Jonas ajuda Portuguesa a derrubar o Cruzeiro, e o Grêmio agradece
Nem parecia que o Cruzeiro era o vice-líder e a Portuguesa lutava contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, o time paulista dominou e venceu merecidamente por 2 a 1, no Canindé. O resultado favoreceu bastante ao primeiro colocado Grêmio.
O destaque foi o atacante Jonas. Ele abriu o placar e incomodou a zaga celeste a partida inteira. Com a vitória em casa, a Lusa pulou para os 22 pontos e fecha o primeiro turno em 14º lugar. O próximo compromisso será no sábado contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli.
Desfalcado de Guilherme e Wagner, o Cruzeiro teve uma atuação irreconhecível. Somente no fim, a equipe chegou a incomodar os adversários. Porém, a trave impediu o empate, aos 48 minutos do segundo tempo.
A derrota em São Paulo mantém o time com 36 pontos, cinco atrás do líder. Na próxima rodada, o time recebe o Vitória, no Mineirão. A partida será no sábado.
Lusa passeia no Canindé
O equatoriano Espinoza salvou o Cruzeiro logo aos 5 minutos. Fábio repôs a bola errado, Jonas aproveitou, o driblou e chutou. Bem posicionado, o estrangeiro impediu o gol. Edno ainda tentou outra vez, mas outro defensor rival conseguiu afastar.
Na segunda chance que teve, Jonas não desperdiçou. Patrício cruzou da direita, Edno e Espinoza furaram e o atacante da Lusa não perdoou: chutou forte, de perna direita e não deu chance a Fábio. Na comemoração, ele sambou e mordeu o escudo.
Um erro do auxiliar Fabiano Ramires impediu que a Portuguesa marcasse o segundo. Jonas recebeu em posição irregular, driblou Fábio e tocou para o gol vazio. Equivocadamente, porém, a jogada foi anulada.
Depois do início avassalador da Lusa, o jogo entrou em um ritmo mais burocrático momentaneamente. Apenas aos 25, depois de cruzamento de Preto, Jonas cabeceou à direita da baliza de Fábio.
Quatro minutos depois, Fellype Gabriel abriu na direita para Jonas. O atacante devolveu para o companheiro de frente para o gol. Porém, o arremate saiu fraco e o goleiro cruzeirense conseguiu se recuperar.
O Cruzeiro só apareceu na área adversária aos 38 minutos. Charles recebeu na ponta direita e tentou surpreender Sérgio. A bola triscou no travessão e foi para o lado.

A Portuguesa ampliou aos 16. Patrício cruzou da direita, Fellype Gabriel ajeitou e Edno completou de esquerda, sem chance para Fábio.
Trave impede o empate do Cruzeiro
O técnico Adílson Batista fez três alterações, e o Cruzeiro começou a incomodar. Aos 29 minutos, Fabrício cobrou falta e diminuiu.
O gol animou os cruzeirenses, que pressionaram. Aos 35, Jajá recebeu em boas condições, mas dominou errado e Patrício conseguiu cortar. Aos 46 minutos, Camilo cabeceou livre, mas Bruno Rodrigo salvou sobre a linha. A Lusa teve sorte aos 48. Rômulo cabeceou livre, mas acertou o pé da trave direita de Sérgio.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Ficha técnica:
PORTUGUESA 2 x 1 CRUZEIRO
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício, Bruno Rodrigo, Halisson (Maurício) e Bruno Teles; Gavilán, Preto, Dias (Carlos Alberto) e Edno; Jonas e Fellype Gabriel (Washington).
Técnico: Valdir Espinosa.
CRUZEIRO
Fábio, Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson (Jajá); Fabrício, Henrique (Elicarlos), Charles e Gerson Magrão; Wanderley (Camilo) e Rômulo.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Jonas, aos sete minutos do primeiro tempo; Edno, aos 16 minutos, Fabrício, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Espinoza, Thiago Heleno, Elicarlos (Cruzeiro), Dias e Jonas (Portuguesa).
Estádio: Canindé, em São Paulo. Data: 10/08/2008.
Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES).
Auxiliares: Antonio Carlos de Oliveira (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES).
