domingo, 17 de maio de 2009

2 Rodada:Série A

SÃO PAULO 2X2 ATLÉTICO - PR
São Paulo escapa da derrota ao empatar no fim com o Atlético-PR no Morumbi



Após quase um mês o São Paulo voltou a jogar no Morumbi. Mas o resultado foi bem diferente da vitória por 2 a 1 sobre o América de Cáli, no dia 22, pela Libertadores . O anfitrião quase perdeu, mas conseguiu o empate por 2 a 2 com o Atlético-PR nos minutos finais, na tarde deste domingo, pelo Brasileiro (assista ao gol de André Lima).

Com o resultado, o Tricolor soma o primeiro ponto, na 16ª posição, e o Furacão tem um ponto também, provisoriamente na 17ª colocação. Na próxima rodada, o time paulista encara o clássico contra o Palmeiras , no domingo, e o paranaense recebe o Náutico , no mesmo dia.

Tricolor perde gols, e Furacão aproveita

Como o técnico Muricy Ramalho previa, o Atlético-PR de Geninho veio disposto a jogar fechado. Ainda assim, o dono da casa criava e tinha mais posse de bola. Logo aos quatro minutos, Hernanes chutou da entrada da área assustando o goleiro Galatto. A bola passou perto do gol. A primeira grande chance do Furacão aconteceu aos 19. Rafael Moura arrancou pelo meio e carimbou a trave direita de Bosco.

O troco foi rápido. Um minuto depois, Borges invadiu a área do adversário e chutou, mas a bola foi em cima de Galatto, que fez a boa defesa. Era mais uma chance clara desperdiçada pelo Tricolor. O Furacão seguia com a estratégia de segurar o ímpeto do São Paulo, e tinha sucesso.



Aos 41, Hernanes recebeu de Washington e errou a pontaria, mandando a bola pela linha de fundo. No minuto seguinte foi a vez de Galatto segurar a cabeçada de Borges. Ele também chutou para fora aos 44.

Com tantos gols perdidos, o São Paulo acabou punido aos 45 minutos. Após cobrança de escanteio e desvio, Rafael Santos recebeu a bola no meio da área e, de bico, marcou para o Furacão. O primeiro tempo terminou em seguida e os visitantes comemoraram o resultado parcial. Ao Tricolor, a torcida ofereceu algumas vaias.

- O São Paulo foi a equipe que no primeiro tempo procurou mais o gol e não fez. Acabou levando - lamentou Miranda, no fim da etapa.

Empate no fim salva anfitrião



Borges, que saiu de campo no intervalo chateado com as chances claras perdidas, voltou disposto a se redimir. Logo no primeiro minuto, o atacante pegou uma sobra e chutou no canto direito de Galatto, sem pensar. E não comemorou o gol.

O Atlético chegou à área tricolor aos quatro minutos, com Rafael Santos, que se chocou com Bosco. O goleiro precisou de atendimento e até preocupou a torcida, mas continuou em campo. Aos 13, o anfitrião teve chance em uma falta perto da área. Hernanes bateu forte e Galatto segurou bem. O jogo era um pouco mais aberto.

Jorge Wagner, sentindo dores, saiu para a entrada de Junior Cesar. Arouca também foi sacado e Wellington foi o escolhido por Muricy. O São Paulo tinha mais a posse e via o ímpeto do Furacão esfriar aos poucos.

Aos 24, um lance incrível: Zé Luis foi o primeiro a furar o chute, de frente para o gol. Wellington pegou a sobra e chutou; a bola foi na direção de Washington, que também tentou; desta vez caiu para Hernanes, que concluiu; por fim, Hugo pegou o último rebote e carimbou a trave direita de Galatto. A torcida não acreditava que nenhum dos chutes havia entrado!

O time que mais criava, mas não fazia, foi novamente punido. Aos 29, em cobrança de escanteio, Rafael Santos, ele de novo, marcou o segundo do Atlético. O zagueiro subiu de cabeça entre Miranda e Richarlyson e balançou a rede de Bosco.

O São Paulo tentou correr atrás do empate. Hugo arrancou pela esquerda e chutou para fora. Wellington também tentou no minuto seguinte e a bola desviou na defesa. Após escanteio, Borges chutou e acertou a rede, mas pelo lado de fora. Hernanes também tentou mudar o jogo, aos 39, mas a defesa impediu.

Muricy colocou André Lima no lugar de Borges, que se chocou com um jogador do Atlético. O atacante mudou a história do jogo. Aos 43, Washington fez o pivô ao receber um lançamento na entrada da área, passou para Hugo que, pela esquerda, achou André Lima no meio da área. O camisa 19 colocou a bola para dentro e empatou a partida. Os jogadores do Furacão reclamaram muito de impedimento do jogador.

O jogo ficou ainda mais aberto nos minutos que restavam. O Atlético chegou à área tricolor e desesperou a torcida são-paulina. O Tricolor também ameaçou fazer o terceiro, mas não conseguiu. O empate se concretizou.


