GRÊMIO 3X3 SPORT
Grêmio tropeça no vice-lanterna Sport e vaga na Libertadores fica mais distante
No confronto entre o melhor mandante e o pior visitante do Campeonato Brasileiro, a lógica não prevaleceu. Invicto desde setembro de 2008 no Olímpico, o Grêmio não passou de um empate por 3 a 3 com o vice-lanterna Sport e se complicou na disputa por uma vaga na Taça Libertadores de 2010. Maxi López (duas vezes) e Jonas marcaram para os gaúchos, mas Vandinho, Paulinho e Fininho garantiram a igualdade para o Rubro-Negro pernambucano. Tcheco ainda perdeu um pênalti.
O resultado é péssimo para o sonho do Tricolor gaúcho em terminar a competição entre os quatro melhores. A equipe permanece na sexta colocação, agora com 40 pontos, cinco abaixo do Goiás, último no G-4 neste momento. Já o Sport, que tinha somado apenas três pontos em jogos fora de casa até esta rodada, respira um pouco em sua luta contra o rebaixamento. O Rubro-Negro segue em penúltimo, com 24 pontos, quatro a menos que o Santo André, último que escaparia do rebaixamento hoje.
Na próxima rodada, o Grêmio vai até Curitiba enfrentar o Atlético-PR, quarta-feira, às 21h, na Arena da Baixada. O Sport recebe o Santos, no mesmo dia, às 19h30m, na Ilha do Retiro, em Recife.
Tricolor leva susto, mas termina a etapa inicial em vantagem
Com extrema confiança por jogar em casa, o Grêmio iniciou o primeiro tempo pressionando o Sport. A boa movimentação no campo ofensivo aliada à fragilidade da defesa pernambucana, segunda pior da competição, colocaram os gaúchos em vantagem no placar logo aos sete minutos. Maxi López avançou pelo lado esquerdo e cruzou na área para Jonas pegar de primeira e marcar um golaço.
Quem imaginava que o Tricolor gaúcho caminhava para mais uma vitória tranquila em casa se surpreendeu três minutos mais tarde. Em um lance de bola parada, o Sport chegou ao empate. Dutra cobrou escanteio pelo lado direito do ataque, o goleiro Marcelo Grohe, que substituiu o lesionado Victor, saiu mal e Vandinho subiu mais alto que os defensores para fazer 1 a 1.
A igualdade derrubou o desempenho do Grêmio. Para complicar mais, o Sport conseguiu corrigir a marcação sobre Tcheco e Souza, impedindo que a bola chegasse com qualidade ao ataque. O segundo gol gaúcho veio em um lance polêmico, aos 27. Maxi López se chocou com Durval na intermediária, avançou e entrada da área chutou. A bola bateu em Igor e encobriu o goleiro Magrão. Os pernambucanos reclamaram de um empurrão do atacante argentino no primeiro lance.
Mesmo com a vantagem novamente nas mãos, o Grêmio seguiu com uma atuação instável, dependendo muito da dupla Maxi e Jonas. Em uma das poucas vezes que foi ao ataque, o Sport quase empatou em falha da defesa rival. Aos 39, Vandinho roubou a bola pelo lado esquerdo e tocou para Paulinho. Livre de marcação, o atacante errou o chute e perdeu grande oportunidade.
Tcheco perde pênalti, e Leão arranca empate
No segundo tempo, o Sport voltou mais ofensivo. Com a marcação adiantada, o time nordestino atrapalhou a saída de bola do Grêmio e não demorou a chegar ao empate novamente. Aos quatro minutos, Andrade recebeu na área, chutou forte, e Marcelo Grohe espalmou. Na pequena área, Paulinho foi mais rápido que a marcação e apenas desviou para as redes.
O Grêmio respondeu logo na sequência, aos sete, com Tcheco, chutando de fora da área e quase acertando o ângulo esquerdo. A pressão continuou aos dez. Jonas desviou de cabeça na área, Mário Fernandes trombou com Vandinho e caiu, mas o árbitro ignorou os pedidos de pênalti. Na cobrança do escanteio, porém, Durval colocou a mão direita na bola: penalidade máxima. Tcheco bateu no canto direito, e Magrão defendeu.
A jogada, contudo, não fez o Sport abandonar a postura cautelosa. O Grêmio continuou em cima e, aos 14, voltou a ficar em vantagem. Souza cobrou escanteio pela direita, Maxi López errou o cabeceio, mas a bola desviou em Andrade e entrou.