VITÓRIA 5X0 VASCO
Vitória goleia o Vasco e está a uma posição do G-4
Na estréia de Tita no comando do Vasco, o Vitória não tomou conhecimento da equipe carioca e goleou por 5 a 0, no Barradão, em partida válida pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Dinei, Ramon, Leandro Domingues, Jackson e Adriano marcaram os gols do triunfo. Do lado carioca, em nove jogos, o time só conquistou um resultado positivo e já figura na zona de rebaixamento da competição.
Com o resultado, o Vitória chegou aos 32 pontos e ocupa a quinta posição na tabela. O Vasco permaneceu com 19 e está em 17º lugar. Na próxima rodada, a primeira do returno, os baianos vão encarar o Cruzeiro, no Mineirão, no sábado. Os cariocas pegam o Internacional, no domingo, em São Januário.
Dinei e Ramon marcam na etapa inicial
O Vitória começou em cima do Vasco, tocando melhor a bola e marcando os cariocas em seu campo de defesa. Não demorou para a zaga cruzmaltina falhar. Aos cinco minutos, Ramon aproveitou uma rebatida do goleiro Tiago e tocou para Dinei. Na entrada da pequena área, o atacante escorou para abrir o marcador. Aos oito, a equipe da Colina quase empatou. Leandro Amaral rolou para Edmundo na frente de Viafara. O Animal chutou errado e perdeu a chance de empatar a partida.
A partir do gol, o Vasco melhorou um pouco na partida, e o Vitória passou a jogar nos contra-ataques. Enquanto o time carioca estava desorganizado, os baianos aproveitaram a velocidade do seu meio-campo. Aos 18, Marquinhos arriscou de fora da área para boa defesa de Tiago. Três minutos depois, Willians carregou a bola até a intermediária e soltou a bomba. A bola passou à esquerda do gol cruzmaltino, assutando o camisa 1 da Colina.
O Vasco voltou a assustar o Vitória aos 22. Em um contra-ataque rápido, Leandro Amaral tocou para Madson na entrada da área. Como a bola chegou pelo alto, o meia deu um belo toque de calcanhar, tirando um zagueiro e goleiro Viafara. A sobra chegou para Edmundo, que chutou por cima do gol.
Aos 38, Edmundo perdeu outra grande oportunidade. Leandro Amaral cruzou da direita na cabeça do Animal, que acertou uma bela cabeçada. O goleiro Viafara fez um milagre e salvou o Vitória. Três minutos depois, o mesmo Leandro Amaral teve uma ótima oportunidade de empatar. O camisa 11 chutou do bico da grande área e camisa 1 do time baiano voltou a defender.
No fim do primeiro tempo, aos 43, Leonardo Silva aproveitou cruzamento da esquerda e tocou para a pequena área. Ramon se antecipou ao zagueiro e marcou o segundo gol do Vitória, dando uma ducha de água fria na equipe cruzmaltina.
Sem Edmundo e Leandro Amaral, Vasco leva goleada
Na volta para o segundo tempo, Tita sacou Victor e colocou Alex Teixeira, além de ter perdido Edmundo, que alegou tonturas após uma pancada na cabeça no primeiro tempo, para a entrada de Jean. Aos sete, Madson deu um ótimo passe para Wagner Diniz dentro da área. O lateral errou o passe, desperdiçando uma ótima chance para o time diminuir.
Aos dez, o Vasco perdeu mais um atacante. Desta vez, Leandro Amaral, com suspeita de fratura no tornozelo esquerdo, saiu para a entrada de Alan Kardec. Aos 15, Leandro Domingues aproveitou nova bobeada da zaga e entrou livre na cara do goleiro Tiago. O meia só escorou na saída do camisa 1 para marcar o terceiro gol dos baianos.
Com a vitória assegurada, os baianos passaram a tocar a bola, colocando o Vasco na roda e incendiando os torcedores no Barradão. Aos 24 minutos, após uma troca de passes, Dinei rolou para Jackson na entrada da área. O meia acertou uma bomba da intermediária, marcando um golaço, sem chance para o goleiro Tiago.
A partir do quatro gol, o Vitória e o próprio Vasco, com receio de levar mais gols, passaram a tocar a bola. Porém, aos 37, em nova falha da defesa, Adriano recebeu de frente para Tiago e marcou mais um. Restou aos torcedores na arquibancada comemorarem mais um triunfo do time baiano e gritar "olé" para provocar os rivais.
Ficha técnica:
VITÓRIA 5 x 0 VASCO
VITÓRIA
Viafara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Marco Antônio, Renan, Willians (Jackson) e Ramon; Marquinhos (Leandro Domingues) e Dinei.
Técnico: Vágner Mancini.
VASCO
Tiago, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Vílson e Rodrigo Antônio; Jonílson, Victor (Alex Teixeira), Mateus e Madson; Edmundo (Jean) e Leandro Amaral (Alan Kardec).
Técnico: Tita.
Gols: Dinei, aos 5 minutos, Ramon, aos 43 minutos do primeiro tempo; Leandro Domingues, 15 minutos, Jackson, aos 24 minutos, Adriano, aos 37 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wagner Diniz, Mateus (Vasco); Dinei, Marco Antônio, Willians (Vitória).
Estádio: Barradão. Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Edmo Oliveira Santos (SE).
CORITIBA 3X0 SPORT
Coritiba aproveita três falhas de Durval e vence o Sport no Couto Pereira
Aproveitando três falhas do capitão e ídolo do Sport, Durval, o Coritiba derrotou o rubro-Negro por 3 a 0, neste domingo, no Couto Pereira, e terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro na sexta colocação. Keirrison marcou duas vezes, e Marlos foi o autor do primeiro gol.
Com o resultado, o Coxa voltou a passar o Flamengo (31), terminando os 19 jogos iniciais com 32 pontos. Já o Sport permaneceu com 27, figurando na zona intermediária da tabela.
o Jogo
A primeira etapa foi de muitos erros das duas defesas, e de boa atuação do meia alviverde Marlos. Aos três minutos, ele passou pela marcação e chutou da meia esquerda. Magrão colocou para escanteio. Sete minutos depois, o jogador voltou a incomodar. A defesa do Sport o deixou livre para completar cruzamento de Carlinhos Paraíba. A bola saiu com perigo, à esquerda.
Com 15 minutos veio o gol. Keirrison deu toque por cima da defesa buscando Marlos. Durval protegeu para a chegada do goleiro Magrão, mas a bola bateu no braço do capitão rubro-negro e tirou o camisa 1 do Leão da jogada. Marlos aproveitou a falha e só empurrou para o gol vazio: 1 a 0.
O show de erros continuou. Aos 25 foi a vez da defesa do Coxa. Nenê deixou errou ao recuar para Vanderlei, Roger pegou a bola, mas demorou muito para chutar. Na hora de finalizar, o camisa 1 conseguiu defender com as pernas, salvando o time da casa.
Durval voltou a comprometer sua equipe com 29 minutos. Em cobrança de escanteio, ele empurrou Maurício dentro da área. Pênalti que Keirrison cobrou e Magrão defendeu. No entanto, o artilheiro da equipe paranaense pegou o rebote e fez o segundo.
Já nos acréscimos, quase o Sport conseguiu diminuir. Maurício tentou cortar com a cabeça um cruzamento rasteiro. Atrapalhou-se com a bola, e Luciano Henrique aproveitou para tocar em direção a João Alex, que mandou na trave esquerda.
Mais um de Kerrison
O início da segunda etapa foi um balde de água fria para a tentativa de reação do Leão. Logo aos nove minutos, Marlos enfiou boa bola para Keirrison, que aproveitou tentativa de linha de impedimento mal feita por durval, entrou livre na área e deu toque sutil na saída de Magrão para fazer 3 a 0.
Keirrison poderia ter feito o quarto, mas deu canela, aos 18. Rubens Cardoso cruzou da esquerda, e o camisa 9, livre, errou feio.
Com 29, a jogada que mostrou que o dia não era mesmo do Leão. Juninho entrou aproveitou bola desviada e entrou cara a cara com Vanderlei. O goleiro alviverde fez defesa incrível.
Ficha técnica:
CORITIBA 3 x 0 SPORT
CORITIBA
Vanderlei; Nenê, Alê e Maurício; Rodrigo Heffner, Rodrigo Mancha, Carlinhos Paraíba, João Henrique (Henrique Dias) e Rubens Cardoso; Marlos (Ricardinho) e Keirrison (Hugo).
Técnico: Dorival Júnior.
SPORT
Magrão; Luisinho Netto, Gabriel, Durval e Dutra; Danie Paulista, Moacir (Júnior Maranhão), Luciano Henrique e Francisco Alex (Juninho); Carlinhos Bala e Roger (Joélson).
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Marlos, aos 15 minutos, Keirrison, aos 29 minutos do primeiro tempo; Keirrison, aos nove minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: João Henrique, Keirrison (Coritiba); Gabriel, Moacir, Luisinho Netto (Sport).
Estádio: Couto Pereira. Data: 10/08/2008.
Árbitro: William Marcelo Souza Nery (RJ).
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (ES) e João Lucio Monteiro de Souza Júnior (RS).
BOTAFOGO 1X0 PALMEIRAS
Botafogo supera a retranca do Palmeiras, vence e sobe na tabela de classificação
O Botafogo mandou na maior parte da partida e priorizou o ataque. O Palmeiras reforçou o poder de marcação e jogou para empatar fora de casa. E no duelo entre ataque e defesa, o Fogão, merecidamente, venceu o Verdão por 1 a 0, neste domingo, no Engenhão, no Rio de Janeiro, na última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Zé Carlos foi o autor do gol.
Com o resultado, a quarta vitória consecutiva, o Botafogo se mantém em oitavo na tabela de classificação. A equipe tem os mesmos 31 pontos do Flamengo, o sétimo colocado, mas perde no saldo de gols (11 a 10). O Verdão, que só venceu duas das nove partidas fora de casa, segue na terceira colocação, com 33 pontos.
Na próxima rodada, a primeira do segundo turno, o Palmeiras enfrenta o Coritiba, domingo, às 18h10m, no Palestra Itália. Mas, antes disso, o Verdão encara o Vasco, quarta-feira, às 22h, no jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana. Já o Botafogo volta a campo na quinta, para enfrentar o Atlético-MG, também pelo torneio continental. Domingo, às 18h10m, encara o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife, pelo Brasileiro.
Jogo equilibrado
A partida começou movimentada, com as duas equipes priorizando o ataque. Nos primeiros cinco minutos, o Palmeiras saiu com tudo em busca do gol. Com dois minutos, após cruzamento de Leandro, o goleiro Castillo deu calafrios na torcida botafoguense com uma saída em falso. Em seguida, Jumar, cobrando falta, quase abriu o placar.
A pressão alviverde durou 10 minutos. Foi quando o Botafogo adiantou a marcação no meio-campo e passou a pressionar o Palmeiras. Thiago, em cruzamento venenoso, obrigou Marcos a espalmar a bola. Aos 13, Leandro Guerreiro deixou o campo machucado, Zé Carlos entrou e o toque de bola melhorou.
O Botafogo teve duas chances incríveis para abrir o placar. Aos 14, Gil saiu na cara de Marcos, mas, ao invés de passar a bola para Lúcio Flávio, livre de marcação, tentou driblar o goleiro e perdeu a bola. Aos 16, Triguinho cruzou na medida e Lúcio Flávio, de cabeça, mandou a bola em cima de Marcos.
O Palmeiras tocou a bola de pé em pé tentando esfriar o jogo. Já o Botafogo, melhor em campo, foi mais ofensivo. E reclamou de duas penalidades, que não aconteceram. Na primeira, aos 24, Diguinho tentou driblar Marcos e se jogou no chão tentando cavar a falta. Não conseguiu! Na segunda, aos 35, Gil acertou um chute de fora da área. A bola explodiu no braço de Jeci, mas sem imprudência do zagueiro, que não teve tempo para pensar em desviar a trajetória da bola.
Segundo tempo
Depois de sofrer pressão na maior parte do primeiro tempo, o Palmeiras voltou para a etapa final com Pierre na vaga de Jumar. Mas a primeira jogada de gol foi do Botafogo, aos nove minutos, após cobrança de falta de Lúcio Flávio, que Renato Silva, de cabeça, errou o alvo após saída em falso de Marcos.
O Palmeiras respondeu aos 12, com Evandro, após recebe passe de Kléber, parar nas mãos de Castillo. Em seguida, Pierre, sentindo dores no joelho esquerdo, deixou o gramado para a entrada de Martinez. E, aos 23, Luxemburgo colocou Diego Souza na vaga de Evandro. Mesmo assim, o Botafogo continuou mantendo a posse de bola. Mas seguiu errando nas finalizações.
Em busca de um número maior de finalizações, Ney Franco colocou Fábio no lugar de Gil, aos 25. E logo na primeira jogada de Fábio, aos 28, após bicicleta de Jorge Henrique, ele divide com Marcos, a bola desvia e Gustavo evita o gol do Botafogo.
A pressão botafoguense surtiu efeito aos 34 minutos. Após bela jogada em cima de Jeci, Jorge Henrique cruzou, Elder Granja não alcançou, e Zé Carlos, livre de marcação, cabeceou com categoria para o fundo da rede. Depois, o Fogão tocou a bola, sem abdicar do ataque, e mereceu conquistar os três pontos.
Ficha técnica:
BOTAFOGO 1 x 0 PALMEIRAS
BOTAFOGO
Castillo; Thiaguinho (Lucas), Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Túlio, Diguinho, Lucio Flavio e Leandro Guerreiro (Zé Carlos); Jorge Henrique e Gil (Fábio).
Técnico: Ney Franco.
PALMEIRAS
Marcos, Elder Granja, Gustavo, Jeci e Leandro; Sandro Silva, Jumar (Pierre, depois Martinez), Evandro (Diego Souza) e Valdivia; Alex Mineiro e Kléber.
Técnico: V. Luxemburgo.
Gol: Zé Carlos, aos 34 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Diguinho (Botafogo); Elder Granja (3º), Valdivia (3º) (Palmeiras) e Martinez.
Renda: R$ 361.982,50 - Público: 29.379 pagantes
Estádio: Engenhão (RJ). Data: 10/08/2008.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa/RS) e Julio César Rodrigues Santos (RS).
NÁUTICO 1X0 SANTOS
Náutico vence, sai da zona de risco e agrava a crise do Santos
O calvário do Santos no Brasileirão parece não ter fim. Sorte do Náutico, que aproveitou-se de mais uma atuação sofrível da equipe alvinegra para vencer por 1 a 0 e deixar a zona de rebaixamento, neste domingo à noite, em Recife. O Timbu Foi a 21 pontos e subiu para o 15º lugar. Já o Peixe, apesar de perder o terceiro jogo seguido, não caiu. Segue com 17 pontos, na antepenúltima posição. O Alvinegro acabou beneficiado pela derrota do Fluminense para o Ipatinga, por 2 a 1 .
PRÓXIMA RODADA
17/8 Goiás x Náutico, 16h, Serra Dourada
17/6 Santos x Flamengo, 16h, Vila Belmiro
BOLA APANHA
Coitada bola. Ela sofreu com a péssima qualidade técnica das duas equipes, que protagonizaram um show de horrores no primeiro tempo. Desesperados, Santos e Náutico estavam mais preocupados em não levar gols. O Peixe principalmente. A equipe visitante sentiu a falta de Molina e Maikon, que viajaram a Recife, mas não puderam jogar, pois estão machucados.
O técnico Márcio Fernandes, que assumiu o posto de Cuca, demitido na última quarta-feira, após derrota para o Atlético-MG, por 3 a 2, mandou a campo uma equipe bem cautelosa, com três zagueiros (Marcelo, Domingos e Fabiano Eller) e dois volantes (Adoniran e Dionísio). A estratégia era esperar o Náutico se abrir para tentar encaixar algum contra-ataque.
A equipe pernambucana, como esperava o treinador santista, tomou a iniciativa e foi para cima. O excesso de defensores não significou um Peixe mais seguro, Pelo contrário, a equipe praiana teve problemas de cobertura e, principalmente, no jogo aéreo. No entanto, faltou ao Timbu capricho nos arremates a gol para o time do Náutico, como aos 12 minutos, quando Fabiano Gadelha ganhou da marcação na velocidade e, dentro da pequena área, chutou para fora.
O Peixe, apesar de ter espaços, também abusou dos erros de passes e só teve chance de marcar por causa de uma falha bisonha do goleiro Eduardo. Aos 29, Tiago Carletto cobrou falta da esquerda. O cruzamento saiu fechado demais e morreria fácil nas mãos do camisa 1 se ele não deixasse a bola escapar. Não entrou por pouco.
Um lance esquisito que dá bem a medida do que foi esse sofrível primeiro tempo.
PEIXE AFUNDA
O Náutico melhorou no segundo tempo. Passou a trocar passes com maior correção e a criar boas chances. A primeira delas, logo aos 3 minutos, quando Fabiano Gadelha passou por Adoniran, Dionísio e chutou forte, errando o alvo por pouco.
