Lanús empata com o Everton fora de casa
Everton e Lanús empataram por 1 a 1 na noite desta quarta-feira, em Viña Del Mar, no Chile, em jogo válido pela terceira rodada do Grupo 6 da Libertadores. O gol do Lanús foi marcado por Gonzalez, aos 45 minutos do primeiro tempo. Miralles empatou aos 10 da segunda etapa. Na próxima rodada, argentinos e chilenos voltam a se enfrentar, só que na Argentina, no dia 17.
Com o resultado, o Lanús continua na lanterna com dois pontos, e o Everton segue em terceiro, com quatro, pois perde para o Chivas no saldo de gols. O líder da chave é o Caracas, com nove. Mexicanos e venezuelanos se enfrentam na madrugada desta quarta em Guadalajara.
DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) 1X0 DEPORTIVO CUENCA (EQU)
Deportivo Táchira vence Cuenca e encosta no Boca Juniors no Grupo 2

O Deportivo Táchira conseguiu uma importante vitória na noite desta quarta-feira por 1 a 0 sobre o Deportivo Cuenca, do Equador, em San Cristóbal. Com os três pontos conquistados, a equipe venezuelana fica junto ao Boca Juniors na liderança do grupo 2 da Taça Libertadores. O gol da vitória dos venezuelanos saiu já no segundo tempo, aos 23 minutos, com Javier Villafraz.
O Deportivo Táchira soma agora seis pontos em três jogos, mesma pontuação do Boca, que tem uma partida a menos. O Cuenca está em terceiro lugar, com três pontos em igual número de jogos, e em último está o Guaraní-PAR, que ainda não pontuou em duas partidas disputadas.
O time argentino joga na próxima quarta-feira, dia 18, contra o Guarani, para encerrar a terceira rodada da chave.
BOYACÁ CHICÓ (COL) 0X1 GRÊMIO (BRA)
Grêmio vence e segue com Roth
Fica tudo em sua ordem natural: Grêmio firme e forte na Libertadores, Celso Roth no comando. O Tricolor venceu o Boyacá Chicó por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, em Tunja, Colômbia, e recuperou os pontos perdidos na estreia, o empate por 0 a 0 com o Universidad de Chile em casa (assista aos melhores momentos o jogo no vídeo ao lado). O resultado tira da guilhotina o pescoço do treinador, que vinha padecendo com a ira da torcida desde a derrota para o Inter na final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho.
Souza, ainda no primeiro tempo, marcou o gol do Grêmio e garantiu o emprego do chefe, que seria demitido em caso de derrota. O time gaúcho agora soma quatro pontos, na segunda colocação do Grupo 7, atrás do Universidad apenas no saldo de gols – três contra um. O Boyacá, com três pontos, fica em terceiro.
A lanterna da chave é do ainda zerado Aurora, próximo adversário tricolor, no dia 25, na Bolívia. Antes, o Grêmio volta a pensar no Estadual, já que enfrenta o Sapucaiense no domingo.
Veja a classificação da Taça Libertadores
Boa, Souza! Tricolor na frente
Tensão? Nervosismo? Pressão? Nada disso. O Grêmio, como se sequer soubesse o significado de uma crise, encarou o Boyacá Chicó com toda a naturalidade do mundo desde o início no primeiro tempo. Não que tenha sido fácil. Longe disso. Mas o Tricolor foi maduro o suficiente para encarar da melhor maneira possível um jogo de Libertadores fora de casa: primeiro, estudou o que ocorria dentro de campo; depois, foi para o ataque. E chegou ao gol.
Souza foi o comandante da boa primeira etapa dos gaúchos, sustentados por um 3-5-2 que variava para o 4-4-2 graças ao avanço do zagueiro Réver para a zona dos volantes. Aos 16 minutos, o camisa 8 quase colocou o Grêmio na frente ao chutar com perigo de fora da área. A bola passou rente à trave direita do goleiro Velásquez. O lance foi uma espécie de tubo de ensaio para o gol. Aos 31, não teve escapatória para os colombianos: o meia bateu com força e precisão uma falta que ele mesmo sofrera na entrada da área. Grêmio na frente: 1 a 0.

O gol foi precioso. A partir dele, a partida entrou em um novo momento, com evidente supremacia azul. Antes, o embate era absolutamente equilibrado, com oportunidades semelhantes de lado a lado, sempre em chutes de média e longa distância. Mas a partir do instante em que a bola tocou na rede colombiana, a balança pendeu para o lado brasileiro.
O que era bom poderia ter ficado ótimo se Jonas, agitado feito uma pulga no ataque, não tivesse dado o azar de ver um chute vistoso, daqueles que nascem para ser golaço, estourar no travessão do goleiro. Uma pena...
Com a zaga adversária desnorteada, Ruy quase ampliou aos 40 minutos. Ele partiu em disparada e mandou chute por cima, com perigo. Se o primeiro tempo tivesse mais uns cinco minutos, o Grêmio poderia ter feito estrago maior no acanhado estádio de Tunja.
Alguns sustos e gols perdidos
O Boyacá Chicó voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. Os primeiros cinco minutos foram de pressão dos enxadrezados, como são chamados na Colômbia. Victor precisou agir para evitar gols de Tapia. Foram dois chutes do meia. No primeiro deles, o goleiro gremista fez defesaça ao voar para espalmar a bola.
Após alguns sustos, o Grêmio conseguiu se equilibrar e passou a perder gols. As entradas de Herrera e Makelele no lugar de Alex Mineiro e Tcheco fizeram bem ao time. Aos nove minutos, Jonas se livrou da zaga, partiu em disparada e ficou na cara do goleiro. Mas errou o chute. Desperdiçou gol feito. Souza, pouco depois, mandou chute perigoso, para fora.
Todo o esforço dos colombianos para encontrar o empate foi inútil. A zaga gremista, bem postada, cortou o barato deles e facilitou a vida ofensiva do time de Celso Roth. Jonas, aos 25 minutos, forçou o goleiro Velásquez a praticar grande defesa. Souza, aos 28, chutou perto da trave esquerda.
A expulsão de Mahecha, por simular falta, facilitou os últimos 20 minutos de jogo para o Grêmio. O Boyacá seguiu à caça do gol, mas sem sucesso. Aos 34, Jonas perdeu gol triplo. No primeiro chute, o goleiro pegou. No segundo, ele mandou na trave. No terceiro, quase dentro do gol, chutou para fora.
Não fez, mas quase levou, já que aos 43, Victor foi obrigado a fazer difícil defesa em cabeçada de Palácios. E nos minutos finais, suportou uma pressão dos anfitriões, que estavam com um a menos. O Grêmio segurou o placar e, de quebra, impediu que Roth engordasse a lista de brasileiros desempregados. A paz está de volta ao Olímpico.
Ficha técnica:
BOYACÁ CHICÓ 0 x 1 GRÊMIO
BOYACÁ CHICÓ
Velásquez; Pino, Galicia, García e Madera (Nuñez); Mahecha, Ramírez, Caneo, Móvil (Girón) e Tapia; Pérez (Palácios).
Técnico: Alberto Gamero.
GRÊMIO
Victor, Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Adílson, Tcheco (Makelele), Souza e Fábio Santos; Jonas (Reinaldo) e Alex Mineiro (Herrera).
Técnico: Celso Roth.
Gol: Souza, aos 31 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Mahecha (Boyacá Chicó); Alex Mineiro, Makelele, Léo, Réver e Adílson (Grêmio).
Cartão vermelho: Mahecha (Boyacá Chicó)
Estádio: La Independencia, em Tunja (Colômbia). Data: 11/03/2009.
Horário: 21h50m (de Brasília).
Árbitro: Sérgio Pezzotta (Argentina).
Auxiliares: Diego Romero (Argentina) e Ariel Bustos (Argentina)
CHIVAS (MEX) 1X0 CARACAS (VEN)
Chivas Guadalajara vence Caracas no México e lidera o Grupo 6

O Chivas venceu o Caracas por 1 a 0, em partida disputada na noite desta quarta-feira em Guadalajara, e assumiu a liderança do grupo 6 da Taça Libertadores. O gol da vitória do time mexicano sobre o venezuelano saiu aos 34 minutos do segundo tempo dez minutos do fim do jogo, com o zagueiro Aarón Galindo, que completou de cabeça na segunda trave uma cobrança de escanteio.
O time mexicano conseguiu o gol da vitória mesmo com um jogador a menos em campo, já que Oliva havia sido expulso de campo, aos 13 minutos da etapa final.
Em outro jogo do grupo nesta quarta-feira, Everton-CHI e Lanús-ARG empataram em 1 a 1. Com o resultado no México, o Chivas chegou a sete pontos, um a mais que os conquistados pelo Caracas, o segundo colocado. Everton, com quatro, e Lanús, com dois, ocupam as últimas posições da chave.