Macaé perde para o Mesquita, e Botafogo se classifica para semifinal
O Macaé perdeu para o Mesquita por 4 a 2, nesta quarta-feira, no estádio Nielsen Louzada, e garantiu o Botafogo na semifinal da Taça Guanabara. O Alvianil Praiano permanece com sete pontos e agora está na quarta posição, sem chance de alcançar o Glorioso. O time da Baixada Fluminense está em terceiro lugar com oito pontos. O outro classificado deste grupo é o Flamengo, líder com 15 pontos.
Os gols do Mesquita foram marcados por Leandro Netto (dois), Vinícius e Bruno. Roma e Wallacer descontaram para o Macaé.
BANGU 2X0 VOLTA REDONDA
Bangu vence a primeira no campeonato
Na outra partida da tarde desta quarta-feira, o Bangu conseguiu sua primeira vitória no Campeonato Carioca ao bater o Volta Redonda por 2 a 0, no calor de Moça Bonita. A equipe chega a quatro pontos, mas permanece na lanterna do Grupo B. O Voltaço também tem quatro pontos, e está na sétima posição.
O volante Preto Casagrande, estreante no time da Cidade do Aço, teve um dia ruim. Ele entrou no intervalo da partida e foi expulso dez minutos depois após um carrinho por trás no adversário.
Confira a classificação dos dois grupos da Taça Guanabara
VASCO 0X0 CABOFRIENSE
Time da Colina perde muitas chances e empata com o Cabofriense em São Janu
A noite deveria ser de festa em São Januário, mas o menor público do Vasco como mandante até agora no Campeonato Carioca - apenas 4.554 pagantes - denunciava que depois de um começo ruim, com a derrota por 2 a 0 para o Americano na estreia, não seria na noite desta quarta-feira que o time colocaria um dos pés nas semifinais da Taça Guanabara. Apesar de jogar boa parte do segundo tempo com dois jogadores a mais, o time da Colina desperdiçou várias chances de gol, parou nas mãos do goleiro Flávio e, numa partida em que Carlos Alberto pela primeira vez não recebeu cartão, ficou no empate sem gols com o Cabofriense.
Com o resultado, o time da Colina chega aos 11 pontos no Grupo A, mas pode perder a liderança para o Americano, que tem nove e nesta quinta-feira, às 18h45m, recebe o Fluminense no Godofredo Cruz. A vitória sobre o Tricolor deixará o time de Campos bem perto da próxima etapa da Taça GB, mas não garante a classificação antecipada, uma vez que Duque de Caxias e Cabofriense ainda estão no páreo.
Para chegar às semifinais sem sustos, basta ao Vasco conquistar os três pontos no próximo fim de semana, mas a missão pode ficar mais fácil caso o Duque de Caxias não vença o Madureira nesta quinta-feira. No entanto, se a equipe da Baixada alcançar os 13 pontos possíveis, um empate pode deixar o Vasco fora - assim como uma derrota associada a uma vitória do Cabofriense.
A equipe da Região dos Lagos, com oito pontos, chega à última rodada com o sonho ainda vivo. Para ficar com uma vaga, precisa terminar com 11 pontos e torcer por uma derrota cruzmaltina - a decisão seria no saldo de gols - ou que o Duque de Caxias não vença os seus dois jogos restantes.
A última rodada da Taça GB está marcada para o próximo domingo, com todos os jogos às 16h. No entanto, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) deve anunciar mudanças já nesta quinta-feira, uma vez que a situação no Grupo B já está definida (Botafogo e Flamengo já garantiram classificação) e alguns jogos podem passar para sábado e também ter seus horários alterados. O Vasco enfrenta o Madureira no Engenhão, enquanto o Cabofriente recebe o Duque de Caxias no Alair Corrêa, em Cabo Frio.