Mais uma vez em desvantagem no marcador, o Sport não desistiu. Aos 28, o time do Recife igualou novamente o placar. Andrade cobrou falta rasteira para a área, a zaga se atrapalhou e a bola sobrou para Fininho, em posição duvidosa na pequena área, chutar sem chances para Marcelo Grohe.
Nos minutos finais, o Grêmio foi para o desespero. Aos 41 minutos, o time teve grande chance de fazer o quarto gol. Após cobrança de escanteio pela direita, Réver cabeceou para o chão, mas Magrão fez uma defesa espetacular no ângulo e segurou o valioso ponto para a equipe de Recife.
Ficha técnica:
GRÊMIO 3 x 3 SPORT
GRÊMIO
Marcelo Grohe, Mário Fernandes (Willian Thiego), Léo, Réver e Bruno Collaço (Lúcio); Adílson (Túlio), Fábio Rochemback, Tcheco e Souza; Máxi López e Jonas.
Técnico: Paulo Autuori.
SPORT
Magrão, Moacir, Igor, Durval e Dutra; Hamilton, Andrade, Fininho (Adriano Pimenta) e Luciano Henrique; Paulinho (Eduardo) e Vandinho (César).
Técnico: Péricles Chamusca.
Gols: Jonas, aos sete, Vandinho, aos dez, e Maxi López, aos 27 minutos do primeiro tempo; Paulinho, aos quatro, Maxi López, aos 14, e Fininho, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Souza, Maxi López (Grêmio); Andrade, Igor, Dutra (Sport)
Estádio: Olímpico. Data: 04/10/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcio Luiz Augusto (SP).
SANTOS 1X3 PALMEIRAS
Líder Palmeiras bate o Santos de virada e mantém cinco pontos de folga
O Santos bem que tentou e chegou até a abrir o placar, mas não foi páreo para o poderio do líder do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras mostrou que tem atualmente o melhor time da competição e venceu o clássico deste domingo por 3 a 1, de virada. Deixou a Vila Belmiro com os mesmos cinco pontos de vantagem da rodada passada: são 53 contra 48 do vice-líder São Paulo. Já o Santos segue com 36, em 12º lugar.
Muricy Ramalho venceu o duelo com Vanderlei Luxemburgo e viu seu time ganhar uma partida por dois gols de diferença pela primeira vez desde que assumiu o cargo, há 12 rodadas. Já o santista viu praticamente acabar o seu sonho de chegar o G-4.
Clique e confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Muita correria, pouco futebol
O primeiro tempo deixou clara a diferença técnica entre as duas equipes. O Santos tentou tomar a iniciativa, mas contava apenas com lampejos - ora de Madson, em jogadas individuais, ora de Neymar, com algum passe tirado da cartola. Ficou evidente a falta que faz Paulo Henrique Ganso, o articulador das jogadas, que está na seleção sub-20.
A única jogada correta organizada pelo ataque do Santos saiu aos oito minutos, quando Germano apareceu de surpresa na área do Palmeiras, aproveitou passe de Neymar e chutou. A bola foi por cima.
A partir dos dez minutos, o Palmeiras começou a controlar a posse de bola e ameaçar o gol de Felipe - primeiro em chutes de fora da área de Diego Souza. Aos 11, ele mandou uma bomba e obrigou Felipe a se esticar para defender.
Aos poucos, o Palmeiras foi achando espaços pelas laterais. Armero e Figueroa chegavam à linha de fundo sem serem incomodados e passaram a cruzar bolas na área. A zaga tinha muito trabalho, mas conseguia cortar. Acuado, o Santos tentava ao menos encaixar algum contra-ataque, mas o meio de campo palmeirense vigiava de perto Madson e Neymar. Kléber Pereira, por sua vez, só teve seu nome citado na divulgação das escalações.
A situação dos donos da casa se complicou quando Fabão e George Lucas deixaram o gramado, machucados. Foram substituídos, respectivamente, por Astorga e Luizinho. O primeiro não comprometeu. Com o lateral, o time perdeu a qualidade no passe. Ele chegou perto da linha de fundo por três vezes, mas errou todos os cruzamentos.
Para sorte dos alvinegros, Diego Souza e Cleiton Xavier não fizeram um bom primeiro tempo: o primeiro só apareceu nos chutes, e o segundo se limitou a passes burocráticos.
Emoção na segunda etapa
Os times voltaram do intervalo dispostos a passar uma borracha no primeiro tempo. O Santos, que terminou a etapa inicial acuado, voltou do intervalo partindo para o ataque por todos os lados. Luizinho, que entrara mal no primeiro tempo, mostrava velocidade pela direita, deixando Armero para trás.
