
CRUZEIRO 2X1 VITÓRIA
Cruzeiro vence o Vitória e permanece na cola do líder Grêmio
O Cruzeiro não anda muito disposto a deixar o Grêmio respirar na liderança do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a Raposa se deu ao luxo de jogar bem em apenas um período, bateu o Vitória por 2 a 1 no Mineirão e manteve a perseguição ao time gaúcho. Os baianos, superiores no primeiro tempo, perderam gols e, como punição, começam a se afastar da possibilidade de título.
Com o resultado, o Cruzeiro subiu para 39 pontos e agora fica de olho no jogo entre Grêmio e São Paulo, neste domingo, no Olímpico. O Leão segue com 32, em quinto - até o fim da rodada, pode ser ultrapassado por Coritiba, Flamengo e Botafogo. Mineiros e baianos voltam a campo na quarta-feira. O Vitória recebe o Sport, e o Cruzeiro visita o Botafogo.
Golaço de Charles deixa o placar injusto
O lance mais bonito do primeiro tempo também foi um pequeno ato de maldade. Aos 39 minutos, Charles recebeu a bola livre pela ponta direita, avançou com ela sem ser importunado por ninguém e mandou um chute impecável, cruzado, de canhota, lá no ângulo de Viáfara. Um golaço para o Cruzeiro. Mas a beleza da jogada foi proporcional à injustiça do placar. O Vitória foi amplamente superior nos primeiros 45 minutos.
A Raposa não encaixou. Se não fosse o chute do volante, o time de Adílson Batista correria o risco de ir para o vestiário acompanhado de vaias. A equipe de Vágner Mancini, em contrapartida, teve a coragem habitual dos times dele. Os baianos, bem postados na defesa, pouco ligaram para o fato de serem visitantes e atacaram mesmo, sem medo, sem constrangimento. E sem esperar. Com um minuto de jogo, Adriano só não marcou para o Rubro-Negro porque Fábio pareceu maior do que o Mineirão ao sair para abafar a conclusão.
Pouco mais tarde, Marco Antônio teve a oportunidade de cabecear dentro da pequena área cruzeirense, mas ele estava desequilibrado, e a bola saiu. Enquanto isso, o Cruzeiro pouco fazia. Wagner até tentou, mas foi prejudicado pela parceria pouco eficiente de Marquinhos Paraná e pela jornada discreta de Guilherme.
Nos últimos minutos do primeiro tempo, já em desvantagem, o Vitória teve duas outras chances concretas, mas a conclusão de Williams foi para fora, assim com o cabeceio de Leonardo Silva.
Cruzeiro melhor no segundo tempo
A injustiça no placar resumiu-se ao primeiro tempo. E a atuação apagada de Guilherme também. Na volta do intervalo, o time mineiro mostrou futebol muito mais sólido. Como conseqüência, o artilheiro voltou a jogar bonito. Depois de tramar boas jogadas, recebeu uma bola que parecia despretensiosa pela direita, enganou dois zagueiros com uma finta e mandou chute rasteiro, no cantinho de Viáfara. A bola beijou a trave e entrou. Eram dez minutos do segundo tempo: 2 a 0 para o Cruzeiro.
Aí foi só controlar. O Vitória naturalmente buscou o ataque e conseguiu o gol, mas tarde demais. Aos 43, Ricardinho pegou rebote e mandou uma bomba. Fábio não conseguiu evitar que a bola entrasse. O Rubro-Negro ainda tentou o empate, só que sem sucesso. E o Cruzeiro embolsou mais três pontos para seguir firme e forte na caça ao líder.
A nota triste do jogo foi a grave lesão do centroavante Rômulo, do Cruzeiro, no primeiro tempo. Ele tem suspeita de fratura no tornozelo esquerdo. Na etapa final, Charles e Leonardo Silva foram expulsos após troca de empurrões na área.
Ficha técnica:
CRUZEIRO 2 x 1 VITÓRIA
CRUZEIRO
Fábio, Elicarlos, Espinoza, Leo Fortunato e Jadílson; Fabrício, Charles, Marquinhos Paraná e Wagner (Fernandinho); Guilherme e Rômulo (Jajá (Camilo)).
Técnico: Adílson Batista.
VITÓRIA
Viáfara, Marco Aurélio, Anderson Martins, Leonardo Silva e Daniel; Vanderson, Renan (Rodrigão), Williams (Jackson) e Ramon; Adriano (Ricardinho) e Marco Antônio.
Técnico: Vágner Mancini.
Gols: Charles, aos 39 minutos do primeiro tempo, Guilherme, aos 11, e Ricardinho, aos 42 do segundo.