Ficha técnica:
SÃO PAULO 2 x 2 ATLÉTICO-PR
SÃO PAULO
Bosco, Zé Luis, Miranda, Richarlyson e Jorge Wagner (Junior Cesar); Arouca (Wellington), Eduardo Costa, Hernanes e Hugo; Borges (André Lima) e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
ATLÉTICO-PR
Gallatto; Rafael Santos, Antonio Carlos e Rodolpho; Raul, Chico, Rafael Miranda, Marcinho e Márcio Azevedo (Alex Sandro); Wallyson (Lazzaretti) e Rafael Moura. .
Técnico: Geninho.
Gols: Rafael Santos, aos 45 minutos do primeiro tempo. Borges, no 1º minuto do segundo tempo; Rafael Santos, aos 29 minutos do segundo tempo, André Lima, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Washington, Eduardo Costa, Junior Cesar (São Paulo); Rafael Santos, Raul, Marcinho (Atlético-PR).
Estádio: Morumbi, em São Paulo. Data: 17/05/2009.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (DF).

BARUERI 0X0 FLUMINENSE
Em jogo feio na Arena, Barueri e Fluminense não saem do zero



Os times de Fluminense e Barueri fizeram uma partida de baixo nível técnico na tarde deste domingo, na Arena Barueri, na Grande São Paulo, e apenas empataram por 0 a 0 na segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi bom para o Tricolor, que poupou jogadores pensando no confronto decisivo contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil e está momentaneamente em quarto. Já o Barueri se mantém invicto na competição depois de dois jogos e dois empates e, por enquanto, fica em 11º na tabela de classificação.

Na próxima rodada, o Barueri vai enfrentar o Corinthians, no próximo sábado, às 18h30m, no Pacaembu. O Fluminense terá pela frente o Santos, domingo, às 16h, no Maracanã. Mas antes, na quarta-feira, enfrenta o Timão, pelas quartas de final da Copa do Brasil, às 21h50m, também no Maracanã.

Confira o Simulador, a tabela de classificação e os próximos jogos

Tricolor pressiona no começo

O jogo começou com o Fluminense partindo para cima do Barueri e, logo aos 30 segundos, o argentino Dario Conca chutou de fora da área para o goleiro René fazer boa defesa. Mas depois disso, o que se viu foi uma partida de nível técnico baixo, com muitos erros de passes e poucas jogadas perigosas.

Os donos da casa passaram a tomar conta do jogo, e Fernandinho, pela direita de ataque, era o jogador mais perigoso, ao lado de Pedrão. O time valorizava a posse de bola, mas não conseguia chegar ao gol de Fernando Henrique. De bola parada, o Fluminense assustou. Aos 24 minutos, Marquinho cobrou falta, e René defendeu dando rebote. Alan tentou chutar a bola e acertou a cabeça do goleiro, recebendo cartão amarelo.

No fim do primeiro tempo aconteceram as chances mais claras de gol. Aos 40, a bola sobrou para Dieguinho quase na marca do pênalti. Ele chutou forte, e René fez a defesa mostrando reflexo. Aos 43, Leandro Castán cabeceou com perigo e assustou Fernando Henrique. No último lance, aos 47, Pedrão invadiu a área pela direita e chutou cruzado, mas ninguém alcançou para colocar para dentro.

Segundo tempo sem muitas novidades

O segundo tempo começou com um ritmo mais lento, mas com o Barueri pressionando o Fluminense. Aos quatro minutos, o meia Thiago Humberto arriscou de longa distância, e Fernando Henrique espalmou a bola para escanteio. Na cobrança, Everton bateu na cabeça de Pedrão, que finalizou com perigo ao lado da trave esquerda.

Aos 15 minutos, Maicon ganhou uma divida de cabeça, e a bola sobrou para Conca. Livre de marcação, ele tentou chutar, mas furou e desperdiçou uma excelente oportunidade para fazer o primeiro gol.

Três minutos depois, o zagueiro Leandro Castán recuou a bola para René que defendeu com as mãos. O árbitro André Luiz Castro marcou tiro indireto dentro da grande área. Eduardo Ratinho rolou a bola para Conca, que chutou colocado, e René defendeu.

Assim como aconteceu no primeiro tempo, o Barueri teve mais posse de bola, mas o Fluminense levou mais perigo nos contra-ataques. Aos 33, Marquinho chutou da entrada da área, e René salvou em dois tempos. Um minuto depois, Eduardo Ratinho finalizou cruzado, e o goleiro espalmou para fora da área.

Aos 37, o Fluminense voltou a assustar. Cássio cabeceou forte, e René espalmou para escanteio. Na cobrança, Edcarlos fez o gol de cabeça, mas o árbitro marcou corretamente o impedimento. No fim, o empate sem gols acabou sendo justo pelo pouco futebol apresentado pelas duas equipes.


