quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Campeonato Carioca:Taça Guanabara

FRIBURGUENSE 1X2 AMÉRICA
Com dois gols em sete minutos, América bate o Friburguense de virada, por 2 a 1



Em uma virada relâmpago, com dois gols em sete minutos, o América venceu o Friburguense por 2 a 1 na tarde desta quinta-feira, pelo Grupo B da Taça Guanabara (veja o vídeo com os gols). O resultado deixou o time do técnico Bebeto com sete pontos, três a mais que a equipe de Nova Friburgo. Ambos não têm mais chances de classificação para a segunda fase do primeiro turno, mas lutam para ficar com uma das vagas do Rio para a Série D do Campeonato Brasileiro. Irão para a Quarta Divisão nacional os três melhores times entre os que não estão nas demais séries - Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco (Série A) e Duque de Caxias (Série B).

Na última rodada do primeiro turno do Campeonato Carioca, o América receberá o Tigres, domingo, às 17h. O Friburguense jogará fora de casa contra o Macaé, sábado, às 17h.

Jogando no Eduardo Guinle, palco do rebaixamento do América para a Série B do Carioca, em 2008, o Friburguense saiu na frente aos 23 minutos, com uma cabeçada do veterano Sérgio Gomes.

O cenário trazia más recordações e o panorama não era bom, mas o gol logo no começo acordou o América, que conseguiu a virada em seguida. Aos 29, Daniel Morais, também de cabeça, empatou a partida. Adriano fez o gol da vitória aos 36.

No segundo tempo, o Friburguense pressionou e desperdiçou um pênalti. Aos 15 minutos, Léo Andrade fez paradinha e chutou no meio do gol, acertando o travessão.

Passado o susto, o América conseguiu segurar o resultado, chegando à sua segunda vitória na competição - a primeira foi sobre o Macaé, na terceira rodada.

- Foi um duelo de muita intensidade, mas conseguimos uma grande virada. Essa vitória foi fundamental, pois tiramos pontos de um concorrente direto à Série D. Felizmente, estou conseguindo finalizar muito bem, marcar gols e ajudar o time - analisou Daniel Morais, que tem quatro gols na competição.


RESENDE 0X1 VASCO
Dodô perde pênalti, se redime em outro, e Vasco se garante na semifinal da Taça GB



Com um gol de Dodô, cobrando pênalti, o Vasco venceu o Resende por 1 a 0 na noite desta quinta-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e garantiu com uma rodada de antecedência a sua vaga nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca (assista ao gol no vídeo ao lado). Além disso, o Gigante da Colina se manteve com 100% de aproveitamento na competição. O Artilheiro dos gols bonitos ainda despediçou uma outra penalidade, mas mesmo assim se isolou na tabela de goleadores do Estadual, com sete.

Com o resultado, o Vasco chegou aos 18 pontos e dificilmente vai perder a liderança do Grupo B da competição. Na última rodada da Taça GB, o time cruzmaltino vai encarar o Madureira, em São Januário. Já o Resende, que segue com seis pontos, enfrenta o Botafogo, no Engenhão. As duas partidas serão realizadas no próximo domingo, às 17h (de Brasília).

Confira a classificação e os próximos jogos do Campeonato Carioca

Dodô perde um pênalti e converte outro na etapa inicial

O Vasco iniciou melhor a partida e teve a sua primeira chance logo aos dois minutos. Carlos Alberto recebeu um ótimo passe de Márcio Careca já dentro da área. O meia dominou, se desvencilhou de um zagueiro, mas chutou para fora - o árbitro Antônio Frederico dos Santos, no entanto, já marcara falta do capitão vascaíno. Três minutos depois, Dodô recebeu no meio da área e foi derrubado por Eduardo Teles, pênalti para o Gigante da Colina. Na cobrança, o Artilheiro dos gols bonitos acertou a trave de Cleber.

O Resende, por sua vez, não se intimidou com a pressão do Vasco. Aos 11, Hiroshi recebeu ótimo passe na intermediária e soltou a bomba. A bola foi na trave de Fernando Prass, que se esticou todo e não conseguiu evitar o lance. Na sequência, aos 12, Márcio Careca passou por dois adversários e tentou rolar para Dodô dentro da área. O artilheiro chegou atrasado no lance, e o zagueiro Eduardo Teles afastou o perigo.