Diante de um Cabofriense bastante recuado e esperando oportunidades de contra-ataques, o Vasco passou praticamente toda a primeira etapa no campo do adversário, que não assustou nas poucas vezes em que conseguiu armar uma jogada ofensiva. Já os donos da casa, mesmo diante de uma marcação muito forte no meio-campo, criaram boas chances e mereciam ter ido para o vestiário com a vantagem no placar. Aos três minutos, Ramon cruzou da esquerda, e Rodrigo Pimpão, na entrada da pequena área, desperdiçou ótima oportunidade ao pegar de primeira e mandar por cima do gol. Logo depois, em cobrança de escanteio, Fernando subiu bem e cabeceou com perigo, rente à trave esquerda.
A equipe da Colina trocava passes com paciência, à espera de uma brecha do time da Região dos Lagos. Aos 14, Carlos Alberto desceu pela esquerda e mandou na área. Rodrigo Pimpão, na segunda trave, perdeu mais uma, novamente concluindo para fora. Quatro minutos depois o grito de gol ficou preso na garganta dos torcedores. Depois de falta de Valdir em Ramon, Paulo Sérgio foi para a cobrança e, em vez de cruzar, mandou direto contra a meta de Flávio. A bola bateu no travessão e saiu (assista ao lance no vídeo acima).
Em um período de três minutos, novamente os anfitriões chregaram muito perto de abrir o placar. Aos 30, Elton fez jogada individual na entrada da área e chutou no canto esquerdo de Flávio, que fez boa defesa. Aos 32, em nova cobrança de falta, o travessão novamente salvou o Cabofriente. Desta vez em cobrança de Carlos Alberto. O goleiro adversário nem se mexeu, torcendo apenas para a bola não entrar em seu ângulo esquerdo (assista ao lance no vídeo ao lado). Foi o último bom lance do jogo, mas não o suficiente para o técnico Dorival Júnior, que não esperou o início da etapa final para mexer na equipe. Rodrigo Pimpão, que teve atuação apagada, deu lugar a Faioli como parceiro de ataque de Elton.
- O time jogou bem, criou várias chances de gol, mas faltou um algo a mais. Vamos melhorar a marcação e caprichar nas conclusões, pois só assim a bola vai entrar - disse o camisa 9 na volta ao gramado, ressaltando que nem ele nem o novo companheiro de frente ficariam fixos na área.
Cabofriense tem dois expulsos, mas Vasco não aproveita as chances
A nova dupla de ataque começou a mostrar serviço aos cinco minutos. Elton desceu pela esquerda e cruzou rasteiro, mas Flávio saiu bem com os pés antes que Faioli chegasse para completar. Aos 11, Faioli fez um carnaval na entrada da área do Cabofriense, mas o chute saiu prensado e foi a escanteio. Na cobrança, a bola sobra para Elton, que chutou cruzado e obrigou o camisa 1 a fazer ótima defesa. Aos 14, Felipe Dias impediu um contra-ataque ao puxar Carlos Alberto e, como já havia recebido cartão amarelo, foi expulso.
Em desvantagem numérica, Ademir Fonseca tratou de recuar o time, tirando o atacante Anselmo Ramon, artilheiro do Estadual com cinco gols, ao lado de Victor Simões, do Botafogo, para a entrada do zagueiro Ênio. A resposta de Dorival Júnior foi imediata, tirando Vilson, um zagueiro, para a entrada do meia-atacante Enrico, que fazia sua estreia com a camisa vascaína. E foi ele, aos 23, quem quase tirou o zero do placar. Depois de dominar com categoria na área, colocou à esquerda do gol, com perigo. Dois minutos depois, Paulo Sérgio tentou cruzar e acabou mandando direto, obrigando o goleiro a trabalhar. A bola ainda bateu na trave antes de a zaga afastar o perigo.
E se a pressão cruzmaltina já era forte, a situação dos visitantes ficou ainda pior aos 26. Márcio fez falta por trás em Nilton, e o árbitro Luís Antônio Silva dos Santos aplicou a regra, mostrando direto o cartão vermelho. Com dois jogadores a menos, o Cabofriense se encolheu ainda mais para tentar segurar o empate. E o seu camisa 1 apareceu novamente aos 32, com excelente defesa em cobrança de falta de Paulo Sérgio. Aos 37, o goleiro dividiu com Elton, e Valdir apareceu para tirar a bola da área.
