quarta-feira, 22 de abril de 2009

Taça Libertadores:Rodada de Quarta

CRUZEIRO (BRA) 2X0 DEPORTIVO QUITO (EQU)
Cruzeiro se impõe, bate o Deportivo Quito e garante vaga nas oitavas-de-final

Primeira missão cumprida. Nesta quarta-feira, o Cruzeiro, comandado por Adilson Batista, derrotou o Deportivo Quito-EQU, por 2 a 0, no Mineirão, assegurou o primeiro lugar do Grupo 5, com 13 pontos, e está classificado para as oitavas-de-final da Taça Libertadores. É mais um clube brasileiro a avançar na competição continental. Na mesma noite, o Sport também passou e se juntou a Grêmio e São Paulo. A vaga dos mineiros foi conquistada em uma partida especial. Na 100ª vez em que o time entrou em campo pela competição continental, Léo Fortunato e Wagner marcaram.



O outro classificado da chave é o Estuadiantes. Nesta quarta, o time argentino empatou sem gols com o Universitario de Sucre, na Bolívia, e chegou a dez pontos. O Deportivo Quito ficou em terceiro, com oito, e os bolianos com dois, na lanterna.



Agora, o time celeste espera a definição da ordem de classificados para a próxima fase. Enquanto ela não se define, terá um jogão pela frente, pelo Campeonato Mineiro, neste domingo. Na primeira partida da final, encara o Atlético-MG, no Mineirão, às 16h.



Só o Cruzeiro joga

Forte, intenso e determinado. Foi assim que o time celeste começou o último duelo da fase classificatória do Grupo 5 da Libertadores. Uma partida marcante para a história do clube: a centésima na competição. A necessidade de um ponto para ir às oitavas não acomodou o grupo de Adilson Batista. Sendo assim, ao ataque!

Aos 11, o atacante Kléber avançou pela direita, olhou para área, cruzou, mas a bola foi parar no travessão de García. Primeiro momento de perigo de uma partida truncada nos minutos iniciais.

Com a insistência, o gol brasileiro não demorou muito a sair. Aos 15 minutos, Wagner cobrou escanteio pela esquerda, Leonardo Silva cabeceou para o meio da área, e Léo Fortunato, também de cabeça, apenas escorou de leve. De zagueiro para zagueiro, e bola no gol: 1 a 0.

Dois minutos depois, Wagner, com boa atuação, foi lançado na área, mas a arbitragem marcou impedimento de forma incorreta. Aos 19, Wellington Paulista recebeu dentro da área, dominou para bater bonito, mas a bola subiu demais.

Aos 20, polêmica. Enquanto Ramires avançava pela esquerda para fazer um cruzamento, o atacante Kléber, que tentava se colocar na grande área, recebeu um soco no rosto de Edwin Tenorio. O árbitro Carlos Amarilla deixou barato e não marcou o pênalti.

Seis minutos mais tarde, Ramires (em seu jogo de número 100 com a camisa do Cruzeiro) cruzou, a zaga afastou o perigo, mas a bola parou nos pés de Wagner. Da entrada da área, o camisa 10 soltou uma bomba, ela explodiu no travessão, tocou nas costas do goleiro García e entrou mansinha: 2 a 0. Primeiro gol do meia na temporada.

A primeira defesa de Fábio no jogo só aconteceu aos 29. Na conclusão de Preciado, atacante pesado, diga-se de passagem, o goleiro defendeu com segurança. A mesma segurança não apareceu no ataque seguinte dos equatorianos. O camisa 1 saiu mal para cortar uma bola levantada na área, Preciado chegou na frente e por pouco não diminuiu de cabeça.

Aos 39, o atacante Kléber deu o troco em Edwin Tenorio e foi punido com cartão amarelo. Preocupação para o técnico Adilson Batista e os torcedores celestes. Afinal, ele recebeu dois cartões vermelhos só na primeira fase da Libertadores. Em um ritmo um pouco mais lento, o Cruzeiro tocou a bola e esperou o primeiro tempo chegar ao fim.


