domingo, 1 de fevereiro de 2009

Campeonato Paulista

NOROESTE 1X2 PORTUGUESA
Lusa não joga bem, mas bate o Noroeste


No embalo de sua primeira vitória na rodada passada, a Portuguesa sofreu, mas passou pelo Noroeste neste domingo com o placar de 2 a 1, em Bauru. Com o resultado a Lusa começa a se recuperar no Campeonato Paulista. A equipe anfitriã, que ainda não venceu na competição, deixou o técnico Ruy Scarpino em situação delicada. Ele havia declarado que caso seu time não vencesse ou empatasse, ele se demitiria do cargo.



A partida começou com a Portuguesa pressionando o dono da casa. Logo aos nove minutos, o zagueiro Ediglê fez um lançamento longo para Fellype Gabriel, que foi derrubado na área. O árbitro Flávio Rodrigues marcou pênalti. Edno bateu rasteiro e colocado no canto direito de Vizzotto, ao melhor estilo bola de um lado, goleiro do outro.



A resposta do Noroeste veio pouco tempo depois em uma sequência de quatro chutes de Léo Mineiro e Gilsinho, mas o goleiro Fábio mostrou que estava atento e impediu o empate do Noroeste.



NOROESTE COMANDA E CONSEGUE O EMPATE



Da metade da primeira etapa até o intervalo, o time do interior chegou muito mais ao campo do adversário. O zagueiro Éder conseguiu bom contra-ataque pela direita e cruzou no segundo pau para a cabeçada de Léo Mineiro, que estava livre, mas mandou por cima da rede. A Portuguesa apenas administrava o placar de 1 a 0 e assistia ao Noroeste jogar.



Aos 41 minutos, a bola sobrou na área da Lusa e, dessa vez, Léo Mineiro aproveitou a chance e só empurrou para o fundo da rede. O goleiro Fábio chegou a tocar na bola, mas não impediu o empate do Norusca.



No intervalo, Edno, tentou explicar a pressão da equipe dona da casa e a acomodação da Portuguesa.



- Foi o professor que pediu para ficar na boa por causa do calor. Nós estávamos com um gol a nosso favor, mas não deu - disse.



MUITAS ALTERAÇÕES E LUSA AUMENTA



A Portuguesa voltou para o campo pensando em decidir o jogo. Também aos nove minutos, o lateral Athirson roubou a bola de Marcelinho e fez uma arrancada até a pequena área do Noroeste. Ele percebeu que estava sozinho, driblou o zagueiro Júlio Terceiro e deu um chute seco balançando a rede do goleiro Vizzotto.



Em jogada de Borebi pelo meio, aos 37 minutos, o Noroeste perdeu boa chance de igualar o placar. Marcinho recebeu o toque do companheiro, mas pegou muito mal na bola. O chute foi parar na arquibancada, e a torcida vaiou.



No fim, a Lusa apenas trocava passes e aguardava o apito do árbitro para comemorar a segunda vitória no Paulistão. Do outro lado, no Noroeste, o clima era de tensão entre os jogadores e o técnico Ruy Scarpino.



Na próxima quarta-feira a Portuguesa jogará diante de sua torcida, no Canindé. Dessa vez o desafio é contra o Oeste, às 19h30m. Já o Noroeste folga no meio de semana e só volta a campo no domingo, contra o mesmo Oeste, às 11h em Bauru.


Ficha Técnica:
NOROESTE 1 x 2 PORTUGUESA
NOROESTE
F. Vizzotto; Éder, Bonfim, Marcelinho e Marcelo Santos; George (Marcinho), Júlio Terceiro, João Marcos e Gilsinho; Léo Mineiro e Marinho (Borebi).
Técnico: Ruy Scarpino
PORTUGUESA
Fábio; Alex Bruno, Ediglê, Bruno Rodrigo e Erick; César Prates, Marco Antônio, Fellype Gabriel (Guigov) e Athirson; Edno (Héverton) e Carlos Alberto (Ygor).
Técnico: Mário Sérgio
Gol: Edno (POR), de pênalti, aos 9 e Léo Mineiro (NOR) aos 41 minutos do primeiro tempo. Athirson (POR), aos 9 da segunda etapa.
Cartões amarelos: João Marcos (NOR); Guigov (POR)
Estádio: Dr. Alfredo de Castilho, em Bauru (SP) Data: 01/02/2009
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra
Auxiliares: Celso Barbosa de Oliveira e Claudson Lincoln Beggiato