Um minuto depois, quase a tragédia. Enio entrou na área e dividiu com Fernando, e a bola enganou Tiago, que saía do gol e a viu passar perto da trave esquerda (assista ao lance no vídeo acima). Aos 42, Ramon chutou sem ângulo, mas lá estava Flávio para segurar o ataque cruzmaltino. No rebote, o lateral tentou de novo, mas mandou longe. E o último fio de esperança acabou aos 46, quando Paulo Sérgio cruzou na medida para o mesmo Ramon, que, livre, cabeceou de forma bisonha para fora. Para o Cabofriense, um empate heróico que mantém o sonho vivo.
Ficha Técnica:
VASCO 0 x 0 CABOFRIENSE
VASCO
Tiago, Paulo Sérgio, Vilson (Enrico), Fernando e Ramon; Amaral (Nilton Benítez), Nilton, Jéferson e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Faioli) e Elton
Técnico: Dorival Júnior
CABOFRIENSE
Flávio,Valdir, Demerson, João Paulo e Gérson; Márcio, Felipe Dias, Nata, Ernane (Guido) (Roberto) e Fabinho; Anselmo Ramon (Ênio)
Técnico: Ademir Fonseca
Cartões amarelos: Elton, Nilton Benítez e Faioli (Vasco); Felipe Dias. Gérson e Nata (Cabofriense)
Cartões vermelhos: Felipe Dias e Márcio (Cabofriense)
Estádio: São Januário Data: 11/02/2009
Público: 4.554 pagantes Renda: R$ 62.335
Árbitro: Luís Antônio Silva dos Santos
Auxiliares: Marcos Antônio Bastos Júnior e Michael Correia
FLAMENGO 2X2 BOAVISTA
Com sete reservas, Fla empata com Boavista e perde os primeiros pontos
Com um time misto e já classificado para a semifinal da Taça Guanabara, o Flamengo não conseguiu manter os 100% de aproveitamento no Campeonato Carioca e empatou nesta quarta-feira com o Boavista por 2 a 2, no Maracanã. Com isso, o Rubro-negro aguarda o resultado de Friburguense e Botafogo, que se enfrentam nesta quinta, para saber se consegue garantir antecipadamente o primeiro lugar no Grupo B. Com o resultado, o Flamengo chegou aos 16 pontos, contra 12 do Alvinegro. O Boavista, já sem chances de classificação, está com sete pontos.
Na última rodada da Taça Guanabara, o Flamengo faz o clássico contra o Botafogo, no domingo, às 16h, no Maracanã. Já o Boavista encara o Bangu, em casa, no mesmo dia e horário.
Josiel abre o placar
O Flamengo entrou em campo com um time formado por sete jogadores considerados reservas. Com a classificação para a semifinal garantida, além dos desfalques de Juan, lesionado, e Ibson e Willians, suspensos, Cuca resolveu poupar Leo Moura, Airton, Marcelinho Paraíba e Obina. Dos titulares, apenas o goleiro Bruno, os zagueiros Ronaldo Angelim e Fábio Luciano e o meia Zé Roberto foram escalados. E no início parecia não sentir a falta de entrosamento. Jônatas aparecia bem para finalizar na entrada da área. Éverton era uma boa opção pela direita. E Josiel dava trabalho aos zagueiros do Boavista.
Kléberson, por duas vezes, quase marcou em chutes de fora da área. Ambas as conclusões pararam nas mãos do goleiro Vinícius. O Flamengo abriu o placar aos 24 minutos. Após cruzamento de Éverton para a área, o zagueiro Santiago raspou de cabeça e deu um presente para Josiel. A bola sobrou limpa para o atacante na área, que soltou a bomba, de canhota, na frente do goleiro. Um chute forte, sem chance para Vinícius. E saiu para o abraço. Foi o segundo gol de Josiel no Campeonato Carioca.
