quarta-feira, 8 de abril de 2009

Copa do Brasil:2 Fase

AMERICANO (RJ) 2X1 BOTAFOGO (RJ)
Botafogo perde na Copa do Brasil e sofre baque para semifinal da Taça Rio



O Botafogo sofreu um golpe às vésperas de enfrentar o Vasco, pela semifinal da Taça Rio. Jogando em Campos, o Alvinegro perdeu por 2 a 1 para o Americano, de virada, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira. O gol que decretou a derrota aconteceu aos 41 minutos do segundo tempo.



O resultado dá ao Botafogo a obrigação de vencer por 1 a 0 no Engenhão, na partida de volta, que acontece dia 16. No caso de novo 2 a 1 para o Alvinegro, a decisão será nos pênaltis. O time classificado enfrenta Figueirense ou Ponte Preta na próxima fase.



Mesmo com uma equipe inferior tecnicamente, o Americano tentou se impor no início da partida. A equipe da casa pressionou o Botafogo, tentando roubar a bola em seu campo ofensivo. Mas o Alvinegro soube segurar o ímpeto do adversário até equilibrar as ações. A partir de então, a equipe deixou de se dedicar exclusivamente aos contra-ataques e passou a mostrar mais força ofensiva.

O primeiro tempo ficou marcado pela grande quantidade de lances ríspidos. Com a marcação forte, o Botafogo pouco conseguia trabalhar a bola, sua maior virtude, e não levava muito perigo ao Americano, que também pouco ameaçava. Por isso, o primeiro gol da partida saiu numa jogada de bola parada.

O zagueiro Anderson cometeu falta em Victor Simões, e o atacante até ajeitou a bola para cobrar, mas acabou deixando para Juninho. O zagueiro bateu forte, e a bola desviou na barreira. O goleiro Jefferson ainda tocou na bola antes de ela entrar em seu ângulo direito, aos 27 minutos.

O gol fez com o Americano passasse a buscar mais o ataque, e a equipe da casa não demorou muito a empatar a partida. Paulo Henrique recebeu pelo lado esquerdo e deu bom passe para Éberson, que, da entrada da área, ajeitou com categoria e chutou de perna esquerda, no canto de Renan, fazendo 1 a 1 aos 31 minutos.

O jogou passou a ficar mais aberto, com as duas equipes buscando o ataque. Mas nem Americano e nem Botafogo mostraram competência nas poucas oportunidades que criaram até o fim da primeira etapa.



Alvinegro relaxa no segundo tempo, Americano vira





O Botafogo voltou para o segundo tempo com duas alterações. Já pensando na partida contra o Vasco, o técnico Ney Franco substituiu Reinaldo por Lucas Silva, depois de o atacante reclamar de dor muscular. Além disso, trocou Wellington pelo volante Batista, por opção tática. Mas aos sete minutos foi obrigado a queimar sua última substituição. Depois de sentir a coxa direita, o zagueiro Emerson deixou o campo para a entrada do volante Léo Silva.



O Alvinegro seguiu sem conseguir trabalhar jogadas, embora tivesse maior domínio da posse de bola, e por isso continuou a levar perigo exclusivamente nas bolas paradas. Aos 12 minutos, Juninho voltou a assustar Jefferson numa cobrança de falta, mas desta vez o goleiro conseguiu defender. Em seguida, após nova batida do zagueiro, Jefferson deu rebote que Fahel desperdiçou.



Com o passar do tempo, o Botafogo passou a se poupar, diminuindo o ritmo. Já com o pensamento na partida contra o Vasco, o Alvinegro passou a arriscar menos no ataque, apesar de ter levado perigo aos 36, depois que Victor Simões perdeu boa chance. Mesmo assim, a equipe se deu por satisfeita com o resultado diante do Americano.



Se aproveitando desse relaxamento, o Americano deu o último gás e garantiu a virada aos 41 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Anderson dominou a bola e, mesmo na pequena área, conseguiu girar em cima de Fahel e chutar para fazer 2 a 1.



Confira no vídeo acima a análise de Luis Roberto e Júnior, da TV Globo



Ficha técnica:
AMERICANO 2 x 1 BOTAFOGO
AMERICANO
Jefferson, Elson, Carlão e Anderson; Paulo Henrique, Ernani, Renan, Éberson (Cafezinho) e Pirão; Diego Sales (Diego) e Kieza (Elias).
Técnico: Toninho Andrade.
BOTAFOGO
Renan, Emerson (Léo Silva), Juninho e Wellington (Batista); Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel, Maicosuel (Lucas Silva) e Thiaguinho; Reinaldo e Victor Simões.
Técnico: Ney Franco.
Gols: Juninho, aos 27, Éberson, aos 31 minutos do primeiro tempo; Anderson, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson, Pirão, Renan (Americano); Maicosuel, Wellington, Leandro Guerreiro (Botafogo).
Público: 4.420 pagantes. Renda: R$ 68.500,00.
Estádio: Godofredo Cruz, em Campos (RJ). Data: 08/04/2009.
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ).
Auxiliares: João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ) e Vinícius da Vitória Nascimento (RJ).