E foi assim que o ala abriu o placar, aos nove minutos. Ele aproveitou bela jogada de Neymar pela esquerda e encheu o pé direito. A bola ainda desviou em Armero antes de estufar a rede de Marcos.
O gol santista acordou o Palmeiras. Com Robert no lugar de Obina, a equipe de Muricy Ramalho ganhou mobilidade e passou a aproveitar melhor espaços deixados pelo adversário. Aos 18, Figueroa cobrou falta da direita e achou Diego Souza na área. O meia ganhou de dois marcadores pelo alto e cabeceou firme, empatando a partida.
O jogo tornou-se franco e emocionante. O Santos não se intimidou com o empate do líder e continuou em cima. Luxemburgo sacou Pará do jogo e mandou o time ao ataque escalando o meia-atacante Felipe Azevedo. Aos 24, ele cruzou da direita, Kléber Pereira deixou passar, e Neymar, livre, tentou colocar no ângulo esquerdo, mas errou o alvo.
O líder deu a resposta e conseguiu a virada. A zaga santista deixou Diego Souza dominar dentro da área. Erro fatal. O meia conseguiu se livrar de dois marcadores e chutou cruzado. Robert esticou a perna e fez 2 a 1.
Com o meio-campo escancarado, já que Pará era quem melhor marcava, os palmeirenses tiveram os espaços que faltaram na primeira etapa. Aos 31, Diego Souza e Cleiton Xavier vieram tabelando desde a intermediária. Cleiton rolou a bola para Robert, que ganhou de Triguinho e jogou por baixo das pernas de Felipe. Antes que a bola cruzasse a linha, Vagner Love apareceu para assumir a autoria do gol.
Aos 41 minutos, Maurício derrubou Neymar na entrada da área. O árbitro assinalou pênalti, mas foi avisado pelo auxiliar que a falta havia sido fora da área. Após reclamações santistas, Madson cobrou a infração na cabeça de Felipe Azevedo, que desviou. Marcos fez grande defesa. Ao final da partida, santistas protestaram com gritos de guerra contra a diretoria. Luxemburgo foi poupado.
Ficha técnica:
SANTOS 1 x 3 PALMEIRAS
SANTOS
Felipe, George Lucas (Luizinho), Fabão (Astorga), Eli Sabiá e Triguinho; Pará (Felipe Azevedo), Rodrigo Souto, Germano e Madson; Neymar e Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
PALMEIRAS
Marcos, Figueroa, Maurício, Danilo e Armero; Souza, Edmílson, Cleiton Xavier e Diego Souza; Obina (Robert) e Vagner Love (Willians).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Luizinho, aos nove, Diego Souza, aos 18, Robert, aos 27, e Vagner Love, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Figueroa, Maurício (Palmeiras), Madson, Kléber Pereira, Neymar (Santos).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 04/10/2009.
Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP).
Auxiliares: Ednílson Corona (Fifa/SP) e Vicente Romano Neto (SP).
Renda e público: R$ 255.380 e 10.402 pagantes.
GOIÁS 1X3 BOTAFOGO
Botafogo surpreende o Goiás no Serra Dourada e volta a respirar no Brasileiro
Em General Severiano, virou quase um mantra dizer que o Botafogo cresce nas adversidades. E mais uma vez isso ficou provado com a incrível vitória por 3 a 1 sobre o Goiás, que briga pelo título do Campeonato Brasileiro, na tarde deste domingo, no estádio Serra Dourada (assista aos gols do jogo no vídeo ao lado). Jobson, Victor Simões e André Lima marcaram os gols da partida na qual o Alvinegro teve um jogador a mais desde os 36 minutos do primeiro tempo, com a expulsão do zagueiro João Paulo - Amaral descontou já nos acréscimos.
O resultado não tirou o Botafogo da zona do rebaixamento, mas acabou com um jejum de 11 jogos sem vitórias no Brasileirão. A equipe está em 17º lugar com 28 pontos, os mesmos do Santo André, levando desvantagem no número de vitórias (cinco contra sete do Ramalhão). No entanto, dá moral para uma equipe que conquistou o seu único triunfo no segundo turno e o primeiro no Serra Dourada desde 1995, ano em que foi campeão nacional. O Goiás permanece com 45 pontos e cai para a quarta posição. As duas equipes voltam a campo na próxima quinta-feira, às 21h. O Goiás enfrenta o Cruzeiro no Mineirão, e o Botafogo recebe o Atlético-MG no Engenhão.
Alvinegro entra em campo com três atacantes
O técnico do Botafogo, Estevam Soares, optou por uma formação ofensiva, com Reinaldo, Victor Simões e André Lima. A alternativa realmente surpreendeu o Goiás, que demorou a se encontrar em campo no início da partida. O Alvinegro dominava as ações, conseguindo unir ofensividade e consistência defensiva.