Aos 16, Elder Granja cobrou falta da direita na cabeça de Titi. No lance, o zagueiro foi puxado por Naílton, e o árbitro marcou um novo pênalti. Dodô pediu para cobrar novamente e não desperdiçou: 1 a 0. Quatro minutos depois, Naílton fez falta dura em Carlos Alberto, na entrada da área, e foi expulso. O jogador já tinha recebido amarelo no lance da segunda penalidade.



O Vasco quase marcou o segundo com Elder Granja. Aos 30, o lateral-direito cobrou falta da entrada da área, e a bola passou renta à trave direita de Cleber. O Resende teve ótima oportunidade de empatar em uma falha da zaga, aos 37, quando Elias aproveitou bobeada de Titi, avançou e chutou de fora da área. A bola passou à esquerda de Fernando Prass. Três minutos depois, Márcio Careca recebeu pelo lado esquerdo, invadiu a área e soltou a bomba. O goleiro Cleber espalmou a escanteio.

Mesmo com dois a mais, Vasco não consegue ampliar o marcador

O segundo tempo começou morno. O Vasco esperava o Resende em seu campo de defesa para patir no contra-ataque, e assim a partida ficou truncada, com muitas faltas para ambos os lados. Aos nove minutos, Philippe Coutinho passou por um adversário pelo lado esquerdo e rolou para Dodô. Com o goleiro Cleber batido, o artilheiro chutou em cima de um defensor, que tirou em cima da linha. Na sequência, Carlos Alberto arriscou de fora da área, e a bola passou rente à trave esquerda de Cleber.

Após os dois lances, o o Gigante da Colina, embalado por seus torcedores, acordou para a partida. Philippe Coutinho e Carlos Alberto começaram a tomar conta do meio de campo, criando os lances de perigo e servindo aos companheiros. Aos 16, Márcio Careca passou por um adversário, entrou na área e chutou para boa defesa de Cleber.

A partida, no entanto, não demorou a ficar morna. Apenas as 28 houve um novo lance de perigo. Magno recebeu na entrada da área e chutou para linda defesa de Cleber, que mandou a escanteio. Após o lance, o técnico do Vasco, Vagner Mancini, fez duas mexidas para poupar os seus jogadores. Ele sacou o zagueiro Fernando e o meia Carlos Alberto e apostou nas entradas de Thiago Martinelli e Robinho, respectivamente.

Aos 32, Vinícius fez uma falta violenta em Elder Granja e levou o cartão vermelho, deixando o Resende com nove em campo. Mas pouca coisa mudou. Dez minutos depois, Magno deu um passe açucarado para Dodô já dentro da área. De frente para o goleiro, o camisa 10 chutou para fora. Mesmo com tantos gols perdidos, o torcedor não deixou de cantar a música do goleador: "É o poder".


Ficha Técnica:
RESENDE 0 X 1 VASCO
RESENDE
Cléber; Breno, Eduardo Teles e Naílton; Bruno Leite (Roni), Vinícius, Léo Silva, Hiroshi (Léo) e Felipinho; Fabiano (Taércio) e Elias.
Técnico: Marcelo Buarque.
VASCO
Fernando Prass, Elder Granja, Fernando (Thiago Martinelli), Titi e Márcio Careca; Rafael Carioca, Léo Gago (Magno), Souza e Carlos Alberto (Robinho); Philippe Coutinho e Dodô.
Técnico: Vagner Mancini.
Gols: Dodô, aos 17 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Eduardo Teles, Naílton e Léo Silva (Resende); Fernando, Léo Gago, Carlos Alberto, Magno, Márcio Careca e Titi (Vasco).
Cartões vermelhos: Naílton e Vinícius (Resende).
Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Data: 04/02/2010.
Árbitro: Antônio Frederico Maciel dos Santos (RJ).
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Wendel de Paiva Gouveia (RJ).
Público: 3.533 pagantes. Renda: R$ 83.240.