Ficha técnica:
BARUERI 0 x 0 FLUMINENSE
BARUERI
Renê; Marcos Pimentel (Éder), Daniel Marques, Leandro Castan e Márcio Careca; Ralf, Leanderson (Camilo), Everton e Thiago Humberto (Val Baiano); Fernandinho e Pedrão.
Técnico: Estevam Soares.
FLUMINENSE
Fernando Henrique; Eduardo Ratinho, Edcarlos, Cássio e Dieguinho; Wellington Monteiro, Romeu (Fabinho), Marquinho e Conca (Tartá); Alan (Everton Santos) e Maicon.
Técnico: C.A. Parreira
Cartões amarelos: Marcos Pimentel, Daniel Marques, Leanderson (Barueri); Edcarlos, Alan (Fluminense).
Estádio: Arena Barueri. Data: 17/05/2009.
Árbitro: André Luiz Castro (GO).
Auxiliares: Fabricio Vilarinho (GO) e Jesmar Miranda de Paula (GO).
Renda: 41.720,00
Público: 2.555

INTERNACIONAL 2X0 PALMEIRAS
Mistão colorado bate o Palmeiras e assume liderança provisória



O Inter começa a comprovar dentro de campo aquilo que todos falam fora dele: que é candidato forte ao título do Campeonato Brasileiro. Depois de vencer o Corinthians fora de casa, o Colorado encarou outra potência nacional e voltou a mostrar força. Com apenas quatro titulares, bateu o Palmeiras por 2 a 0 na tarde deste domingo, no Beira-Rio. O gols foram marcados por Danny Morais, ainda no primeiro tempo, e D'Alessandro, que entrou no final, já nos acréscimos (assista ao gol no vídeo ao lado).

Na etapa final, o time paulista cresceu muito e ficou perto de conseguir o empate. Faltou sorte na conclusão. Melhor para o Inter, que mantém aproveitamento de 100% na competição e assume liderança provisória da competição. Ao Verdão, que vinha de vitória sobre o Coritiba, resta buscar recuperação na próxima rodada. A equipe de Vanderlei Luxemburgo ocupa a sétima colocação.

O Inter muda o foco e passa a pensar com toda a atenção do mundo no jogaço de quarta-feira, no Beira-Rio, contra o Flamengo. Vale vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O próximo compromisso pelo Brasileirão é no sábado, fora de casa, contra o Goiás. O Palmeiras só joga pela Libertadores, contra o Nacional, no dia 28. Antes, no próximo domingo, tem nada menos do que clássico com o São Paulo.

Melhor em campo, Inter larga na frente

Em um domingo bonito em Porto Alegre, daqueles de se colocar em cartão postal, 33 mil pessoas estiveram no Beira-Rio para um grande jogo. Os desfalques não fizeram falta ao Inter no primeiro tempo. O time colorado controlou a equipe visitante e mereceu fazer 1 a 0.

O Palmeiras buscou o ataque especialmente com a parceria de Diego Souza e Keirrison. O meia tramou boas jogadas, caiu pelos lados, buscou o jogo o tempo todo. Mas o atacante não conseguiu superar a zaga vermelha. Foi prejudicado pela ausência de Marquinhos, que não firmou posição na frente. Pelo contrário: foi um atleta flutuante. Em boa parte do primeiro tempo, apareceu como um falso ala pela direita.

O Inter começou o jogo apostando nos avanços de Rosinei. Depois, passou a investir na correria de Taison. O atacante tirou a paz de jogadores como Danilo, Maurício Ramos e Souza. Ágil feito um piolho, foi a principal figura da etapa inicial. De quebra, deu o passe para o gol.

E que passe! Aos 11 minutos, ele parou na frente de Pierre na ponta esquerda, pedalou para cima do volante palmeirense e mandou o cruzamento. Glaydson já poderia ter concluído no meio do caminho, mas a bola passou por ele e chegou em Danny Morais. O promissor zagueiro colorado, seguro na defesa, também mostrou qualidade na frente. Mandou bonito, rasteiro, de canhota, no fundo do gol de Marcos. O Colorado pulava na frente aos 11 minutos de jogo.

Foi merecido. É verdade que o Palmeiras teve chances antes e depois do gol, mas o Inter foi melhor. O principal susto vermelho saiu de uma comida de mosca do meia Andrezinho. Ele errou na saída para o ataque. A bola ficou com Keirrison, que logo acionou Diego Souza. O meia dominou, pensou, sentiu a aproximação de três marcadores e mandou o chute colocado, no cantinho esquerdo de Lauro. O Beira-Rio silenciou por um segundo. Mas logo respirou de alívio ao ver a bola rumar para fora.

Taison deu o passe para um gol e poderia ter feito outros dois. Em um deles, não conseguiu concluir de cabeça para o fundo do gol. Em outro, completou com força boa jogada de Alecsandro, cortada por Souza (mal no jogo). O goleiro Marcos fez bela defesa.