No entanto, o time carioca repetia o alto número de passes errados e se limitava a faltas cobradas por Juninho e chances nas bolas altas em cobranças de escanteio. Com isso, aos poucos os donos da casa foram alcançado a tranquilidade necessária para tomar conta da partida, se aproveitando das falhas do adversário.
E foi numa delas que o Esmeraldino criou a primeira boa chance, aos 24 minutos, depois que Victor Simões perdeu a bola no meio-campo e propiciou o contra-ataque. Júlio César avançou pela esquerda e cruzou para Iarley desviar. Com bom reflexo, Jefferson fez grande defesa. Foi este o primeiro momento no qual o grande número de torcedores presentes ao Serra Dourada (incentivados por uma promoção de ingressos) se levantou e exerceu pressão.
Enquanto isso, a partida era marcada pelo alto número de cartões amarelos distribuídos pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Nada menos do que seis jogadores alvinegros foram advertidos. Um cartão causou até uma discussão entre os técnicos Estevam Soares e Hélio dos Anjos à beira do campo. Tudo aconteceu por causa do amarelo dado a Diego, quando, na visão dos alviverdes, Leandro Guerreiro, que já estava pendurado, havia sido o verdadeiro autor de uma falta sobre Léo Lima.
Mas foi o Goiás quem saiu para o intervalo em desvantagem, depois que o zagueiro João Paulo recebeu o segundo amarelo, consequentemente o vernelho, por falta violenta em André Lima, aos 36 minutos. No entanto, o Botafogo não conseguiu fazer valer o homem a mais e quase sofreu o primeiro gol aos 44 minutos, quando Júlio César recebeu lançamento de Léo Lima e entrou na área, mas Jefferson, com outra grande defesa, impediu o gol.
Com um a mais em campo, Alvinegro marca três vezes, perde pênalti...
O Botafogo retornou para o segundo tempo com a clara intenção de valorizar ao máximo a posse de bola, trocando muito passes até chegar ao gol adversário, se aproveitando da postura ofensiva do Goiás. E foi assim, que o Alvinegro abriu o placar, aos quatro minutos. Victor Simões avançou pela esquerda e tocou para André Lima. O atacante logo percebeu Jobson livre na direita. Este recebeu, dominou e chutou cruzado, fazendo 1 a 0.
Mas o Goiás não se abalou com a desvantagem e partiu para cima do Botafogo. Toda pendurada, a defesa alvinegra não exercia forte marcação, temendo um cartão vermelho. Com isso, o time dava espaços e quase chegou ao empate em seguida, com Léo Lima acertando a trave direita de Jefferson, que antes tocou na bola.
Imediatamente a torcida do Goiás começou a pedir a entrada de Romerito, que estava no banco de reservas, dando o tom do clima de insatisfação no Serra Dourada. Do outro lado, o Botafogo adotava uma tática suicida: fechava-se dentro de sua área e oferecida espaços ao adversário. No entanto, tinha campo para encaixar contra-ataques.
Assim o Alvinegro marcou o segundo, aos 16 minutos, depois que Jobson recebeu pelo lado direito, avançou em velocidade e cruzou para Victor Simões, que, livre de marcação, pegou de primeira para marca um belo gol. A partir de então o desespero tomou conta do Goiás, que partiu para cima de forma desordenada, já com Romerito no lugar do volante Fernando.
Com calma e na base do toque de bola, o Botafogo usou a inteligência e facilmente marcou o terceiro, aos 20 minutos. André Lima recebeu na frente, driblou o marcador e chutou forte. Neste momento, o bom número de torcedores alvinegros no estádio fazia a festa, cantando "E ninguém cala esse nosso amor" e "O Serra Dourada é nosso".
Sem diminuir o ritmo, o Botafogo teve grande chance de ampliar aos 24 minutos, depois que Victor Simões recebeu sem marcação na área e não conseguiu dominar a bola, perdendo um gol incrível. Chance ainda melhor teve Lucio Flavio, cobrando em seguida um pênalti de Leandro Eusébio em André Lima. Harlei defendeu e André Lima ficou com o rebote, mas o árbitro marcou invasão de área.
Aos 30 minutos de partida a torcida do Goiás começou a deixar o Serra Dourada, embora os insistentes continuassem a apoiar a equipe. Já os botafoguenses que estavam na arquibancada terminaram o jogo gritando "olé" e, assistindo a mais uma bela atuação de Jefferson, que levava vantagem nas tentativas de ataque do Goiás, entoando o hino alvinegro. Nem mesmo o gol de Amaral, aos 48 minutos, em um chute de fora da área sem chances para o camisa 1 alvinegro, estragou uma festa rara para o Glorioso no Brasileirão.
