SANTO ANDRÉ 2X1 SPORT
Com gol irregular nos acréscimos, Santo André vira sobre o Sport no ABC paulista
Depois de três empates consecutivos, o Santo André finalmente voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Em uma partida dramática, o Ramalhão bateu o Sport por 2 a 1, de virada, no estádio Bruno José Daniel, no ABC paulista (assista ao vídeo ao lado). O gol do triunfo foi marcado aos 48 minutos do segundo tempo pelo zagueiro Marcel, em posição de impedimento.
O resultado faz a equipe paulista obter a segunda vitória na competição, subindo para a quinta colocação, com dez pontos. Os pernambucanos seguem sem engrenar desde a eliminação na Taça Libertadores. Agora, o time dirigido pelo técnico Emerson Leão aparece em 18° lugar, com cinco, na zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Santo André vai até Salvador enfrentar o Vitória, domingo, às 18h30m, no Barradão. No mesmo dia e horário, o Sport recebe o Grêmio, na Ilha do Retiro, em Recife.
Sport domina, marca, mas Santo André consegue empate
A Ilha do Retiro mudou de endereço no primeiro tempo da partida no ABC paulista. O domínio do Sport foi tanto sobre o Santo André que o duelo parecia ser disputado na “Bombonilha”. Com a defesa sem ser incomodada e o ataque com espaço para se movimentar, os pernambucanos não demoraram a criar boas oportunidades, principalmente pelo lado direito.
Logo aos cinco minutos, o estreante Élder Granja recebeu na linha de fundo e cruzou. A bola passou por Neneca, mas Cesinha cortou antes que Wilson completasse. Aos 15, o ex-atleticano levantou para a área novamente, para cabeceada de Fabiano, outro que fazia a primeira partida. Neneca não pegou e Marcel tirou quase em cima da linha.
Com o lateral-esquerdo Arthur perdido na marcação, o Sport continuou assustando pela direita. Desta vez, aos 20, Élder Granja tabelou com Ciro, invadiu a área e bateu rasteiro. Neneca se esticou todo e fez bela defesa. Três minutos mais tarde, porém, o camisa 1 não pôde salvar. Dutra avançou pela esquerda e rolou para a entrada da área. O também estreante Hugo dominou e chutou colocado no canto direito. A bola tocou no "morrinho artilheiro", passou sobre a mão de Neneca e entrou.
Irritado com a atuação da equipe, o técnico Sérgio Guedes mudou ainda no primeiro tempo. Sacou Arthur para a entrada do veterano Rodrigo Fabri, aumentando o poder de criação. Na primeira vez que levou perigo a Magrão, aos 30, o Santo André empatou. Cicinho foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para trás. Livre na área, Élvis chutou colocado, no canto direito, e deixou tudo igual novamente.
Gol irregular define o duelo
No segundo tempo, o jogo ficou mais aberto e ganhou em velocidade. Aos dois minutos, Élder Granja cruzou, a zaga cortou e Fabiano pegou o rebote, chutando forte à direita, assustando Neneca. O Santo André respondeu no lance seguinte. Nunes carregou pelo meio e soltou a bomba. A bola bateu o gramado e quase enganou Magrão, que conseguiu defender.
Os pernambucanos continuaram melhores, sobretudo pelo espaço dado pelos paulistas na defesa. Weldon, que entrara no lugar de Ciro no intervalo, perdeu boa oportunidade, aos 12. Ele avançou em velocidade, deixou para trás dois adversários e disparou. Neneca, com o braço esquerdo, fez ótima defesa, mandando a bola para escanteio.
Weldon teve mais duas chances para colocar o Leão em vantagem outra vez. Aos 18 e aos 19, em lances parecidos, ele recebeu na entrada da área e, mesmo sem marcação, isolou a bola por cima da meta. O Santo André deu o troco, aos 22. Pablo Escobar dominou na pequena área, mas se enrolou com a bola e não conseguiu finalizar, para desespero da torcida.
Aos 31, foi a vez de Weldon fazer os torcedores do Sport arrancarem os cabelos. Após cobrança de falta de Luciano Henrique, a defesa parou e a bola sobrou na área para o atacante bater em cima do goleiro Neneca, perdendo uma chance incrível.
A equipe de Pernambuco perdeu o zagueiro Durval, expulso, aos 36, por cometer falta violenta sobre Marcelinho Carioca. Aos 48 minutos, após levantamento de Ricardo Conceição para a área, Nunes desviou na trave e a bola voltou para Marcel, em impedimento, empurrar de cabeça para o gol vazio.
Ficha técnica:
SANTO ANDRÉ 2 x 1 SPORT
SANTO ANDRÉ
Neneca, Cicinho, Marcel, Cesinha e Arthur (Rodrigo Fabri); Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca (Ricardo Goulart) e Élvis; Nunes e Pablo Escobar (Rodriguinho).
Técnico: Sérgio Guedes.
SPORT
Magrão, Élder Granja (César Lucena), Igor, Durval e Dutra; Hamilton, Dudé, Fabiano e Hugo (Luciano Henrique); Ciro (Weldon) e Wilson.
Técnico: Emerson Leão.
Gols: Hugo, aos 23, e Élvis, aos 30 minutos do primeiro tempo. Marcel, aos 48 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodrigo Fabri, Élvis (Santo André); Durval, Igor, Weldon, Luciano Henrique, Dutra (Sport).
Cartão vermelho: Durval (Sport)
Estádio: Bruno José Daniel.
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR).
Assistentes: Aparecido Donizetti Santana (PR) e José Amilton Pontarolo (PR).
ATLÉTICO - PR 2X2 PALMEIRAS
Num final de jogo alucinante, Keirrison salva Verdão de derrota na Arena
O confronto entre Atlético-PR e Palmeiras tinha tudo para terminar num monótono 0 a 0. Pelo menos foi essa a impressão que o primeiro tempo deu. Mas as equipes haviam guardado as emoções para a segunda etapa. E quanta emoção! O Furacão vencia a partida por 2 a 1 até os 48 minutos do segundo tempo, quando Keirrison salvou o Verdão da derrota: 2 a 2. O Palmeiras ainda teve um gol legal, marcado por Obina, anulado pela arbitragem.
Com o resultado, o Palmeiras segue momentaneamente no quarto lugar do Brasileirão, com 12 pontos. Já o Atlético, que tem apenas uma vitória em sete rodadas, continua na zona de rebaixamento. Está em 18º lugar, com cinco pontos.
O Furacão volta a campo no próximo sábado, às 16h10m (horário de Brasília), para enfrentar o Corinthians, na Arena. Já o Palmeiras recebe o Santos, domingo, dia 28, no Palestra Itália.
Gramado ruim, jogo truncado
O péssimo estado do gramado da Arena da Baixada tornou o jogo muito truncado. As duas equipes apresentaram dificuldades para trocar passes, pois a bola quicava demais nos buracos do campo. Com isso, as divididas eram muito duras e em alguns momentos jogadores começaram a se estranhar. O árbitro Alício Pena Júnior teve de segurar os ânimos dos atletas com o cartão amarelo.
Somente o Palmeiras conseguiu criar chances de gol. A primeira aos oito, quando Keirrison recebeu de Diego Souza e tentou tocar na saída do goleiro, mas...
- A bola pegou no buraco, saiu mascada e o goleiro pegou - explica K9.
O Verdão ainda voltaria a ameaçar aos 37, quando Wendel roubou a bola no meio e avançou em velocidade. Ele poderia ter passado para Willians ou Keirrison, que entravam livres ao seu lado, mas ele resolveu chutar direto. Vinícius defendeu.
O Furacão até tinha mais a posse de bola, mas tinha dificuldades para chegar à área adversária. Insistia muito em cruzamentos da intermediária. Somente aos 38 é que o time da casa exigiu uma boa defesa de Marcos: Paulo Baier recebeu pela direita e chutou cruzado. O goleiro espalmou.
Enfim, os gols e muita emoção
O segundo tempo começou quente. O Atlético, que esteve tímido no primeiro tempo, voltou pressionando a saída de bola do Verdão, como está acostumado a fazer em casa, e logo aos seis minutos, abriu o placar. Paulo Baier cobrou falta da direita na cabeça de Rafael Santos, que estufou a rede com uma cabeçada certeira.
O Furacão continuou em cima, sufocando o Palmeiras, mas sem conseguir ampliar. O Verdão, com três atacantes em campo (Obina e Ortigoza entraram no intervalo para jogar ao lado de Keirrison), tentava sair nos contra-ataques. Obina entrou para prender mais a bola no ataque e acabou sendo decisivo.
Aos 15, ele completou de voleio um cruzamento de Keirrison, e obrigou Vinícius a fazer boa defesa. O baiano estava alerta e empatou a partida aos 23. A bola foi recuada para Vinícius, que tentou dar um chutão para o ataque, mas acabou carimbando o atacante. Obina só teve o trabalho de rolar para a rede. Estava empatada a partida. Assista ao lance no vídeo.
O gol animou a equipe palmeirense, que seguia em cima, buscando a virada. Deyvid Saconni, que entrou no lugar de Jumar, combinava boas jogadas pelo meio com Keirrison, que levava perigo. No entanto, foi o Atlético que conseguiu chegar ao segundo gol. Aos 35, Marcinho cobrou falta de pé direito e acertou o canto esquerdo de Marcos, que saltou, mas não conseguiu alcançar a bola.
O jogo se tornou alucinante. Se no primeiro tempo o jogo foi truncado e até violento, no segundo a partida se tornou aberta, com muitos lances de perigo. Obina chegou a marcar o segundo gol, aos 39, mas a arbitragem invalidou o lance marcando impedimento do atacante. O problema é que sua posição era legal e o Verdão foi prejudicado.
O Palmeiras seguia em cima e perdeu uma chance incrível aos 46. Em confusão na área, a bola sobrou para Ortigoza, que acertou um forte chute. Rhodolfo, em cima da linha, salvou. A bola ainda explodiu no travessão. A pressão verde era intensa e o Atlético sucumbiu aos 48. Após bate-rebate na área, a bola sobrou para Keirrison estufar a rede e empatar a partida.
Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 2 ATLÉTICO-PR
PALMEIRAS
Marcos, Wendel, Maurício Ramos, Marcão e Pablo Armero; Pierre, Jumar (Deyvid Saconni), Cleiton Xavier e Diego Souza (Obina); Willians (Ortigoza) e Keirrison.
Técnico: V. Luxemburgo.
ATLÉTICO-PR
Vinícius; Rhodolfo, Rafael Santos e Antônio Carlos; Zé Antônio (Renan), Valência, Paulo Baier (Wesley), Rafael Miranda e Márcio Azevedo; Marcinho e Rafael Moura.
Técnico: Waldemar Lemos.
Gols: Rafael Santos, 6, Obina, 23, Marcinho, 35, Keirrison, aos 48 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Paulo Baier, Rafael Santos, Antônio Carlos (Atlético-PR), Wendel, William, Pierre (Palmeiras)
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba. Data: 20/06/2009.
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Marcio Eustaquio Santiago (MG).
VITÓRIA 4X3 BOTAFOGO
Botafogo entrega no fim, e Vitória sai do Barradão com três pontos e tabu mantido
Mantido o tabu em Salvador. Na tarde deste sábado, no Barradão, o Botafogo chegou a mostrar poder de reação, mas uma falha no fim garantiu os três pontos ao Vitória, que saiu de campo com 4 a 3 no placar e chegou a sete partidas sem derrota para o adversário em seu estádio (assista aos gols da partida no vídeo ao lado).
O time carioca, que tem apenas seis pontos, voltou à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro ao fim dos jogos que começaram às 18h30m - apesar do empate entre Atlético-PR e Palmeiras na Arena da Baixada, e da vitória do Santo André sobre o Sport no ABC. O Glorioso caiu da 16º para a 18º colocação com as vitórias de Avaí e Coritiba sobre Fluminense e Náutico, respectivamente, no complemento da sétima rodada. Já o Rubro-Negro baiano, que chegou a 13 pontos, assumiu a terceira colocação e permanece firme no G-4.
Ouça os gols do jogo com a narração de Edson Mauro, da Rádio Globo/CBN
As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana. O Botafogo recebe o Goiás no sábado, às 18h30m, no Engenhão, e na preliminar haverá uma partida comemorativa dos 20 anos da conquista do Campeonato Carioca de 1989 - os ex-jogadores alvinegros que deram fim a um jejum de duas décadas sem títulos, no dia 21 de junho daquele ano, ao derrotar o Flamengo por 1 a 0, gol de Maurício, enfrentam um time de artistas. Já o Vitória atua novamente em casa, às 18h30m, onde enfrenta o Santo André.
Chuva de gols na primeira etapa: cinco em 24 minutos
Após vencer a primeira partida no Brasileirão, o Botafogo entrou em campo com o objetivo de embalar na competição e consequentemente se afastar da zona de rebaixamento. A tarefa, no entanto, não seria das mais fáceis. O Rubro-Negro baiano, lutando para se manter no grupo de classificação à Taça Libertadores, defendia uma escrita de seis partidas sem derrota em casa para o time carioca - foram cinco vitórias e um empate. Mas foram os visitantes que começaram partindo para o ataque. Juninho tentou de longe aos cinco minutos, mas a bola foi para fora. Aos dez, Alessandro tocou na direita para Laio, que entou na área e chutou para a segura defesa de Viáfara.
Ao tomarem o comando do jogo, os donos da casa foram mais eficientes. Aos 12, Carlos Alberto fez ótimo lançamento para Roger, em posição legal, aproveitar falha de Juninho e entrar na área e tocar na saída de Renan. O Vitória seguia dono da partida quando ampliou o placar, dez minutos depois. Novamente Roger aproveitou o espaço no sistema defensivo alvinegro e, após passe de Vanderson, foi trombando até passar por Emerson e Renan, fazendo um gol de raça e sorte.
A equipe baiana tirou o pé do freio, e o Alvinegro aproveitou para descontar em uma de suas jogadas mais fortes. Carlos Alberto - o mesmo meia que atuou no Botafogo e virou "persona non grata" para a torcida quando o time caiu para a Série B em 2002, quando disse que não jogaria em clube de Segunda Divisão - derrubou Lucio Flavio na entrada da área. Na cobrança, o camisa 10 fez o corta-luz, e Juninho soltou a bomba. A bola passou entre as pernas do goleiro rubro-negro e parou no fundo das redes, aos 29. Mas nem deu tempo para comemorar. No minuto seguinte, Anderson Martins arriscou de fora da área, Renan rebateu mal, e Adriano, livre, fez o terceiro do Vitória. Emerson dava condições ao atacante.
O Botafogo não se abateu e pouco depois voltou a diminuir a vantagem adversária. Aos 36, Alessandro foi à linha de fundo e cruzou para Batista, de Peixinho, marcar o seu segundo gol na competição. O lance aninou o Alvinegro, que poderia ter chegado ao empate aos 39 e aos 42. Primeiro com Victor Simões, que aproveitou desvio de Emerson após cobrança de escanteio para, na pequena área, chutar para fora - a arbitragem errou ao marcar impedimento do camisa 9. Depois, lance em dois toques, Lucio Flavio rolou para Juninho chutar torto, mas bola caiu nos pés de Laio, que concluiu sem perigo. O primeiro tempo terminou com bela jogada individual de Apodi, que deixou Eduardo e Juninho para trás até chutar à direita de Renan.
Botafogo melhora no jogo e chega ao empate, mas Renan falha no fim
Apesar dos buracos na defesa alvinegra, o técnico Ney Franco não mexeu na equipe, mantendo o esquema 4-4-2. Já Paulo César Carpagiani mexeu no ataque, tirando Adriano para a entrada de Roger. Logo no primeiro minuto, Batista arriscou de fora da área, e Viáfara defendeu sem problemas. No minuto seguinte, Robert mostrou serviço em sua primeira participação, aproveitando novo vacilo da zaga do Botafogo para deixar Leandro em boas condições na área, mas o meia isolou. Foi só o que os anfitriões conseguiram, e o Botafogo passou a dominar a partida. Aos dez, Victor Simões arrancou pelo meio e rolou na direita para Lucio Flavio, que chutou cruzado. A bola desviou em Robson e saiu rente à trave esquerda. Dois minutos depois, Alessandro mandou de fora, rasteiro, e laio completou de letra. Viáfara impediu um golaço do atacante alvinegro.
Vendo que a situação estava difícil, o treinador rubro-negro quis dar mais fôlego ao seu ataque, e Roger deu lugar a Edson. Ney não perdeu tempo e fez o mesmo, mandando Tony para o jogo. Laio deixou o campo. Léo Silva saiu para a entrada de Renato. E as mudanças alvinegras surtiram efeito. Muito mais na base da correria do que do talento, Tony incomodava os zagueiros rubro-negros, e o meia ajudou a organizar o setor. Aos 26, Renato deixou Victor Simões cara a cara com o goleiro rubro-negro para empatar a partida. O camisa 9 comemorou
imitando uma pantera, novamente lembrando Donizete, campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995. Com mais um jogador de frente em campo - Leandro Domingues saiu para a entrada de Neto - o Vitória tentava pressionar, mas errava bastante na saída do meio-campo para o ataque.
Os visitantes, por sua vez, pecavam nas conclusões. Aos 34, Batista rolou para Eduardo no bico da área, e o lateral-esquerdo chutou forte para a defesa de Viáfara. Três minutos depois, Renato desceu pela direita, mas não teve velocidade suficiente para se livrar da marcação. O chute ainda assim saiu forte, mas para fora. Aos 42, Apodi ainda arricou de fora da área, mas Renan apareceu bem. O castigo, no entanto, veio no último minuto do tempo regulamentar. Carlos Alberto levantou da direita, o goleiro botafoguense saiu muito mal do gol, e o pequeno Apodi cabeceou para fazer o gol da vitória baiana.
VITÓRIA 4 x 3 BOTAFOGO
VITÓRIA
Viáfara, Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi, Vanderson, Leandro Domingues (Neto), Carlos Alberto e Robson; Adriano (Robert) e Roger (Edson)
Técnico: Paulo César Carpegiani
BOTAFOGO
Renan, Alessandro, Juninho, Emerson e Eduardo; Leandro Guerreiro, Batista, Léo Silva (Renato) e Lucio Flavio; Laio (Tony) e Victor Simões
Técnico: Ney Franco
Gols: Roger, aos 12 e 22, Juninho, aos 29, Adriano, aos 30, e Batista aos 36 minutos do primeiro tempo; Victor Simões, aos 27, e Apodi aos 44 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Domingues, Carlos Aberto e Roger (Vitória); Léo Silva (Botafogo)
Estádio: Barradão Data: 20/06/2009
Renda: R$ 191.440 Público: 12.274 pagantes
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Auxiliares: Carlos Jorge da Rocha (AL) e Otavio Correia Neto (AL)
NÁUTICO 0X1 CORITIBA
Coritiba vence a segunda consecutiva. Náutico, no Recife, é a vítima da vez
Depois de um começo sofrível no Campeonato Brasileiro, o Coritiba segue a sua recuperação. Após a goleada de 5 a 0 na semana passada, sobre o Flamengo no Couto Pereira, a vítima da vez foi o Náutico, no estádio dos Aflitos, no Recife. Neste sábado, o Coxa, com uma grande atuação de Marcos Aurélio, que só entrou no segundo tempo, fez 1 a 0 no Timbu, que ainda desperdiçou um pênalti. Assista ao gol ao lado!
Com o resultado, o time paranaense foi a sete pontos e subiu para a 12ª colocação, pouco atrás dos pernambucanos, que somam oito em 10º. Na próxima rodada, o Náutico enfrenta o São Paulo, sábado na capital paulista, e o Coritiba visita o Internacional, domingo em Porto Alegre.
Com apenas um jogador no ataque, o Coritiba teoricamente seria mais defensivo, mas conseguiu criar boas oportunidades de gol. Aos 13 minutos, após uma jogada mal-sucedida de Marcelinho Paraíba, Hugo arriscou de longa distância e exigiu grande defesa do goleiro Eduardo.
O Timbu também levou perigo. Aos 34, o zagueiro Asprilla desviou de cabeça e assustou Vanderlei. O primeiro tempo esteve longe de empolgar que foi ao estádio dos Aflitos e a primeira metade do jogo não reservou outros momentos de destaque. Estava tudo guardado para os 45 minutos finais...
No segundo tempo, as substituições feitas pelos treinadores surtiram efeito. Principalmente a entrada de Marcos Aurélio no lugar de Renatinho no Coritiba. Com a troca, Renê Simões deu novo gás ao seu time. Hugo ganhou um companheiro no ataque e o meio-campo tinha mais uma opção para acionar.
As primeiras tentativas do Coxa quase sofreram um baque logo aos quatro minutos. Carlinhos Bala lançou Gilmar e ele foi derrubado na área pelo zagueiro Pereira: pênalti! O próprio Gilmar cobrou, mas enfeitou, fez paradinha, olhou para o canto e chutou para fora.
O troco não demorou a ocorrer. Aos 12, Marcos Aurélio fez fila na área pernambucana e Gladstone salvou o último chute, quando o goleiro já nem estava mais no lance. Marcos Aurélio continuou infernizando a zaga do Timbu. Aos 17, ele exigiu grande defesa de Eduardo.
