunfo desta noite não só deu ao Flamengo um gostinho de vingança por conta da derrota para o Ramalhão, no Maracanã, na final da Copa do Brasil de 2004, como também ajudou o elenco a esquecer a eliminação na mesma competição para o Internacional, na última quarta-feira. Além, é claro, de tranquilidade no Brasileiro.

Com os três pontos conquistados fora de casa, a equipe do Rio de Janeiro tem agora quatro pontos e embola a zona intermediária da tabela, em décimo. O Santo André (sétimo), por sua vez, tem o mesmo número de pontos. A equipe paulista perdeu a chance de manter a perseguição ao líder Internacional, único com 100% de aproveitamento.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Santo André joga fora de casa. Encara o Atlético-MG, no sábado, às 18h30m, em Belo Horizonte. No dia seguinte, às 16h, o Flamengo duela com o Atlético-PR, no Rio de Janeiro.

Equilíbrio dá o tom




A presença em grande número da torcida pode até ter feito os jogadores do Flamengo se sentirem em casa, mas quem logo de cara mostrou que era o verdadeiro mandante foi o Santo André. Com apenas 22 segundos de jogo, o atacante Antônio Flávio arriscou de longe e quase enganou Bruno, que espalmou.

O Rubro-Negro bem que tentou revidar em seguida, com Josiel avançando pela lateral esquerda. Mas não deu certo. Mantendo postura agressiva no ataque, o Ramalhão chegou ao gol aos 2 minutos, porém o árbitro anulou. Após escanteio cobrado por Marcelinho Carioca, Nunes subiu para cabecear, mas fez falta.

Depois desse susto, o Fla acordou em campo e inverteu a pressão. Aos 12 minutos, chegou em chute de Kleberson que passou longe do gol. Dois minutos depois, ele mesmo deu ótimo passe para Everton Silva concluir em cima de Neneca. Mais tarde, aos 19, foi Ibson quem arriscou da meia-lua e mandou pela linha de fundo.

O bom momento dos cariocas empolgou os rubro-negros que foram ao estádio Bruno José Daniel. Pressionado em campo e também pela arquibancada, o Santo André deu mais espaços para o Flamengo tentar o seu gol. Aos 29 minutos, após cruzamento de Everton da esquerda, Gustavo Nery falhou e Josiel foi parado por Neneca.

A insistência de Josiel foi premiada aos 31 minutos (veja no vídeo acima). Ibson cobrou escanteio da direita e o atacante subiu mais do que todos os zagueiros para cabecear no canto direito de Neneca, que se esticou todo mas não conseguiu evitar o gol rubro-negro. Em vantagem, porém, o Flamengo se acomodou um pouco. E o Santo André empatou.

Depois de assustar aos 37 minutos com chute de Marcelinho Carioca que o goleiro Bruno espalmou para fora da área, os donos da casa igualaram o marcador aos 43. O atacante Nunes recebeu na grande área, protegeu e rolou para a conclusão do volante Ricardo Conceição, que bateu forte, sem chances para o goleiro do Fla.

Josiel matador

Na etapa final, quem começou a todo vapor foi o Flamengo. Aos 3 minutos, Josiel tabelou com Everton Silva e chutou forte. Só que a bola parou na zaga do Santo André, que aos 6 respondeu. Marcelinho Carioca cobrou falta da direita e Pablo Escobar desviou de cabeça. No entanto, sem força suficiente para assustar.

Um minuto depois, o próprio Pablo Escobar levou perigo. Após disputa de Marcelinho Carioca com Airton, ele ficou com a sobra e chutou. Kleberson, atento, salvou. Mantendo o ritmo intenso do jogo, o Flamengo criou boa chance aos 11. Everton Silva fez boa jogada e rolou para Obina chutar para fora, totalmente livre.

Foi o suficiente para a torcida rubro-negra começar a pegar no pé do atacante. Em coro, os torcedores xingaram e vaiaram aquele que já foi xodó. Aos 15 minutos, o técnico Cuca resolveu sacar Obina e colocar Erick Flores. Quando perceberam a mudança, os flamenguistas aplaudiram a decisão do treinador.

Quatro minutos depois, o Santo André deu um susto no Fla. Ricardo Goulart chutou, o goleiro Bruno ficou apenas olhando a bola passar e tocar a trave. Mas o Flamengo, melhor em campo, respondeu rapidamente. E com um golaço. Aos 20, Ibson lançou Josiel, que em belo lance tocou por cobertura na saída do goleiro Neneca.