GOIÁS 1 x 3 BOTAFOGO
GOIÁS
Harlei, Leandro Eusébio, João Paulo e Ernando; Vítor, Fernando (Romerito), Everton, Léo Lima (Amaral) e Júlio César (Zé Carlos); Felipe e Iarley
Técnico: Hélio dos Anjos
BOTAFOGO
Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro, Léo Silva (Fahel), Lucio Flavio e Reinaldo (Jobson); Victor Simões (Batista) e André Lima
Técnico: Estevam Soares
Gols: Jobson, aos quatro, Victor Simões, aos 17, André Lima, aos 20, e Amaral, aos 48 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: João Paulo e Leandro Eusébio (Goiás); Victor Simões, Alessandro, Leandro Guerreiro, Reinaldo, Wellington, Diego, André Lima (Botafogo)
Cartão vermelho: João Paulo (Goiás)
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO) Data: 04/10/2009
Renda: R$ 214.005 Público: 22.989 pagantes
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF)
AVAÍ 2X2 CRUZEIRO
Com gol nos acréscimos, Avaí consegue o empate com o Cruzeiro na Ressacada
Em posições intermediárias na classificação, Avaí e Cruzeiro se complicaram neste domingo na caminhada para a sonhada vaga na Taça Libertadores de 2010. Cristian, aos 46 minutos do segundo tempo, marcou o gol que decretou o empate em 2 a 2, no estádio da Ressacada, não permitindo que as equipes se aproximassem do grupo dos quatro mais bem colocados no Campeonato Brasileiro. Leonardo Silva e Fabrício fizeram para os mineiros. Léo Gago anotou o outro dos catarinenses.
Ouça os gols da partida na narração de Osvaldo Reis, da Rádio Globo
Com o resultado, o Avaí permanece na nona colocação, com 38 pontos, e não vive bom momento na competição. Nos últimos seis jogos, a equipe acumulou quatro derrotas, uma vitória e um empate. Já Cruzeiro vai a 36, em 11°, e amplia para sete o número de rodadas sem perder como visitante (quatro vitórias e três empates).
Na próxima rodada, o Avaí enfrenta o Palmeiras, quinta-feira, às 21h, no Palestra Itália, em São Paulo. O Cruzeiro recebe o Goiás, no mesmo dia e horário, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Muriqui perde chances, e Leonardo Silva faz para a Raposa
Mesmo jogando fora de casa, o Cruzeiro começou a partida na tentativa de surpreender o Avaí. Com a marcação adiantada, os mineiros pressionaram a defesa catarinense, que encontrou muitos problemas para tocar a bola. Apesar de dominar, a Raposa sentiu a falta do atacante Kléber, vetado pelo departamento médico, e não criou grandes chances com a dupla Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.
Com a equipe avançada, o Cruzeiro abriu espaços na defesa. Quando conseguiu tocar a bola com precisão, o Avaí levou perigo. Aos cinco minutos, Fabinho Capixaba avançou pelo lado direito e tocou na área para Muriqui. Sem marcação, o meio-campista chegou na cara de Fábio, mas errou a finalização e mandou a bola por cima, perdendo grande chance.
Muriqui, inclusive, voltou a aparecer, aos 28, em uma nova oportunidade de gol. Leonardo, substituto do centroavante William, deu lindo passe para o ex-vascaíno entre os zagueiros na área. Mais uma vez livre, ele pegou mal na bola e permitiu que o goleiro mineiro defendesse sem dificuldades.
Na única vez que foi mais incisivo no ataque, o Cruzeiro chegou ao gol, aos 42. Após cobrança de escanteio, Jonathan invadiu a área e chutou cruzado. A bola passou pelo goleiro Eduardo Martini e pelos zagueiros, mas não por Leonardo Silva. O zagueiro desviou para a meta vazia e fez o primeiro gol dele no Brasileirão. O defensor quase marcou o segundo, aos 46, ao aproveitar falha da defesa, mas chutar prensado.
Gol no fim salva o Avaí da derrota em casa
Na volta do intervalo, o Avaí reapareceu mais ofensivo, principalmente pela maior mobilidade de seus homens no meio de campo. A primeira boa oportunidade surgiu aos seis minutos. Fabinho Capixaba fez boa jogada pela direita e cruzou. Livre na pequena área, o zagueiro Emerson subiu de cabeça, mas não acertou em cheio e levou os torcedores presentes na Ressacada ao desespero.
Pouco tempo depois, aos oito minutos, os catarinenses empataram. Eltinho avançou pela esquerda e deu belo passe na entrada da área para o volante Léo Gago, que chutou de bico, rasteiro, no canto esquerdo de Fábio.
A igualdade fez as equipes se abrirem em busca do segundo gol. Melhor para o Cruzeiro. Aos 15 minutos, a Raposa voltou a ficar em vantagem. Jonathan disparou pelo lado direito e cruzou com precisão na segunda trave para o volante Fabrício desviar no contrapé de Eduardo Martini: 2 a 1.
Para tentar fazer a equipe reagir, o técnico Silas sacou o zagueiro Augusto e colocou o lateral-direito Medina, revelação das categorias de base, para dar mais velocidade ao sistema ofensivo. Aos 31, após cruzamento da esquerda, o zagueiro Emerson forte, mas errou o alvo e desperdiçou.
Mais cauteloso, o Cruzeiro passou a jogar nos contra-ataques. A equipe quase fez o terceiro, aos 36. O garoto Diego Renan arriscou de fora da área, a bola desviou em um marcador e quase caiu no canto direito do goleiro rival.
Nos minutos finais, o Avaí partiu para o desespero. Silas sacou o volante Ferdinando e colocou o atacante Caio. Aos 46 minutos, veio o empate. Após lançamento para o ataque, Muriqui ajeitou com o peito e Cristian bateu colocado no canto esquerdo de Fábio.
AVAÍ 2 x 2 CRUZEIRO
AVAÍ
Eduardo Martini, Rafael, Emerson e Augusto (Medina); Fabinho Capixaba, Ferdinando (Caio), Léo Gago, Marquinhos e Eltinho; Muriqui e Leonardo (Cristian)
Técnico: Silas
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Henrique (Elicarlos), Marquinhos Paraná e Gilberto (Patrick); Thiago Ribeiro (Soares) e Wellington Paulista
Técnico: Adílson Batista
Gols: Leonardo Silva, aos 42 minutos do segundo tempo; Léo Gago, aos seis, Fabrício, aos 15, e Cristian, aos 46 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Augusto, Ferdinando e Léo Gago (Avaí); Wellington Paulista, Gil, Henrique e Fabrício (Cruzeiro)
Estádio: Ressacada, em Florianópolis Data: 04/10/2009
Renda: R$ 63.905 Público: 10.823
Árbitro: Carlos Eugenio Simon
Auxiliares: José Javel Silveira (RS) e Alexandre Antonio Pruinelli Kleiniche (RS)
FLAMENGO 2X0 FLUMINENSE
Artilheiro Adriano comanda vitória do Fla sobre o Flu e afunda mais o rival
As 82.566 pessoas que foram ao Maracanã neste domingo, para assistir ao Fla-Flu, acompanharam mais uma grande exibição do atacante Adriano com a camisa rubro-negra. O Imperador fez os gols da vitória por 2 a 0 e chegou a 15 no Campeonato Brasileiro, ficando à frente de todos os concorrentes.
Após a sexta partida seguida sem sofrer gol, o Flamengo chegou a 41 pontos e segue mais vivo do que nunca na luta para chegar ao G-4. Agora são quatro pontos de distância.
Para o Fluminense, a derrota - a 14ª na competição - deixa a possibilidade do rebaixamento ainda mais cristalina. A equipe ocupa a lanterna, com 21 pontos, sete a menos do que o primeiro time fora da zona da degola, o Santo André. O Maracanã recebeu o maior público pagante do ano em todas as divisões do Brasileiro: 78.409. A marca anterior pertencia ao Vasco, no jogo contra o Ipatinga pela Série B.
Na quarta-feira, às 21h50m, o Flamengo enfrenta o Vitória, em Salvador. O Fluminense, em casa, encara o Corinthians.
Equipes falham na pontaria
As duas equipes entraram em campo com formações ofensivas, fazendo com que a partida começasse bastante aberta. A primeira boa jogada de ataque foi do Flamengo. Aos quatro minutos, Léo Moura fez bom lançamento para Zé Roberto, que invadiu a área e chutou na saída do goleiro Rafael. O camisa 1 tricolor fez a defesa e impediu o gol. Na cobrança de escanteio, Denis Marques mandou de cabeça, e a bola foi por cima do gol.
Aos nove, Adriano fez lançamento espetacular para Denis Marques, que arrancou sozinho mas se enrolou com a bola e foi desarmado por Diguinho. A resposta do Flu foi à altura: Alan recebeu passe em boas condições para finalizar, mas furou na tentativa de tocar por cima do goleiro Bruno.
O Rubro-Negro tinha mais posse de bola, e o Tricolor se fechava no campo de defesa para sair nos contra-ataques. Em um deles, aos 26 minutos, Adeílson tabelou e, da ponta esquerda, cruzou rasteiro para o meio da área. Alan apareceu como uma bala mas chutou por cima do gol. Grande chance perdida. Aos 30 minutos foi a vez de o Flamengo ameaçar novamente. Zé Roberto roubou a bola e, da ponta direita, cruzou para a área. A zaga tricolor fez o corte. Após cobrança de escanteio, Petkovic mandou para a área, e David subiu mais do que os adversários e desviou de cabeça. A bola, no entanto, foi por cima do gol.
Antes do fim do primeiro tempo, o Flu criou outra boa oportunidade. Aos 35, Adeílson foi lançado na direita e levou até dentro da área. O atacante se livrou com categoria de Léo Moura, mas o goleiro Bruno se antecipou e, com os pés, evitou que o jogador tricolor finalizasse.
Imperador decide o Fla-Flu
O Flamengo voltou do vestiário com Willians no lugar do vaiado Denis Marques. E a primeira boa chance foi do Rubro-Negro. Petkovic achou Adriano sozinho na entrada da área e, de perna direita, o Imperador finalizou. Rafael voou e fez uma defesa de cinema. O lance incendiou as torcidas no Maracanã. Empurrado pelo seus seguidores, o Fla continuou em cima e foi recompensado. Aos seis minutos, Zé Roberto fez boa jogada e tocou para Adriano, que arrumou a bola para a perna esquerda e, marcado por dois defensores, chutou por baixo do goleiro Rafael: 1 a 0.
E havia mais show do Imperador. Aos 18 minutos, ele recebeu sozinho dentro da área e, com a calma de um verdadeiro artilheiro, chutou de perna direita: 2 a 0. O gol enlouqueceu os rubro-negros, que passaram a ironizar o rival gritando "Segunda Divisão".
Entre um gol e outro, um susto: o atacante Alan levou uma pancada na cabeça, em disputa pelo alto com o zagueiro David, e caiu desmaiado. Deixou o gramado em uma ambulância, foi encaminhado para um hospital para realizar tomografia, e nada foi constatado.
Aos 29, o Flamengo quase conseguiu aumentar. Zé Roberto invadiu a área e chutou com força, mas Rafael defendeu bem. Aos gritos de "olé", o Rubro-Negro ainda fez mais um, mas o árbitro anulou corretamente - pois Williams estava em impedimento no cruzamento de Adriano. Até o fim do jogo, o Fluminense ainda tentou diminuir o prejuízo, mas não conseguiu vencer a defesa do Fla.
Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 0 FLUMINENSE
FLAMENGO
Bruno, Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Everton; Maldonado, Aírton, Zé Roberto e Petkovic (Toró); Denis Marques (Willians) e Adriano.
Técnico: Andrade.
FLUMINENSE
Rafael, Ruy, Digão (Cássio), Luiz Alberto e Dieguinho; Fabinho (Marquinho), Diguinho, Conca e Fábio Neves; Alan (Roni) e Adeílson.
Técnico: Cuca.
Gols: Adriano, aos seis e aos 18 minutos minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: David, Willians (Flamengo); Diguinho (Fluminense).
Estádio: Maracanã. Data: 04/05/2008.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique.
Auxiliares: Ricardo Mauricio Almeida e Marco Aurelio Pessanha.
Público: 78.409 pagantes (82.566 presentes). Renda: R$ 1.016.016.
CORITIBA 2X0 INTERNACIONAL
Perto do centenário, Coritiba vence em casa, respira e tira o Inter do G-4
A oito dias do centenário do clube, a torcida do Coritiba teve motivos para festejar neste domingo. Com quatro atacantes em campo nos 20 minutos finais, o Coxa derrotou o Internacional por 2 a 0 neste domingo, no Couto Pereira, e reduziu o risco de rebaixamento. E ao mesmo tempo, diminuiu as chances do Inter ser campeão brasileiro no ano em que completa cem anos.
Com a vitória, o Alviverde paranaense se manteve na 15ª colocação, mas chegou a 33 pontos, cinco a mais que o Náutico, primeiro clube que cairia hoje para a Série B. Já o Colorado perdeu mais uma posição (é o quinto) e estaria fora da Taça Libertadores de 2010 se o Nacional terminasse agora. Pela primeira vez em 27 rodadas (sem contar jogos atrasados), o Inter não figura no G-4. E tem agora nove pontos a menos que o líder Palmeiras.