De tanto insistir, Marcos Aurélio fez o gol. Aos 18, após belo drible em Gladstone, o atacante do time paranaense acertou o alvo e colocou o Coxa à frente do placar.
Do outro lado, o técnico Márcio Bittencourt, que já tinha trocado Márcio Barros por Anderson Lessa, fez mais duas substituições: Adriano Magrão e Juliano nas vagas de Sidny e Carlinhos Bala. Mas não adiantou muito, para revolta da torcida.
Com a vitória nas mãos, Renê Simões mexeu mais duas vezes – Rodrigo Heffer no lugar de Márcio Gabriel e Leozinho no de Hugo – para segurar o resultado. E funcionou. Por pouco Pedro Ken não ampliou aos 37 minutos.
O Coritiba, que só tinha somado um ponto nas cinco primeiras rodadas, conquistou a sua segunda vitória consecutiva. Já o Náutico, que chegou a figurar no G-4 no começo do Brasileirão, está em queda livre – são três derrotas seguidas.
FICHA TÉCNICA
NÁUTICO 0 x 1 CORITIBA
NÁUTICO
Eduardo; Sidny (Adriano Magrão), Gladstone, Asprilla e Anderson Santana; Johnny, Galiardo, Aílton e Carlinhos Bala (Juliano); Gilmar e Márcio Barros (Anderson Lessa)
Técnico: Márcio Bittencourt
CORITIBA
Vanderlei; Cleiton, Jaílton e Pereira; Márcio Gabriel (Rodrigo Heffner), Pedro Ken, Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba, Renatinho (Marcos Aurélio) e Carlinhos Paraíba; Hugo (Leozinho)
Técnico: Renê Simões
Gol: Marcos Aurélio, aos 18 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Márcio Barros e Carlinhos Bala (N); Marcelinho Paraíba, Hugo e Pereira (C)
Estádio: Aflitos, no Recife (PE). Data: 20/6/2009.
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (MG) e Márcia Bezerra L. Caetano (RO)
GRÊMIO 2X2 GOIÁS
Maxi López salva atuação ruim do Grêmio contra o Goiás: 2 a 2
Para o Goiás, é um sinal de que o futuro no Brasileirão pode ser interessante. Para o Grêmio, é o aviso definitivo de que o time precisa melhorar, e muito, se quiser avançar na Libertadores. O time esmeraldino controlou os gaúchos no primeiro tempo neste sábado, no Olímpico, e aproveitou bobeadas da zaga adversária na etapa final para abrir 2 a 1 e quase vencer o jogo. Maxi López, de cabeça, deu o empate aos gaúchos no último minuto. Os gols dos visitantes foram marcados por Felipe e Felipe Menezes. Tcheco, de pênalti, marcou o outro do Grêmio.
Com o empate, o Goiás pulou para oito pontos, longe do G-4, em 11º. O Tricolor, agora com nove, também começa a se distanciar dos líderes – é o oitavo. As duas equipes podem perder posições neste domingo, com o complemento da rodada.
Passado o jogo, é tudo Libertadores da América para o Grêmio. Na próxima quarta-feira, no Mineirão, o time de Paulo Autuori faz o primeiro jogo das semifinais contra o Cruzeiro. O próximo compromisso pelo Brasileirão é no domingo, diante do Sport, no Recife. O Goiás visita o Botafogo no sábado.
Goiás controla, Grêmio ameaça
O Goiás controlou o Grêmio no primeiro tempo. Se fosse mais eficiente no setor ofensivo, teria largado na frente no placar. A boa presença de Ramalho, a qualidade de Felipe Menezes e a velocidade de Iarley formaram a superioridade esmeraldina na etapa inicial. Os visitantes tiveram o controle da bola, triangularam, envolveram o sistema defensivo gremista com dribles e passearam ao redor da área gaúcha. E só. Nada de chutar a gol, que é aquilo que realmente vale.
Claro, a zaga gremista contribuiu para manter os goianos longe de Marcelo Grohe. Réver, nenhuma novidade, cortou todas. O problema para o Grêmio na etapa inicial não esteve na defesa. Foi mais na frente. O ataque, desta vez com Jonas e Herrera, voltou a ser improdutivo.
O Grêmio insiste em uma estratégia claramente equivocada. Na dúvida, manda balão para o ataque. É uma tática frágil mesmo quando Maxi López está em campo. Sem ele, pior ainda. É quase desnecessário dizer que Jonas e Herrera, coitados, sofreram nas mãos da zagueirada goiana, muito mais apta a vencer as jogadas aéreas.