Bola rolando é bola na trave

Vinte segundos. Foi o tempo necessário para o Cruzeiro assustar o Deportivo no segundo tempo. Jonathan avançou como um foguete pela direita, arriscou para o gol e acertou o poste esquerdo.

Aos dois minutos, Donoso fez falta em Fabrício no meio-campo, eles se enroscaram na lateral e foram expulsos. O jogador equatoriano saiu sangrando de campo.



Aos dez, mais uma expulsão. Minda recebeu cruzamento na área e tocou para o gol com a mão. Como já tinha cartão amarelo, recebeu o vermelho e foi mais cedo para o vestiário. Com o adversário dominado, Adilson Batista começou a mudar o time e a poupar jogadores para a decisão do Mineiro. Wagner, Wellington Paulista e Ramires foram sacados. Thiago Ribeiro, Bernardo e Henrique entraram.



Aos 29, Thiago Ribeiro quase fez o terceiro. Ele recebeu na ponta direita, avançou em velocidade e soltou uma bomba. Pena que a bola parou na trave de García. Aos 36, quem quase marcou foi Checa. Em cruzamento para a área azul, ele subiu sozinho e acertou o travessão de Fábio.



O garoto Bernardo quase deixou o dele, aos 41. Em cobrança de falta, a bola, caprichosa, tocou o travessão de García. No lance seguinte, mais uma na trave. Desta vez, Kléber bateu colocado, mas acertou o poste esquerdo do goleiro equatoriano. Na volta, Thiago Ribeiro mandou pela linha de fundo. Fim de partida, e a Raposa continua a caminhada pelo tricampeonato.





Ficha técnica:
CRUZEIRO 2 x 0 DEPORTIVO QUITO-EQU
CRUZEIRO
Fábio; Jonathan, Léo Fortunato, Leonardo Silva e Gérson Magrão; Fabrício, Marquinhos Paraná, Ramires (Henrique) e Wagner (Thiago Ribeiro); Kléber e Wellington Paulista (Bernardo).
Técnico: Adilson Batista.
DEPORTIVO QUITO-EQU
García; Corozo, Caicedo, Checa e Isaac Mina; Luis Tenorio, Edwin Tenorio, Minda, Donoso, Asencio (Baldeón); Preciado (Escobar).
Técnico: Rubén Darío Insúa.
Gols: Léo Fortunato, aos 15, e Wagner, aos 26 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Marquinhos Paraná e Kléber (Cruzeiro); Isaac Mina, Minda, Corozo e Asencio (Deportivo Quito);
Cartão vermelho: Fabrício (Cruzeiro); Donoso e Minda (Deportivo Quito).
Estádio: Mineirão. Data: 22/04/2009.
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR).
Auxiliares: Emigdio Ruiz (PAR) e Milcíades Saldívar(PAR).


UNIVERSITÁRIO SUCRE (BOL) 0X0 ESTUDIANTES (ARG)
Estudiantes joga o básico, empata com o Universitario de Sucre e vai às oitavas

O Estudiantes não precisou de muito esforço para garantir sua classificação às oitavas-de-final da Taça Libertadores da América. Nesta quarta-feira, a equipe argentina empatou em 0 a 0 com o Universitario de Sucre, na Bolívia. Com o resultado, o time de Verón ficou em segundo lugar no Grupo 5, com dez pontos. O Cruzeiro, que venceu o Deportivo de Quito também nesta quarta, classificou-se como líder.

Embalado de duas goleadas por 4 a 0, contra Deportivo Quito e Cruzeiro, o Estudiantes foi a campo disposto a garantir a classificação. Em busca da liderança, a equipe foi ao ataque desde o começo da partida. Boselli, logo no início, quase marcou. A melhor chance do time da casa foi aos 43, quando Raimonni quase abriu o marcador.

No segundo tempo, o equilíbrio prevaleceu. O Universitario quase marcou com Calderon, mas o Estudiantes também esteve perto de abrir o placar, com Raimonni. Os argentinos, porém, conseguiram administrar bem o resultado e garantiram o lugar nas oitavas.