Palmeiras melhora, mas Inter amplia

O Palmeiras voltou melhor no segundo tempo. Com Mozart no time já na volta do intervalo, mais Ortigoza e Fabinho Capixaba logo depois, o Verdão passou a ameaçar mais, especialmente em jogadas de profundidade e com lançamentos na área. Aos dez minutos, Cleiton Xavier marcaria o gol se Danilo Silva não aparecesse na hora certa para cortar.

O Colorado tentou reagir com os argentinos. Tite chamou primeiro Guiñazu, depois D’Alessandro. O Beira-Rio vibrou com os gringos. Mas o Palmeiras seguiu ameaçador. Aos 19 minutos, Diego Souza subiu mais alto na zaga vermelha e, de cabeça, mandou no poste.

Com o passar do tempo, o Inter conseguiu se estabilizar um pouco e, com contra-ataques, ameaçou o oponente. Nilmar também foi a campo para incomodar um pouco mais a zaga verde. Tanto que, nos minutos finais, sofreu falta de Pierre, que acabou expulso.

Keirrison ainda perdeu um gol claro já nos acréscimos, mas quem fez foi o Inter. D'Alessandro aproveitou rebote de Marcos e ampliou, aos 48. Com a torcida cantando bonito no Beira-Rio, o Inter conquistou o resultado favorável, que confirmou os 100%, a presença entre os líderes e a impressão de que o Colorado está mais forte do que nunca.

Ficha técnica:
INTER 2 x 0 PALMEIRAS
INTER
Lauro, Danilo Silva, Danny Morais, Bolívar e Marcelo Cordeiro; Glaydson, Sandro, Rosinei (Guiñazu) e Andrezinho (D'Alessandro); Taison e Alecsandro (Nilmar).
Técnico: Tite.
PALMEIRAS
Marcos, Mauricio Ramos, Danilo (Fabinho Capixaba) e Marcão; Souza (Mozart), Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza e Armero; Marquinhos (Ortigoza) e Keirrison.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Danny Morais, aos 12 minutos do primeiro tempo; D'Alessandro aos 48 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marquinhos, Diego Souza e Maurício Ramos (Palmeiras); Glaydson e Marcelo Cordeiro (Inter).
Cartão vermelho: Pierre (Palmeiras)
Estádio: Beira Rio. Data: 17/05/2009.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira.
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (MG) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ).

SANTOS 3X3 GOIÁS
Com Pelé presente, Santos bobeia no fim e fica no empate com o Goiás



Nem a ilustre presença do Rei Pelé no seu camarote na Vila Belmiro fez o Santos conquistar a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro . A equipe comandada pelo técnico Vágner Mancini chegou a estar vencendo o
Goiás por 3 a 1, mas permitiu o empate do rival, que chegou aos 3 a 3 no fim da partida. (Veja ao lado o gol marcado por Kléber Pereira)

Com o resultado, os dois times estão com dois pontos na tabela, mas o Goiás, oitavo colocado, leva vantagem sobre o Santos, nono colocado, nos critérios de desempate.

Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. O Santos, no próximo domingo, vai ao Rio enfrentar o Fluminense. Um dia antes, o Goiás recebe a visita do Internacional.

Peixe arrasador

O técnico Vágner Mancini manteve a base dos últimos jogos do Santos na escalação. Mesmo reconhecendo o momento irregular de Neymar, o treinador deu nova chance ao garoto. E o Santos começou a partida a todo vapor. Marcando forte a saída de bola do Goiás e jogando com rapidez e usando as laterais, o time precisou de apenas oito minutos para marcar.

E o gol saiu com Kléber Pereira, que aproveitou cruzamento da direita de Luizinho e só teve o trabalho de empurrar para as redes. Foi o primeiro tento marcado pelo camisa nove santista no Campeonato Brasileiro. Três minutos depois, o Santos ampliou sua vantagem. Neymar cobrou escanteio pela direita, Rodrigo Souto subiu mais alto que a zaga do Goiás e cabeceou no canto esquerdo de Harlei.

O jogo estava fácil para o Santos. O time tinha muito espaço pelas laterais. Aos 18min, o terceiro gol só não saiu porque Luizinho errou na finalização, após entrar sozinho na área pelo lado direito. Cinco minutos depois, Kléber Pereira, em chute de pé esquerdo, acertou a trave direita adversária. Na sobra, Pará bateu rasteiro, no canto esquerdo de Harlei, que fez bela defesa.

Irritado com a postura de sua equipe, o técnico Hélio dos Anjos resolveu mudar o time. Ele tirou o ala Zé Carlos, que deixava um buraco pela esquerda e colocou o volante Éverton. A partir dessa alteração, o Goiás melhorou sua marcação, diminuiu os espaços do Santos, que, até o final do primeiro tempo, não criou mais nada.