MADUREIRA 1X4 BOTAFOGO
Botafogo goleia o Madureira e fica muito próximo da semifinal da Taça Guanabara



Se não foi brilhante, ao menos o Botafogo mostrou atitude. E foi na base da vontade, e menos da técnica, que a equipe ficou bem perto da classificação para a semifinal da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca após golear o Madureira por 4 a 1 o Madureira, na noite desta quinta-feira, no Maracanã. Fábio Ferreira, Caio, Fahel e Loco Abreu balançaram as redes e construíram a vitória (assista aos gols no vídeo ao lado), e a equipe iniciou uma possível reconciliação com seus torcedores, depois de um início de temporada com péssimas atuações.

As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, na última rodada da fase de classificação. O Alvinegro, na segunda colocação do Grupo B, com 15 pontos, três a menos que o líder Vasco, recebe o Resende no Engenhão, às 17h (de Brasília). A equipe comandada por Joel Santana precisa de um empate para garantir a vaga.

Já o Madureira, em terceiro lugar, com 12 pontos, enfrenta o Vasco em São Januário, no mesmo horário. Para se classificar, o Tricolor suburbano tem de derrotar o Gigante da Colina e torcer para o Glorioso não pontuar. Os dois times terminariam empatados com 15 pontos na segunda colocação, mas a equipe do técnico Roy poderia levar avançar no saldo de gols.

Glorioso mostra evolução, mas alguns defeitos continuam

O primeiro tempo mostrou um Botafogo nitidamente evoluído em seu sistema defensivo, embora a insegurança prevalecesse em alguns momentos. No entanto, a equipe ainda carecia de organização ofensiva, o que impedia a criação de jogadas consistentes. Enquanto o Alvinegro buscava sempre o ataque, o Madureira apresentava uma postura retraída, tentando explorar os contra-ataques nas costas dos laterais adversários.

O lado esquerdo era o mais efetivo do Glorioso. Enquanto Alessandro ainda apresentava timidez no apoio, Marcelo Cordeiro era mais acionado. E partiu dele o passe da primeira chance da equipe, aos 15 minutos. O camisa 6 recebeu passe de Abreu e cruzou para Herrera, que se preparava para escorar para a rede, mas Edinho chegou antes e cortou.

O Botafogo mostrava-se atrapalhado na transição da defesa para o ataque. Era clara a carência de um organizador, de um jogador que desse passes precisos para os atacantes. O papel caberia a Lucio Flavio, que mostrou eficiência, entretanto, só nas jogadas de bola parada. O camisa 10 cobrou um escanteio com precisão para Antônio Carlos que, de cabeça, ajeitou para Fábio Ferreira subir mais do que Renan e abriu o placar, aos 42.



A vantagem deu maior tranquilidade ao Botafogo, que passou a criar e a ganhar espaços. Pouco antes do intervalo, Loco Abreu subiu sozinho para cabecear um cruzamento de Lucio Flavio, mas acertou a trave esquerda do Madureira.

Tricolor suburbano aproveita desatenção para pressionar

O Botafogo voltou para o segundo tempo com os mesmos jogadores, mas sem a atitude dos primeiros 45 minutos. Desatenta, a equipe assistiu a uma pressão inicial do Madureira, que assustou quando Leandrão acertou uma bomba de fora da área. Jefferson espalmou. A falta de iniciativa da equipe fez com que a torcida pedisse, logo aos 13 minutos, a entrada do jovem Caio, que marcou o gol da vitória por 2 a 1 sobre o América, no último sábado.

Aos poucos, no entanto, o Alvinegro foi se ajustando. A defesa acertou seu posicionamento e conseguiu neutralizar grande parte das jogadas do adversário. Ainda assim, as vaias aumentaram por causa das muitas chances de gol perdidas, sintoma de uma equipe ainda sem confiança.

Muito vaiado pela torcida, Lucio Flavio deixou o campo para dar lugar a Caio, de 19 anos. E ele mostrou que, além de talento, tem sorte. Aos 34 minutos, Marcelo Cordeiro puxou jogada em velocidade e deixou Loco Abreu frente a frente com o goleiro. O uruguaio se enrolou com a bola, que sobrou limpa para o garoto, que em seu primeiro toque na bola empurrou para rede, fazendo 2 a 0.