SÃO PAULO (BRA) 2X1 AMÉRICA DE CALI (COL)
Depois de susto, São Paulo vence em noite de Dagoberto, que marca dois






Pouco mais de 23 mil torcedores e Rogério Ceni, que ainda se recupera de fratura no tornozelo esquerdo, foram ao Morumbi na noite desta quarta-feira esperando uma vitória tranquila do São Paulo diante dos reservas do América de Cáli, pela Libertadores . Mas o time teve que correr muito e contou com a inspiração e a sorte de Dagoberto, o nome do jogo. Após sair perdendo, o Tricolor fez 2 a 1, com dois do camisa 25 (assista aos gols no vídeo ao lado).




O dono da casa, que já estava classificado, chegou a 13 pontos, é o primeiro do Grupo 4 e pode terminar a primeira fase como um dos melhores na classificação geral, decidindo as oitavas com o segundo jogo em casa. O América não tinha mais chances de classificação e se despediu da competição com três pontos.



Reservas colombianos surpreendem o Tricolor



Parecia que a missão seria fácil. Afinal, o América não trouxe os principais jogadores para o Brasil. Nem mesmo o técnico Diego Umaña. Mas não foi tão simples como o torcedor do São Paulo esperava. Aos oito minutos, em um rápido contra-ataque, Chara, entre dois tricolores, achou Parra, que tocou por baixo de Bosco e fez 1 a 0.



A torcida não acreditava no que via. E, a partir daí, o São Paulo passou a perder uma chuva de gols. Os atacantes não acertavam a pontaria. Dagoberto tentava muito pela direita, mas ficava um pouco isolado. Aos 18, Washington caiu na entrada da área e pediu pênalti, que não aconteceu. O árbitro não marcou e ainda deu cartão amarelo para o camisa 9.



Jean arriscou de fora da área, mas a bola desviou e saiu muito longe do gol de Mesa. Apesar de parecer satisfeito com o resultado, o América ainda teve uma boa chance aos 29, em mais uma tabela de Chara e Parra. A bola chegou em Restrepo, que chutou por cima do travessão.



Washington teve chances claras de empatar o jogo. Na primeira, ficou na cara do goleiro ao adiantar a bola, entre dois marcadores, mas chutou em cima de Mesa. E ainda tentou em cobrança de falta, que exigiu uma defesa mais difícil do arqueiro colombiano, com as pontas dos dedos. Borges também mandou outro chute por cima do travessão. O primeiro tempo não foi bom para os anfitriões.



Dagoberto aparece e muda o jogo

Dagoberto, que no primeiro tempo não recebeu tantas bolas como gostaria, foi recompensado com um grande esforço de Jean, que disputou uma bola na área e conseguiu cruzar. O atacante, que havia sido o único a ter o nome gritado pelos são-paulinos no intervalo, chutou cruzado e empatou a partida aos 13 minutos, retribuindo o carinho dos torcedores.



O desperdício de chances de gols continuou a imperar no São Paulo. Na pequena área, Washington tentou chegar em um lance, mas mandou para fora. Mas a angústia não durou muito tempo. Aos 22, Dagoberto mostrou que marcar a saída de bola do adversário funciona. E muito. Viáfara recuou para Mesa, e o atacante foi em cima do goleiro, que tentou se livrar da bola e acertou as costas de Dagol. A bola bateu nele e entrou! Nem Dagoberto acreditava no lance. Na comemoração escondeu o rosto e o sorriso.


O América passou a tentar o empate, principalmente utilizando os espaços pela direita, mas não tinha sucesso e nem chegava a assustar Bosco. Enquanto isso, o Tricolor seguia acionando Dagoberto pela direita. O atacante arrancou, aos 36, e tentou colocar para Washington, que estava na área. O passe foi forte demais. Mas, mesmo assim, o camisa 25 foi aplaudido e ovacionado pela torcida.