E o Goiás, aos poucos começou a levar perigo. Até que aos 38min, Iarley, de cabeça, marcou o primeiro, após cobrança de escanteio da direita e desviou de cabeça de Rafael Tolói. Quatro minutos depois, o mesmo Iarley ficou cara a cara com Fábio Costa e bateu à direita do gol santista.

História se repetiu



Na etapa complementar, a cena vista no primeiro tempo aconteceu novamente. O Santos reiniciou a partida em ritmo fortíssimo e, logo no seu primeiro ataque, fez o terceiro gol. Neymar cobrou falta pela esquerda e Rodrigo Souto, em tarde inspirada, fez mais um de cabeça. (Reveja ao lado o gol marcado pelo volante santista)

Com 3 a 1 no marcador, a torcida do Santos pode ver um time jogando bonito e que seguiu buscando o gol. Aos seis minutos, Kléber Pereira recebeu na área e furou na hora de chutar. No minuto seguinte, Madson chutou de fora da área e a bola raspou a trave direita de Harlei.

As oportunidades seguiam acontecendo a favor do Peixe. Aos 12min, após cobrança de falta rápida, Kléber Pereira avançou livre e bateu por cima de Harlei. A bola foi por cima do gol.

Como quem não faz toma, aos 17min, o Goiás chegou ao seu segundo gol na partida. Ramalho recebeu de Iarley na entrada da área e, de pé direito, bateu no canto esquerdo de Fábio Costa. No minuto seguinte, o Goiás voltou a dar trabalhar. Júlio César, de fora da área, disparou uma bomba no ângulo de Fábio Costa, que espalmou por cima do gol.

Aos 25min, o técnico Vágner Mancini resolveu dar novo gás ao ataque santista, com a entrada de Maikon Leite na vaga de Neymar. O Santos seguia com maior volume de jogo, mas, a cada vez que o Goiás chegava, a defesa alvinegra dava calafrios no seu torcedor.

Aos 29min, Paulo Henrique Lima fez bela jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Maikon Leite, que chutou em cima de Kléber Pereira, perdendo grande chance para marcar.

Bobeada no final

Nos últimos 15 minutos, o jogo ficou bastante nervoso. O Goiás adiantou o seu meio-campo e foi para cima atrás do empate. Aos 39min, Jael cruzou da direita e Felipe Menezes cabeceou à direita de Fábio Costa, com perigo. Dois minutos depois, Júlio César recebeu na esquerda de Iarley e chutou no canto direito de Fábio Costa, que espalmou pela linha de fundo.



Até que aos 41min, a Vila Belmiro se calou. Isso porque o Goiás conseguiu o que ninguém imaginava e marcou o gol de empate, com Rafael Tolói, após brilhante defesa de Fábio Costa em cabeçada de Iarley. O zagueiro do Goiás ficou com o rebote e só empurrou para o gol (Veja ao lado o gol marcado pelo zagueiro).

E, nos descontos, o time esmeraldino só não marcou o quarto porque a arbitragem de Ricardo Ribeiro errou feio ao não marcar um pênalti claro de Fabão em Júlio César. No fim, muitas vaias para os jogadores e para o técnico Vágner Mancini, que agora terá uma semana para tentar colocar a equipe nos eixos.

Ficha técnica:
SANTOS 3 x 3 GOIÁS
SANTOS
Fábio Costa; Luizinho, Fabão, Fabiano Eller e Pará; Roberto Brum (Germano), Rodrigo Souto, Paulo Henrique Lima e Mádson; Neymar (Maikon Leite) e Kléber Pereira (André).
Técnico: Vágner Mancini.
GOIÁS
Harlei; Ernando, Gomes e Ricardo Tolói; Fábio (Felipe Menezes), Amaral, Ramalho, Júlio César e Zé Carlos (Éverton) ; Iarley e Felipe (Jael).
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Kléber Pereira, aos 8min e Rodrigo Souto, aos 11min e Iarley, aos 38min do 1º tempo. Rodrigo Souto, a 1min e Ramalho, aos 17min e Rafael Tolói, aos 41min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Fabiano Eller e Rodrigo Souto (Santos). Amaral e Rafael Tolói (Goiás)
Estádio: Vila Belmiro. Data: 17/05/2009.
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG).
Auxiliares: Marcio Eustaquio S. Santiago (MG) e Jair Albano Felix (MG).

NÁUTICO 2X0 CRUZEIRO
Náutico repete 2008 e supera o Cruzeiro com folga nos Aflitos



O Náutico vem se tornando uma pedra no sapato do Cruzeiro quando atua nos Aflitos. Neste domingo, o Timbu fez 2 a 0 em cima do time mineiro pela segunda rodada do Brasileirão, repetindo feito parecido com o do ano passado. Em 2008, o Alvirrubro goleou a Raposa por 5 a 2, resultado que deixou a equipe da Toca da Raposa longe do título. O destaque do jogo ficou por conta do gol de cobertura marcado por Carlinhos Bala. Derley foi o autor do outro gol.