A empolgação gerou um descuido momentâneo, que fez com que Valdir tivesse facilidade para entrar pelo lado direito e acertar uma bomba no gol de Jefferson, diminuindo para o Madureira aos 39. Mas o time de General Severiano logo voltou as suas atenções para o jogo e, em pouco tempo, consolidou uma vitória consistente.

Aos 41 minutos, Marcelo Cordeiro cobrou falta certeira na cabeça de Fahel, que marcou o terceiro, num momento de redenção após muitas críticas. O tiro de misericórdia aconteceu dois minutos depois, quando Caio fez grande jogada pelo lado esquerdo e rolou para Loco Abreu completar, fechando a goleada em 4 a 1.


Ficha Técnica:
MADUREIRA 1 x 4 BOTAFOGO
MADUREIRA
Renan, Valdir, Edinho, Leandrão e Baiano; Rodrigo, Vagner, Bruno (Fábio) e Alex Oliveira; Eberson (Obina) e Marcelo Ramos.
Técnico: Antônio Carlos Roy.
BOTAFOGO
Jefferson, Antônio Carlos, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lucio Flavio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera (Somália) e Loco Abreu (Júnior).
Técnico: Joel Santana.
Gols: Fábio Ferreira, aos 42 minutos do primeiro tempo; Caio, aos 34, Valdir, aos 39, Fahel, aos 41, e Loco Abreu, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valdir, Bruno, Edinho, Alex Oliveira e Obina (Madureira); Herrera, Leandro Guerreiro e Antônio Carlos (Botafogo).
Cartão vermelho: Edinho (Madureira).
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 04/02/2010.
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães.
Auxiliares: Eduardo de Souza Couto e Silbert Faria Sisquim.


FLUMINENSE 3X0 BOAVISTA
Flu joga para o gasto, vence o Boavista e garante sua classificação para semifinal



Não chegou a ser uma exibição paraa empolgar a torcida, mas o Fluminense jogou o suficiente para vencer o Boavista por 3 a 0, na noite desta quinta-feira, no Maracanã, e garantiu a sua classificação para a semifinal da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca (assista aos gols no vídeo ao lado). O Tricolor atuou grande parte do duelo com dois jogadores a mais - a equipe de Saquarema teve dois expulsos.

Os gols da vitória tricolor foram marcados por Conca, de pênalti, e Thiaguinho (dois) - o argentino ainda desperdiçou outra penalidade. Com os três pontos somados, o Tricolor chegou a 15 e se manteve na segunda posição, a um do líder Flamengo. A derrota acabou com a chance de o Boavista chegar à semifinal. A equipe, com dez pontos, permanece na quarta posição.

As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, às 19h30m (de Brasília). O Fluminense encara o Olaria, no Engenhão, enquanto o Boavista mede forças contra o Flamengo em Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira.

Conca converte um pênalti, mas perde outro

O técnico do Fluminense, Cuca, resolveu mudar o esquema tático para a partida e escalou o volante Diogo no lugar do zagueiro Leandro Euzébio, passando do 3-5-2 para o 4-4-2. Independentemente da formação, a equipe tricolor teve a iniciativa da partida desde o início e aos sete minutos criou a primeira boa oportunidade. Alan fez grande jogada individual, perdeu a chance de finalizar e cruzou para Conca. O argentino não conseguiu dominar, e a bola sobrou para Mariano, que mandou uma bomba de perna esquerda. A bola bateu na defesa e saiu.

Já o Boavista, fechado no campo de defesa, tentava sair com rapidez nos contra-ataques, mas pecava demais no último passe. Assim, era o time da capital quem dava as cartas. Aos 11, Willians roubou a bola e ligou o contragolpe. Mariano avançou e cruzou para o camisa 10, que vacilou na hora de finalizar e perdeu boa chance. O gol parecia questão de tempo. Aos 13, Everton tabelou com Conca e caiu dentro da área após o choque com o zagueiro Bruno Costa. O árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Conca chutou forte no canto esquerdo do goleiro e marcou: 1 a 0. No lance, Bruno Costa recebeu o segundo amarelo e foi expulso.



Aos 26, o Flu chegou novamente com perigo. Everton aproveitou cruzamento na área e tocou para Gum, que chutou forte. A defesa interceptou. O zagueiro conseguiu aproveitar o rebote e finalizou novamente. Desta vez, Santiago, do Boavista, tocou com a mão na bola, e o árbitro marcou o pênalti. Conca foi novamente para a cobrança, mas desta vez o goleiro Vinícius pegou.

Aos 28, o time de Saquarema se complicou de vez. Jougle deu uma entrada violenta em Diguinho e recebeu o vermelho direto. Com dois jogadores a mais, o Tricolor ficou à vontade e passou a pressionar, mas sem efetividade. O Boavista se fechou como pôde e conseguiu não levar mais gol na primeira etapa.

Flu acorda, mas apenas nos minutos finais

O Tricolor voltou do vestiário tentando não deixar o ritmo cair. E quase que o estreante Bruno Veiga, que entrou no lugar de Diguinho, leva menos de um minuto para fazer seu primeiro gol no profissional. Willians cruzou, e o atacante revelado em Xerém desviou de cabeça. A bola passou rente à trave direita do Boavista. No lance seguinte, Conca arriscou bem de fora da área, e o goleiro Vinícius defendeu. A blitz seguiu, e aos 11 o Flu chegou novamente perto de ampliar. Julio Cesar cruzou rasteiro pela esquerda, e Alan desviou de letra. Com o goleiro já vencido, Pessanha salvou quase em cima linha.

Aos 16 foi a vez de o Tricolor ter um jogador expulso. Willians fez falta dura e saiu do jogo mais cedo. Apesar disso, o jogo continuou no esquema ataque contra defesa. Aos 22, após tabela entre Conca e Everton, Bruno Veiga recebeu perto da marca do pênalti, dominou e chutou no canto. O goleiro Vinícius se esticou todo e fez boa defesa.

A pontaria tricolor não estava nos melhores dias. Aos 31 minutos, Bruno Veiga cruzou da direita, e o goleiro não conseguiu segurar. Enganado pela trajetória da bola, Alan se enrolou e perdeu uma chance inacreditável. Quando a torcida do Flu já vaiava, o time finalmente deslanchou.

Aos 39, após boa jogada de Conca, Thiaguinho chegou batendo dentro da área para vencer o goleiro: 2 a 0. Garantia de tranquilidade até o apito final do árbitro, mas lateral, que entrou no intervalo, queria mais. Dois minutos depois, ele tabelou com Julio Cesar, invadiu a área e chutou forte no canto direito: 3 a 0. Vaga assegurada com um futebol que deu para o gasto.


Ficha Técnica:
FLUMINENSE 3 x 0 BOAVISTA
FLUMINENSE
Rafael, Mariano (Thiaguinho), Gum, Cássio e Julio Cesar; Diogo (Marquinho), Diguinho (Bruno Veiga), Everton e Conca; Willians e Alan.
Técnico: Cuca.
BOAVISTA
Vinícius, Getúlio, Bruno Costa, Santiago e Carlos Alberto (Léo Faria); Mancuso, Jougle, Thiaguinho (Leandro Cruz) e Paulo Rodrigues; Tony (Pessanha) e Léo Guerreiro.
Técnico: Emerson Ávila.
Gols: Conca, aos 14 minutos do primeiro tempo; Thiaguinho, aos 39 e 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bruno Costa, Thiaguinho, Santiago, Carlos Alberto, Paulo Rodrigues, Mancuso e Léo Faria (Boavista); Alan e Diogo (Fluminense).
Cartões vermelhos: Santiago e Jougle (Boavista); Willians (Fluminense).
Público: 9.808 pagantes.Renda: R$ 158.805.
Estádio: Maracanã. Data: 04/02/2010.
Árbitro: Nunes de Sá.
Auxiliares: Ricardo Maurício de Almeida e Lilian da Silva Bruno.