Sem criatividade e perdendo por cima, restou ao Grêmio arriscar de longe. Tcheco quase marcou duas vezes, em pancadas de fora da área. Harlei defendeu uma delas. Jonas também arriscou, sem sucesso.
O Goiás, com muita costura e pouca finalização, ameaçou com mais força aos 41 minutos. O Grêmio errou na saída de bola para o ataque. Iarley, pela direita, mandou rasteiro na área, mas ninguém alcançou. Do outro lado, a bola sobrou para Felipe Menezes, que bateu cruzado, mas teve a tentativa muito bem interrompida pelo goleiro Marcelo Grohe.
Dois gols para cada lado
O Grêmio mudou no intervalo. Autuori trocou Fábio Santos por Jadilson na lateral esquerda e colocou Rafael Marques no lugar de Adílson. Réver virou volante. O objetivo era melhorar a saída para o ataque e, consequentemente, ficar mais perto do gol. Mas quem chegou lá primeiro foi o Goiás.
Eram sete minutos do segundo tempo. Iarley sofreu falta na ponta esquerda e cobrou com rapidez. A zaga comeu mosca. Júlio César, na ponta, acionou Felipe, que desviou para o fundo do gol: 1 a 0.
O Grêmio, em desvantagem, foi para o ataque. Réver perdeu gol incrível, quase em cima da linha, após cobrança de falta de Tcheco. Aos poucos, o time gremista se aproximou da área rival. E conseguiu o gol graças à insistência de Herrera.
O argentino, aos trancos e barrancos, superou a zaga goiana pelo lado direito de ataque. Ao entrar na área, se enrolou com Leandro Euzébio e foi ao chão. O árbitro não teve dúvidas e marcou pênalti. Tcheco bateu com qualidade: 1 a 1.
O gol empolgou o Grêmio. E adormeceu Réver. Quando o time tricolor crescia em campo para virar o jogo, o zagueiro, avançado como volante, errou feio, comprometendo a boa atuação do primeiro tempo. Ele perdeu a bola para Felipe, que logo acionou Felipe Menezes na área. O chute cruzado não deu chances para Marcelo Grohe. O Goiás estava novamente na frente.
O Grêmio tentou reagir mais na força do que na organização. A entrada de Maxi López deu esperanças à torcida. E a esperança virou realidade no último minuto. De cabeça, no sufoco, o argentino garantiu o empate.
Ficha técnica:
GRÊMIO 2 x 2 GOIÁS
GRÊMIO
Marcelo Grohe, Ruy, Léo, Réver e Fábio Santos (Jadilson); Túlio, Adílson (Réver), Joilson e Tcheco; Jonas (Maxi López) e Herrera.
Técnico: Paulo Autuori.
GOIÁS
Harlei, Ernando, João Paulo e Eduardo Euzébio; Vítor, Amaral, Ramalho, Felipe Menezes (Zé Carlos) e Júlio César; Iarley e Felipe.
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: Felipe, aos sete, Tcheco, aos 14, e Felipe Menezes, aos 23, e Maxi López, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Réver, Tcheco, Jadilson (Grêmio); Iarley, Vítor (Goiás).
Local: Olímpico, em Porto Alegre (RS). Data: 20/06/2009.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Jossemmar José Diniz Moutinho (PE).
AVAÍ 3X2 FLUMINENSE
Léo Gago brilha mais que Fred, e Avaí vence o Flu com um gol nos acréscimos
Um golaço marcado pelo volante Léo Gago, aos 47 minutos do segundo tempo, selou a primeira vitória do Avaí no Campeonato Brasileiro 2009. O time catarinense derrotou o Fluminense por 3 a 2, na noite deste sábado, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, e deixou a lanterna da competição, somando sete pontos e ocupando a 17ª posição na tabela. O Fluminense permanece com nove pontos, agora na oitava colocação.
O Avaí saiu na frente do placar marcando dois gols no primeiro tempo, aos 13, com Muriqui, e aos 15 minutos, com Marquinhos. O Tricolor chegou ao empate na segunda etapa com dois gols feitos por Fred, também aos 13 e aos 15 minutos. Mas a vitória catarinense veio nos acréscimos
Na próxima rodada, o Fluminense terá pela frente o clássico contra o Flamengo, domingo, às 18h30m, no Maracanã. Já o Avaí vai enfrentar o Cruzeiro, sábado, às 18h30m, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Avaí sai na frente com dois gols em dois minutos
O primeiro tempo começou agitado e com os times buscando criar jogadas ofensivas. O Avaí assustou primeiro, aos quatro minutos, em boa jogada de Muriqui. Ele cruzou para Luis Ricardo, que chutou por cima do gol de Ricardo Berna.
Aos nove, foi a vez do Fluminense chegar com perigo. Fred tocou a bola para Conca. Ele invadiu a área pela esquerda e chutou forte para o goleiro Eduardo Martini fazer boa defesa. No minuto seguinte, o lateral-esquerdo Augusto, que fazia a sua estreia com a camisa tricolor, cruzou a bola para área e Thiago Neves cabeceou para fora com o gol vazio.
Mesmo com o Fluminense melhor em campo, o Avaí abriu o placar. Aos 13 minutos, Muriqui fez excelente tabela com Uendel e chutou na saída de Ricardo Berna para marcar um golaço. Logo em seguida, o time catarinense ampliou a vantagem. Aos 15 minutos, Marquinhos chutou forte da entrada da área e Berna não conseguiu fazer a defesa.
Com 2 a 0 contra no placar, o time tricolor demorou a se organizar em campo, mas teve chances de fazer o primeiro gol. Aos 21, Thiago Neves cobrou falta com perigo, mas Eduardo Martini defendeu. Já no fim da primeira etapa, aos 42, Conca recebeu excelente passe de Fred e chutou em cima do goleiro do Avaí, perdendo uma grande chance.
Artilheiro funciona e faz dois gols. Léo Gago decide
O Fluminense voltou com duas alterações para o segundo tempo. O técnico Carlos Alberto Parreira trocou Diogo e Marquinho por Mariano e Leandro Amaral, respectivamente, e o time tricolor passou a comandar as ações na partida. E chegou ao empate fazendo dois gols nos mesmos minutos que o Avaí marcou no primeiro tempo.
Aos 13, Fred cobrou pênalti com duas paradinhas e conseguiu vencer Eduardo Martini, batendo no canto esquerdo do goleiro. Dois minutos depois, o mesmo Fred aproveitou toque de cabeça de Thiago Neves para o meio da área e chutou de virada para fazer o segundo gol tricolor.
Depois de sofrer o empate, o Avaí tentou se reorganizar em campo e quase chegou ao terceiro gol aos 16 minutos. Muriqui recebeu dentro da área e chutou para Ricardo Berna espalmar a bola para escanteio. O Fluminense parecia satisfeito com o empate e só assustou o goleiro Eduardo Martini em cobranças de faltas com Fred e Conca.
Aos 35 minutos, o Avaí teve uma grande chance para marcar o terceiro e desempatar a partida. O atacante Wiliam chutou da entrada da área e Ricardo Berna fez uma excelente defesa, salvando o Fluminense de levar o terceiro gol.
Mas o torcedor do Avaí que acreditou no time até o fim foi premiado com uma pintura de gol. Aos 47 minutos, Léo Gago arriscou de longa distância e acertou o ângulo de Ricardo Berna.
Ficha técnica:
AVAÍ 3 x 2 FLUMINENSE
AVAÍ
Eduardo Martini; Ferdinando, André Turatto, Anderson e Uendel; Marcos Vinícius (Caio), Léo Gago, Muriqui e Marquinhos; Lima (Wiliam) e Luis Ricardo (Cristian).
Técnico: Silas
FLUMINENSE
Ricardo Berna; Diogo (Mariano), Edcarlos, Luiz Alberto e Augusto (Maurício); Wellington Monteiro, Diguinho, Marquinho (Leandro Amaral) e Conca; Thiago Neves e Fred.
Técnico: C.A. Parreira.
Gols: Muriqui, aos 13, Marquinho, aos 15 minutos do primeiro tempo; Fred, aos 13 e aos 15, Léo Gago, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcos Vinicius, Ferdinando, Anderson (Avaí); Diguinho, Maurício, Ricardo Berna, Thiago Neves (Fluminense).
Cartão vermelho: Maurício (Fluminense)
Estádio: Ressacada. Data: 20/06/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP)
Auxiliares: Giovani Cesar Canzian (SP) Nilson de Souza Monção (SP).
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