Desta vez, o Cruzeiro perdeu a chance de continuar na liderança. Os mineiros permanecem com três pontos, em sétimo. O Timbu, ainda invicto, pula para quinto, com quatro. Na próxima rodada, a Raposa recebe o Vitória, no dia 23, enquanto os pernambucanos visitam o Atlético-PR, no dia 24.

O jogo

A chuva que caiu antes e durante o jogo inspirou os jogadores. Choveu chance perdida nos 45 minutos iniciais. A começar com Carlinhos Bala, logo aos quatro minutos. Dinda fez jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. O atacante dividiu com Leonardo Silva na pequena área, e o zagueiro cruzeirense conseguiu colocar para escanteio.

A resposta celeste aconteceu aos dez. Marquinhos Paraná cruzou da esquerda, a bola parecia ir para fora, mas a força do vento fez com que ela ficasse em boas condições para Ramires cabecear. Eduardo defendeu em dois tempos.

Com 14 de jogo, Gilmar recebeu na área, pelo lado direito, passou por Gustavo e bateu rasteiro. Fábio fez a defesa também em dois tempos.

Mesmo atuando fora de casa, o Cruzeiro trabalhava a bola no campo de ataque, deixando o Timbu encolhido na defesa. Entretanto, o time pernambucano tinha nos contra-ataques rápidos uma boa alternativa. Como aconteceu aos 26, com Carlinhos Bala recebendo na direita, na área, e batendo cruzado. Fábio espalmou, e Jonathan tirou a bola antes da chegada de Gilmar.

A última boa chance antes do intervalo foi do Cruzeiro. Da intermediária, Athirson arriscou chute forte, Eduardo saltou e desviou para escanteio.

Gols só no segundo tempo

A etapa final também foi um festival de gols perdidos, mas pelo menos a rede balançou. Não com Thiago Ribeiro, aos três minutos, na primeira oportunidade da etapa. O atacante recebeu de Athison na direita, mas viu o goleiro Eduardo sair do gol e fechar o ângulo. A finalização bateu no pé do camisa 1 e foi para escanteio.



Com Anderson Lessa no lugar de Júnior Carioca, o Náutico ficou mais ofensivo e não atacava mais apenas em contragolpes. Aos quatro, Gilmar avançou pela esquerda e, quase sem ângulo, carimbou o travessão de Fábio. No rebote, o Timbu trabalhou a bola até chegar na meia-lua para Carlinhos Bala chutar à esquerda.

A pressão alvirrubra continuou com chute de Anderson Lessa de fora da área, aos dez. Fábio segurou firme. E finalmente culminou no gol dois minutos depois. Derley tabelou com Gilmar pelo meio e tocou na saída do goleiro para marcar.

Não parou por aí. Aos 26, Anderson Lessa fez passe preciso para Carlinhos Bala na meia esquerda. O atacante viu Fábio adiantado e deu toque sutil por cima do goleiro, que ficou parado, só olhando a bola entrar.

E poderia ter sido de mais. Com 33 minutos, Anderson Lessa entrou livre na área e bateu forte. Fábio desviou e evitou o terceiro.

Wanderley e Marquinhos Paraná ainda tiveram boas chances para diminuir, mas não conseguiram. O placar ficou mesmo nos 2 a 0 Náutico.


Ficha técnica:
NÁUTICO 2 x 0 CRUZEIRO
NÁUTICO
Eduardo, Eduardo Eré, Vágner, Asprilla e Wellington; Derley (Luiz Alberto), Johnny, Júnior Carioca (Anderson Lessa) e Dinda; Carlinhos Bala e Gilmar.
Técnico: Waldemar Lemos.
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Gustavo, Leonardo Silva e Athirson (Gerson Magrão); Fabrício, Elicarlos, Marquinhos Paraná e Ramires; Thiago Ribeiro (Zé Carlos) e Wellington Paulista (Wanderley).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Derley, aos 12 minutos, Carlinhos Bala, aos 26 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Eduardo Eré, Dinda (Náutico); Gustavo, Gerson Magrão, Elicarlos (Cruzeiro).
Estádio: Aflitos. Data: 17/05/2009.
Árbitro: Wagner Tardelli (SC).
Auxiliares: Alcides Zawaski Panetto (SC) e Marco Antônio Martins (SC).

VITÓRIA 1X0 SPORT
Vitória vence o Sport e alcança a vice-liderança do Brasileirão



Neto Baiano, mais uma vez, garantiu os três pontos do Vitória. Com um gol do atacante, o time baiano venceu por 1 a 0 o Sport, neste domingo, no Barradão, em Salvador, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Foi o 21º gol do artilheiro na temporada.