À medida que o Náutico ia para cima, o Santos se descontrolava. A defesa, totalmente mal posicionada e sem firmeza na marcação, via a bola sendo cruzada de um lado para o outro sem conseguir cortar. E foi assim que saiu o gol do Náutico. Aos 19, após cruzamento da esquerda, Negretti subiu mais que Fabiano Eller e desviou para o gol.
Com a desvantagem, o time santista entrou em parafuso, parecia um amontado de jogadores correndo de um lado para o outro sem saber o que fazer. Já o Náutico passou a bombardear, em busca do segundo. Aos 27, Douglas salvou o Peixe num chute à queima-roupa de Ruy.
À medida que o tempo ia passando, o desespero santista aumentava e os erros se acumulavam. O Náutico poderia ter se aproveitado disso para marcar ainda mais gols. Mas nem precisou. O gol solitário de Negretti foi suficiente para fisgar o Peixe.
Ficha técnica:
NÁUTICO 1 x 0 SANTOS
NÁUTICO
Eduardo; Ruy (Radamés), Negretti, Vágner e Everaldo; Ticão, Alceu (Piauí), Paulo Santos e Fabiano Gadelha (William); Gilmar e Felipe.
Técnico: Roberto Fernandes.
SANTOS
Douglas, Marcelo, Domingos e Fabiano Eller; Fabiano (Apodi), Dionísio, Adoniran, Michael e Carleto (Wesley); Tiago Luís (Lima) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
Gols: Negretti, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dionísio, Adoniran, Carletto, Douglas, Marcelo, Domingos, Apodi (Santos), Negretti, Piauí, Gilmar (Náutico).
Público: 13.711 torcedores.
Estádio: Aflitos, em Recife. Data: 10/08/2008.
Árbitro: Luiz Antônio Silva Santos (RJ).
Auxiliares: Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ) e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida (RJ).

INTERNACIONAL 1X1 FIGUEIRENSE
Inter empata em casa com o Figueira e segue patinando no Brasileirão
Está difícil de o Internacional engrenar no Campeonato Brasileiro. O tropeço da vez foi contra o Figueirense. Neste domingo, o time gaúcho não passou de empate por 1 a 1 com a equipe catarinense no Beira-Rio. Nem a boa estréia de Daniel Carvalho conseguiu levar o Colorado à vitória. O resultado, naturalmente melhor para os visitantes, faz com que as duas equipes entre no returno em situação intermediária na tabela.
Enquanto o Alvinegro segue em 11º lugar, com 25 pontos, o Inter continua na mesma décima posição, com 16. O próximo adversário do Figueira é a Portuguesa, no sábado, em casa, pela primeira rodada do returno. O Inter visita o Vasco, domingo, em São Januário. Mas antes disso, terá um confronto com o arqui-rival Grêmio, nesta quarta, de novo no Gigante, pela estréia da Copa Sul-Americana.
Figueira surpreende, Inter reage
O Inter é um time que corre o tempo todo sem saber para onde vai. No primeiro tempo, ficou evidente a falta de organização da equipe. Com mudanças radicais na formação titular, Tite parece ter perdido o fio da meada. Falta ligação ao time colorado. Taison é pouco eficiente. Rosinei ainda não encaixou. E o Figueirense, mesmo sem a cadência de Cleiton Xavier, soube aproveitar o desencontro vermelho. Fechadinho atrás e ágil na saída para o contra-ataque, o time catarinense surpreendeu o Colorado na etapa inicial. Aos 24 minutos, Diogo, de cabeça, colocou o Furacão na frente. Antes, o Figueira chegara duas vezes com perigo, mas os chutes de Marquinho e Ricardinho não tiveram boa conclusão.
A torcida obrigou o Inter a atacar. Aos trancos e barrancos, foi o que o time da casa fez. No primeiro minuto de jogo, Guiñazu roubou a bola pelo meio, fez fila na zaga adversária e chutou para fora. Foi a única chance efetiva antes de levar o gol de Diogo. Daniel Carvalho, fora de ritmo em sua reestréia, até incomodou pela esquerda, mas o entrosamento com os colegas é pobre.
Após ser vazado, o Inter tornou-se mais efetivo. Passou a agredir pela esquerda, geralmente com Marcão, vaiado pela torcida, mas de atuação segura. Foi ele que rolou a bola para Taison na esquerda, aos 29 minutos. O garoto olhou para a área e mandou com carinho para Nilmar. A conclusão, à queima-roupa, foi muito bem defendida pelo goleiro Wilson.
O milagre do camisa 1 catarinense adiou o gol colorado, que saiu quatro minutos depois, com participação direta dos dois estreantes. Daniel Carvalho, com aquela habilidade que sempre teve, cobrou falta na direção da área. No meio do caminho, Bolívar desviou para Nilmar, em impedimento, empatar o jogo. Foi o décimo gol do atacante no Brasileirão.
Colorado na pressão
O intervalo fez bem ao Inter. Com Gustavo Nery no lugar de Marcão e Daniel Carvalho mais assanhado, o time ganhou agressividade. Foi para cima em busca do segundo gol. Edinho, com sete minutos, quase fez de cabeça. Logo depois, Daniel deu chapéu em Bruno Aguiar e desabou na área. A arbitragem marcou apenas escanteio. O próprio atacante cobrou, e Wilson fez defesa incrível no cabeceio de Bolívar.
Aos poucos, o time colorado perdeu a capacidade de pressionar. Ficou girando em torno da área, colecionou escanteios, mas não teve o mesmo ímpeto de antes. Tite colocou Adriano e Luiz Carlos para dar maior capacidade ofensiva ao Colorado.
O fim do jogo foi de muita pressão, O time anfitrião desperdiçou duas boas oportunidades de virar o jogo nos minutos finais. Aos 37, Gustavo Nery quase fez de cabeça. E aos 40, Taison chegou com velicidade em contra-ataque, mas bateu por cima do travessão. Luiz Carlos e Bolívar também tiveram suas chances, mas sem sucesso.
Ficha técnica:
INTERNACIONAL 1 x 1 FIGUEIRENSE
INTERNACIONAL
Clemer, Wellington Monteiro, Índio, Bolívar e Marcão (Gustavo Nery); Edinho, Guiñazu, Rosinei (Adriano) e Taison; Daniel Carvalho (Luiz Carlos) e Nilmar.
Técnico: Tite.
FIGUEIRENSE
Wilson, Leo Matos, Bruno Aguiar, Asprilla e William Matheus; Jackson, Diogo, Marquinho (Rodrigo Fabri) e Leandro Carvalho; Rafael Coelho (Edu Sales) e Ricardinho (Tadeu).
Técnico: PC Gusmão.
Gols: Diogo, aos 24, e Nilmar, aos 33 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Edinho e Bolívar (Internacional); Jackson, Rodrigo Fabri e Tadeu (Figueirense).
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 10/08/2008.
Árbitro: Cleber Welington Abade (SP).
Auxiliares: Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP).
IPATINGA 2X1 FLUMINENSE
Ipatinga vira para cima do Flu em Minas
O Ipatinga conseguiu uma importante vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Fluminense, na noite deste domingo, no Ipatingão, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com os três pontos conquistados, o time mineiro chegou aos mesmos 16 do Tricolor, mas segue na última colocação devido ao pior saldo de gols. A equipe, porém, já começa a sonhar em deixar a zona de rebaixamento na próxima rodada. Já o Fluminense segue seu calvário na competição. Na próxima rodada, o Ipatinga vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, e o Fluminense recebe o Atlético-MG no Maracanã, numa partida que pode ser decisiva para a permanência de Renato Gaúcho. Caso o Tricolor não vença o Galo, o treinador pode deixar o clube.
Primeiro tempo
Os primeiros minutos de partida foram de dar sono, com as duas equipes tocando a bola no meio, sem um mínimo de ofensividade. Percebendo a fragilidade do adversário, a partir dos 13 minutos o Fluminense passou a pressionar, mais da base da força do que na organização.
A primeira chance surgiu numa falta cobrada por Conca, pelo lado direito do campo, que Somália concluiu de calcanhar. A bola passou rente à trave esquerda de Fred. Aos 16, o argentino fez belo lançamento para Washington, dentro da área. O Coração Valente dominou no peito, mas a bola correu muito ao quicar no gramado, facilitando o trabalho do goleiro mineiro. No minuto seguinte, Junior Cesar cruzou pela esquerda, Somália ajeitou de cabeça, mas Washington, desatento, perdeu boa chance.