Com total domínio da partida, a equipe do técnico Cuca quase chegou ao terceiro gol aos 27 minutos. Erick Flores avançou e tocou para Ibson. O volante, com boa visão de jogo, rolou para Everton Silva, que apareceu em velocidade pela direita. Só que o goleiro Neneca se arriscou nos pés do lateral e ficou com a bola.

Daí por diante, o Santo André não teve mais forças para tentar uma reação, e o Flamengo administrou a posse de bola, alternando com momentos de pressão.

Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 1x2 FLAMENGO
SANTO ANDRÉ
Neneca; Dionísio (Junior Dutra), Cesinha, Marcel e Gustavo Nery; Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Pablo Escobar (Rodriguinho); Antônio Flávio (Ricardo Goulart) e Nunes.
Técnico: Sérgio Guedes.
FLAMENGO
Bruno; Everton Silva, Airton, Ronaldo Angelim e Everton (Fierro); Toró (Welinton), Willians, Ibson e Kleberson; Obina (Erick Flores) e Josiel.
Técnico: Cuca.
Gols: Josiel, aos 31 minutos, e Ricardo Conceição, aos 43 do primeiro tempo; Josiel, aos 20 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Gustavo Nery, Dionísio, Ricardo Goulart (SA); Willians, Kleberson (F).
Público: 8.819 pagantes. Renda: R$ 197.685,00
Estádio: Bruno José Daniel. Data: 24/05/2009.
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA).
Auxiliares: Raimundo Carneiro de Oliveira (BA) e Adson Marcio Lopes Leal (BA).


SPORT 2X3 ATLÉTICO - MG
Galo vence Sport, quebra tabu e agora é terceiro colocado, com show de Éder Luís

Demorou, mas foi com estilo. Em toda a história do Brasileiro, o Galo jamais havia vencido o Sport na Iha do Retiro até este domingo. E bastou fazer um bom primeiro tempo para sair de Recife com uma vitória de 3 a 2 que põe fim ao jejum e deixa o time com sete pontos ganhos, em terceiro lugar - perde no saldo de gols para o Náutico a vice-liderança. No fim do primeiro tempo, o Atlético já tinha a vantagem de 3 a 0, comandado por Éder Luís, autor de dois gols com apenas dez minutos de jogo - um deles dos mais bonitos do Brasileirão, fazendo fila na defesa defesa rubro-negra - e Márcio Araújo - que marcou o terceiro gol.

O Sport, que reagiu no segundo tempo com um gol contra de Jonílson no início e outro de Dutra no fim, pagou pela apatia na maior parte do jogo, e agora, após a eliminação da Libertadores, amarga a lanterna do Brasileiro, com apenas um ponto ganho. Na próxima rodada, o Leão vai ao Rio enfrentar o Botafogo, sábado, no Engenhão. O Atlético Mineiro. no mesmo dia, receberá o Santo André, no Mineirão.

Dois gols logo no início

Sem o zagueiro Durval e o volante Daniel Paulista, contundidos, o Sport teve de volta o atacante Ciro, que cumpriu suspensão por dois jogos do Brasileiro do ano passado. Mas de pouco adiantou. A defesa estava muito desarrumada sem o esquema de três zagueiros. Bom para o Atlético, que, com quatro pontos na tabela, sonhando com a vitória para chegar à vice-liderança e encostar no Inter - vinha de vitória sobre o Grêmio, no Mineirão -, partiu para cima.

Antes de um minuto, Sérgio Araújo já encontrara um corredor com pouca marcação para arrancar e bater, de fora da área, para fora. O gol do Galo não demorou a acontecer, e com assinatura de gala. Aos cinco minutos, Éder Luís arrancou de antes do meio-campo, livrou-se de Hamilton, César Lucena e Igor e bateu na saída de Magrão, num dos golaços mais bonitos deste Brasileirão.

Com velocidade, o Atlético Mineiro procurou levar vantagem sobre um Sport ainda desarvorado para ampliar logo o placar. E a fraca marcação do time rubro-negro facilitava. Aos 10, Carlos Alberto avançou pela direita, foi à linha de fundo e centrou para trás. Éder Luís, bem colocado e sem marcação, bateu sem defesa.

Leão apático

Sofrer dois gols em dez minutos foi um duro golpe para o Sport. O Galo recuou para sair apenas nos contra-ataques e até deu campo para o Leão, que, muito tenso, errava muitos passes. Aos 26 minutos, Nelsinho trocou um volante, Andrade, pelo meia Fumagalli, para deixar a equipe mais ofensiva. No minuto seguinte, o jogador bateu uma falta no travessão, na única boa oportunidade dos anfitriões na primeira etapa.

Mas a defesa continuava mal posicionada e com muitas falhas individuais - Moacir, Igor e César Lucena erravam na saída de bola. Hamilton e Sandro Goiano não chegavam a um acordo na marcação no meio-campo. Aos 29, Júnior arrancou pela esquerda e centrou para Carlos Alberto chutar de primeira e por pouco ampliar o placar para o Galo. No contra-ataque, Dutra bateu cruzado na área e Wilson só não completou porque Leandro Almeida - que completou 100 partidas com a camisa alvinegra - antecipou-se bem no lance, mostrando que a zaga atleticana estava atenta e segura.

3 a 0 fácil

Aos 38 minutos, Júnior e Márcio Araújo trocavam passes lentamente no meio-campo, sem receber o menor combate do time pernambucano. Apático no jogo, o Leão acabou punido mais uma vez: aos 42, Sérgio Araújo, que queria jogo, aproveitou-se do grande buraco na altura da meia-lua da área do Sport para disparar mais uma vez e bater colocado, à esquerda de Magrão, fazendo 3 a 0 para o Galo.

- Mostramos que estamos no caminho certo e vamos brigar pelo título. Fazer essa vantagem no primeiro tempo foi maravilhosa. Precisamos manter o ritmo até o fim para sair com a vitória - afirmou Éder Luís, melhor jogador em campo.

Leão acorda

Em menos de 30 segundos, o Leão acordou na segunda etapa. Tudo bem que contou com a contribuição de Jonílson. O jogador atleticano tocou de cabeça para dentro das próprias redes um cruzamento de Fumagalli logo com 26 segundos de jogo, diminuindo o prejuízo para 3 a 1.

Foi o combustível necessário para acordar a torcida e o time. Com cinco minutos, o Sport já havia perdido mais duas oportunidades e poderia ter até empatado o jogo: primeiro foi Wilson, que obrigou Juninho a fazer boa defesa. Depois, Weldon, que entrou no lugar de um omisso Ciro, bateu pelo alto para fora, cara a cara com o goleiro atleticano.

Dutra diminui

Aos poucos, o Atlético retomou o controle da partida. Nelsinho resolveu mexer no Sport, tirando Moacir, fraco na lateral direita, para pôr Jonas. Pouco depois, Celso Roth trocou Éder Luís, o nome do jogo, por Alessandro. E se Luciano Henrique obrigou Juninho a fazer uma boa defesa, Alessandro, de cabeça, após centro de Júnior - outro que teve grande atuação -, só não aumentou o placar para o Galo porque o goleiro Magrão salvou no reflexo.

O Atlético ainda teve outra chance para ampliar o placar com Alessandro, que explodiu o travessão de Magrão, aos 39. Deu chance ao inimigo. Dutra diminuiu aos 45 e o Galo acabou levando um susto. Fumagalli, de falta, teve chance de chegar ao empate, mas bateu fraco, nas mãos de Juninho. Seria uma injustiça para o Galo não sair com a vitória.



Ficha técnica:
SPORT 2 x 3 ATLÉTICO-MG
SPORT
Magrão, Moacir (Jonas), Igor, César Lucena e Dutra; Hamilton, Sandro Goiano, Andrade (Fumagalli) e Luciano Henrique; Wilson e Ciro (Weldon).
Técnico: Nelsinho Baptista
ATLÉTICO-MG
Juninho, Carlos Alberto, Leandro Almeida, Welton Felipe e Thiago Feltri; Renan, Jonílson, Márcio Araújo e Júnior; Éder Luís (Alessandro) e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth
Gols: Éder Luís, aos 5 e 10 minutos, e Márcio Araújo, aos 42 do primeiro tempo; Jonílson (contra), para o Sport, aos 26 segundos, e Dutra, aos 45 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Welton Felipe, Márcio Araújo, Juninho, Júnior e Alessandro (Atlético-MG); César Lucena, Igor, Wilson e Dutra (Sport).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 24/05/2009.
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez.
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (MG) e Rodrigo Pereira Joia (RJ) .