Com o resultado, o Vitória alcançou a vice-liderança do Brasileirão, com seis pontos ao lado do líder Internacional. Os dois clubes estão empatados em todos os critérios, mas o cartão vermelho de Magal coloca o Leão em segundo lugar. Já o Sport, eliminado pelo Palmeiras da Libertadores, está com apenas um ponto em 14º lugar na classificação.

Na próxima rodada, o Vitória encara o Cruzeiro, no sábado, às 18h30m, no Mineirão. Mas antes disso, o time entra em campo na quarta-feira para enfrentar o Vasco, pela Copa do Brasil. Já o Sport joga em casa, na Ilha do Retiro, contra o Atlético-MG. A partida está marcada para o domingo, às 18h30m.

Neto Baiano é o nome do primeiro tempo

O Vitória entrou em campo com um novo uniforme em comemoração aos 110 anos do clube. O modelo foi escolhido pelos torcedores em uma votação pela Internet. O jogo começou com o campo bastante pesado devido a chuva que castigou a cidade de Salvador neste domingo.

O Vitória dominou todo o primeiro tempo. E teve em Neto Baiano o ponto de referência no ataque. O goleador participava de praticamente todas as jogadas de perigo do time.

Aos quatro minutos, Neto Baiano tentou o chute de fora da área. Magrão defendeu sem problema no centro do gol. Pouco depois, o atacante se livrou da marcação e arriscou de novo. Mas sem direção.

A partir daí, Neto Baiano começou a jogar como pivô e dar bons passes para os companheiros. Aos 13 minutos, ele deixou Ramon na cara do gol. O meia chutou forte, mas a bola subiu e passou por cima do travessão de Magrão. Aos 19, o atacante arrumou para Leandro Domingues, que chutou forte e Magrão faz uma grande defesa e salvou o Sport de sofrer o gol.

Dominando a partida, o Vitória conseguiu abrir o placar aos 34 minutos. E, lógico, com Neto Baiano. Ramon deu ótimo passe para Bosco, que avançou pela direita e cruzou na segunda trave. Neto Baiano aproveitou e de carrinho desviou para o gol. A bola entrou entre as pernas de Magrão. Vitória 1 a 0. Foi o 21º gol do atacante nesta temporada. Neto Baiano empatou com Diego Tardelli, do Atlético-MG, na liderança do Prêmio Friedenreich.

A única jogada de perigo do Sport foi aos 36 minutos. Luciano Henrique recebeu pela direita, cortou para o meio e chutou. A bola saiu por cima do gol do Vitória.

Sport melhora no segundo tempo

O Sport voltou para o segundo tempo com duas alterações. Insatisfeito com o rendimento do time, o técnico Nelsinho Baptista tirou Paulo Baier e Jonas e colocou, respectivamente, Vandinho e Weldon. O time pernambucano melhorou.

Aos 11 minutos, Wilson recebeu um bom lançamento, driblou o goleiro Viáfara e chutou a bola na trave. O Vitória tentava administrar a vantagem. Mas o Sport partiu para o tudo ou nada. O problema é que o time pernambucano insistia nas jogadas pelo meio ou nos cruzamentos para a área. E, com isso, não levava perigo.

Ao contrário de Neto Baiano. Em uma cobrança de falta da entrada da área, o atacante quase marcou o segundo. Magrão se esticou todo para defender.

O Sport quase empatou aos 41 minutos. Vandinho subiu livre e cabeceou. Mas errou a pontaria e a bola foi para fora. O Vitória ainda teve Magal expulso aos 45 minutos, mas conseguiu suportar a pressão final do time pernambucano.

Ficha técnica:
VITÓRIA 1 x 0 SPORT
VITÓRIA
Viáfara; Bosco, Wallace, Victor Ramos e Robson; Uelliton (Gil), Magal, Leandro Domingues e Ramon (Adriano); Jackson (Marco Aurélio) e Neto Baiano.
Técnico: Paulo César Carpegiani.
SPORT
Magrão; César Lucena, Igor e Durval (Sandro Goiano); Jonas (Vandinho), Andrade, Hamilton, Luciano Henrique e Dutra; Paulo Baier (Weldon) e Wilson.
Técnico: Nelsinho Baptista.
Gol: Neto Baiano aos 34 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Jonas, Durval, Luciano Henrique, Sandro Goiano (Sport); Ramon, Magal (Vitória)
Cartão vermelho: Magal (Vitória)
Público: 2.284 pagantes / 4.588 presentes
Renda: R$ 91.820,00
Estádio: Barradão, em Salvador.
Data: 17/05/2009.
Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira.
Auxiliares: Ticiana de Lucena Falcão Martins (AL) e Otavio Correia de Araújo Neto (AL)


BOTAFOGO 0X0 CORINTHIANS
Goleiros seguram empate sem gols entre Botafogo e Corinthians no Engenhão



No retorno de Ronaldo à sua cidade natal, brilharam as estrelas de dois jogadores em funções contrárias à do Fenômeno. Com duas grandes atuações neste domingo, principalmente do camisa 1 paulista, os goleiros Renan e Felipe seguraram o empate por 0 a 0 entre Botafogo e Corinthians, no Engenhão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Os dois seguem sem vencer.

