Em casa, Ponte tropeça no lanterna
A Ponte Preta desperdiçou a chance de encostar no G-4, a zona de classificação para as semifinais do Campeonato Paulista, neste domingo. Jogando em casa, o time campineiro subiria para a quinta colocação se vencesse. Mas não passou de um empate – 1 a 1 – com o Mogi Mirim, o pior time da competição.
A Macaca abriu o placar aos 38 minutos do primeiro tempo, com Danilo Neco. Apesar de insistir muito, a equipe não conseguiu ampliar. E foi castigada. Aos 37 do segundo, Joelson empatou para o Mogi, num golaço.
A Ponte Preta ainda teve chance de ganhar o jogo. Aos 43 minutos, Leandrinho cobrou pênalti e o goleiro Marcelo Cruz defendeu. Após esse lance, o Mogi se animou e foi para cima, quase conseguindo a virada.
Com o resultado, a Ponte fica na sétima posição, com 16 pontos. Já o Mogi, com seis, segue em último. Na próxima rodada, a Ponte Preta enfrentará a Portuguesa no Canindé, enquanto o Mogi receberá o São Paulo. Ambos os jogos serão no domingo.
SANTOS 1X0 SÃO PAULO
Peixe vence o São Paulo, quebra jejum em clássicos e volta ao G-4 do Paulistão
Finalmente, o Santos consegue vencer um clássico. O Peixe bateu o São Paulo por 1 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, e quebrou um jejum que durava quase um ano. Desde o dia 26 de março de 2008, quando derrotou o Corinthians por 2 a 1, o Alvinegro Praiano não levava a melhor em cima de um de seus principais rivais. Com a vitória, o Santos vai a 20 pontos e volta para o G-4. Já o São Paulo, com 23, segue em terceiro lugar, mas perde os 100% de aproveitamento em jogos fora de casa.
Os dois times entraram em campo com esquemas táticos parecidos. O são-paulino Muricy Ramalho poupou Miranda, mas manteve o time com três zagueiros: André Dias, Renato Silva e Rodrigo. Já o santista Vagner Mancini optou por também jogar com três zagueiros, mas com seis jogadores no meio-de-campo e apenas Roni no ataque - o São Paulo entrou com dois jogadores mais à frente: Dagoberto e Washington.
Com formações que privilegiaram a força, as duas equipes estavam mais preocupadas em cortar as jogadas adversárias. O Peixe começou melhor, dominando o jogo no meio-de-campo, evitando as subidas de Hernanes e controlando as jogadas aéreas do São Paulo. No entanto, foi o Tricolor quem criou primeiro, justamente pelo alto, seu ponto forte. Jorge Wagner cobrou escanteio da esquerda e Washington completou de cabeça. A bola entraria se Leo não salvasse em cima da linha.
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Essa foi o único susto que o Santos passou no primeiro tempo. Com boas descidas de Madson pela esquerda, o Peixe foi abrindo aos poucos a defesa são-paulina, até que chegou a seu gol aos 40. Pará, que entrou no lugar de Leo (o titular sentiu o joelho esquerdo e só ficou 35 minutos em campo), cobrou lateral para Roni. O substituto de Kléber Pereira, de bicicleta, jogou a bola para o meio da área. Molina ganhou de Jorge Wagner, dominou e chutou rasteiro, estufando as redes.

Tentando brecar as decidas de Madson, Muricy Ramalho fez sua primeira mudança já no início do segundo tempo. O São Paulo voltou com Zé Luís no lugar de Wagner Diniz. No entanto, o Peixe continuava melhor. Madson e Molina, com movimentação constante, confundiam a marcação tricolor. Além disso, Luizinho passou a descer constantemente pelo lado direito, às costas de Jorge Wagner.
Em uma dessas descidas, quase sai o segundo gol santista. O lateral cruzou rasteiro, André Dias tentou cortar e mandou a bola para o travessão. A partir desse lance, o São Paulo se acertou. Muricy tirou Hugo, que mal pegou na bola, e colocou o ala Júnior César, passando Jorge Wagner para o meio. O Tricolor passou a dominar o jogo no meio-de-campo e a rondar a área santista.
Como num jogo de xadrez, Vagner Mancini respondeu à mexida do adversário e reforçou a marcação no meio, tirando Molina e colocando volante Germano. O São Paulo tinha mais campo para jogar e pressionava o Santos, que tinha espaço para contra-atacar. Faltava ao Peixe, porém, alguém para sair em velocidade. Percebendo isso, Mancini aproveitou que Domingos se machucou e colocou o meia Róbson em campo.
O São Paulo seguia apertando e teve boa chance para empatar aos 36, em uma cobrança de falta na entrada da meia-lua. Rogério Ceni bateu colocado, mas mandou por cima. Foi o último lance de perigo do jogo.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 x 0 SÃO PAULO
SANTOS
Fábio Costa, Fabão, Fabiano Eller e Domingos (Róbson); Luizinho, Roberto Brum, Rodrigo Souto, Molina (Germano), Madson e Leo (Pará); Roni.
Técnico: Vagner Mancini.
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Andre Dias, Renato Silva e Rodrigo (Arouca); Wagner Diniz (Zé Luís), Jean, Hernanes, Hugo (Júnior César) e Jorge Wagner; Dagoberto e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Molina, aos 40 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Dagoberto, Washington (São Paulo); Fabiano Eller, Molina, Domingos, Fabão, Roberto Brum (Santos).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 1/3/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Everson Luquesi Soares.
Público e renda: 9.299 pagantes/R$ 281.535,00
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MARÍLIA 1X1 CORINTHIANS
Corinthians é salvo pelo 'Baixinho'
O Corinthians esteve bem perto da sua primeira derrota no Campeonato Paulista, neste domingo, em Marília. Jogando mal, o Timão foi pressionado pelos donos da casa e até começou perdendo. A invencibilidade só foi salva pelo baixinho Jorge Henrique, que marcou de cabeça e garantiu o 1 a 1.
A principal atração do jogo estava do lado de fora do campo. De um camarote no estádio Bento de Abreu, Ronaldo assistiu aos companheiros penarem diante do Marília. Mesmo sabendo que ainda não iria fazer o seu primeiro jogo pelo Timão, o Fenômeno foi o assunto dos dias que antecederam à partida. Concentrado em Presidente Prudente com a delegação, o atacante deu uma esticada na noite de quinta-feira e só chegou ao hotel às 5h30m da manhã de sexta. A curtição numa casa de diversão para adultos fez com que ele perdesse um treino e virasse o foco – mais até do que já costuma ser.
Para chegar até a tribuna do estádio, Ronaldo cruzou com torcedores. Mas os dez seguranças que o cercavam não davam muitas chances para os fãs. Quando a bola rolou, porém, a torcida do Marília desistiu de olhar para o Fenômeno. Com o time da casa pressionando, a chance de derrubar o Corinthians pela primeira vez parecia cada vez mais real.
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Fabiano Gadelha era o jogador mais perigoso. Aos 21 minutos, uma cobrança de falta sua assustou. Ao pingar na área, a bola desviou no zagueiro Escudero e foi na trave. No rebote, Robert concluiu, mas Felipe fez excelente defesa e depois foi salvo pelo mesmo Escudero. A bola aérea de Gadelha continuou sendo um tormento. Aos 38, ela foi parar na rede. Do bico da grande área, ele mandou por cobertura. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.
Ameaçando pouco – ou quase nada –, o Corinthians voltou para o segundo tempo apostando num trio de ataque: Jorge Henrique (no lugar de Morais), Dentinho e Otacílio Neto. E funcionou! Aos 16 minutos, o apagado Douglas fez um cruzamento milimétrico para a cabeçada do baixinho Jorge Henrique. Mesmo com 1,69m de altura, ele ganhou dos zagueiros e empatou.
Para tentar a virada, Mano Menezes mais uma vez voltou-se para o banco de reservas. Elias, que vinha sendo a principal arma ofensiva do Corinthians, começou do lado de fora. Como ele tinha dois cartões amarelos, o técnico não queria correr o risco de perdê-lo, caso tomasse mais uma advertência, para o clássico com o Palmeiras. Mas não teve jeito. Elias foi para campo na vaga de Dentinho.
O Timão até que melhorou, criou mais, e ficou bem perto do segundo gol, com chances criadas por Elias e por Lulinha. Não ganhou, mas pelo menos não perdeu e fará o duelo dos invictos, domingo, em Presidente Prudente.
Na tabela, o Corinthians foi a 25 pontos e continua em segundo lugar, com dois pontos a mais que o São Paulo e três a menos que o Palmeiras. Antes, na quarta-feira, o rival será o Itumbiara, em Goiás, pela Copa do Brasil. O Marília segue em 16º, com dez pontos, e na quarta refaz o jogo com o Santo André que foi cancelado por causa da chuva no ABC.
FICHA TÉCNICA
MARÍLIA 1 x 1 CORINTHIANS
MARÍLIA
Giovani; Rafael Mineiro, Rodrigo Costa, Carlinhos e Tiago Souza; Ataliba (João Victor), João Vitor (Flávio Boaventura), Francis e Fabiano Gadelha; Robert (Reinaldo) e Abuda.
Técnico: José Carlos Serrão
CORINTHIANS
Felipe; Fabinho, William, Diego e Escudero; Cristian, Boquita, Douglas e Morais (Jorge Henrique); Otacílio Neto (Lulinha) e Dentinho (Elias).
Técnico: Mano Menezes
Gols: Fabiano Gadelha, aos 38 minutos do primeiro tempo; Jorge Henrique, aos 16 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: João Vitor, Abuda, Rodrigo Costa, Francis e Rafael Mineiro (M); Douglas e Escudero (C).
Estádio: Bento de Abreu, em Marília. Data: 1/3/2009.
Público: 7.615. Renda: R$ 315.839.
Árbitro: Marcelo Aparecido R. de Souza.
Auxiliares: Aline L.Lambert e Luis Alexandre Nilsen.
Outros Resultados:
Paulista 2x1 Oeste
Ituano 4x2 Bragantino
Guaratinguetá 2x1 Mirassol