As duas equipes voltam a campo na quarta-feira. O Inter recebe o Náutico no Beira-Rio, às 21h50m. Já o Coritiba vai à capital paulista enfrentar o São Paulo no Morumbi (21h).
Primeiro tempo sem grandes emoções
Incentivado pela torcida que compareceu em bom número ao Couto Pereira, o Coritiba teve a primeira chance da partida aos seis minutos. O lateral Rodrigo Heffner recebeu pela direita, driblou o marcador e chutou à esquerda do gol colorado.
A oportunidade inicial do Inter surgiu aos 18 minutos. Após cobrança de escanteio, Índio cabeceou para o meio da área. Fabiano Eller chutou à queima-roupa, e o goleiro Edson Bastos saiu bem do gol e defendeu.
Lauro foi exigido pela primeira vez aos 22. Também após um córner, Ariel subiu mais alto que a marcação e cabeceou. O arqueiro do Inter agarrou sem dar rebote.
O Coxa concentrava as jogadas pelo lado direito, com as avançadas de Rodrigo Heffner. Mas a equipe perdeu uma das suas principais armas aos 25, quando o lateral sentiu uma fisgada na coxa esquerda e teve que deixar o jogo. Ney Franco não quis perder a força ofensiva e colocou o atacante Thiago Gentil em campo, passando Pedro Ken para a lateral.
Com os defensores levando a melhor sobre os atacantes e com a marcação de várias faltas, as poucas chances surgiam em lances de bola parada. Aos 39, Marcelinho Paraíba, pela lado esquerdo, cobrou falta rasteira para a área, e Pereira completou, rente à trave direita.
Ney Franco ousa e é recompensado
No segundo tempo, o panorama não mudou inicialmente. Os times seguiam sem criatividade, com muitos erros de passes e faltas. Aos três minutos, Marcelinho Paraíba cobrou falta, e Lauro espalmou para escanteio.
Diante da falta de ofensividade das duas equipes, a partir dos 20 minutos, os treinadores Ney Franco e Tite mudaram peças nos ataques de seus times. Rômulo entrou no lugar de Ariel no Coxa. E Taison, em nova atuação apagada, saiu para a entrada de Edu no visitante.
Aos 26 minutos, o Inter chegou a balançar a rede. Andrezinho lançou Alecsandro, que botou a bola no gol. Mas o atacante estava impedido por centímetros.
Após o lance, Ney Franco mandou ao gramado o atacante Marcos Aurélio no lugar do meia Pedro Ken. O Coxa ficou então com o quarteto ofensivo Marcelinho Paraíba, Rômulo, Thiago Gentil e Marcos Aurélio.
E a ousadia deu resultado quatro minutos depois. Aos 30, Rômulo recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola passou por todos os defensores do Inter e chegou para Marcos Aurélio completar cruzado para a rede.
Em desvantagem no marcador, Tite fez um troca-troca de argentinos, colocando D'Alessandro no lugar de Guiñazu. Mas o Inter seguiu sem conseguiu ameaçar seriamente o gol adversário.
E foi o Coritiba que chegou ao gol. Aos 44, Thiago Gentil fez jogada individual e arriscou de fora da área. A bola desviou em Índio e superou o goleiro Lauro.
Ficha técnica:
CORITIBA 2 x 0 INTERNACIONAL
CORITIBA
Edson Bastos, Rodrigo Heffner (Thiago Gentil), Pereira, Jéci e Luciano Amaral; Leandro Donizete, Jaílton, Pedro Ken (Marcos Aurélio) e Carlinhos Paraíba; Marcelinho Paraíba e Ariel (Rômulo).
Técnico: Ney Franco.
INTERNACIONAL
Lauro, Bolívar (Danilo Silva), Índio, Fabiano Eller e Kléber; Sandro, Guiñazu (D'Alessandro), Andrezinho e Maycon; Taison (Edu) e Alecsandro.
Técnico: Tite.
Gol: Marcos Aurélio, aos 30 minutos, e Thiago Gentil, aos 44 do 2º tempo.
Cartões amarelos: Pedro Ken, Marcos Aurélio (Coritiba), Índio, Taison, Kléber (Inter).
Estádio: Couto Pereira Data: 04/10/2009.
Árbitro: Nelson Nogueira Júnior.
Auxiliares: Luciano José Coelho Cruz e Erich Bandeira.
Rota cultural Caminhos do Frio chega a Bananeiras nesta segunda-feira (18);
veja programação
-
Nando Reis se apresenta no Caminhos do Frio em Bananeiras, PB Felipe Maior
A cidade de Bananeiras, localizada no Brejo paraibano, é a oitava a receber
a 1...
Há 30 minutos