A situação dos cariocas é um pouco melhor na tabela de classificação: somam dois pontos (ficou no 1 a 1 com o Santo André na estréia) e aparecem em 13°. Já o Timão, batido por 1 a 0 pelo Internacional no primeiro jogo, acumula o primeiro ponto, em 17°.

Confira a tabela completa e os próximos jogos

O Botafogo volta a jogar no próximo domingo, contra o Grêmio, às 16h, no estádio Olímpico. O Corinthians encara o Fluminense, quarta-feira, às 21h50m, no Maracanã, valendo vaga nas semifinais da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, recebe o Barueri, sábado, às 18h30m, no Pacaembu.

Chances perdidas no primeiro tempo

A presença da equipe titular do Corinthians, inclusive Ronaldo, não intimidou o Botafogo. Jogando em velocidade, o time carioca não demorou a assustar. Rodrigo Dantas, substituto de Maicosuel, mostrou personalidade logo no primeiro lance como titular. Aos dois minutos, ele arriscou de fora da área, e Felipe fez ótima defesa.

O espaço dado pelo Corinthians entre a defesa e o meio-de-campo quase permitiu que o Botafogo marcasse três minutos mais tarde. Victor Simões bateu de calcanhar, a bola desviou na zaga e sobrou na área para Jean Coral. Mesmo desequilibrado, o atacante emendou uma bicicleta, e a bola passou muito próxima à trave esquerda.

Com Morais no lugar de Jorge Henrique, o Timão perdeu força nas jogadas pelos lados, sua principal arma nos últimos jogos, e enlouqueceu o técnico Mano Menezes à beira do gramado. Os laterais Alessandro e André Santos nem de longe repetiram as atuações que tiveram em outras partidas.

Melhor para os donos da casa. Aos 19, Eduardo foi à linha de fundo e cruzou. Na pequena área, Jean Coral não conseguiu acertar a cabeçada e perdeu grande chance. Os paulistas acordaram com duas oportunidades para Ronaldo. Aos 23, ele recebeu passe de Elias na área e bateu cruzado, raspando a trave. Em seguida, aos 25, ele avançou em velocidade e finalizou forte. Renan defendeu em dois tempos.

André Santos também quase fez, aos 29. O lateral passou por dois adversários na área, mas, desequilibrado, bateu em cima do goleiro. O Timão reclamou ainda de pênalti de Juninho, que puxou a camisa de Ronaldo, após cobrança de falta, aos 43.

Renan e Felipe salvam

No segundo tempo, o Botafogo reapareceu com Tony e Gabriel nos lugares de Jean Coral e Wellington, respectivamente. Logo aos três minutos, Felipe salvou o Corinthians. Túlio Souza pegou forte na área, e o goleiro espalmou bonito. O camisa 1 voltou a aparecer aos dez e aos 11. Juninho bateu falta com violência e ele espalmou. Na cobrança do escanteio, o mesmo zagueiro desviou de cabeça e a quase fez.

O Corinthians teve grande oportunidade de marcar, aos 17. Ronaldo recebeu em velocidade pelo lado esquerdo e invadiu a área. De frente para Renan, o camisa 9 se atrapalhou na tentativa do drible e permitiu que o goleiro salvasse, sendo ovacionado pela torcida.

O Bota respondeu, aos 23, com Thiaguinho chutando cruzado e Felipe fazendo difícil defesa no canto direito. No lance seguinte, Léo Silva disparou uma bomba da entrada da área e o camisa 1 se esticou todo para espalmar.

Com os cariocas pressionando, Mano Menezes tratou de colocar o Corinthians jogando nos contra-ataques. Apesar do espaço, o Timão não conseguiu aproveitar, sempre errando no passe final. O Botafogo, aos 36, assustou outra vez. Tony avançou livre, mas demorou a chutar, e Diego travou. Fim de jogo, e só os goleiros puderam comemorar.


Ficha técnica:
BOTAFOGO 0 x 0 CORINTHIANS
BOTAFOGO
Renan, Leandro Guerreiro, Juninho e Wellington (Gabriel); Thiaguinho, Fahel, Túlio Souza (Léo Silva), Rodrigo Dantas e Eduardo; Jean Coral (Tony)e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco
CORINTHIANS
Felipe, Alessandro, Chicão, Diego e André Santos; Cristian, Elias, Morais (Boquita) e Douglas; Dentinho (Jorge Henrique) e Ronaldo (Souza).
Técnico: Mano Menezes.
Cartões amarelos: Eduardo (Botafogo); Diego, Alessandro (Corinthians)
Estádio: Maracanã. Data: 04/05/2008.
Árbitro: Carlos Eugenio Simon (Fifa-RS).
Auxiliares: José Antonio Chaves Franco Filho (RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS).