quinta-feira, 8 de outubro de 2009

28 Rodada:Série A

CRUZEIRO 3X0 GOIÁS
De olho no G-4, Cruzeiro não perdoa o cauteloso Goiás no Mineirão: 3 a 0



Em duas rodadas, o Goiás sofreu seis gols e passou de vice-líder a quinto colocado. Depois de o Botafogo vencer por 3 a 1 no Serra Dourada, domingo passado, o Cruzeiro não deu chances ao time de Hélio dos Anjos e fez 3 a 0 na noite desta quinta-feira, no Mineirão. Com o resultado, a equipe do técnico Adilson Batista está na 9ª colocação, com 39 pontos, oito a menos que o Atlético-MG, o primeiro integrante do G-4. O Goiás, por sua vez, permanece com 45.

Na próxima rodada, o Cruzeiro faz o clássico com o Atlético-MG, segunda-feira. Se vencer, pode fazer planos de lutar pela vaga na Libertadores do ano que vem. Já o Goiás recebe o Sport no Serra Dourada, também na segunda-feira.

Harlei brilha no primeiro tempo

O primeiro tempo foi praticamente todo do Cruzeiro. Nos 25 minutos iniciais, o time mineiro conseguiu cinco finalizações. Neste mesmo período, o Goiás só levou perigo quando Léo Lima cobrou falta e Fernandão cabeceou rente ao travessão. Mas a arbitragem já marcava impedimento.

Mesmo tendo perdido na última rodada para o Botafogo, no Serra Dourada, o Goiás parecia estar contente com a possibilidade de somar um ponto fora de casa. Os ataques verdes eram raríssimos. Para piorar a situação do técnico Hélio dos Anjos, o Cruzeiro procurava sempre parar os contra-ataques do Goiás com falta. Em um deles, Leonardo Silva cortou com a mão um lançamento de Léo Lima para Fernandão. O zagueiro foi punido com o cartão amarelo.

O mesmo Leonardo Silva, no entanto, foi capaz de fazer uma jogada que em nada lembrou a falta cometida minutos antes. Aos 35, o zagueiro protagonizou o melhor momento do primeiro tempo. Saiu do campo de defesa, passou por três marcadores, chegou ao lado da área adversária e cruzou. Marquinhos Paraná ajeitou para trás e Gilberto emendou de primeira. Harlei se esticou e conseguiu defender. Era a décima finalização do Cruzeiro contra apenas uma do Goiás.

Aos 39, Thiago Ribeiro recebeu excelente lançamento e entrou livre na área do Goiás. Mas o auxiliar José Antônio Filho marcou impedimento equivocadamente.

- Poderíamos ter aberto o marcador ali, eu sei que não estava impedido - reclamou o atacante, no intervalo.

Pouco depois, Gilberto saiu machucado. Parecia um mal sinal para o Cruzeiro, mas Leandro Lima, seu substituto, continuou levando o time ao ataque. Em sua primeira jogada com a camisa do Cruzeiro, o meia driblou Ramalho e chutou cruzado. Harlei, o nome do primeiro tempo, salvou mais uma.

No segundo tempo, jogo decidido em nove minutos



No segundo tempo, porém, o Goiás viu o cobiçado ponto escapar de suas mãos em apenas três minutos. Logo na primeira jogada, a arbitragem errou mais uma vez em um impedimento, só que desta vez a favor do Cruzeiro. Diego Renan cruzou, Wellington Paulista cabeceou na trave e Leandro Lima, à frente de Ernando, completou de cabeça para a rede, em posição irregular: 1 a 0, com um minuto.

Aos três, Wellington Paulista recebeu, deu três toques na bola no alto, e chutou de fora da área, no canto: 2 a 0. Para empolgar ainda mais a torcida cruzeirense, dois minutos mais tarde Leandro Euzébio entrou de carrinho na altura do joelho de Thiago Ribeiro. Cartão vermelho direto para o zagueiro.



Aos nove, o golpe definitivo. Jonathan jogou na área. Ernando foi cortar e acabou ajeitando a bola para Wellington Paulista completar: 3 a 0.

O Goiás não conseguia sair do campo defensivo e continuou sem ameaçar o goleiro Fábio. No desespero, Hélio dos Anjos tirou Léo Lima e colocou o zagueiro Henrique. Parecia temer um placar ainda maior. Depois, com a defesa recomposta, sacou Fernandão e colocou Romerito. Nada adiantou em termos ofensivos.

A primeira finalização do Goiás no segundo tempo só aconteceu aos 36, quando Felipe cobrou falta e Fábio finalmente fez uma defesa. Tarde demais para uma reação. Melhor para o Cruzeiro, que mostrou potencial para sonhar.


Ficha técnica:
CRUZEIRO 3 x 0 GOIÁS
CRUZEIRO
Fábio, Jonathan, Gil, Leonardo Silva (Cláudio Caçapa) e Diego Renan; Henrique, Elicarlos, Marquinhos Paraná e Gilberto (Leandro Lima); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Wellington Paulista.
Técnico: Adilson Batista.
GOIÁS
Harlei, Leandro Euzébio, Amaral, Ernando; Vitor, Everton Hora, Ramalho, Léo Lima (Henrique), Júlio César; Fernandão (Romerito) e Iarley (Felipe).
Técnico: Hélio dos Anjos.
Gols: No segundo tempo, Leandro Lima, no primeiro minuto, e Wellington Paulista, aos três e aos nove minutos.
Cartões amarelos: Leonardo Silva (Cruzeiro); Vitor, Everton Hora (Goiás).
Cartão vermelho: Leandro Euzébio (Goiás).
Estádio: Mineirão. Data: 08/10/2009.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição e José Antônio Chaves Franco Filho.


PALMEIRAS 2X2 AVAÍ
Palmeiras sofre no Palestra, mas consegue empate suado com Avaí



Parecia que tudo daria errado, sem Diego Souza, Armero e Maurício. Parecia a primeira derrota de Muricy Ramalho no Palestra Itália. Mas quando o Palmeiras perdia por 2 a 1 para o Avaí, Robert, que começara a partida no banco, entrou e mudou o resultado da partida. No momento em que a equipe atacava desesperada e desordenadamente, após o time catarinense desperdiçar várias oportunidades para ampliar o placar e definir o jogo, ele foi frio e aproveitou bem um cruzamento de Ortigoza, aos 40 minutos do segundo tempo. O empate de 2 a 2 mantém o Alviverde, líder do Brasileirão, com cinco pontos de vantagem sobre o São Paulo - 54 a 49.

O resultado não chega a ser ruim para o Avaí, que enfrentou o líder do Brasileirão fora de casa. Mas o time catarinense sai com a frustração de ter perdido muitas chances de ampliar o placar no segundo tempo quando vencia por 2 a 1 e obter a vitória. Fora isso, ainda vê o Cruzeiro, que derrotou o Goiás por 3 a 0, ultrapassá-lo na tabela - ambos estão com 39 pontos, mas a Raposa fica em 9º lugar por ter maior número de vitórias.



Com três desfalques - entre elas a do meia Diego Souza -, o Palmeiras entrou em campo desfigurado, mas com disposição. O Avaí, bem armado por Silas, dava trabalho à zaga alviverde. A torcida palmeirense, em reconhecimento ao esforço do time, aplaudiu-o no fim da partida. Na próxima rodada, o líder Palmeiras encara o Náutico, nos Aflitos, na segunda-feira. No mesmo dia, o Avaí, 10º colocado, visita o Botafogo, no Engenhão.

CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO


Avaí apronta no Palestra Itália

O Palmeiras começou a partida pressionando e teve a primeira oportunidade de abrir o placar logo aos dois minutos de jogo. Souza e Figueroa tramaram boa jogada no meio-campo até que o chileno cruzou na cabeça de Cleiton Xavier, que mandou para fora. O lance assanhou os torcedores palmeirenses, que compareceram em bom número, apesar da fria e chuvosa noite em São Paulo.

Mas o Avaí não se intimidou com o líder do Brasileiro. Aproveitando muito os espaços com Marquinhos e Muriqui, a equipe de Silas não ficou atrás e, aos 6 minutos, assustou os palmeirenses, com Eltinho perdendo um gol incrível. Depois de cruzamento de Marquinhos, o camisa 6, seguido de perto por Figueroa, bateu na bola praticamente debaixo da trave de Marcos, mas ela caprichosamente cruzou a pequena área, rente à linha do gol, e saiu à esquerda do arqueiro alviverde.

No entanto, dois minutos depois, o Avaí não perdoou. Marquinhos cobrou escanteio, e um leve desvio de cabeça de William matou o goleiro Marcos. O 1 a 0 para o Avaí fez a torcida palmeirense gritar, à espera da virada em casa.

A resposta palmeirense veio aos 18 minutos, com um chute cruzado de Vagner Love em um dos raros momentos em que a defesa do Avaí ficou desarrumada. A bola, porém, passou triscando o posto direito de Eduardo Martini.

Mas o Avaí continuava pressionando. E, aos 31 minutos, conseguiu ampliar o placar na casa do rival. Em bola cruzada por Marquinhos, Émerson, livre de marcação, fez 2 a 0. Enquanto isso, o Palmeiras seguia tentando se virar sem Diego Souza, principal articulador das jogadas do time. E o gol só saiu no fim da primeira etapa, aos 38 minutos.

Após cobrança de escanteio, Marcão desviou, e Vagner Love chutou com força contra o gol de Eduardo Martini para fazer 2 a 1. O tento alviverde acendeu ainda mais a torcida, que fez a equipe sair para os vestiários ao som de “time da virada, time do amor.”

Avaí tenta segurar, mas Robert empata o jogo

Para tentar chegar ao empate, Muricy resolveu mudar as peças do Palmeiras. Assim, ele entrou com Robert e Willians nas vagas de Obina e Jefferson, respectivamente. A mudança deixou a equipe bem mais agressiva contra os catarinenses.

No entanto, as chances perdidas por Vagner Love e companhia começaram a irritar os torcedores palmeirenses, que gritavam por mais uma vitória. Com o passar do tempo, o Alviverde passou a jogar bem ao estilo Muricy, com bolas alçadas na área freneticamente. Aos 20 minutos do segundo tempo, o time da casa já tinha levantado 16, contra seis do Avaí.

O time catarinense, por sua vez, procurava jogar no contragolpe, aproveitando a velocidade de Marquinhos e Muriqui, que infernizavam a zaga alviverde.

Enquanto o Palmeiras sofria buscando o empate, como no lance com Cleiton Xavier, que chutou perto do gol do Avaí, aos 27 minutos, o goleiro Eduardo Martini tratava de gastar o máximo de tempo possível na reposição de bola, irritando os torcedores palmeirenses.

Nas vezes em que o Avaí chegou à área palmeirense, levou perigo. Após cobrança de falta, William arrematou para o gol e Marcos fez a defesa. No entanto, o assistente Dibert Pedrosa Moises assinalou impedimento, aos 30 minutos.

Aos 34 minutos, outra chance de ampliar em cima do líder Palmeiras. William recebeu na grande área, esperou a saída de Marcos e tocou para o gol. A sorte palmeirense foi o carrinho de Edmílson, que salvou o time. Aos 37, William recebeu belo passe pela direita e, frente a frente com o goleiro, desperdiçou nova oportunidade.

E o Palmeiras dos atacantes seguia sua saga contra Eduardo Martini. O arqueiro do Avaí resistiu o quanto pôde, mas acabou cedendo. No cruzamento de Ortigoza, aos 40 minutos, Robert completou para o gol e incendiou a torcida.

Aos 47 minutos, mais problemas para Muricy no jogo contra o Náutico. Vagner Love fez falta por trás em Cristian e levou cartão vermelho direto. E assim segue a busca palmeirense pelo título.


Ficha técnica:
PALMEIRAS 2 x 2 AVAÍ
PALMEIRAS
Marcos, Danilo, Edmílson e Marcão; Figueroa, Souza (Ortigoza), Jumar, Cleiton Xavier e Jefferson (Willians); Obina (Robert) e Vagner Love.
Técnico: Muricy Ramalho.
AVAÍ
Eduardo Martini, Augusto, Rafael e Émerson; Luis Ricardo, Marcus Winícius, Léo Gago, Marquinhos e Eltinho; Muriqui (Assis) e William (Cristian).
Técnico: Paulo Silas.
Gols: William, aos oito, Émerson, aos 31, e Vagner Love, aos 38 minutos do primeiro tempo. Robert, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danilo, Edmílson e Obina (Palmeiras). Eduardo Martini e Marquinhos (Avaí)
Estádio: Palestra Itália. Data: 08/10/2009.
Público: 16.597. Renda: R$ 705.471,24.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises e Wagner de Almeida Santos (ambos do RJ).


BOTAFOGO 3X1 ATLÉTICO - MG
Com atuação impecável no 1º tempo, Botafogo vence Atlético-MG e deixa o Z-4



Em um confronto entre duas equipes que estão em pontas opostas da tabela, o Botafogo jogou como um verdadeiro aspirante ao título, e o Atlético-MG mostrou um futebol de quem está na luta contra o rebaixamento. Dessa forma, o Alvinegro carioca venceu por 3 a 1 o Galo, nesta quinta-feira, fazendo as pazes com o Engenhão, numa partida em que o técnico Estevam Soares voltou a escalar três atacantes. Com este resultado, a equipe deixou a zona da degola após oito rodadas e comprovou o bom momento no Campeonato Brasileiro.

O Atlético-MG, por outro lado, além de não conseguir aproveitar o tropeço do Palmeiras em casa, diante do Avaí, caiu da terceira para a quarta posição na tabela do Campeonato Brasileiro, com os mesmos 47 pontos do Internacional, que é terceiro. O Botafogo, que não vencia no Engenhão desde 1º de agosto, pulou para o 16º lugar, com 31 pontos, complicando ainda mais o Fluminense, que agora está a nove pontos da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta, nesta segunda-feira, o Avaí, também no Engenhão, às 16h, em jogo que terá ingressos pela metade do preço. O Atlético-MG fará no Mineirão, no mesmo dia, o clássico com o Cruzeiro.



A partida começou com uma ressalva negativa a ser feita. O caótico trânsito em todo o Rio de Janeiro nesta quinta-feira devido à forte chuva impediu que muitos torcedores chegassem ao Engenhão a tempo de assistir à excelente exibição do Botafogo nos minutos iniciais, pois logo aos oito o Alvinegro abriu o placar. Alessandro tentou cruzamento pela direita, mas a zaga do Atlético tirou. A bola voltou para Lucio Flavio, que deu passe preciso para André Lima. A zaga mineira parou pedindo impedimento, e o atacante teve tranquilidade para dominar e chutar forte, fazendo 1 a 0.

Com a torcida, apesar de pequena, a seu lado, algo que vinha sendo raridade no Engenhão - foram pouco mais de 6.000 pagantes, pois a chuva impediu um público maior -, o Botafogo teve a confiança para continuar buscando o ataque e arriscando jogadas individuais. E foi numa delas que o Alvinegro ampliou a vantagem, aos 12 minutos. Lucio Flavio recebeu na entrada da área, avançou, deu um belo drible em Jorge Luiz e chutou com precisão no ângulo superior esquerdo de Carini.

A boa vantagem logo no início fez com que o Botafogo diminuísse o ritmo, claramente dosando as energias e procurando cadenciar o ritmo. Isso deu mais espaços ao Atlético, que buscava diminuir a diferença para voltar ao jogo. Mas ao mesmo tempo o Alvinegro carioca ganhava mais campo para partir em velocidade nos contra-ataques, e foi dessa maneira que Jobson levava os marcadores à loucura pelas duas pontas.



E foi exatamente Jobson quem iniciou a jogada do terceiro gol do Botafogo, depois de Reinaldo. O atacante dominou e rolou atrás para Reinaldo, que chutou com precisão no ângulo de Carini, marcando um golaço aos 32 minutos. Enquanto os muitos torcedores do Atlético no Engenhão se desesperavam ao ver que, ao mesmo tempo, o Avaí vencia o Palmeiras, os botafoguenses comemoravam a boa marca de seu time, que não perde do Galo no Rio de Janeiro há dez anos.

Celso Roth perdeu a paciência e, de uma só vez, decidiu tirar Coelho e Renan Oliveira, colocando em campo Renan Silva e Ricardinho aos 39 minutos. Isso pouco depois que Carini fez grande defesa, depois que Lucio Flavio cruzou rasteiro pela direita e Reinaldo completou.

O segundo tempo começou com o Atlético-MG buscando um gol logo de cara para tentar voltar à partida. No entanto, o Botafogo se mostrava firme na marcação e conseguia evitar o perigo. O time da casa também continuava a procurar o ataque, mesmo que sem o ímpeto da primeira etapa. O Alvinegro carioca, no entanto, sofreu um sobressalto quando Léo Silva cometeu pênalti infantil em Thiago Feltri. Corre cobrou com precisão e fez o gol aos 19 minutos.

O Botafogo, no entanto, conseguiu controlar a partida e não voltou a ser incomodado pelo Atlético. O time da casa, que aos 34 minutos passou a ter um homem a mais por causa da expulsão do zagueiro Jorge Luiz, poderia ter ampliado o marcador, não fosse o preciosismo de alguns jogadores, como Jobson, que tentou marcar um gol de placa, e nos minutos finais chutou uma bola que passou perto do travessão de Carini.


Ficha técnica:
BOTAFOGO 3 x 1 ATLÉTICO - MG
BOTAFOGO
Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Fahel, Léo Silva (Batista), Lucio Flavio e Reinaldo (Rodrigo Dantas); Jobson e André Lima.
Técnico: Estevam Soares.
ATLÉTICO - MG
Carini, Coelho (Renan Silva), Werley, Jorge Luiz e Thiago Feltri; Jonílson, Márcio Araújo, Correa e Renan Oliveira (Ricardinho); Evandro e Rentería (Alessandro).
Técnico: Celso Roth.
Gols: André Lima, aos oito, Lucio Flavio, aos 12, Reinaldo, aos 32 minutos do primeiro tempo; Correa, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fahel, Reinaldo, Léo Silva (Botafogo).Jorge Luiz, Renan Silva, Correa (Atlético-MG).
Cartão vermelho: Jorge Luiz.
Público: 6.034 pagantes (6.694 presentes). Renda: R$ 75.147,50.
Estádio: Engenhão. Data: 08/10/2009.
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Otavio Correia de Araújo Neto (AL).