ABC (RN) 2X2 ATLÉTICO (PR)
Com um jogador a menos, Atlético-PR arranca empate com o ABC





Com uma jogador a menos desde os 20 minutos do primeiro tempo, o Atlético-PR conseguiu um bom resultado fora de casa, na partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. O Furacão empatou por 2 a 2 com o ABC, no Frasqueirão, em Natal, e precisa de uma vitória simples na Arena da Baixada para avançar na compatição. Empates por 0 a 0 e 1 a 1 também favorecem o time paranaense. O Rubro-Negro chegou a sair na frente, mas, sem o jovem Fransérgio em campo, cedeu a virada ao time potiguar. O gol de empate saiu apenas aos 39 minutos do segundo tempo, nos pés de Wallyson. Revelado pelo ABC, ele saiu do banco para garantir o bom resultado ao Furacão.

O jogo de volta entre Atlético-PR e ABC está marcado para o dia 22 de abril, na Arena da Baixada. Quem passar enfrenta o vencedor de Corinthians x Misto-MS. As equipes fazem o jogo de ida, no Mato Grosso do Sul, na próxima quarta-feira.



Confira os confrontos e resultados da Copa do Brasil


Furacão sai na frente
Disposto a vencer por dois gols de diferença e evitar o jogo de volta, o Atlético-PR começou melhor. Ao mesmo tempo em que marcava bem no meio-de-campo, deixando poucos espaços para o ABC, o Furacão buscou o ataque desde os primeiros minutos. E o gol rubro-negro não demorou a sair. Aos nove minutos do primeiro tempo, Netinho fez cruzamento perfeito para a área, e o volante Chico subiu bem para cabecear à direita do goleiro Ranieri, colocando o Atlético na frente.

ABC não se abala e reage

Mas a desvantagem no placar não abalou o time da casa. A resposta veio no lance seguinte. Gabriel, que já havia assustado em uma cobrança de falta aos sete minutos, recebeu dentro da área, chutou e errou o alvo por muito pouco. O empate alvinegro aconteceu logo depois. Aos 13 minutos, Gaúcho cobrou falta com violência e o goleiro Galatto não conseguiu alcançar. O chute foi tão forte que rompeu a rede do Frasqueirão.

Fransérgio recebe cartão vermelho

Se o ABC não sentiu o gol rubro-negro, o mesmo não aconteceu com o time atleticano. O pronto empate da equipe potiguar mexeu com os nervos do Furacão. Retrato disso foi a participação do jovem Fransérgio na partida. Aos 16 minutos, ele fez falta forte em Sandro e recebeu o cartão amarelo. Quatro minutos depois, repetiu a dose e, com a nova advertência, foi expulso, pondo fim a sua primeira atuação como titular rubro-negro.

Com um homem a mais, o ABC passou a dominar a partida. Fabiano teve a primeira chance da virada. Ele recebeu o passe de Valdir Papel, mas, embaixo do gol vazio, chutou para fora. Minutos depois, foi a vez do zagueiro Chico trabalhar bem para tirar a bola que sobraria para Valdir Papel na pequena área. Galatto também apareceu bem para fazer boas defesas.

Mais uma bola na rede furada

O Furacão esboçou reação com um chute no ângulo de Rafael Moura, que o goleiro Ranieri se esticou para espalmar. Mas o domínio era mesmo potiguar, e, aos 45 minutos do primeiro tempo, Gaúcho repetiu a dose. Nova cobrança de falta com violência, mas, dessa vez, Galatto conseguiu a defesa. A bola, no entanto, caiu nos pés de Sandro, que tratou de arrebentar a rede mais uma vez, decretando a virada alvinegra.

Após o intervalo, Rubro-Negro busca o empate

Mesmo com um jogador a menos, o Atlético-PR voltou melhor para a segunda etapa. A vantagem conseguida no fim do primeiro tempo deixou o ABC tranquilo e o time parou de pressionar, com exceção de algumas investidas do atacante Validir Papel. Do outro lado, o reorganizado Furacão voltou a jogar no ataque. Marcinho, Rafael Moura e Netinho se revezaram na criação das jogadas.

Aos 11 minutos, o paraguaio Julio dos Santos teve boa oportunidade, mas, de frente para o gol, furou. Dois minutos depois, foi a vez do volante Chico chegar perto de deixar tudo igual. Ele aproveitou a cobrança de escanteio de Netinho e acertou a trave em mais uma boa cabeçada. Marcinho voltou a assustar em cobrança de falta, mas a bola apenas passou perto do gol.



Wallyson sai do banco e garante empate


Com o fim da partida mais próximo, o técnico Geninho resolveu recorrer ao banco de reservas. Em sua primeira alteração, o treinador sacou o atacante Marcinho para a entrada de Wallyson. Cria da casa, ele foi aplaudido pela torcida do ABC ao entrar em campo. E o atacante mostrou inspiração. Em sua primeira participação, tentou jogada individual, mas acabou desarmado por Gaúcho na hora da finalização.

E o gol de Wallyson não demorou. Em contra-ataque rápido Aos 39 minutos, ele recebeu lançamento de Julio dos Santos em profundidade e, na saída do goleiro Ranieri, tocou por cima para o fundo da rede, deixando tudo igual para o Atlético. Em respeito ao ex-clube, Wallyson não comemorou o gol de empate.



Nos acréscimos da segunda etapa, Wallyson voltou a aparecer bem e o Furacão, por pouco não desvirou o marcador. O herói rubro-negro arracou e cruzou para Márcio Azevedo. O lateral não pegou bem na bola e errou o alvo, deixando o resultado nos 2 a 2.



BAHIA (BA) 2X2 CORITIBA (PR)
Em jogo emocionante, Bahia e Coritiba empatam no Pituaçu





Em um jogo cheio de emoção, Bahia e Coritiba empataram em 2 a 2, no estádio de Pituaçu, em partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil. Evaldo e Leandro fizeram os gols dos baianos. Marcelinho Paraíba e Márcio Gabriel balançaram as redes pelos paranaenses.

Com o resultado, o Coritiba se classifica para próxima fase da competição com um empate sem gols, com o placar de 1 a 1 e com uma vitória. O placar se repetindo no segundo jogo leva a decisão para os pênaltis. A partir daí, qualquer igualdade favorece o Tricolor, que também avança com um triunfo.

O próximo jogo entre os dois times será na próxima quarta-feira, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.



O Jogo

O Bahia começou melhor a partida. O time tricolor não deixou o Coxa sair do seu campo de defesa com muitos cruzamentos na área. O meia Leo Medeiros assumiu a responsabilidade da armação do time baiano.

O primeiro lance de perigo do jogo aconteceu aos 19 minutos. O atacante Beto, do Bahia, recebe passe na entrada da área e arrisca chute forte. A bola passa com perigo perto do canto direito do goleiro Vanderlei.

Apesar da pressão do Bahia, o Coritiba abriu o placar, em Pituaçu. Aos 27 minutos, Marcelinho Paraíba recebeu passe de Renatinho e chutou sem chance para o goleiro tricolor Marcelo.

Quando parecia que o Coxa levaria a vantagem para o intervalo, o Bahia empatou e virou o primeiro tempo na frente para o delírio dos torcedores tricolores, que foram ao estádio Pituaçu.

Aos 35, em cobrança de escanteio, Evaldo, de voleio, fez o primeiro dos baianos. Dois minutos depois, Patrício cruzou e Leandro, de cabeça, desempatou o jogo.

Coxa empata aos 30 segundos

O segundo tempo começou e logo aos 30 segundos o Coritiba voltou a empatar o jogo. Marcelinho Paraíba bateu forte e cruzado, Marcelo defendeu, Márcio Gabriel aparece, bem colocado, apenas empurra para as redes.

O Bahia não se abateu com o gol sofrido logo no início da segunda etapa e voltou a buscar a vitória. Beto chutou, de fora da área, a bola bateu na defesa do Coxa e passou perto do gol de Vanderlei.

Após o lance o ritmo do jogou caiu e os paranaenses passaram a administrar o jogo. Os torcedores baianos, insatisfeitos, vaiaram o Tricolor até o apito do final do árbitro Paulo Jorge Figueira.





Ficha técnica:
BAHIA 2 x 2 CORITIBA
BAHIA
Marcelo; Patrício (Helton Luiz) , Evaldo, Nen e Rubens Cardoso; Leandro Makelele, Leo Medeiros (Rogério), Élton (Paulo Roberto) e Ananias; Beto e Reinaldo Alagoano.
Técnico: Alexandre Gallo.
CORITIBA
Vanderlei; Cleiton, Rodrigo Mancha e Felipe; Márcio Gabriel (Rodrigo Heffner) , Douglas Silva, Pedro Ken, Renatinho (Ariel) e Willian; Marcelinho Paraíba (Ramon) e Marcos Aurélio.
Técnico: Ivo Wortmann.
Gols: Marcelinho Paraíba, aos 27, Evaldo, aos 35 e Leandro, aos 37 minutos do primeiro tempo. Márcio Gabriel, aos 30 segundos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leo Medeiros e Ananias (Bahia). Marcos Aurélio, Ariel e Pedro Ken (Coritiba)
Estádio: Roberto Santos (Municipal de Pituaçu). Data: 08/04/2009.
Árbitro: Paulo Jorge R. B. Figueira (RN).
Auxiliares: Ubiratan Bruno Viana (RN) e Cleriston Clay Barreto Rios (RN).


BRASILIENSE (DF) 0X1 GOIÁS (GO)
Goiás vence Jacaré, mas faz jogo de volta


O Goiás derrotou o Brasiliense fora de casa, mas não com a vantagem suficiente para eliminar o jogo de volta. Com um gol marcado por Iarley, o Verdão venceu o time do Distrito Federal por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, na Boca do Jacaré, na partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Com isso, a equipe alviverde vai jogar por um empate no jogo de volta, marcado para o dia 16 de abril, no Serra Dourada. O Jacaré, que sofreu a sua segunda derrota nesta temporada, precisa vencer por dois gols de diferença, ou por um, desde que marque dois fora de casa. Se vencer por 1 a 0, a vaga será decidida nas cobranças de pênaltis. Quem se classificar nesta etapa pega Águia-PA ou Fluminense, que só fazem o primeiro jogo na semana que vem.

Agora o Goiás volta as suas atenções para o jogo de ida das semifinais do Campeonato Goiano, neste domingo, contra o Crac, em Catalão. O Brasiliense, já classificado para a decisão do campeonato do Distrito Federal, tenta garantir a vantagem nas finais enfrentando o Brasília, no sábado.


O jogo começou equilibrado, com o Jacaré ameaçando a meta do Goiás, principalmente nas cobranças de falta de Iranildo, sempre perigosas. Aos 24, após escanteio, o volante Everton cabeceou, mas a zaga amarela tirou a bola quase em cima da linha. Até que, aos 40, Felipe fez uma boa jogada pela esquerda e tocou para a área. O zagueiro do Brasiliense Ailson escorregou, e Iarley não perdoou: pegou bem na bola e fez 1 a 0.

O time da casa continuou arriscando nas boas cobranças de Iranildo. Aos 24, Harlei fez ótima defesa em uma delas. Aos 33, o lateral esmeraldino Júlio César invadiu a área, tentou cruzamento, mas bateu muito forte. Nos acréscimos, ele voltou a tentar em jogada individual, mas a bola explodiu na zaga, na última chance da partida.


REMO (PA) 0X2 FLAMENGO (RJ)
Mistão faz a sua parte, vence o Remo, e Fla está nas oitavas-de-final





De olho no Fla-Flu de domingo, válido pela semifinal da Taça Rio, Cuca escalou cinco reservas como titulares contra o Remo na noite desta quarta-feira e não se arrependeu. O time misto do Flamengo precisou jogar bem apenas alguns minutos do segundo tempo para vencer por 2 a 0 em Belém e avançar logo para as oitavas-de-final da Copa do Brasil (assim como na primeira fase, o time visitante que vence por dois ou mais gols se classifica sem a necessidade de jogar em casa). Agora, o Fla espera pelo vencedor do confronto entre Paraná Clube e Fortaleza, que fazem o primeiro jogo na próxima semana.



Ouça os gols pela Rádio Globo AM





Primeiro tempo com erros em demasia

Os rubro-negros podem até argumentar que faltou entrosamento, mas o fato é que o time jogou muito mal, sem qualquer organização e errou quase tudo que tentou, assim como os donos da casa, nos primeiros 45 minutos. Diante disso, mesmo com o Mangueirão lotado, o público se manteve quieto, sem empolgação com a quantidade imensa de passes errados e a falta de pontaria dos dois lados.





O primeiro lance de perigo foi do Remo, aos cinco minutos. Jaime arriscou de perna esquerda de fora da área, e a bola passou rente ao travessão de Bruno. Pouco depois, Helinho ganhou dividida com Everton Silva, fez boa jogada pela esquerda e cruzou, mas Marcelo Maciel completou para fora.

O Flamengo só conseguiu levantar sua torcida aos 27, quando Emerson arriscou uma bomba do lado direito da grande área e acertou o travessão. Aos 30, Beto cobrou falta de longa distância à direita de Bruno. No mais, até o apito do árbitro José Henrique de Carvalho, nada de bom aconteceu na primeira etapa.



Fierro entra, e time rubro-negro melhora muito





O time rubro-negro voltou do intervalo com uma alteração: Fierro na vaga de Erick Flores, e melhorou instantaneamente. Aos quatro minutos, Emerson fez bela jogada no bico esquerdo da área e colocou com estilo, mas a bola passou por cima do gol paraense. Aos oito. Fierro cruzou da direita, Emerson cabeceou para o gol, a bola desviou em Ibson e sobrou para Willians, que tocou para o fundo das redes para fazer 1 a 0. Aos 13, quase o empate do Remo. Jaime cobrou falta, Bruno deu rebote, mas conseguiu tocar a escanteio antes que algum atacante adversário chegasse na bola.



Aos 16, mais um do Fla. Fierro fez outra boa jogada, tocou para Kléberson, que deu lindo passe para Emerson. Tranquilo, o camisa 11 bateu sem chance para o goleiro Adriano. Foi o segundo gol do atacante em dois jogos com a camisa rubro-negra.



Com a vantagem, o time carioca passou a segurar um pouco mais a posse de bola e tentar controlar o jogo. Só que, com isso, chamou o Remo para o seu campo e quase levou um gol aos 36. Bebeto pegou bem de cabeça e mandou a bola no travessão. Mas o jogo terminou 2 a 0 mesmo. Melhor para os rubro-negros, que agora só pensam no Fluminense.



Assista no vídeo acima ao comentários da equipe da TV Globo




Ficha técnica:
REMO 0 x 2 FLAMENGO
REMO
Adriano; Levy, Sam, Rogério Corrêa e Edinaldo; Beto, Marlon, Ramon (Levy), Jaime (Gegê), Marcelo Maciel (Bebeto) e Toninho.
Técnico: Arthur Oliveira.
FLAMENGO
Bruno, Everton Silva, Aírton (Thiago Sales), Welinton e Juan, Toró, Willians (Lenon), Ibson e Kleberson; Erick Flores (Fierro) e Emerson.
Técnico: Cuca.
Gols: Willians, aos oito; Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Everton Silva, Welinton, Aírton, Juan (FLA); Beto, Ramon, Rogério Corrêa (REM)
Renda: R$ 909.210,00. Público: 40.846
Estádio: Mangueirão. Data: 08/04/2009.
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP).
Auxiliares: Emerson Augusto (Fifa-SP) e Dante Mesquita (SP).


GUARANI (SP) 1X2 INTERNACIONAL(RS)
Inter sente o gosto da classificação, mas Romário mantém o Guarani vivo


O Internacional chegou muito perto de eliminar o jogo de volta na segunda fase da Copa do Brasil. O carimbo no passaporte colorado, no entanto, esbarrou em um certo Romário. Mesmo sem apresentar excelente futebol no Brinco de Ouro da Princesa, na noite desta quarta-feira, o Inter conseguiu abrir 2 a 0 sobre o Guarani com dois gols de Taison. Mas, aos 43 minutos do segundo tempo, quando a vaga nas oitavas-de-final parecia garantida, o homônimo do Baixinho aproveitou a falha da zaga colorada para colocar 2 a 1 no placar e garantir o jogo de volta.

Internacional e Guarani voltam a se enfrentar no Beira-Rio, no dia 22 de abril. O Inter pode empatar ou até perder por 1 a 0 que garante a classificação. Rebaixado no Campeonato Paulista, o Guarani precisa vencer por dois gols de diferença para enfrentar o vencedor de Criciúma x Náutico. Vitórias por um gol de diferença a partir de 3 a 2 também favorecem o Bugre.



Partida começa equilibrada

Bugre e Colorado fizeram um início de jogo estudado no Brinco de Ouro. Muito toque de bola no meio-de-campo e poucas investidas ofensivas realmente perigosas. Com mais posse de bola. O Inter foi o primeiro a aparecer bem no ataque. Aos sete minutos, Taison foi lançado na entrada da área, mas adiantou muito a bola e teve que saltar para não se chocar com o goleiro. O atacante pediu pênalti, que não houve. A resposta do Guarani veio no minuto seguinte Dairo arriscou de fora da área e a bola passou perto do travessão de Lauro.

Quase-golaço de Nilmar

Aos poucos, a maior qualidade técnica dos colorados começou a falar mais alto. Aos 15 minutos, Nilmar só falto assinar uma pintura. Ele recebeu belo passe de Andrezinho na marca do pênalti. Amorteceu a bola e, quase caindo, tocou de virada por cobertura. O chute passou pelo goleiro Douglas, mas acabou passando a um palmo da trave direita no quase-golaço colorado.

Colorado sai na frente

O gol do Inter veio dez minutos depois. Apesar de o Guarani seguir bem na partida, dando poucos espaços ao Colorado, as rápidas trocas de passes gaúchas deram resultado. Aos 26 minutos, Guiñazu recebeu na esquerda e cruzou para a área. Bem colocado, Andrezinho ajeitou de cabeça para Taison, sem deixar a bola cair, acertar o canto superior esquerdo do goleiro. O chute chegou a bater no travessão antes de entrar.

Nilmar, ainda na primeira etapa, teve boa chance de ampliar. Aos 35 minutos, ele recebeu lançamento na esquerda da área, mas o goleiro Douglas saiu bem para tirar o chute do atacante da direção do gol, mantendo o 1 a 0 no placar até o fim da primeira etapa.

Inter mantém o ritmo, mas por pouco tempo

Se terminou o primeiro tempo melhor, o Inter seguiu pressionando nos primeiros minutos após o intervalo. Logo aos quatro minutos, uma jogada confusa na pequena área do Guarani por pouco não terminou no segundo gol colorado. Sandro cruzou para Nilmar, que não conseguiu arrematar com força. O atacante Dairo tentou afastar o perigo da área do Bugre, mas não conseguiu. Então foi a vez do goleiro campineiro falhar: Douglas tentou o chutão, mas furou e, a cerca de um metro da linha do gol, teve que se jogar para segurar a bola.

Dois minutos depois, Douglas se redimiu. O Guarani passou a buscar o ataque com mais jogadores e a dar mais espaço na defesa. Em um contra-ataque, Nilmar recebeu em profundidade na esquerda da área e chutou cruzado. O arqueiro do Bugre, mais uma vez, saiu bem para abafar e afastar o perigo, rebatendo para a linha de fundo.



E a pressão colorada parou por aí. Nem a entrada de D’Alessandro no lugar de Andrezinho reanimou o time, que diminuiu o ímpeto. Com isso, o Guarani passou a assustar em seus ataques. Em boa jogada do Andrezinho do Bugre pela direita, o goleiro Lauro teve que se esforçar para afastar a bola que passava com perigo pela pequena área. Retrato da satisfação colorada com a magra vitória foi o goleiro Lauro que chegou a recebee cartão amarelo por retardar a partida.

Com Romário, Bugre se lança ao ataque



Disposto a levar o Guarani ao empate, o técnico Oswaldo Alvarez mexeu no time, com Romário, Diego e Chiquinho, nos lugares de Danilo Rios, Dairo e Rafael Fefo, dando ao time características mais ofensivas. O homônimo do Baixinho chegou a ter boa chance de deixar tudo igual, mas, de frente para o gol, não teve a mira do craque e errou o alvo.

Do lado do Inter, o técnico Tite deu sangue novo ao ataque colocando Alecsandro no lugar de Nilmar e substituindo Guiñazu pelo meia Giuliano. O jogo já não se desenvolvia na mesma velocidade da primeira etapa, mas a qualidade técnica dos jogadores voltou a fazer a diferença em favor do Inter.



Alegria e balde de água fria em três minutos


Aos 41 minutos, Taison fez boa jogada pela esquerda e tocou para Giuliano dentro da área. O meia apenas ajeitou para Taison completar a jogada com um chute rasteiro e colocar no placar a vantagem necessária para evitar o jogo de volta no Beira-Rio. Mas esse não era o capítulo final da partida.

três minutos depois, a zaga colorada deu bobeira e Romário não desperdiçou outra chance. Em cruzamento da direita, o atacante apareceu livre por trás dos zagueiros e, de frente para Lauro, tocou para o fundo do gol, garantindo a sobrevida do Guarani na Copa do Brasil.