Cartões amarelos: Espinoza e Fabrício (Cruzeiro); Ramon, Leonardo Silva e Marco Aurélio (Vitória).
Cartão vermelho: Charles (Cruzeiro) e Leonardo Silva (Vitória).
Público: 16.678 pagantes. Renda: R$ 215.175,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 16/08/2008.
Árbitro: Evandro Rogerio Roman (Fifa PR).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Aparecido Donizetti Santana (PR).

FIGUEIRENSE 2X1 PORTUGUESA
Figueirense bate a Portuguesa e volta a subir na classificação da Série A
O jogo não foi nem sombra do que se viu no primeiro turno. Ainda assim, a vontade e disposição de Figueirense e Portuguesa na noite deste sábado, no Orlando Scarpelli, fizeram valer o ingresso. Aproveitando-se do mando de campo, o Alvinegro catarinense venceu a Lusa por 2 a 1 e voltou a triunfar no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time de PC Gusmão chegou a 28 pontos na tabela de classificação. Já a equipe paulista segue com 22, perigosamente próxima à zona do rebaixamento.
Muita luta, algumas chances e pouco futebol
A partida começou em ritmo lento e sequer lembrava o empate eletrizante em 5 a 5, do primeiro turno do Brasileiro. Os times se estudavam muito, limitando-se aos passes laterais, sem qualquer objetividade. Mesmo jogando fora de casa, a Portuguesa era quem tentava as melhores jogadas, mas parava na zaga catarinense, que abusava das faltas. Em uma delas, a Lusa teve boa chance aos 12 minutos. Edno cobrou com capricho, no ângulo esquerdo do Wilson, que só observou a saída da bola.
Daí em diante o Figueira resolveu acordar na partida e deu uma resposta imediata ao rival. Após cruzamento da direita, Cleiton Xavier cabeceou com estilo, mas a bola passou à esquerda do gol de Sérgio. Logo em seguida, o capitão do alvinegro cobra falta para a área, Diogo raspa de cabeça e leva perigo novamente à meta da Portuguesa. Assustado com as chances dos catarinenses, o time de Valdir Espinoza começava a recuar, chamando ainda mais o adversário para o seu campo de jogo.
Mesmo sem muita criatividade, a equipe de Paulo César Gusmão se aproveitava dos espaços dados pelo adversário para pressionar ainda mais. Aos 29 minutos, Rafael Coelho quase abriu o placar no Orlando Scarpelli. O atacante recebeu bonito passe de Magal, fez um belo giro, mas pegou mal na bola, chutando à esquerda do gol do goleiro da Lusa. Depois de tantas chances desperdiçadas, o ritmo do jogo voltou a cair, dando lugar para intensas disputas no meio.
As jogadas de ataque ficaram cada vez raras, com as duas equipes exagerando nas tentativas de lançamentos de longa distância, facilitando a vida dos zagueiros. Fellype Gabriel, pela Lusa, e Ricardinho, pelo Figueira, ainda tentaram algo no fim, mas o placar em branco se manteve até o apito de Leonardo Gaciba.
Figueira marca logo no início do segundo tempo
O início da etapa final não parecia nada animador, com os times errando muitos passes. Porém, Ricardinho resolveu mudar esta história. O atacante disparou pelo meio, deixou no chão o zagueiro Bruno Rodrigo e bateu de canhota, no ângulo direito do goleiro Sérgio, que nada pôde fazer. Mas o gol não abateu a equipe paulista, que quase empatou logo em seguida. Carlos Alberto recebeu na área e bateu para linda defesa do goleiro Wilson.
Quando tudo indicava que um novo jogão voltaria a acontecer, a sonolência pairou novamente sobre os jogadores. A Lusa começava a sentir mais o gol alvinegro, tendo pouco ânimo para buscar o empate. Mesmo sem forçar, o time da casa criava algumas chances, mas não aproveitava. Aos 18 minutos, pouco antes de dar lugar a Wellington Amorim, Rafael Coelho perdeu gol feito após cruzamento da direta. Do outro lado, Wilson salvou novamente após chute de Jonas.
O Figueirense começou a levar a partida, perigosamente, em banho-maria. A Portuguesa, que parecia conformada com a derrota, já se animava. Então, aos 36 minutos, veio o castigo. Washington recebeu cruzamento da direita e, de peixinho, empatou a partida. Precisando do resultado dentro de casa, o time de PC Gusmão saiu com tudo para o ataque. E logo na saída de bola, quase conseguiu passar à frente no marcador. Wellington Amorim recebeu na área e tocou na saída de Sérgio, mas Bruno Rodrigo salvou em cima da linha.
Porém, aos 39 minutos, não teve jeito de a zaga paulista evitar. Após grande confusão na área, a bola sobrou limpa para o atacante Wellington Amorim, que empurrou para o fundo das redes. A Lusa ainda tentou buscar forças para empatar novamente a partida, mas o time da casa garantiu o resultado e ficou com a vitória.
Ficha técnica:
FIGUEIRENSE 2 x 1 PORTUGUESA
FIGUEIRENSE
Wilson, Leo Matos, Bruno Aguiar, Asprilla e William Matheus (Bruno Perone); Magal, Diogo, Cleiton Xavier e Leandro Carvalho; Rafael Coelho (Wellington Amorim e Ricardinho (Tadeu)
Técnico: PC Gusmão
PORTUGUESA
Sérgio, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Bruno Teles; Gavilán, Dias (Washington), Edno e Fellype Gabriel; Carlos Alberto e Jonas
Técnico: Valdir Espinosa
Gols: Ricardinho, aos 5 minutos, Washington, aos 36 e Wellington Amorim, aos 39. Todos no segundo tempo.
Cartões amarelos: Bruno Teles e Patrício (Portuguesa); Tadeu (Figueirense)
Estádio: Orlando Scarpelli Data: 16/08/2008.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS)
Auxiliares: José Antonio Chaves Franco Filho (RS) e Paulo Ricardo Silva Conceição
(RS).
ATLÉTICO-PR 5X0 IPATINGA
Na reestréia de Mário Sérgio, Atlético-PR goleia o Ipatinga na Arena
O primeiro jogo de Mário Sérgio no retorno do treinador ao Atlético-PR, o Rubro-Negro paranaense não tomou conhecimento do Ipatinga e goleou por 5 a 0, em Curitiba, neste sábado. No duelo dos piores ataques do Campeonato Brasileiro, melhor para a equipe paranaense, que marcou três vezes com Pedro Oldoni, uma com Ferreira e outra com Danilo, chegando a 22 gols no total, contra 20 do Tigre.
Com o resultado, o Rubro-Negro salta para 23 pontos (13º), passando, momentaneamente, por Náutico, Portuguesa e Goiás. O Ipatinga segue na lanterna, com 16.
Pressão desde o início
Desde o início deu para ver a mão de Mário Sérgio no time do Furacão. O novo treinador deslocou Nei para a lateral esquerda e improvisou Danilo na direita. No setor ofensivo, Julio Dos Santos e Pedro Oldoni ganharam novas oportunidades.
Não demorou mais do que oito minutos para o Atlético abrir o placar. Nei bateu escanteio da direita, e Danilo, da marca do pênalti, encheu o pé de primeira. Antes disso, Ferreira já havia perdido boa oportunidade - defendida por Fernando -, e Leandro Salino, pelo Ipatinga, também desperdiçou outra - Galatto salvou.
A seqüência da etapa inicial se manteve com o Rubro-Negro superior. Aos 15, Nei chutou de dentro da área e carimbou a trave. No rebote, Pedro Oldoni bateu cruzado e o lateral estava debaixo da trave, completando para o gol em completo impedimento.
Com 20 minutos, Ferreira fez nova jogada, desta vez pela direita. O Camisa 10 rolou para Rodriguinho bater de primeira. O chute passou raspando a trave direita.
O Tigre devolveu a bola na trave aos 31. Quer dizer, na verdade foi um jogador do próprio Atlético quem jogou contra o próprio patrimônio. Depois de escanteio cobrado por Beto na esquerda, a bola bateu em Antônio Carlos e foi no poste. Com Galatto no chão, Danilo deu de bico para salvar, antes da chegada do adversário.
Mas foi só um susto. Cinco minutos depois, Renan dividiu bola na intermediária e ela sobrou para Pedro Oldoni na área. O atacante ganhou no corpo da marcação e tocou por baixo de Fernando: 2 a 0.
Oldoni em tarde inspirada
No início do segundo tempo, o gol para dar tranqüilidade ao time da casa. A zaga mineira saiu jogando errado, Pedro Oldoni roubou a bola e ela foi parar com Rodriguinho na direita. O meia cruzou na segunda trave, e Ferreira completou para o gol.
E olha que oportunidades não faltaram para ampliar. Antônio Carlos desperdiçou chance incrível aos 13. Depois de escanteio da esquerda, Alan Bahia desviou de cabeça, a bola bateu no zagueiro e foi para o gol. Fernando defendeu parcialmente na trave, e Antônio Carlos, quase debaixo do gol, chutou para fora. Com 21, Rodriguinho fez novo cruzamento para Ferreira. O camisa 10, livre, cabeceou por cima.
Então, coube a Pedro Oldoni transformar o placar em goleada. Ferreira recebeu na direita e cruzou na medida para o atacante, na segunda trave, cabecear para o gol: 4 a 0, restando ainda 15 minutos para o fim. E aos 37, o atacante fechou o caixão, desta vez completando cruzamento de Julio dos Santos.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 5 x 0 IPATINGA
O primeiro jogo de Mário Sérgio no retorno do treinador ao Atlético-PR, o Rubro-Negro paranaense não tomou conhecimento do Ipatinga e goleou por 5 a 0, em Curitiba, neste sábado. No duelo dos piores ataques do Campeonato Brasileiro, melhor para a equipe paranaense, que marcou três vezes com Pedro Oldoni, uma com Ferreira e outra com Danilo, chegando a 22 gols no total, contra 20 do Tigre.
Com o resultado, o Rubro-Negro salta para 23 pontos (13º), passando, momentaneamente, por Náutico, Portuguesa e Goiás. O Ipatinga segue na lanterna, com 16.
Pressão desde o início
Desde o início deu para ver a mão de Mário Sérgio no time do Furacão. O novo treinador deslocou Nei para a lateral esquerda e improvisou Danilo na direita. No setor ofensivo, Julio Dos Santos e Pedro Oldoni ganharam novas oportunidades.
Não demorou mais do que oito minutos para o Atlético abrir o placar. Nei bateu escanteio da direita, e Danilo, da marca do pênalti, encheu o pé de primeira. Antes disso, Ferreira já havia perdido boa oportunidade - defendida por Fernando -, e Leandro Salino, pelo Ipatinga, também desperdiçou outra - Galatto salvou.
A seqüência da etapa inicial se manteve com o Rubro-Negro superior. Aos 15, Nei chutou de dentro da área e carimbou a trave. No rebote, Pedro Oldoni bateu cruzado e o lateral estava debaixo da trave, completando para o gol em completo impedimento.
Com 20 minutos, Ferreira fez nova jogada, desta vez pela direita. O Camisa 10 rolou para Rodriguinho bater de primeira. O chute passou raspando a trave direita.
O Tigre devolveu a bola na trave aos 31. Quer dizer, na verdade foi um jogador do próprio Atlético quem jogou contra o próprio patrimônio. Depois de escanteio cobrado por Beto na esquerda, a bola bateu em Antônio Carlos e foi no poste. Com Galatto no chão, Danilo deu de bico para salvar, antes da chegada do adversário.
Mas foi só um susto. Cinco minutos depois, Renan dividiu bola na intermediária e ela sobrou para Pedro Oldoni na área. O atacante ganhou no corpo da marcação e tocou por baixo de Fernando: 2 a 0.
Oldoni em tarde inspirada
No início do segundo tempo, o gol para dar tranqüilidade ao time da casa. A zaga mineira saiu jogando errado, Pedro Oldoni roubou a bola e ela foi parar com Rodriguinho na direita. O meia cruzou na segunda trave, e Ferreira completou para o gol.
E olha que oportunidades não faltaram para ampliar. Antônio Carlos desperdiçou chance incrível aos 13. Depois de escanteio da esquerda, Alan Bahia desviou de cabeça, a bola bateu no zagueiro e foi para o gol. Fernando defendeu parcialmente na trave, e Antônio Carlos, quase debaixo do gol, chutou para fora. Com 21, Rodriguinho fez novo cruzamento para Ferreira. O camisa 10, livre, cabeceou por cima.
Então, coube a Pedro Oldoni transformar o placar em goleada. Ferreira recebeu na direita e cruzou na medida para o atacante, na segunda trave, cabecear para o gol: 4 a 0, restando ainda 15 minutos para o fim. E aos 37, o atacante fechou o caixão, desta vez completando cruzamento de Julio dos Santos.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 5 x 0 IPATINGA
ATLÉTICO-PR
Galatto, Danilo, Chico, Antônio Carlos e Nei (Márcio Azevedo); Renan, Alan Bahia, Rodriguinho e Julio dos Santos; Ferreira (Kelly) e Pedro Oldoni (Caíque).
Técnico: Mário Sérgio.
IPATINGA
Fernando, Leo Oliveira (Sandro Manoel), Henrique e Patrick; Leandro Salino, Paulinho Dias, Augusto Recife, Leo Silva (Ferreira) e Beto; Adeílson (Luiz Fernando) e Kempes.
Técnico: Ricardo Drubscky.
Gols: Danilo, aos oito, Pedro Oldoni, aos 36 minutos do primeiro tempo; Ferreira, aos seis, Pedro Oldoni, aos 30 e 37 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Kelly (Atlético-PR); Adeílson, Patrick (Ipatinga).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 16/08/2008.
Árbitro: Marcelo De Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Jesmar Benedito Miranda De Paula (GO).