Boavista até tocava a bola no meio campo, mas sofria com a forte marcação e não conseguia avançar. Ao 38 minutos, uma bobeira incrível da defesa rubro-negra. Pane geral. Após lançamento para Leandro Cruz, Toró e Bruno vão juntos no lance, mas ficam indecisos e olhando um para o outro. O meia do Boavista chegou e na confusão a bola acabou indo calmamente para o gol. Por sorte, ela saiu muito perto do canto direito.
O lance animou o Boavista, que passou a atacar mais e empatou aos 42 minutos. Tony chutou rasteiro de fora da área e a bola desviou em Toró. Bruno ainda conseguiu fazer uma difícil defesa no canto esquerdo, mas espalmou para o lado. Roberto Santos apareceu e tocou para o gol para empatar: 1 a 1.
Após o gol, alguns torcedores que estavam nas cadeiras azuis começaram a gritar com o técnico Cuca para pedir alterações no time. Queriam a entrada de Vandinho. Educado, o treinador se virou e pediu calma. E o primeiro tempo terminou empatado.
Boavista vira no início do segundo tempo
O Flamengo voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Jônatas e Douglas saíram para as entradas de Egídio e Aírton. Mas o time começou o segundo tempo desligado.
O Boavista virou a partida logo aos três minutos. Falta pela esquerda. Após a cobrança, o zagueiro Santiago, mesmo marcado por Fábio Luciano, desviou de cabeça. A bola entrou no canto direito de Bruno, que teve pouca reação para tentar a defesa: 2 a 1 Boavista.
Logo depois, outro susto para a torcida rubro-negra. Toró fez falta na intermediária. Bruno Moreno soltou uma bomba e a bola explodiu no travessão do goleiro Bruno.
Na lateral do campo, o supersticioso Cuca, que mais uma vez trocou a camisa cinza pela preta no intervalo, tentava acertar o posicionamento do time. Mas a equipe só se acalmou após o gol de empate de Fábio Luciano na velha e eficiente jogada aérea rubro-negra. Após cobrança de falta de Kléberson pela esquerda, o capitão desviou de cabeça no canto de Vinícius, que não alcançou a bola. Tudo igual: 2 a 2. Foi o primeiro gol de Fábio Luciano na temporada.
Após o gol, o Flamengo passou a pressionar. Mas era pouco objetivo. Aos 26 minutos, Fábio Luciano marcou novamente. Porém, o gol foi bem anulado pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães já que o zagueiro ajeitou a bola com o braço antes de finalizar.
O Boavista tentava explorar alguns contra-ataques, sem sucesso. Em um deles, Leandro Cruz foi arriscar um chute e a bola saiu totalmente torta para a lateral. O técnico Julio Marinho colocou a mão na cabeça e resolveu tirar o meia de campo.
A melhor chance de o Flamengo desempatar ocorreu aos 32 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou na marca do pênalti para Kléberson, que chutou forte. O goleiro Vinícius caiu no canto direito e defendeu.
Ficha técnica:
FLAMENGO 2 x 2 BOAVISTA
FLAMENGO
Bruno; Douglas (Aírton), Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Éverton Silva, Toró, Jônatas (Egídio), Kleberson e Everton (Paulo Sérgio); Zé Roberto e Josiel.
Técnico: Cuca.
BOAVISTA
Vinícius, Rogério Rios, Bruno Costa, Santiago e Hamilton; Thiaguinho, Fernando Bob, Bruno Moreno (Mancuso) e Leandro Cruz (Paulo Rodrigues); Tony e Roberto Santos (Romarinho).
Técnico: Julio Marinho.
Gols: Josiel aos 24; Roberto Santos aos 42 minutos do primeiro tempo; Santiago aos 3 minutos; Fábio Luciano aos 13 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Douglas, Toró (Flamengo); Leandro Cruz, Fernando Bob, Roberto Santos, Thiaguinho (Boavista)
Público: 6.257 pagantes.Renda: R$ 61.622,00
Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro).Data: 11/02/2009.
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães.
Auxiliares: Hilton Moutinho e Francisco Pereira.