Muricy Ramalho ainda fez substituições, tirando Borges, que não teve sucesso desta vez, e colocando Hugo. Aislan substituiu Rodrigo. Mas a partida já estava definida. Dagoberto aproveitou os minutos finais para driblar os adversários. O torcedor, que tomou um susto no primeiro tempo, foi para a casa aliviado. Rogério Ceni também deve ter ficado satisfeito com o placar, mas não com o futebol apresentado pelo Tricolor.





Ficha técnica:
SÃO PAULO 2 x 1 AMÉRICA DE CÁLI
SÃO PAULO
Bosco; Rodrigo (Aislan), Renato Silva, Miranda e Junior Cesar; Dagoberto, Jean, Hernanes e Jorge Wagner; Borges (Hugo) e Washington.
Técnico: M. Ramalho.
AMÉRICA DE CÁLI
Mesa; Angulo, Valdés, Viáfara e Távima; Arango (Casañas), Chara, Banguero e Restrepo (Otálvaro); Del Castillo e Parra (Morelo).
Técnico: Alex Escobar.
Gols: Parra, aos oito minutos do primeiro tempo. Dagoberto, aos 13 e 22 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Washington (São Paulo); Valdés, Banguero, Arango (América de Cáli).
Estádio: Morumbi, São Paulo. Data: 22/04/2009.
Árbitro: Carlos Torres (PAR).
Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Óscar Vieira (PAR).
Renda e público: R$ 472.815,00/23.221 pagantes


SPORT (BRA) 2X1 COLO COLO (CHI)
Sport vira o jogo na Ilha e se classifica pela primeira vez para as oitavas-de-final





Três dias depois da conquista do tetracampeonato pernambucano, a torcida do Sport teve outro motivo para comemorar. A equipe carimbou a classificação para as oitavas-de-final da Taça Libertadores pela primeira vez na sua história, e com uma rodada de antecipação, ao derrotar o Colo Colo por 2 a 1 de virada nesta quarta-feira, na Ilha do Retiro. Os gols foram marcados por Moacir e Vandinho (Millar abriu o placar).



A vitória deixou o Sport isolado em primeiro lugar do Grupo 1, com dez pontos, e precisando apenas de um empate para confirmar a liderança. O adversário na próxima quarta-feira será a LDU, que soma quatro pontos e perdeu qualquer chance de classificação, em partida em Quito. No mesmo dia, Colo Colo e Palmeiras - ambos com sete pontos - enfrentam-se em Santiago. Os chilenos têm saldo de gols superior ao dos brasileiros e jogarão com a vantagem do empate.



Simule os resultados da Libertadores e veja os confrontos das oitavas



Esta é a segunda vez que um time do Nordeste passa da primeira fase da competição sul-americana. Em 1989, o Bahia avançou até as quartas-de-final, depois de fracassar em 1960 e 1964 - assim como o Náutico em 1968 e o próprio Sport em 1988.



Nesta edição, o Rubro-Negro fará companhia nas oitavas-de-final a Grêmio, São Paulo e Cruzeiro, também classificados. O Palmeiras ainda briga para que todos os brasileiros avancem.



Colo Colo trava o Sport



Escalado com apenas um atacante, o argentino Lucas Barrios, o Colo Colo tomou a iniciativa da partida. Sem pressa para atacar, trocou muitos passes na defesa e no meio-campo e, até a metade da primeira etapa, manteve mais a bola nos pés do que os donos da casa.

A primeira boa chance foi dos chilenos, em um chute de Millar travado pela defesa, após boa jogada de Barrios e Torres. O Sport encontrou marcação eficiente e teve dificuldade até para iniciar as jogadas. O Colo Colo esperava em seu campo de defesa e obrigava um dos três zagueiros rubro-negros a avançar com a bola dominada, sem qualidade no passe. Em um dos erros, de Igor, o contra-ataque chileno terminou com um chute de Cereceda na rede pelo lado de fora.



A melhor - única, na verdade - oportunidade de perigo do Sport no primeiro tempo aconteceu aos 21 minutos. Após uma rara jogada boa pela ponta, Dutra chutou fraco, em direção a Ciro, dentro da área. O atacante, de costas para o gol, arriscou de calcanhar, mas Muñoz fez a defesa.



O Sport passou a ter o controle da partida a partir daí, empurrando o adversário para seu campo. No entanto, insistiu com passes para a frente da área, sem ameaçar. Deu espaço para o contra-ataque, mas o Colo Colo não se esforçou em aproveitar as chances.





Virada na Ilha



O segundo tempo teve bem mais emoção, a começar pelo gol do Colo Colo, logo aos quatro minutos. Depois de mais um erro da defesa rubro-negra, Millar recebeu passe de Barrios e, dentro da área, chutou cruzado. Magrão ainda tocou na bola, que bateu na trave e entrou. Só depois do gol chileno é que foi possível ver a mudança tática no Sport.



Fumagalli, que substituiu Ciro, ficou encarregado com a armação das jogadas, deixando Paulo Baier mais avançado, como um segundo atacante. A dupla quase funcionou aos oito minutos, quando o último recebeu ótimo lançamento mas chutou por cima.



Paulo Baier se redimiu depois. Perdeu a jogada, mas voltou para marcar Jara. Dutra aproveitou a pressão para aparecer de surpresa e roubar a bola. Em seguida, Hamilton deu chute forte e acertou a trave, mas Moacir não desperdiçou o rebote, pegando de bate-pronto e fazendo 1 a 1.



Outra mudança fundamental em relação ao primeiro tempo foi a movimentação do Sport, mais intensa. Após o empate, Nelsinho Batista aumentou o ritmo, trocando Hamilton e Paulo Baier por Luciano Henrique e Guto. O Sport continuou pressionando e chegou à virada. Após chute travado de Luciano Henrique pela direita, Vandinho deslocou Jara com o braço e concluiu para a rede. O árbitro argentino Héctor Baldassi, que não é muito de marcar falta, ignorou o empurrão e validou o gol.



O time rubro-negro soube cozinhar a partida até o fim, mantendo-se no campo de ataque e sem deixar espaços na defesa. E repetiu o placar do jogo em Santiago, no Chile.





Ficha técnica:
SPORT 2 x 1 COLO COLO
SPORT
Magrão, Igor, César e Durval; Moacir, Hamilton (Luciano Henrique), Daniel Paulista, Paulo Baier (Guto) e Dutra; Ciro (Fumagalli) e Vandinho.
Técnico: Nelsinho Batista.
COLO COLO
Cristian Muñoz, Luis Pedro Figueroa, Luis Mena, Gonzalo Jara; José Domingo Salcedo, Rodrigo Meléndez (Sebastián González), Nelson Cabrera, Rodrigo Millar César Carranza, Macnelly Torres e Roberto Cereceda (Rafael Caroca); Lucas Barrios
Técnico: Gualberto Jara.
Gols: Millar, aos quatro, Moacir, aos 14, e Vandinho, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Dutra (Sport); Meléndez, Millar (Colo Colo).
Estádio: Ilha do Retiro. Data: 22/04/2009.
Árbitro: Héctor Baldassi (ARG).
Auxiliares: Hernán Maidana e Horacio Herrero (ARG).


DEFENSOR SPORTING (URU) 4X3 INDEPENDIENTE MEDELLÍN (COL)
Gol no último minuto classifica o Defensor no grupo do São Paulo


No sufoco, o Defensor Sporting fez o seu dever de casa, venceu o Independiente Medellín por 4 a 3, em Montevidéu, e se classificou para as oitavas-de-final, atrás apenas do São Paulo no Grupo 4 da Libertadores, nesta quarta-feira à noite. O jogo estava empatado até os 45 minutos do segundo tempo, quando Diego de Souza fez seu segundo gol e garantiu a vaga para os donos da casa. Os outros gols da vitória no estádio Centenário foram marcados por Navarro e Vera. Arias, Flores e Ortiz descontaram para os colombianos.


Com a vitória, o time uruguaio foi a oito pontos e ultrapassou o próprio Independiente, que ficou com sete. O primeiro lugar ficou com o São Paulo, que venceu o América de Cáli por 2 a 1, no Morumbi, e foi a 13 pontos. O América ficou na lanterna, com três.