Ficha técnica:
GUARANI 1 x 2 INTERNACIONAL
GUARANI
Douglas; Mauricio, Rafael Fefo (Chiquinho) e Walter; Maranhão, Glauber, Claudiney Rincón, Bruno, Danilo Rios (Romário) e Andrezinho; Dairo (Diego).
Técnico: Oswaldo Alvarez.
INTERNACIONAL
Lauro, Bolívar, Índio, Álvaro e Kleber; Sandro, Glaydson, Guiñazu (Giuliano) e Andrezinho (D'Alessandro); Taison e Nilmar (Alecsandro).
Técnico: Tite.
Gols: Gols: Taison, aos 26 minutos do primeiro tempo e aos 41 minutos do segundo tempo; e Romário, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Maurício, Glauber (Guarani); Nilmar, Lauro, Álvaro (Internacional).
Estádio: Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, SP. Data: 08/04/2009.
Árbitro: Willian Marcelo Souza Nery (RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)



JUVENTUDE (RS) 1X2 VITÓRIA (BA)
Vitória vence o Juventude e leva vantagem para Salvador





Uma falha grotesca do goleiro Gatti no primeiro tempo e uma bomba de Bida no segundo definiram o placar de 2 a 1 para o Vitória, nesta quarta-fira, no Alfredo Jaconi, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. No próximo dia 15, no Barradão, em Salvador, o time baiano jogará pelo empate. Para o Juventude, só uma vitória por dois gols de diferença ou até um, desde que seja a partir de 3 a 2, devido ao saldo qualificado. Se devolver os 2 a 1, a decisão irá para os pênaltis.

No lance crucial do primeiro tempo, Ramón cobrou escanteio fechado da esquerda, Gatti afastou mal para cima e complicou tudo. A bola caiu em cima dele, que atrapalhado pelo atacante Neto Baiano acabou tocando para dentro. Foi sua segunda falha mortal em dois jogos consecutivos, como já havia ocorrido no gol do Santa Cruz, no último domingo, pelo Gauchão.

A melhor chance do Ju ocorreu aos dois minutos. Alan roubou bola no meio e tocou para Mendes. O goleador devolveu a bola para o meia ao invés de chutar a gol e a jogada foi desperdiçada. Alan chutou fraco.

Aos 39, outro susto. Em cruzamento de Ramón pela direita, Gatti deixou a bola bater no peito e sobrar para Neto Baiano. Para sorte do Ju, o goleador do Vitória desperdiçou.

No segundo tempo, aos oito minutos, o meia Tiago Renz cobrou uma falta da esquerda, na diagonal. A bola saiu rasteira, desviou na barreira e entrou mancinha no gol de Viáfara: 1 a 1. Só que aos 39, Bida também cobrou uma falta, do outro lado do campo. A bola foi forte, alta e passou por Gatti: 2 a 1 para o Vitória.



Ficha do Jogo
JUVENTUDE 1 x 2 VITÓRIA
JUVENTUDE
Gatti; Da Silva, Renan e Douglas (Naydion); Cicinho, Walker, Tiago Renz, Alan (Maycon) e Mineiro (Léo Andrade); Ivo e Mendes
Técnico: Gilmar Iser
VITÓRIA
Viáfara; Apodi, Wallace, Anderson Martins e Nill; Vanderson (Uelliton), Carlos Alberto, Jackson e Ramon (Cristian); Bida e Neto Baiano (Washington)
Técnico: Ricardo SIlva
Gols: Gatti (contra), aos 7minutos do 1º tempo,; Tiago Renz, aos 7 minutos, e Bida, aos 39minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Anderson Martins, Wallace, Apodi (Vitória)
Estádio: Alfredo Jaconi. Data: 08/04/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman .
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Bruno Boschilia


CSA (AL) 0X0 SANTOS (SP)
Sem Kléber Pereira, Santos fica só no 0 a 0 com o CSA e não elimina o jogo de volta





Em noite apagada e sem o artilheiro Kléber Pereira, o Santos não jogou bem e ficou apenas no 0 a 0 com o CSA, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, no estádio Rei Pelé, em Maceió. Mesmo com uma postura ofensiva na escalação, o Peixe teve dificuldades no ataque e pouco ameaçou o time da casa. Do outro lado, a equipe alagoana não se intimidou com o semifinalista do Paulistão e chegou com mais perigo ao gol de Fábio Costa.



Os santistas têm pela frente um desafio ainda mais difícil diante do Palmeiras, pelas semifinais do Campeonato Paulista, sábado às 18h10m, na Vila Belmiro. Já o confronto de volta contra o CSA está marcado para o dia 22 de abril, também na Vila.



Alvinegro esperando contra-ataque e CSA buscando o gol



Desde o início da partida, o Peixe parecia estar com o freio de mão puxado e com a cabeça mais voltada para o jogo da semifinal contra o Verdão, no fim de semana. A equipe da Baixada ficou na retranca, só esperando uma oportunidade para marcar em uma jogada de contra-ataque. Já o time do CSA, empurrado pela torcida, foi para cima do adversário e tornou-se mais perigoso.



A primeira boa chance do jogo foi do Santos. Aos dez minutos, Paulo Henrique Lima lançou Triguinho em profundidade, mas o zagueiro Juninho tirou com o peito. Na sequência, o lateral santista lançou Neymar, que entrou na área, mas foi tocado por trás por Carlos Diogo. O técnico Vagner Mancini pediu pênalti, mas o árbitro Leandro Vuaden mandou seguir. O lance foi, no mínimo, duvidoso.



Logo depois, bobeira do setor defensivo alagoano. O goleiro do CSA deu a saída de bola, mas Carlos Diogo falhou e Roni aproveitou a sobra. O atacante carregou até a meia-lua, mas acabou travado pelo meia Anderson.



A chance de gol mais clara do Santos foi aos 22 minutos. Neymar passou para Roberto Brum, que dominou e tocou para Madson. O baixinho cruzou para Triguinho que, mesmo caído, bateu e carimbou a trave de Jéferson.



Ainda na primeira etapa, Fábio Costa e Fabão protagonizaram um lance bizarro. O camisa 1 tocou para o zagueiro, que, desatento, não percebeu. O goleiro precisou sair correndo atrás da bola, deixando o gol livre. Na sequência, dividiu com o atacante Tiago Potiguar e impediu o gol do CSA.


Aos 38, mais uma boa chance para o CSA. O volante Magno passou pela zaga alvinegra e tocou para Potiguar, mas a bola subiu. Fábio Lopes recuperou pela lateral e voltou para o atacante, que bateu de três dedos para boa defesa de Fábio Costa. Lopes estava disposto a infernizar a vida dos marcadores santistas . No lance seguinte, roubou a bola de Roberto Brum e arrancou pela esquerda, mas foi travado por Pará.



Antes do fim do primeiro tempo, Pará deu um chutaço de diagonal no ângulo esquerdo, e Jéferson fez boa defesa. Na sobra, Madson fez boa tabela com Neymar até a pequena área. O atacante cruzou, e a revelação do Peixe cabeceou para o fundo do gol, mas o árbitro já havia invalidado o lance, alegando a saída de bola pela linha de fundo.



Segundo tempo apagado e sem ritmo



Logo aos três minutos da etapa final, Fábio Lopes invadiu a área pela esquerda e chutou forte, mas Fábio Costa salvou o Santos mais uma vez. Por pouco, Tiago Potiguar conseguiu desviar a bola para o gol vazio.



Aos 20, boa chance para o Peixe. Triguinho recebeu bom toque de Fabão e cruzou pela esquerda. Madson deu uma voadora para acertar a bola, mas o toque saiu fraco, facilitando a defesa do goleiro Jéferson. Dez minutos depois, bola rifada na área do CSA. Luizinho cruzou, mas não alcançou nem Roni nem Fabão, e a zaga alagoana conseguiu afastar o perigo.



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Os ataques do CSA ainda levavam perigo ao gol de Fábio Costa. Em jogada ensaiada, aos 38 minutos, Anderson cobrou a falta na cabeça de Júnior Amorim. Fábio Costa apenas olhou e a bola triscou no travessão.



Quase no fim da partida, Róbson, que entrou na vaga de Neymar, carregou pela direita e bateu para o gol. Jéferson não segurou a bola e, na sobra, Madson ficou com ela. O camisa 10 driblou o zagueiro do CSA e mandou uma bomba. O goleiro deu rebote mais uma vez, e Roni, impedido, balançou a rede. O auxiliar José Antônio Chaves acertou na marcação de impedimento no último lance de perigo do jogo.



FICHA TÉCNICA
CSA 0 x 0 SANTOS
CSA
Jeferson; Juninho Caiçara, Carlos Diogo, Fábio Lima e Marciano; Anderson, Jean, Magno (Ricardo) e Júnior Amorim; Tiago Potiguar (Marco Brito) e Fábio Lopes (Esquerdinha).
Técnico: Julio Espinosa
SANTOS
Fábio Costa, Pará , Fabão, Astorga e Triguinho(Luizinho) ; Roberto Brum Germano e Paulo Henrique Lima (Lúcio Flávio); Madson, Neymar (Robson), Roni.
Técnico: Vagner Mancini
Cartões amarelos: Triguinho (S) e Juninho Caiçara (C)
Estádio: Rei Pelé, em Maceió (AL). Data: 08/04/2009. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA/RS) Auxiliares: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e Luciano José Coelho Cruz (PE).