PONTE PRETA 2X3 PALMEIRAS
Lenny faz três e comanda vitória do Verdão sobre a Ponte, em Campinas


Em Campinas, neste domingo, só deu Lenny. O atacante do Palmeiras marcou os três gols da vitória de sua equipe por 3 a 2, sobre a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli. Graças aos gols do garoto, o Verdão mantém os 100% de aproveitamento e a liderança isolada do Paulistão, com 12 pontos. Já Ponte, com quatro pontos, está em 11º. O Verdão entrou em campo com uma equipe mista, já que seus principais jogadores estão na Bolívia, se preparando para o confronto contra o Real Potosí, pela Taça Libertadores. Mesmo assim, o mistão quente do Verdão manteve o nível dos titulares.



Apesar do calor, muita correria





Apesar do forte calor em Campinas (31°C quando o jogo começou), a partida foi bastante movimentada no primeiro tempo. Empolgados, os times exageraram no início e abusaram das faltas. Aos poucos, porém, os jogadores resolveram colocar a bola no chão, trocando passes com rapidez e evitando as divididas.



A Ponte Preta, com boas jogadas de seus meias André e Leandrinho sempre apostando na velocidade de Danilo Neco, começou a ameaçar aos nove minutos, quando André recebeu passe de Edílson, pela esquerda, e chutou forte. A bola bateu na rede pelo lado de fora.



Já o Palmeiras tinha dificuldades para criar jogadas. Tímidos, os alas pouco apareceram e, com isso, o meia Evandro ficou sobrecarregado. Com o adversário sob controle, a Macaca chegou ao seu gol aos 11. André fez uma bela jogada individual. Avançando da esquerda pela direita, ele cortou dois marcadores e chutou rasteiro, de pé direito. A bola entrou no canto esquerdo de Deola.



Passado o susto, o Verdão começou a acertar passes. Lenny e Max, trocando de posições constantemente, passaram a confundir a zaga da Ponte. E foi em uma jogada dessas que saiu o gol. Aos 15, Tinga perdeu a bola no meio para Sandro Silva, que lançou rapidamente para Max. O atacante viu Lenny entrou pelo meio e só rolou para o garoto tocar na saída de Aranha.



Os dois times seguiam buscando o gol e o jogo tornou-se ainda mais movimentado. A Macaca tinha a iniciativa e buscava jogadas pelo lado direito, com Danilo Neco. Já o Palmeiras ameaçava no contra-ataques. O time da casa chegou mais perto de marcar o segundo, como quando Tinga, aos 29, chutou colocado e obrigou Deola a fazer grande defesa.



Início a todo vapor


Os dois times voltaram para o segundo tempo cheios de gás. Logo no primeiro minuto, Jefferson roubou a bola de Tinga e cruzou na área. Lenny aproveitou-se da indecisão do zagueiro Gum e empurrou para o gol. Mas a vantagem palmeirense durou muito pouco. Logo na saída, aos dois minutos, Tinga acertou pelo lançamento para Leandrinho, que dominou dentro da área e tocou por cima de Deola.



Os times continuaram trocando ataques, mas ambos começaram a errar muitos passes, principalmente no meio-de-campo. A Ponte Preta tinha mais posse de bola, mas tinha dificuldades para chegar ao gol de Deola exatamente pelo vacilo na entrega de bola. Já o Palmeiras, ao contrário do primeiro tempo, conseguiu criar mais jogadas pelos lados do campo, mas os cruzamentos não saíram muito perfeitos.



Aos 39 minutos, a Ponte perdeu uma grande chance de conseguir a vitória. Kim recebeu livre na área, mas na hora do chute Deola foi corajoso e dividiu com o atacante, evitando o gol. Aos 41, Leandro entrou com força em uma divida com Jefferson e acabou expulso. Logo em seguida, Marinho derrubou Deyvid na área. Quem bateu? Lenny. O garoto estava com a bola toda e fechou o placar, batendo no meio do gol.