Aos 37 minutos, o péssimo gramado do Ipatingão quase traiu o goleiro Fred. Uma bola despretensiosamente recuada pelo zagueiro Henrique quicou na marca do pênalti e encobriu Fred, que nada mais teve a fazer a não ser torcer para que ela não entrasse. Foi o que aconteceu. A bola saiu rente à trave direita. Por centímetros o Ipatinga não abriu para o time visitante.
A jogada mais bonita do ataque tricolor saiu aos 40 minutos. Romeu fez belo passe para Carlinhos, que cruzou na medida para Washington. O atacante tricolor cabeceou com força, no canto, mas Fred fez excelente defesa. Dois minutos depois, o goleiro foi traído pelo zaga. Somália invadiu a área pela direita e soltou a bomba. Fred defendeu no canto esquerdo mas, no rebote, Tartá dominou, se livrou da marcação e mandou para o gol. A bola, porém, desviou na defesa e foi morrer no fundo da rede de Fred.
Aos 44, o Fluminense quase marcou o segundo. Washington puxou contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro para Somália, mas o atacante, mesmo livre, chutou em cima do goleiro, perdendo excelente chance de ampliar para o Tricolor. No fim, o gol perdido acabou fazendo falta ao Fluminense.
Segundo tempo
O Ipatinga voltou para a segunda etapa com Luiz Fernando no lugar de Rodriguinho e Márcio Gabriel na vaga de Léo Silva, mas as mudanças não surtiram efeito imediato, tanto que a primeira chance foi do Fluminense. Romeu fez mais um bom lançamento, desta vez para Tartá, que chutou com perigo, mas Fred defendeu bem.
Aos cinco minutos, o volante Fabinho fez falta duríssima em Adeílson e foi corretamente expulso pelo árbitro Evandro Roman. O técnico Renato Gaúcho, então, foi obrigado a tirar Somália e colocar Maurício para recompor o setor defensivo. Mesmo assim, foi o Flu que quase marcou, aos 14, outra vez com Tartá, que chutou de pé direito à esquerda de Fred. A bola saiu tirando tinta da trave.
O técnico Ricardo Drubscky, no minuto seguinte, pôs Marinho no lugar de Paulinho Dias e, aí sim, o Ipatinga começou a assustar Fernando Henrique, em chutes de Adeilson e Luiz Fernando que passaram muito perto do gol tricolor.
Aos 29, Márcio Gabriel deu lindo drible em Conca, na entrada da área do Fluminense, e bateu cruzado, mas Washington interveio e mandou para a linha de fundo, evitando o que seria o gol de empate do Ipatinga. Para tentar neutralizar a pressão do time mineiro, aos 32 minutos o técnico Renato Gaúcho tirou Tartá, cansado, e promoveu a estréia do atacante Everton, recém-contratado ao Paris Saint-Germain
A mudança, porém, teve efeito contrário e em menos de dez minutos o Ipatinga virou o jogo. Aos 36, Adeilson recebeu dentro da área, se livrou de Junior Cesar e chutou cruzado, sem chance para Fernando Henrique. Dois minutos depois, Kempes escorou escanteio cobrado pela direita e mandou para o fundo da rede. O goleiro tricolor, desta vez, errou ao sair do gol e não cortar o cruzamento.
Renato ainda tentou o empate ao colocar Alan no lugar de Romeu, mas o Tricolor só assustou num chute de Conca, que explodiu na trave direita de Fred.
Ficha técnica:
IPATINGA 2 x 1 FLUMINENSE
IPATINGA
Fred; Leandro Salino, Patrick, Henrique e Beto; Augusto Recife, Léo Silva (Márcio Gabriel), Paulinho Dias (Marinho) e Rodriguinho (Luiz Fernando); Adeílson e Kempes.
Técnico: Ricardo Drubscky.
FLUMINENSE
Fernando Henrique, Carlinhos, Anderson, Roger e Junior Cesar; Fabinho, Romeu (Alan), Conca e Tartá (Everton); Somália (Maurício) e Washington
Técnico: Renato Gaúcho
Gols: Tartá, aos 42 minutos do primeiro tempo; Adeilson, aos 36 minutos, e Kempes, aos 38 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Kempes
Cartão vermelho: Fabinho
Estádio: Ipatingão. Data: 10/08/2008.
Árbitro: Evandro Rogério Roman(Fifa-PR).
Auxiliares: Aparicido Donizetti Santana (PR) e Francisco Aurélio do Prado(PR).