Ficha técnica:
PONTE PRETA 2 x 3 PALMEIRAS
PONTE PRETA
Aranha, Edílson, Gum, Marinho e Rodrigo Ninja; Deda (Willian), Tinga, André (Kim) e Leandrinho; Savóia (Leandrinho Costa) e Danilo Neco.
Técnico: Sérgio Soares.
PALMEIRAS
Deola, Maurício Ramos, Jéci (Souza) e Danilo; Wendel, Sandro Silva, Jumar, Evandro (Deyvid Sacconi) e Jefferson; Lenny e Max (Daniel).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: André, aos 11, Lenny, aos 15 do primeiro tempo, 1 e 43 do segundo tempo, Leandrinho, aos 2 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Max, Maurício Ramos, Wendel (Palmeiras), Rodrigo Ninja, Marinho, Kim (Ponte Preta).
Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas. Data: 01/02/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa /SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa /SP) e Everson Luiz Luquesi Soares (SP).
Renda e público: R$ 146.234,00/8.718 pagantes



SÃO PAULO 0X2 SANTO ANDRÉ
Comandado por Marcelinho, Santo André acaba com invencibilidade do Tricolor






Não poderia ter sido pior para o São Paulo. Depois de cinco meses e meio sem saber o que é uma derrota, o time da capital perdeu a invencibilidade em jogo no estádio do Morumbi para uma equipe que teve como destaque o ex-corintiano Marcelinho Carioca. A vitória por 2 a 0 do Santo André foi incontestável, com total domínio do clube do ABC diante de um Tricolor desorganizado, nervoso e sem pontaria.

Tricampeã brasileira, a equipe do técnico Muricy Ramalho não perdia havia 22 jogos (14 vitórias e oito empates). Antes do tropeço deste domingo diante do Ramalhão, o Tricolor só tinha perdido para o Grêmio, por 1 a 0, em Porto Alegre, no dia 17 de agosto de 2008. Depois daquela partida, o clube arrancou para a conquista nacional.

A derrota tricolor veio em péssima hora no Campeonato Paulista. Depois de terminar a terceira rodada na segunda colocação, o São Paulo vai dormir fora da zona de classificação para as finais. E mais: vê o lider Palmeiras abrir cinco pontos na tabela – o também rival Corinthians aparece na vice-lideranças com dois a mais.

O Santo André, que mostrou um excelente futebol neste domingo, chegou a sua segunda vitória neste Estadual, continuou em posição intermediária na classificação e manteve o time do Morumbi sem vencer como mandante – na estreia da competição, o Tricolor havia empatado por 1 a 1 com o Ituano.

São Paulo e Santo André voltam a campo pelo Campeonato Paulista na próxima quarta-feira, dia 4 de fevereiro. O clube do Morumbi joga novamente dentro de casa, agora contra o Bragantino, às 22h. A equipe do ABC, por sua vez, mais uma vez atuará como visitante. O jogo será diante do Mirassol, no interior, às 19h30m.


CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO E OS PRÓXIMOS JOGOS DO PAULISTÃO



Ramalhão surpreende






Desconcentrado, mal taticamente e sem poder de conclusão. Assim foi o São Paulo no primeiro tempo da partida desta tarde. Melhor para o Santo André, que teve tudo o que faltou aos donos da casa e conseguiu sair na frente logo de cara. Comandado por Marcelinho Carioca, o time do ABC paulista infernizou a defesa são-paulina.

Logo no primeiro minuto, Jorge Wagner perdeu a bola no meio-campo e viu Chiquinho avançar pela esquerda. O meia tocou para Osny servir Marcelinho Carioca na grande área, mas o camisa 7 chutou para fora. Embora o chute de Dagoberto, aos 5, tenha assustado, o Santo André não se intimidou e surpreendeu o Tricolor.

Aos 6 minutos, após cobrança de escanteio de Marcelinho da direita, Elvis dominou do lado esquerdo do campo e cruzou para Osny. A defesa do São Paulo, mal posicionada, parou pedindo impedimento e deu condições para o atacante cabecear no canto direito do goleiro Rogério Ceni, que sequer se mexeu.

A principal dificuldade do Tricolor era a conclusão a gol. A chegada com perigo à área do Santo André até ocorreu com certa facilidade em alguns momentos, mas o chute não acontecia. Ou então passava longe demais. Aos 10 minutos, por exemplo, a bola ficou na grande área em frente a três atletas do São Paulo e ninguém finalizou.

Foi assim também aos 18, quando o canhoto Jorge Wagner não conseguiu bater de direita e tocou para Washington, que também não acertou a conclusão. Nervoso por conta dos erros, o São Paulo se perdeu em campo. Tanto que Washington levou cartão amarelo por reclamação e Dagoberto por falta violenta em Ricardo Conceição.

Enquanto o São Paulo tentava se acertar, o Santo André levava perigo sempre que chegava à frente. Aos 23, Marcelinho apareceu livre na cara de Ceni, mas mandou para fora. As duas melhores chances do São Paulo ficaram para o fim da etapa inicial. Aos 38, Washington chutou em cima de Neneca. E aos 47, Dagoberto arriscou de longe, Neneca defendeu e, no rebote, Washington, impedido, concluiu para fora.



Cadê o tri-hexa?





Insatisfeito com o rendimento tricolor, o técnico Muricy Ramalho voltou para a etapa final com Arouca na vaga de Wagner Diniz. Só que logo aos 4 minutos precisou fazer outra alteração. Hugo teve um mal estar e deu lugar ao atacante Borges. O cenário, porém, continuou o mesmo do primeiro tempo, com o São Paulo perdido.

Sem nenhuma mudança para o segundo tempo, o Santo André manteve o bom futebol da etapa inicial e aumentou sua vantagem. Aos 9 minutos, o atacante Júnior Dutra avançou com liberdade entre os marcadores e chutou forte de fora da área. Mal colocado, Rogério Ceni não alcançou a bola e viu sua rede balançar novamente.

O São Paulo sentiu o gol, ficou nervoso e pedeu Miranda, expulso por falta em Osny. Mas o time da capital não demorou a procurar reação. Aos 16 minutos, Borges apareceu na grande área para desviar de cabeça um cruzamento de Arouca e acertar o travessão do goleiro Neneca. A equipe tricolor, porém, não conseguiu manter a pressão e deu mais espaços para o Santo André trabalhar suas jogadas.

Aos 21 minutos, por exemplo, o clube do ABC teve ótima chance em cobrança de falta do especialista Marcelinho Carioca. O camisa 7 bateu forte de perna direita e obrigou boa defesa de Rogério Ceni no canto direito, rasteiro. Do lado do São Paulo, nada dava certo. Até mesmo o “matador” Washington estava em baixa.

Na cara do gol, aos 27 minutos, o camisa 9 tentou bater colocado no canto esquerdo de Neneca, mas pegou forte demais na bola e mandou longe do gol. Foi preciso Rogério Ceni sair do gol aos 35 para o São Paulo levar perigo ao Ramalhão. Após sofrer com catimba de Marcelinho, o camisa 1 bateu falte e Neneca fez linda defesa.

A reação tricolor, porém, não foi adiante, e o Ramalhão continuou com o domínio da partida. Só não fez mais porque faltou melhor pontaria em alguns momentos.



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Ficha técnica:
SÃO PAULO 0x2 SANTO ANDRÉ
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Miranda; Wagner Diniz (Arouca), Jean, Hernanes, Hugo (Borges) e Jorge Wagner; Dagoberto (Richarlyson) e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
SANTO ANDRÉ
Neneca; Alexandre, Cesinha, Marcel e Elvis; Fernando, Ricardo Conceição, Marcelinho Carioca e Chiquinho (Arthur); Osny (Clodoaldo) e Júnior Dutra (Lello).
Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Osny, aos 6 minutos do primeiro tempo; Júnior Dutra, aos 9 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Washington, Dagoberto, Miranda (SP); Elvis, Marcelinho Carioca, Marcel (SA).
Cartão vermelho: Miranda (SP).
Público: 14.253 pagantes. Renda: R$ 341.905,00
Estádio: Morumbi. Data: 01/02/2009.
Árbitro: Cleber Wellington Abade.
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Junior e Nilson de Souza Monção.



ITUANO 2X0 SANTOS
Trave rouba a cena, e Peixe perde invencibilidade para o Ituano




"Bola na trave não altera o placar". A letra da música "Uma partida de futebol", da banda mineira Skank, ilustra com perfeição o que aconteceu ao Santos neste domingo. O time da Vila Belmiro poderia ter goleado o Ituano ainda no primeiro tempo, quando teve amplo domínio do jogo, mas acabou perdendo por 2 a 0, em Itu. E a trave teve influência decisiva no resultado da partida, sobretudo no primeiro tempo, quando o Alvinegro a acertou cinco vezes (quatro só com Kléber Pereira). Roni também carimbou o poste no segundo tempo. Sorte do time de Itu, que aproveitou as únicas chances que teve e conquistou sua primeira vitória no Paulistão. Com quatro pontos, sai da zona de rebaixamento. Já o Santos perde a invencibilidade e cai para o quinto lugar, com sete pontos.


Peixe enfeitiçado



O ataque do Santos parecia enfeitiçado. O time teve as melhores chances, dominou boa parte do primeiro tempo, mas voltou para o vestiário perdendo. Por que? A trave. O Alvinegro começou o jogo em cima, trocando passes com correção e encurralando o adversário. Mas aí a trave roubou a cena. Kléber Pereira tentou de bicicleta, aos 21, de pé direito, aos 22, e de pé esquerdo, aos 31 e 34. Todas carimbaram as traves defendidas por Alexandre Fávaro. Após a última, Kléber riu, incrédulo, e até abraçou um dos postes.



Enquanto o Peixe perdia chances, o Ituano era muito mais certeiro. Aos 28, Luizinho errou a cobrança de lateral. Ceará aproveitou o presente e cruzou para Ricardo Xavier, que ganhou de Triguinho e chutou por cima de Fábio Costa, abrindo o placar.



Após o gol, o Santos seguiu em cima, mas sentia muito a falta de um armador mais efetivo, já que Lucio Flavio esteve apagado. Coube a Madson levar a bola para o ataque, sempre procurando Kléber Pereira, que ganhava todas da zaga, mas não tinha muita sorte nos arremates. O Alvinegro teve mais uma chance para empatar aos 44. Dessa vez, quem acertou a trave foi Madson, num chute de fora da área.



Na resposta, aos 46, o Ituano ampliou. Alex Afonso aproveitou-se de mais uma falha de marcação da defesa santista, entrou pela esquerda e tocou de esquerda, na saída de Fábio Costa.





Bolaños estreia sem destaque


Precisando virar o jogo e vendo que a armação de jogadas não estavam mais saindo, pois Lucio Flavio não funcionava, o técnico Márcio Fernandes fez duas mudanças. Sacou o camisa 10 e colocou Molina. Além disso, tirou o lateral-esquerdo Triguinho, que falhou na jogada do primeiro gol, e colocou o atacante Bolaños, passando Madson para a ala esquerda.O equatoriano mostrou alguma movimentação em sua estreia, mas não criou nada muito importante.



O Peixe dominou a posse de bola durante boa parte do segundo tempo, mas não sabia o que fazer com ela. Sem criatividade, errava passes demais. O time tentava jogadas de linha de fundo, mas os cruzamentos eram mal executados. Com isso, a zaga do Ituano não teve muito trabalho para limpar a área.



O Santos só conseguiu criar três chances mais claras: uma num chute de Molina, defendido por Alexandre Fávaro, aos 24, e outra, aos 29, numa cabeçada de Roni, que acertou... Sim, ela mesmo: a trave. Madson ainda tentou surpreender num chute de fora, aos 37, mas a bola subiu um pouco demais e passou raspando o travessão. Aos 45, Bolaños foi derrubado na área por Bernardi, mas a arbitragem deixou o pênalti passar batido.



Na próxima rodada, o Ituano vai a Barueri enfrentar o time da casa, quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília). Já o Peixe recebe o São Caetano, quinta-feira, na Vila Belmiro, às 21h30m, esperando que, dessa vez, a trave não atrapalhe.



Ficha técnica:
ITUANO 2 x 0 SANTOS
ITUANO
Alexandre Fávaro, Anderson, Thiago Bernardes e Xaves; Henrique, Serginho, Carlos Eduardo (Peter), Ticão e Ceará; Ricardo Xavier (Moacir) e Alex Afonso (Anderson Aquino).
Técnico: Vinícius Eutrópio.
SANTOS
Fábio Costa, Luizinho, Fabão, Adaílton e Triguinho (Bolaños); Roberto Brum, Rodrigo Souto, Lucio Flavio (Molina) e Madson; Roni (Tiago Luís) e Kléber Pereira.
Técnico: Márcio Fernandes.
Gols: Ricardo Xavier, aos 28, Alex Afonso, aos 46 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Ticão, Moacir (Ituano), Fabão, Molina, Bolaños (Santos).
Estádio: Novelli Júnior. Data: 01/02/2009.
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira.
Auxiliares: Maria Eliza Correia Barbosa e João Bourgalber Nobre Chaves.


Outros Resultados:
Paulista 4x1 Guaratinguetá
Bragantino 1x3 Mirassol